Pages

sábado, 30 de junho de 2012

Um belo veículo para uma bela artista

Marcopolo entrega ônibus para transporte de banda e promoção de shows de Paula Fernandes

 Dois sucessos se encontram. Paula Fernandes, um dos maiores nomes da música atualmente, e um modelo da linha Geração Sete, da Marcopolo. Ônibus Paradiso 1800 DD, tem dois andares, itens de luxo de série e especiais para a cantora e banda. Sobre quatro eixos, veículo é considerado um dos mais modernos do mercado. Foto: Divulgação.

Os dois são um sucesso. A linha G 7 de ônibus rodoviários da Marcopolo lidera o mercado de veículos deste tipo, em diferentes versões, desde as mais simples, com o Viaggio 900 que pode receber chassis com motores dianteiros até as mais luxuosas, com o Paradiso 1600 LD (com o salão dos passageiros acima do nível do posto do motorista e bagageiros de maior capacidade) e Paradiso 1800 DD, de dois andares.

Em outro segmento, o artístico, Paula Fernandes é outro sucesso. A cantora, hoje com 25 anos de idade, nascida em Sete Lagoas, Minas Gerais, conquistou o País com sua voz forte, sua beleza e personalidade. É uma das artistas que mais vendem discos não só no País, mas em todo do mundo.

De acordo com a Billboard, em 2011, o álbum “Ao Vivo – Paula Fernandes” foi o 27º disco vendido em todo o mundo. A maior parte no País, mas milhares de unidades no mercado internacional. Número excelente para um artista brasileiro, ainda mais em época de pirataria. No Brasil, o mesmo trabalho foi líder por várias semanas. Em apenas sete meses, o álbum ultrapassou um milhão de cópias.

Agora, estes dois sucessos, um dos transportes, e outro da música romântica sertaneja, se unem. Foi divulgada a imagem do ônibus para a turnê da mineirinha. Trata-se de um imponente Marcopolo Paradiso Geração 7, 1800 DD, de dois andares, topo de linha. Com chassi Scania, ele é da configuração 8X2, com quatro eixos.

O modelo é considerado um dos mais modernos do mercado brasileiro. De série, ele possui um sistema na carroceria que ajuda o resfriamento das rodas e dos freios e toda iluminação em LED, desde os conjuntos óticos, totalmente renovados em relação à Geração Seis da encarroçadora até as luzes internas. O ônibus de dois andares possui maior altura interna, inclusive no segundo piso, que era considerado baixo nos modelos mais antigos.

A carroceria tem menos vincos e é mais leve, o que facilita a manutenção e limpeza, reduz o esforço desnecessário do sistema de tração e conseqüentemente o consumo de combustível.

O veículo divulgado tem na parte inferior uma espécie de sala de estar e é dotado de geladeiras, ar condicionado com dutos individuais, poltronas com material que se amolda ao corpo do passageiro, conferindo maior conforto, banheiro e itens de entretenimento, como DVD, toca CD, rádio com entrada para USB e MP3.

O ônibus, na cor predominantemente preta, é adesivado com fotos da cantora e com o nome de seu novo trabalho, com o grafismo igual do CD: Meus Encantos. O trabalho tem as participações internacionais de Taylor Swift, cantora jovem americana do estilocountry em Long Live, e do romântico colombiano, Juanes, em Hoy Me Voy. Já o tradiconal Zé Ramalho canta com Paula Fernandes em Harmonia do Amor.

Realmente, o veículo promete realçar o encanto que a artista desperta em muita gente, além de ser um dos grandes modelos da indústria nacional.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

 Ônibus Brasil

Na Stock Car, ônibus também é destaque

Ônibus de luxo é usado para transporte das equipes da A.Mattheis Motorsports. Veículo possui poltronas que se moldam ao corpo do passageiro e altura interna maior

 Créditos: Refrescante.com/Acervo

Carros velozes, com design esportivo e que emitem aquele ronco de motor que faz os amantes do automobilismo suspirarem. Mas além destas máquinas, um outro veículo tem chamado a atenção na Stock Car. Ele não é tão veloz, e bem mais silencioso, mas seu design e porte chamam a atenção.

Trata-se de um ônibus de luxo que presta serviços pela A. Mattheis Motorsports que prepara os carros das equipes Shell Racing, dos pilotos Alceu Feldmann e Valdeno Brito, e Red Bull Racing, de Cacá Bueno e Daniel Serra.

De propriedade do empresário Andreas Mattheis, que já foi piloto e atua agora como chefe de equipes de diversas mobilidades do automobilismo, a empresa tem sede em Petrópolis, no Rio de Janeiro.

O ônibus das equipes da A.Mattheis é do modelo Paradiso 1200, da Geração Sete, encarroçado sobre chassi Scania K 340. O veículo é usado para os transportes das equipes no Brasil e na América Latina.

 Créditos: Blog Ponto de Ônibus/Acervo

As 32 poltronas são do tipo semileito e mais largas que as encontradas no mercado deste mesmo padrão: 1,06 metro. Elas possuem apoio para descansar os pés, são de viscoelástico, que se amoldam ao corpo do passageiro, e cinto de segurança retrátil.

O conforto para as equipes não para por aí. O ônibus possui ar condicionado com dutos individuais, rádio com CD e entradas para USB e MP3, aparelho de DVD, três monitores de LCD com 15,4 polegadas e porta pacotes com iluminação em LED, a exemplo de todo o sistema de luzes interiores.

Na parte de trás do veículo há uma sala de estar com geladeira e dois sofás espaçosos. Sanitário e vários porta-copos e porta-revistas são outros itens de conforto.

Outra característica que deixa o veículo mais confortável é a altura interna de 1,93 metro, podendo receber sem nenhuma dificuldade pessoas de maior estatura.

Em relação à funcionalidade, a carroceria apresenta sistema multiplex, que auxilia o controle de inclinação e as informações são passadas ao computador de bordo do painel, porta de embarque e desembarque pantográfica com travamento automático e porta que separa o salão de passageiros da entrada e do motorista do tipo deslizante, que aproveita melhor o espaço interno.

A empresa A.Mattheis Motorsports tem 20 anos de existência e acumula quatro títulos da Stock Car, dois na GT3 Brasil, um na Mil Milhas Brasileiras (2003 e 2005), um Brasileiro de Endurace (2004) e Corrida do Milhão, em 2005.

Além de preparar os carros para a Stock Car da Red Bull Racing e da Shell Racing, também equipa os Lamborghini Gallardo e Mercedes Benz SLS, que correm pela GT 3 Brasil.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Canal do Ônibus

Mascarello exporta 65 ônibus para a Costa Rica

Veículos vão servir a empresa Tracopa e são encarroçados sobre chassi MAN 18.400
ADAMO BAZANI – CBN

Créditos: Adamo Bazani/Acervo

A encarroçadora Mascarello, de Cascavel, no Paraná, fechou negócio com uma empresa de transportes de características rodoviárias da Costa Rica e vai enviar 65 unidades do modelo ROMA 350.

Os veículos vão ser utilizados pela Tracopa – Transportes Costarricenses Panameños LTDA, que ostentam as bandeiras do Panamá e da Costa Rica, áreas de atuação da companhia.

O chassi é da MAN 18.400. A MAN é dona da marca Volkswagen Caminhões e Ônibus do Brasil e tem atuação mundial no segmento de veículos pesados de carga e de passageiros.

As carrocerias são do mesmo padrão das produzidas no Brasil, mas seguem algumas adaptações exigidas pela empresa de transportes.

No meio, há um acesso especial para portadores de deficiência. Na parte traseira há uma saída de emergência lateral.
Com a venda, a Mascarello procura ampliar a sua atuação no mercado internacional.

Já há negócios na África do Sul, na América Central e na América do Sul.

O modelo exportado já é da mais recente linha de ônibus rodoviários da Mascarello. Com novo conjunto ótico, lanternas traseiras e luzes dianteiras têm lâmpadas de LED.

O acabamento está mais aprimorado, com uma carroceria mais limpa, sem tantos vincos que, além de deixar o visual mais moderno, facilita a limpeza e a manutenção em caso de pinturas e avarias.

A área envidraçada, principalmente na frente, é mais curva e maior, o que aumenta a visibilidade.

A Mascrello também aposta em materiais mais leves para que o frotista possa atender com segurança a lei da balança e tenha menos custos com peças do sistema de tração, que se esforçam menos, reduzindo também gastos com os combustíveis.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Canal do Ônibus

Busscar apresenta novo plano de recuperação

Entre as propostas está o pagamento em forma de ações da empresa. Trabalhadores teriam direito a até 12% da encarroçadora

 Créditos: Guto de Castro/Acervo

A encarroçadora de ônibus Busscar, em dificuldades financeiras desde 2008 e há 29 meses sem pagar salários, apresentou um novo plano de recuperação nesta semana, depois de os credores, na última assembleia, realizada em maio, terem indicado que rejeitariam a proposta antiga, o que poderia levar à decretação da falência da empresa. Entre os pontos que chamam mais a atenção neste novo plano apresentado pela família controladora Nielson é em relação ao pagamento de dívidas trabalhistas.

Os débitos para com os funcionários ou ex funcionários segundo a Busscar estão em torno de R$ 115 milhões. A companhia propõe pagar esta quantia em forma de ações da empresa. No total, os funcionários podem chegar a ter 12% da encarroçadora pela proposta.

O juiz Maurício Cavalazzi Povoas questionou a forma de pagamento dos débitos trabalhistas da antiga proposta. O magistrado não aceitou o parcelamento em 36 meses, sendo que legalmente, as dívidas em relação aos trabalhadores devem ser acertadas em até um ano depois do início de recuperação judicial, que, no caso da Busscar, teve início em 31 de outubro do ano passado.

Ainda de acordo com a nova proposta, os trabalhadores terão seis meses de carência para começarem a receber. Nos seis meses seguintes receberiam um sexto do valor a que têm direito e o restante em ações, que podem ser negociadas. Esta proposta vai ser analisada pela 5ª Vara Cível de Joinville, cidade sede da Busscar.

De acordo com a empresa, os funcionários que aderirem não vão assumir as dívidas da companhia. A Busscar ainda garante que quem não quiser, tem a opção de recompra obrigatória pela encarroçadora. Mas neste caso, a dívida trabalhista seria considerada quitada e o recebimento deste dinheiro da recompra já não estaria sujeito às leis trabalhistas em caso de empresas em recuperação judicial.

O caso será analisado pelo novo juiz que assume o processo, Gustavo Marcos de Farias, que será responsável pela 5ª Vara Cível.

Além da possibilidade de transformar os créditos em ações, as novas propostas também incluem:
  • Desconto de 15% sobre multas e outras punições trabalhistas. Salários, FGTS, férias e verbas de rescisão serão pagãos integralmente.
  • Carência de seis meses para início dos pagamentos aos trabalhadores.
  • No pagamento da sexta parcela, haverá um desconto para a conversão das dívidas em ações preferenciais da Busscar. Isso configuraria a quitação dos débitos trabalhistas.
  • Os trabalhadores que receberem as novas ações não teriam responsabilidades sobre as dívidas da Busscar, que ainda giram em torno de R$ 1,3 bilhão, apesar de a empresa ter informado número menor.
  • Os trabalhadores podem resgatar as ações, ou seja, obrigar a empresa a recomprá-las.
  • Na recompra, a empresa paga o saldo original antes do recebimento da ação. Depois tem até 30 meses para pagar com parcela mínima de R$ 400,00. Isso foi considerado uma manobra para que as dívidas voltem a ser pagas em 36 meses como propunha o projeto inicial. A lei determina que dívidas trabalhistas sejam quitadas em 12 meses. Ao pagar seis meses e depois converter a dívida em ações e recomprar com prazo de 30 meses, 6 meses iniciais com 30 meses da recompra, volta a dar no mesmo: 36 meses.
  • Caso o controle da empresa mude, os sócios minoritários teriam a mesma condição de vender as ações dos majoritários.
  • Se algum grupo quiser comprar a Busscar, todos os acionistas, inclusive os trabalhadores, terão os mesmos deveres típicos de uma negociação de venda.
  • Os funcionários das empresas subsidiárias da Busscar, Tecnofibras e Climabuss não entram neste acordo
  • Se caso a Busscar falir, os créditos trabalhistas voltam na mesma condição de antes do Plano de Recuperação, para os trabalhadores não serem prejudicados com a perda de valores de papéis.
  • A Busscar não pode vender imóveis que serão uma garantia para pagamento trabalhista.
O Sindicato dos Mecânicos de Joinville demonstrou não ter se agradado com as propostas. Em nota, a entidade afirma que:

“Oficialmente não há proposta no processo segundo o Fórum, mas pelo que foi veiculado na imprensa, a proposta é apenas uma nova fórmula para tentar confundir os trabalhadores e a sociedade e credores, como foram as debêntures, papéis podres, sem valor, e que a empresa sequer teria condições de emitir por não ter as condições necessárias para isso junto a Bolsa de Valores. Aliás, proposta considerada “ilegal” pela Justiça, vale reforçar!”

O sindicato ainda afirma que uma empresa nas condições da Busscar não tem condições financeiras de emitir papéis e que os bens da empresa estão bloqueados para pagamento de direitos trabalhistas, o que superaria os 12% propostos pela Busscar.

Além de reiterar a necessidade de pagamento em um ano, o sindicato na nota disse que para começar a pagar, não pode haver carência superior a 30 dias em casos de baixos valores:

“O plano não poderá, ainda, prever prazo superior a 30 (trinta) dias para pagamento, até o limite de 5 (cinco) salários mínimos por trabalhador, dos créditos de natureza estritamente salarial vencidos nos 3 (três) meses anteriores ao pedido de recuperação judicial”.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Ônibus Brasil

Pernambuco testa novos trens que vão levar até 53 mil pessoas por dia

O Veículo Leve sobre Trilho (VLT) já circula em caráter experimental. Tempo de espera deve diminuir em aproximadamente 36 minutos.

Créditos: PE Desenvolvimento/Acervo

Neste sábado começa a ser testado o primeiro Veículo Leve sobre Trilho (VLT), que vai substituir os trens a diesel em Pernambuco. Com o novo transporte, os passageiros ganham mais conforto e rapidez – a previsão é que o tempo de espera diminua em 36 minutos. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) comprou sete veículos desse tipo. Um investimento de R$ 58 milhões. Cada VLT pode transportar até 600 passageiros. Considerando o número de viagens, vai ser possível levar 53 mil pessoas por dia.

Neste primeiro momento, o VLT está funcionando em caráter experimental, só aos sábados, das 5h às 14h. No percurso Cajueiro Seco - Curado, a viagem vai continuar sendo em trem a diesel. A novidade é no trajeto Cajueiro Seco - Cabo. O VLT tem três carros com ar condicionado, é equipado com GPS (localizador por satélite) e emite sinais sonoros nas paradas, como acontece com o metrô.

Créditos: JC Online/Acervo

A velocidade média é maior que a do trem a diesel. Os passageiros perceberam que chegaram mais rápido. "É confortável, o ar condicionado coopera muito com o calor. E é muito mais rápido”, aprova Roberto Ramos, operador de máquinas. “O outro tinha barulho e demorava pra chegar”, diz a estudante universitária Daniele Martins.

Quando tudo estiver funcionando, o tempo de espera nas estações vai diminuir de 47 para 11 minutos. A viagem Cajueiro Seco - Cabo também vai ser mais curta – o tempo vai cair de 32 para 25 minutos. “Ajustes estão sendo realizados para operacionalizar a circulação do VLT e nos próximos meses eles deverão circular todos os dias, de segunda a sábado”, conta Salvino Gomes, assessor de comunicação da CBTU.

G1 PE

Motoristas, fiscais e cobradores iniciam greve dia 4

Paralisação começa à 0h da próxima quarta-feira. MPF determina que 50% da frota permaneça em atividade

 

Em assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (28) os rodoviários decretaram estado de greve em toda a Região Metropolitana do Recife. A paralisação tem início a partir da 0h da próxima quarta-feira (4). A categoria irá cumprir o prazo de 72 horas, determinado judicialmente, para comunicar aos órgãos e à sociedade sobre a greve.

Os motoristas, fiscais e cobradores de ônibus que participaram da reunião, mediada pela Superintência Regional do Trabalho (SRT), não aceitaram a contraproposta indicada pela mediação, que reajusta em 7,5% os salários da categoria. O Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco se posicionou contrário à paralisação, já que a situação tende a ser solucionada em julgamento no Tribunal Superior do Trabalho (TST).
 Créditos: Guto de Castro/Acervo

Os rodoviários pedem reajuste salarial de 30%, enquanto os empresários propuseram 4,5%. Com os reajustes sugeridos pela SRT, o salário dos motoristas passaria de R$ 1.350 para R$1.500, o dos fiscais de R$ 907 para R$ 970 e o dos cobradores de R$ 643 para R$ 690. O ticket refeição passaria de R$ 140 para R$ 160.

Na última quarta-feira (27), quando a categoria realizou uma greve de advertência, o Ministério Público do Trabalho determinou que durante a paralisação 50% da frota deve estar nas ruas. A medida, ainda válida, será discutida em reunião na próxima terça (3), quando os rodoviários decidirão como pretendem cumprir a decisão do órgão.

JC Online

sexta-feira, 22 de junho de 2012

O São João chegou: veja como ir de ônibus para os principais polos de festa no Nordeste


Enfim, o São João. A melhor época do ano para os amantes do forró, das comidas típicas de milho e da tradição de acender fogueiras. Como manda a tradição, o Nordeste tem festas espalhadas do litoral ao sertão. Aqui você confere as principais atrações deste final de semana e como ir de ônibus curtir os principais arraiás:


Caruaru
 Créditos: Veleiro Virtual/Acervo

O Maior e Melhor São João do Mundo terá shows de Brasas do Forró, Forró da Pegação, Santanna e Zé Ramalho, entre outros. As festas serão realizadas no Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, sempre a partir das 19:30.

Os ônibus rumo a Capital do Forró estão partindo, a cada meia hora, do TIP, o Terminal Integrado de Passageiros. As tarifas variam entre R$ 16,10 (serviço convencional) e R$ 21,50 (serviço executivo).
Créditos: Guto de Castro/Acervo

Arcoverde
Em Arcoverde, a festa está garantida pelos Vilões do Forró, Silvério Pessoa, entre outros. Os ônibus partem do TIP com tarifas entre R$ 34,00 (convencional) e R$ 40,10 (executivo).
 Créditos: Guto de Castro/Acervo

Salgueiro
Em Salgueiro comandam a festa Josildo Sá, Jorge de Altinho, entre outros. Os ônibus partem do TIP com tarifas que variam entre R$ 68,82 (convencional) e R$ 136,33 (leito).
 Créditos: Guto de Castro/Acervo

Petrolina
Na Capital do São Francisco, a festa fica por conta de Joquinha Gonzaga, Maciel Melo e Geraldo Azevedo. Os ônibus partem do TIP com tarifas variando entre R$ 96,45 (convencional) e R$ 203,16 (executivo).
 Créditos: Guto de Castro/Acervo

Campina Grande
Em Campina Grande, quem lidera a festa é a banda Garota Safada. Também se apresentarão Geraldinho Lins e Elba Ramalho.
 Créditos: Guto de Castro/Acervo

Os ônibus partem do TIP e as tarifas variam entre R$ 28,00 (convencional) e R$ 49,51 (executivo).


A direção do TIP recomenda a compra de passagens com antecedência. Assim, você garante sua viagem com mais conforto e comodidade. No disk rodoviária  (3452-1211), você encotnra mais informações sobre horários e tarifas, e pode até receber o bilhete em casa.

Desejamos a todos um excelente São João, com muita paz, alegria e responsabilidade. Se beber, não dirija, nem solte fogos.

Ônibus Record visita pontos turísticos

Veículo chegou a Pernambuco nesta sexta para divulgar transmissão da Olimpíada

Créditos: R7.com/Acervo

 Após parada no Grupo Associados, o ônibus Record, que chegou nesta sexta-feira a Pernambuco em busca de histórias de atletas olímpicos brasileiros, está "visitando" os principais pontos turísticos da Região Metropolitana. Após passar por Olinda, está para o Marco Zero. Em seguida, seguirá para Boa Viagem.

Em cada parada, a equipe da Record/TV Clube faz uma reportagem sobre o local, sempre abordando a questão olímpica. E como o clima no estado é de São João, a parada final será à noite, no Sítio da Trindade, um dos mais animados pólos do Recife.

A chegada do ônibus ao Sítio está prevista para as 19h. No local será realizada uma grande ação da TV Clube, promovendo os Jogos Olímpicos de Londres, que serão transmitidos, na tevê aberta, com exclusividade pela Record e suas afiliadas.

O ônibus estará aberto para visitação de todos. Haverá ainda distribuição de brindes. Os visitantes podem ainda tirar fotos no veículo. As imagens serão disponibilizadas no site da TV Clube.

 Pernambuco.com 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Metroviários suspendem greve e serviço volta ao normal nesta quinta-feira

 Créditos: Jornalismo em Foco/Acervo

Após 37 dias de paralisação a greve dos metroviários do Recife foi suspensa pela categoria. Nesta quinta-feira (21) os serviços voltam a funcionar normalmente, das 5h às 23h.

A decisão para o fim da greve foi tomada na noite desta quarta-feira (20) durante assembleia da categoria, realizada na Estação Central do Recife, no bairro de São José. Os trabalhadores estavam em greve desde 13 de maio, quando a companhia comunicou que este ano não haveria aumento salarial.

O fim da paralisação só foi possível porque Tribunal Superior do Trabalho decidiu antecipar o julgamento da greve, marcado para 13 de agosto, para a próxima terça-feira (26). Durante essa reunião o TST vai decidir se a greve da categoria é legal, se sim, os patrões deverão apresentar uma proposta de aumento salarial para os metroviários.

NE 10

Guanabara faz homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga

O ano em que a Guanabara completa 20 anos, é também o ano do centenário de um dos maiores cantores da música popular brasileira, o genial Luiz Gonzaga. Para homenagear os 100 anos do seu nascimento, a Guanabara estará personalizando um ônibus que irá percorrer as estradas do nordeste.

O trecho da canção "A Vida do viajante" estará presente na plotagem, “Minha vida é andar por este país”, que assim como a Guanabara, percorre as estradas transportando diariamente o nosso querido povo nordestino. Este será o quarto veículo com pintura comemorativa, os outros três ônibus já operam com a plotagem especial Guanabara 20 anos.

 Créditos: Fortalbus/Divulgação

Nascido em 13 de dezembro de 1912, Luiz Gonzaga foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado.

Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções Baião (1946), Asa Branca (1947), Siridó (1948), Juazeiro (1948), Qui Nem Jiló (1949) e Baião de Dois (1950).

Fortalbus

Bancos vão investir US$ 175 bilhões para transportes sustentáveis

 Objetivo é estimular os transportes coletivos com tecnologia mais limpa. Ônibus é uma das principais soluções, de acordo com as instituições mundiais.

 Créditos: Scania/Divulgação

O documento oficial da Rio +20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, ficou abaixo das expectativas de quem aguardava decisões mais concretas. Os itens que comprometem os interesses dos países mais ricos, como metas estabelecidas de redução de poluição, criação de um fundo para manutenção de uma economia sustentável e transferência tecnológica para as nações que estão ainda em crescimento foram reduzidos e se tornaram bem generalistas. Se resumiram em abordar os temas de forma superficial.

Na questão dos transportes coletivos e criação de cidades melhores para se viver, os debates sobre formulação de políticas públicas poderiam ter sido melhores. Mas, paralelamente a Rio +20, no Rio de Janeiro, foi anunciado um avanço pelos principais bancos mundiais: o financiamento de US$ 175 bilhões até 2030 para o desenvolvimento e ganho de escala na produção de veículos de transportes coletivos com tecnologia não poluente.

O anúncio foi feito hoje, quarta-feira, dia 20 de junho de 2012, por oito bancos multilaterais:  Banco de Desenvolvimento Asiático, Banco Mundial, Confederação Andina de Fomento (CAF),  Banco Interamericano de Desenvolvimento, o Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento, o Banco Europeu de Investimentos e os bancos de desenvolvimento africano e islâmico.

E quem diz que os ônibus são transportes do passado, no mínimo, não está de acordo com a luta e estudos da sociedade e instituições para uma melhor qualidade de vida em qualquer cidade do mundo.

Os ônibus são destaque nestes planos de investimentos porque os bancos entendem que, mesmo dotados de tecnologias mais caras e não poluentes, os ônibus são soluções com custos que compensam o retorno dos recursos aplicados. Com a mesma quantidade de dinheiro, é possível atender mais projetos, mais sistemas de cidades e mais pessoas em todo o mundo.

O transporte metroferroviário, no entanto, não foi deixado de lado, assim como o por hidrovias, pouco aproveitado em nações que têm potencial para isso, inclusive o Brasil.

Ônibus elétricos híbridos, a etanol, trólebus, e a hidrogênio, que hoje são de alto custo, devem receber incentivos, ganharem mais escala de produção e com pesquisas terem equipamentos mais baratos, e podem se tornar acessíveis para frotistas comuns.

A fonte de energia elétrica é uma das principais para os transportes nos planos das instituições. O Brasil se destaca no setor. Companhias como a Eletra, que faz trólebus mais modernos e foi pioneira em operar um ônibus elétrico híbrido comercialmente no País, e instituições de ensino e pesquisa, como a UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro, que conseguiu tornar um ônibus a hidrogênio mais barato e com maior autonomia, já apresentam soluções reais que, com incentivos, podem se tornar mais presentes nas ruas e no dia a dia da população. Em Curitiba, em setembro começam a operar as primeiras unidades de um ônibus elétrico híbrido, que vai reduzir em até 90% a emissão de alguns poluentes.

A disposição dos bancos não é à toa. O incentivo aos transportes coletivos é considerada a principal solução para o ir e vir nas cidades, cada vez mais afetadas pelos congestionamentos, e para a redução da poluição ocasionada pelo excesso de veículos particulares. Ambos fatores que provocam milhares de mortes anuais e desperdícios de recursos financeiros.

Assim, além de humana, a postura destas instituições em incentivar os transportes coletivos, é uma estratégia econômica que garante sustentabilidade e prosperidade.

De acordo com a ONU, até 2030, as emissões de gás carbônico (CO2) pelo transporte coletivo podem subir em até 50%. Mas a situação dos carros particulares é a que preocupa: a frota mundial de carros de passeio pode chegar em 2030 a 2 bilhões de veículos.

Ao investir em tecnologia limpa para ônibus e trens, as nações sabem que podem atacar estes dois problemas de uma vez: diminuir as emissões previstas por parte do transporte público e conter o uso desnecessário do carro de passeio que, por passageiro, polui bem mais e ocupa espaço maior nas cidades.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Canal do Ônibus

Ônibus Scania a etanol transportam participantes da Rio+20

Única a desenvolver e disponibilizar no País veículo que reduz em até 90% emissões de CO2, montadora contribui para conceito de sustentabilidade da conferência

 Créditos: Motordream/Acervo

Pioneira na tecnologia de motores a etanol, a Scania pôs à disposição dos participantes da Rio+20 seis ônibus movidos pelo combustível renovável para transporte durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, no Rio de Janeiro. Desde o dia 13 de junho, os veículos estão fazendo um percurso que contempla o Riocentro, o Autódromo, o Parque dos Atletas e a Arena HSBC. Eles vão circular até dia 22, data de encerramento da Rio+20.

Entre os ônibus estão dois modelos K 270 6×2 de 15 metros com piso baixo, disponibilizados pela Viação Tupi Transportes, e dois K 270 4×2, cedidos pela Viação Metropolitana, todos com motores de 9 litros e 270 cavalos de potência. Essas companhias operam os 60 ônibus movidos a etanol que já circulam em São Paulo no Projeto Ecofrota da Prefeitura da cidade. Os outros dois veículos foram disponibilizados pela própria Scania com a identificação: “Etanol é Agora!”

Equipados com motores que atendem às normas europeias de emissão de gases poluentes Euro 5 e a ainda mais rigorosa EEV (Enhanced Environmentally Friendly Vehicles), os veículos movidos a etanol são capazes de reduzir em até 90% a emissão de CO2 na atmosfera. Esse combustível renovável também proporciona a redução de material particulado, NOx (óxidos de nitrogênio) e hidrocarbonetos.

Para Wilson Pereira, gerente executivo de Vendas de Ônibus da Scania Brasil, o etanol é um dos combustíveis renováveis mais econômicos disponíveis no momento para aplicação urbana. “O etanol oferece a melhor relação custo-eficiência, além de apresentar alta disponibilidade e reduzir significativamente as emissões de gases poluentes”, afirma o executivo.

O Brasil é o primeiro país da América Latina a utilizar ônibus movido a etanol e a Scania foi a única montadora a desenvolver e disponibilizar o produto no mercado brasileiro. “O ônibus movido a etanol reforça a postura da Scania de investir em soluções sustentáveis de transporte”, ressalta Marcelo Montanha de Oliveira, gerente de Ônibus da Scania para América Latina. “Essa tecnologia contribui para a melhoria da qualidade do ar nas cidades, mas sem eliminar as características dos veículos da marca, como excelente produtividade e desempenho.

Além da Viação Metropolitana e da Viação Tupi Transportes, a Clariant – empresa de especialidades químicas com atividade internacional – também contribuirá para a iniciativa com o fornecimento do aditivo Master Batch ED 95, produzido localmente e necessário para o funcionamento dos veículos que utilizam etanol.

Para a Clariant, a participação nesse projeto de transporte ecológico está totalmente alinhada à sua política de sustentabilidade”, explica Marcia Regina Rios, gerente da Clariant BU ICS/Industrial Application para América Latina. “Investimos de forma contínua na inovação de nosso portfólio, com o objetivo de oferecer produtos que atendam aos requisitos ambientais de nossos clientes e do mercado.

Mais presença na Rio+20

Durante a Rio+20, André Rodrigues de Oliveira, gerente de negócios da Scania para América Latina, apresentará o conceito “Moving People, Changing Minds” da montadora em seminário a ser realizado no dia 19 de Junho, das 12h00 às 12h40 no auditório CNO 4, no Parque dos Atletas. A Scania está comprometida em contribuir para um sistema de transporte mais sustentável e esse conceito discute soluções de melhoria em transportes para os grandes centros urbanos que proporcionem menor impacto ambiental e também redução de gases poluentes.

Os visitantes poderão encontrar mais informações sobre os veículos movidos a etanol e sobre o conceito “BRS – Bus Rapid System by Scania” no estande do Conselho de Comércio da Suécia, localizado no Parque dos Atletas. Cerca de 200 ônibus da marca Scania, modelo K 230 4×2 com piso baixo já circulam no sistema BRS da Cidade do Rio de Janeiro.

A Scania é um dos principais fabricantes mundiais de caminhões e ônibus para transporte pesado e de motores industriais e marítimos. Os produtos de serviços têm participação crescente nos negócios da empresa, assegurando aos clientes soluções de transporte econômicas e com alta disponibilidade operacional. Com 37.500 colaboradores, a Scania está presente em mais de 100 países e possui operações industriais na Europa e na América do Sul, com possibilidade de intercâmbio global de componentes e veículos completos. Em 2011, as receitas totais da Scania alcançaram 87,7 bilhões de coroas suecas e o resultado financeiro após a dedução de impostos foi de 9,4 bilhões de coroas suecas. No Brasil, a Scania também patrocina programas de capacitação e treinamento de motoristas, cedendo caminhões e conhecimento técnico de seus profissionais, além de investir em ações que buscam o incremento da segurança viária no País.

Para mais informações sobre a Scania acesse www.scania.com.br

A Clariant é uma empresa de especialidades químicas com atividade internacional, cuja sede está localizada em Muttenz, na Suíça. O grupo possui mais de 100 companhias no mundo inteiro e emprega 22.149 funcionários (31 de dezembro de 2011). Em 2011, a Clariant gerou um retorno em vendas de CHF 7,4 bilhões. A Clariant está dividida em onze unidades de negócios: Additives; Catalysis & Energy; Emulsions, Detergents & Intermediates; Functional Materials; Industrial & Consumer Specialties; Leather Services; Masterbatches; Oil & Mining Services; Paper Specialties; Pigments; Textile Chemicals. A Clariant está focada em criar valor investindo no crescimento lucrativo e sustentável, com base em quatro pilares estratégicos: aprimorar a lucratividade; inovação, pesquisa e desenvolvimento; crescimento dinâmico em mercados emergentes; e otimização de portfólio.

Para mais informações sobre a Clariant: www.clariant.com.br

Scania/Ônibus Brasil

Governo vai financiar produção de 75 ônibus híbridos

Programa chamado de Brasil Sustentável deve ser destinado aos estudos e desenvolvimento de veículos como os da Itaipu Binacional, além de outras iniciativas de tecnologia limpa

 Créditos: Adamo Bazani/Canal do Ônibus

A Finep – Financiadora de Estudos e Projetos, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação deve financiar os estudos finais e a produção de 75 ônibus elétricos híbridos, como os da Itaipu Binacional em parceria com outras empresas, que devem ser fabricados comercialmente em até dois anos.
 
Esta é uma das ações do pacote de financiamentos, cuja uma das linhas, o Programa Brasil Sustentável, visa não só financiar inovações tecnológicas, mas avanços que beneficiem as áreas social e de meio ambiente ao mesmo tempo.

O ônibus elétrico híbrido possui dois motores: um que funciona a energia elétrica e outro a combustão. O motor elétrico opera nas situações nas quais os ônibus comuns mais poluem, enquanto o de combustão, em momentos de menos esforço, servindo também para gerar energia que é armazenada em baterias. O veículo também usa o princípio da frenagem regenerativa, que também gera energia para o motor elétrico, ao captar a energia que não é usada nos momentos de menos esforço do ônibus, e a obtida pelo atrito dos freios.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Mauro Antônio Raupp, vai anunciar na Rio +20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável,  a liberação de R$ 2 bilhões para estudos e concretização de soluções que minimizem os impactos negativos ao meio ambiente. Deste total, 75% vão ser em forma de financiamento para a modernização das empresas e o restante para subvencionar novas tecnologias.

O dinheiro vai ser usado já durante os próximos três anos. O presidente da Finep, Glauco Arbix, disse durante evento de inauguração da Feira Brasil Expo Sustentável, que não vão faltar recursos para que o ônibus seja produzido em escala, com o objetivo de diminuir o valor do veículo e torná-lo atrativo para que os modelos comecem a fazer parte da realidade dos transportes urbanos.

O ônibus elétrico híbrido, com motor a etanol, consegue reduzir em até 90% a emissão de alguns materiais poluentes e praticamente neutraliza o enxofre no ar. A unidade do veículo da Itaipu circula pela usina e em 2010 transportou chefes de Estado na Cúpula do Mercosul, em 2010, no Rio Grande do Sul.

O Finep e a Itaipu já desenvolvem parceria em relação ao ônibus elétrico híbrido para o desenvolvimento de uma nova bateria de sódio avançada. A Itaipu também elabora estudos para obtenção de energia a partir de dejetos da produção de suínos no Oeste do Paraná e para um sistema de acumulação de energia com baterias não poluentes e recursos renováveis que podem deixar o arquipélago de Fernando de Noronha menos dependente dos geradores a diesel.

O ônibus elétrico híbrido também vai fazer parte dos transportes de Curitiba. Mas trata-se de um outro modelo. Os veículos que vão circular pela capital paranaense são feitos pela Volvo. Apresentados na Rio + 20, também reduzem em cerca de 90% a emissão de alguns poluentes e são movidos por um motor a diesel ou biodiesel e outro a energia elétrica. Serão 60 unidades em Curitiba, das quais, 30 já devem circular a partir deste mês de setembro.

Estes veículos não contaram com recursos desta nova linha de financiamento

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Canal do Ônibus

sábado, 16 de junho de 2012

Pernambuco: Terminal integrado do Cajueiro Seco pronto para inauguração

 Créditos: Blog Meu Transporte/Acervo

A área sul da Região Metropolitana do Recife está prestes a ter uma mudança radical no sistema de transporte coletivo, pois já se encontram prontos os terminais integrados de Cajueiro Seco e Tancredo Neves que juntos esperam atender a mais de 100 mil usuários por dia. Os novos terminais estão dentro das normas de acessibilidade, elevadores, escadas rolantes, bicicletários e estacionamentos para carros.
 
Terminal de Cajueiro Seco 
Este terminal que fica em Jaboatão dos Guararapes, receberá 11 linhas de ônibus das quais a maior parte vem da Cidade do Cabo de Santo Agostinho, estas linhas deixarão de ir ao centro do Recife possibilitando para muitos outras formas de deslocamento, como o Metrô, por exemplo, que também será integrado a este terminal. Cerca de 80% das linhas serão integradas com tarifa A, ou seja, existem algumas linhas que hoje operam com a tarifa B (R$ 3,25) e que terão suas tarifas reduzidas para o anel A (R$ 2,15), ou 49% a menos.
 
Uma das grandes vitórias ficou pela luta da comunidade do Conj. Marcos Freire, na qual sua integração vai possibilitar a redução da tarifa de ônibus e conseqüentemente mais pessoas poderão aderir aos ônibus na comunidade.
 Créditos: Blog Meu Transporte/Acervo

Serão 03 linhas inter-terminais, que ligará o T.I de Cajueiro aos Terminais do Cabo, Barro e Afogados. Isso sem falar que é neste terminal que será integrado o Corredor da BR-101 que receberá uma linha vinda de Igarassu, através do Corredor de ônibus da BR-101.

Porém o terminal não terá linhas para o centro do Recife como era esperado, a população terá apenas o Metrô como opção para chegar ao centro da cidade, o que pode agravar ainda mais os problemas enfrentados pelas linhas circulares que saem dos TI's de Joana Bezerra e Recife, e a pergunta que fica no ar é, se hoje as linhas circulares com seus pequenos ônibus já não suportam tantos passageiros, será que com este aumento de demanda vai conseguir? É o chamado caos à vista.

A Inauguração está dependendo do fim da greve dos metroviários.

Abaixo as Linhas que atenderão a este terminal nos próximos dias.
 
  Créditos: Blog Meu Transporte/Acervo

Tancredo Neves
Previsto para ser inaugurado no começo do ano, este terminal é um dos mais problemáticos para entrar em operação, pois as comunidade do Ibura não aceitam a forma de implantação deste terminal, os maiores problemas são a falta de reuniões conjuntas com o GRCT, CTTU e METROREC, orgãos envolvidos mais que diretamente para implantação deste terminal, em relação a CTTU, sistema viário precário e sem prioridades para os ônibus, usuários e lideranças reclamam do abandono da principal via da Ibura, Av. Dois Rios, com seus constantes engarrafamentos, além de uma Mascarenhas de Moraes sem priorização para os ônibus.
 Blog Meu Transporte/Acervo

Com relação ao METROREC, nenhum representante do metrô compareceu as reuniões das comunidades junto com o GRCT, o que deixou muitas lideranças indignadas devido a fatos que poderiam ser esclarecidos pelo próprio metrô, como por exemplo a chegada de novas composições, intervalos entre outros.
Depois de resolver estas pendências, este terminal entrará em operação provavelmente com 21 linhas em sua maioria oriundas do Ibura, além de novas linhas que integraram ao Bairro de Boa Viagem e Candeias.

As linhas alimentadoras terão cada uma seu espaço de embarque tipo plataforma, para evitar furões de filas.
Além destas linhas, serão criadas as Linhas Tancredo Neves/Macaxeira, Tancredo Neves/Cde da Boa Vista e Tancredo Neves/IMIP.

O certo é que estes dois terminais vão mudar radicalmente a vida de milhares de pessoas, seja para o lado bom, seja para o lado ruim, porém é uma estratégia do governo integrar não somente as linhas da área sul, mas de todos os bairros da região metropolitana com a ampliação do SEI (sistema Estrutural Integrado).

Blog Meu Transporte

Brasil surpreende o mundo com tecnologias de transportes limpos na Rio +20

Indústria e centros de pesquisas acadêmicos apresentam diversas soluções para os transportes coletivos se tornarem ainda mais sustentáveis. Faltam políticas públicas e comprometimento dos gestores

Ônibus a Etanol da Scania circula na Rio +20 mas já é realidade nas ruas brasileiras. São Paulo possui 60 unidades em operação no sistema urbano. Mercedes Benz e Eletra exibiram modelos menos poluentes que também já circulam comercialmente. Híbrido da Volvo opera em setembro em Curitiba e Flex GNV – Diesel da Volkswagen / MAN vai ser comercializado em 2013. Foto: Divulgação Scania.
 
Um verdadeiro desfile de tecnologias e soluções para melhorar os ganhos ao meio ambiente trazidos pelos transportes públicos, que por eles mesmos já proporcionam uma grande contribuição ao ajudar a diminuir o excesso de veículos de passeio das ruas, uma das maiores causas da poluição atmosférica nas grandes cidades.

É assim que pode ser considerada até agora a Rio + 20, Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.

A Rio + 20 ainda não avançou nas questões relativas às políticas públicas sobre mobilidade.

Quando o assunto é a participação dos poderes públicos, em todo o mundo, para oferecer sistemas de cidades que deixem de privilegiar o transporte individual, que financia campanhas em diversos países, as discussões continuam acanhadas.

Muitas vezes, uma solução que melhore o ir e vir e a qualidade de vida das pessoas nem sempre depende de alternativas caras. Só um pouco mais de planejamento e acima de tudo independência e interesse dos gestores públicos.

Mas enquanto os que são pagos pelo dinheiro da população em todo o mundo pouco falam da questão, até o momento, o setor de tecnologia tem feito bonito na Rio + 20. E o mais importante: boa parte das soluções é nacional.

Tanto a indústria brasileira como os centros de pesquisas acadêmicas mostram o que há algumas décadas seria impossível de ser imaginado: trens que levitam, ônibus a hidrogênio que em vez de fumaça soltam vapor d’água, ônibus elétricos híbridos, ônibus a etanol sem perder desempenho em comparação aos convencionais, ônibus flex com Gás Natural e Diesel e até mesmo um diesel que não é como conhecemos, em vez de petróleo, ele é feitop de cana de açúcar.

As soluções em transportes públicos mais limpos estão aí, para todas as demandas, bolsos, urgências e aplicações. Algumas já são realidade e começam estar presentes nas ruas, mesmo que em número pequeno. Outras são realidade, mas ainda estão caras para se tornarem viáveis e há aquelas que ainda dependem um pouco mais de desenvolvimento.

O fato é que a indústria e o setor de pesquisa no Brasil merecem reconhecimento não só na Rio + 20, mas em incentivos para tornarem seus produtos acessíveis, pois se depender de boa parte do empresariado dos transportes públicos e dos gestores do setor, os barulhentos ônibus de motor na frente e os trens e o metrô que dão pane com uma certa constância continuarão presentes na vida de milhões de passageiros no País, sem atrair nem um pouquinho os outros milhões que ocupam demasiadamente as vias púbicas e poluem o ar com seus veículos particulares.

O TREM FLUTUANTE NA RIO +20

O nome dele é MagLev Cobra e ele tem chamado as atenções na Conferência da ONU.
R20 MagLev
MagLeve é o trem brasileiro que flutua sobre os trilhos. A tecnologia é cobiçada por todo o mundo e o Brasil, pela UFRJ conseguiu das os primeiros passos. Com supercondutores, o veículo trafega a 15 milímetros do solo e custa 70% menos que o metrô convencional. Foto: Divulgação
Desenvolvido pela UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro, o trem, que pode custar 70% menos que o metrô convencional, flutua sobre os trilhos e é movido totalmente a energia elétrica, sem emitir poluentes para sua tração.

A levitação não é nenhum milagre ou mágica, mas fruto de muito estudo de uma tecnologia cobiçada por todo o mundo.

O MegaLev chega a 100 quilômetros por hora e usa supercondutores que em temperaturas muito baixas criam um campo magnético capaz de sustentar o trem inteiro no ar.

Os vagões possuem bobinas elétricas que geram o movimento inicial sobre o trilho.

O sistema possui imãs que ativam os supercondutores que estão embaixo do trem e são liberados levitando o veículo.

O MegaLev consegue operar suspenso a 15 milímetros do solo.
Os supercondutores precisam ser refrigerados a pelo menos 196 graus centrígrados negativos com nitrogênio líquido a cada 24 horas.

A Universidade estima que em 2 anos o trem possa começar os primeiros testes comercialmente.

ÔNIBUS A HIDROGÊNIO BEM MAIS EM CONTA:

O corredor ABD, entre São Mateus, na zona Leste de São Paulo, e Jabaquara, na zona Sul da Capital Paulista, passando por municípios da região do ABC já recebeu a título de testes um ônibus elétrico híbrido, cuja geração da energia elétrica se dá pelo uso do hidrogênio.

A emissão de poluentes na operação do veículo é zero. O subproduto do processo da eletrólise que abastece de energia as baterias do ônibus é o vapor d´água, quando o Hidrogênio se separa do Oxigênio.

Assim, em vez de fumaça de combustível queimado, o escapamento solta vapor.
Além do ônibus que circulou em testes pelo corredor ABD, o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós Graduação e Pesquisa de Engenharia – Coppe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, também desenvolveu seu próprio veículo.

Os estudos começaram em 2005, consumiram até agora R$ 15 milhões, mas em 2010 o ônibus foi lançado.

Na Rio + 20, no entanto, a UFRJ apresentou uma nova versão do veículo, mais econômica e barata.
Atualmente, um ônibus a hidrogênio custaria R$ 1 milhão a unidade convencional, com 12 metros de comprimento. Se o empresariado correu para renovar a frota no ano passado só para não pagar 15% a mais nos ônibus a diesel convencionais que a partir deste ano seguem novas normas de redução da poluição, não há de se esperar que um ônibus desse que custa quatro vezes mais que um comum do mesmo porte, seja comprado em nome da natureza. Além disso, não há pontos de abastecimento de hidrogênio disponíveis no País suficientemente.

Aí que deve entrar o poder público e assumir a questão.

Realmente um projeto de R$ 15 milhões e um ônibus de R$ 1 milhão não são nada baratos. Mas na relação custo-benefício, as diversas esferas do poder gastam muito mais em saúde pública, além de vidas que se acabam, por causa da poluição.

Isso sem contar que, produzido em maior escala, um ônibus com células de hidrogênio pode ser mais barato.

E foi isso que a UFRJ comprovou. Hoje já é possível fazer um ônibus desse com menos recursos e mais econômico.

Com ajustes no sistema de tração, a Universidade apresentou na Rio + 20 um ônibus que consome 40% menos hidrogênio.
A autonomia do veículo que antes era de 300 quilômetros subiu para 500 quilômetros, maior inclusive que a autonomia de qualquer ônibus diesel comum.

O novo ônibus H2 + 2 já tem valor 30% mais baixo que a primeira versão devido ao maior nível de nacionalização das peças. Isso foi possível pela parceria com a empresa Tracel.

O hidrogênio tem diversas formas de ser obtido na natureza, inclusive de maneira agressiva ao meio ambiente, como com o uso de processos químicos e obtenção pelo vapor do gás natural em refinarias de petróleo. Mas além deste processo, é possível extrair hidrogênio por biogases de sobras da agricultura, por dejetos de animais e até mesmo do esgoto humano.

O processo mais limpo, no entanto, é a eletrólise que consegue separar o hidrogênio da água por corrente elétrica.
R20 hidrogenio
Ônibus a hidrogênio desenvolvido pela UFRJ é mais barato e econômico, o que deixa a solução mais próxima da realidade. Foto: Sofia Moutinho

JÁ NAS RUAS:

As montadoras de ônibus mostram suas soluções que já estão nas ruas ou serão realidade em poucos meses.

A Scania faz o trajeto que atende o Riocentro, o Autódromo, o Parque dos Atletas e a Arena HSBC com 6 ônibus a etanol, que podem reduzir em até 90% a emissão de alguns poluentes.

São dois veículos da VIM – Viação Metropolitana e outros dois da TUPI – Transporte Urbano Piratininga que já operam em São Paulo.

As duas empresas já têm 60 ônibus na Capital Paulista na chamada Ecofrota, que reúne diversos modelos de veículos de transportes públicos que poluem menos.

Os outros dois ônibus são da própria Scania e levam a inscrição “Etanol é Agora”

Vem da cana de açúcar também a tecnologia usada por outra fabricante de ônibus: A Mercedes Benz que circula com ônibus na Rio +20 que já são realidade nas ruas brasileiras. É a tecnologia do Óleo Diesel de Cana de Açúcar.

O combustível não é o etanol, mas provém da mesma matéria prima. O que muda é o processo de fermentação. É colocada uma levedura no caldo da cana que deixa o material com características semelhantes ao diesel convencional, com a vantagem que pode ser usado em qualquer motor diesel, inclusive nos mais antigos, sem a necessidade de alterações dos componentes.

As reduções de emissão chegam a 90% dependendo dos materiais em motores novos.

Já são 20 ônibus com diesel de cana circulando pelo Rio de Janeiro e 100 em São Paulo nos serviços regulares. A mistura do diesel de cana de açúcar ao convencional varia entre 10% e 30%, mas na Rio +20, os dez ônibus O 500 RS que transportam delegações são movidos com 100% do “novo” combustível.

A Volskwagen MAN serve às delegações da Rio + 20 com ônibus flex. Os veículos são movidos a Gás Natural e Diesel Convencional, o S 50, com menos teor de enxofre, obrigatório nos ônibus atualmente.
O modelo usado na Conferência são o 17.280 e os motores são abastecidos com 10% de diesel e 90% de Gás Natural. As reduções de alguns poluentes podem chegar a 80%

Em setembro de 2013, os veículos devem ser produzidos comercialmente para serviços urbanos, cujos custos e pontos mais próximos de abastecimento tornam viável a solução.

A Volvo apresentou o primeiro ônibus elétrico híbrido da marca no Brasil. O veículo tem dois motores, um a diesel ou biodiesel e outro elétrico. A tração elétrica funciona nos momentos em que um ônibus convencional mais polui: nas arrancadas e até 20 quilômetros por hora. Depois desta velocidade, entra em funcionamento o motor diesel. A cidade de Curitiba vai ter 60 modelos deste ônibus, sendo os trinta primeiros em setembro deste ano.

A Eletra, empresa de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, exibiu seu elétrico híbrido. O motor a combustão é a etanol, o que ajuda a reduzir ainda mais os níveis de emissão de poluição.

O veículo é usado em deslocamentos na Usina de Itaipu.

A Eletra foi a primeira empresa no País a operar comercialmente um ônibus híbrido em 1997 no Corredor ABD. Modelos híbrido, com eletricidade e diesel, circulam pelo corredor, que também recebe trólebus (ônibus elétricos ligados a rede área) modernizados.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

 Canal do Ônibus

Fabricante chinesa de ônibus negocia se instalar no Ceará

Foton está disposta a investir R$ 150 milhões para a unidade. Previsão é de produzir três mil ônibus em dois anos de operação

 Ônibus da Foton Auv Bus. Fabricante de ônibus chinesa se interessou pela grandiosidade do mercado de ônibus no Brasil. Grupo negocia com o Governo do Ceará a instalação de uma fábrica no Estado. Empresa deve investir R$ 150 milhões, gerar 1 mil 500 empregos diretos e produzir 3 mil ônibus nos dois primeiros anos de operação. Foto: Foton Auv Bus.

O mercado de ônibus brasileiro é o quarto maior do mundo, atrás de China, Índia e Estados Unidos. A indústria nacional conseguiu superar inclusive o Canadá. Só no ano passado foram mais de 32 mil veículos produzidos, um volume bem alto para a proporção de ônibus na frota nacional de automóveis.

A indústria chinesa presente no setor de carros de passeio e utilitários e crescente no de caminhões quer participar deste mercado. Depois de a BYD anunciar que vai testar 50 ônibus elétricos, movidos com baterias de fosfato de ferro, e que pode instalar uma planta no Brasil em parceria com um investidor nacional e do Shandong Heavy Machinery Group mostrar interesse na encarroçadora de ônibus Busscar, que enfrenta dificuldades financeiras, é a vez da Foton Auv Bus negociar com o Estado do Ceará a instalação de uma fábrica.

 Até os investimentos e a capacidade de produção estão definidos. A Foton Auv Bus está disposta a investir R$ 150 milhões para a construção da fábrica que deve produzir cerca de três mil ônibus nos dois primeiros anos de operação.

No primeiro ano devem ser empregados 800 trabalhadores e o número de pessoas deve aumentar para 1 mil 500 no ano seguinte. As informações são do Jornal O POVO, de Fortaleza.

Dois fatos, além dos números do mercado brasileiro, teriam motivado a escolha pelo estado. A proximidade com o porto de Pecém, que vai ajudar as importações de peças, e a entrada de um empresário cearense do setor automotivo foram relevantes para o início das negociações.

A planta deve ter no mínimo 100 mil metros quadrados ou 10 hectares. A disponibilidade por espaço também despertou os interesses dos chineses pelo Ceará. De acordo com o jornal, no Setor III do CIPP – Complexo Industrial e Portuário do Pecém há pelo menos 400 hectares livres.

GOVERNADOR DEVE SE REUNIR COM RESPONSÁVEIS DA FOTON:

Na próxima terça-feira, dia 19 de junho, o Governador do Ceará, Cid Gomes vai se reunir com representantes da Foton para discutir a possibilidade da instalação da empresa no Estado.
A Foton Auv Bus pertence a Foton Motor Group e é uma das maiores fabricantes de veículos comerciais da China. No País ela emprega 28 mil pessoas na matriz em Changping e 80 mil nas demais unidades. Tanto em fabricação de veículos e peças como na área de serviços automotivos, a Foton está presente em 90 países.

No segmento de ônibus, a Foton produz 38 modelos e vende para diversos países como Chile, Venezuela, Colômbia, Uruguai, Espanha e nações africanas. A fábrica no Ceará, se for consolidada de fato, deve atender ao mercado brasileiro e à América Latina.

O fato é que se tornarem concretos os investimentos da Foton, BYD e Shandong Heavy Machinery Group na Busscar, as indústrias brasileiras de ônibus vão ter de se mexer da mesma forma que as fabricantes de carros de passeio.

Ainda mais nestes casos cujos chineses dizem que querem produzir e empregar no Brasil e não apenas vender no país, sendo mais difíceis medidas de proteção por parte do governo brasileiro aos fabricantes de raízes nacionais, como aumento de impostos.

Inicialmente, boa parte destas empresas deve usar peças importadas e montarem os ônibus no Brasil, mas pelo menos no discurso, todas dizem que com o tempo querem atingir um nível de nacionalização alto.
As indústrias de ônibus instaladas no Brasil acostumadas com a exclusividade terão de saber lidar com a concorrência externa no mercado interno.

O diretor de operações comerciais da Marcopolo, a maior fabricante de carrocerias de ônibus do País, Paulo Corso, disse à reportagem em maio, durante matéria especial na unidade Ana Rech, em Caxias do Sul, que a entrada de produtores chineses no Brasil não é algo tão distante da realidade.

Segundo Corso, no entanto, os fabricantes chineses não têm a mesma flexibilidade que os brasileiros ao fazer ônibus praticamente personalizados, apesar das linhas de modelos. Segundo o executivo, cada gestor local tem uma legislação diferente que interfere nas configurações das carrocerias. Um mesmo modelo pode ter várias apresentações diferentes.

Isso, de acordo com o diretor de operações comerciais da Marcopolo, não ocorre na mesma intensidade nos países onde as chinesas operam. Os produtores asiáticos estão atentos às boas perspectivas para o setor de ônibus no Brasil. Mesmo que tardiamente e mais impulsionadas pela Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016, as cidades resolveram pensar de forma mais séria em mobilidade urbana e modernização dos transportes.  

Corredores de ônibus e renovações de frotas devem aquecer o segmento de urbanos, além das várias licitações cada vez mais exigentes previstas para os próximos anos. O aumento na renda de parte da população e novamente os eventos internacionais vão impulsionar o setor de rodoviários, desde os minis para transferências e deslocamentos a partir de aeroportos e hotéis até os luxuosos ônibus de dois andares ou com salão de passageiros em nível acima do posto do motorista.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Colaborou: Hipólito Rodrigues

Canal do Ônibus

Volvo apresenta na Rio +20 o ônibus híbrido que vai rodar em Curitiba

Primeiras unidades devem rodar em Curitiba no mês de setembro.

Ônibus a hidrogênio da Volvo apresentado na Rio + 20. Redução de alguns tipos de poluentes pode chegar a 90%, segundo a fabricante. Foto: Divulgação Volvo
 
A Volvo apresentou agora pela manhã, na Rio +20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, uma solução tecnológica que beneficia o meio ambiente na área de transporte público.

Trata-se da primeira unidade do ônibus elétrico híbrido produzida no Brasil, movido com dois motores: um a eletricidade e outro a diesel.

A tecnologia é denominada de Híbrida em Paralelo.

O motor elétrico funciona quando o ônibus faz as arrancadas e em movimento até 20 quilômetros por hora.

São os momentos que os ônibus mais emitem poluição com motores convencionais. Assim, de acordo com a Volvo, a operação da tração elétrica nestas ocasiões minimiza os maiores impactos de emissão de poluentes.

O ônibus usa o princípio da frenagem regenerativa, ou seja, a energia que não é usada quando o veículo é menos exigido e gerada quando é freado, não é desperdiçada. Essa energia é armazenada em bancos de baterias que vão fornecer força ao veículo quando as condições de operação são mais exigentes.

Estima-se que entre 30% e 40% do tempo operacional do veículo são usados com o ônibus parado.

E no caso do Hibridus, segundo a Volvo, neste tempo, não há emissões de poluição.

A redução de poluentes pode ser de até 90%, dependendo do tipo de gás ou material, em comparação com os ônibus diesel de motorização Euro III, da antiga tecnologia.

Entre os poluentes reduzidos estão materiais particulados, Óxido de Nitrogênio e Gás Carbônico.

Após o ônibus atingir 20 quilômetros por hora, entra em funcionamento o motor diesel, que também gera energia e já segue as novas normas de redução à emissão de poluição com base no Euro V, que são mais rígidas. Nestes momentos, em velocidades maiores, normalmente os motores a combustam poluem menos.

Quando ônibus para nos pontos, congestionamentos ou semáforos, o motor diesel se desliga automaticamente.

A cidade de Curitiba, no Paraná, reconhecida pelos sistemas de BRT (Bus Rapid Transit), deve receber um lote de 60 veículos destes, de acordo com o prefeito Luciano Ducci, que esteve no evento.

As primeiras trinta unidades devem começar a circular em setembro e as outras trinta serão colocadas no sistema no ano que vem.

Inicialmente vão operar na linha Interbairros I, que liga as vilas aos terminais, sem passar pelo centro, e em outras linhas bairro a bairro

No caso de Curitiba, o motor a combustão vai operar com 100% de Biodiesel, o que deve contribuir para aumentar os níveis de redução de poluentes.

Os veículos da capital paranaense são encarroçados pelo modelo Viale BRT, da Marcopolo

Segundo a Volvo, pelo fato de o veículo não operar o tempo todo com o motor diesel, a economia de combustível pode chegar a 35%.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Canal do Ônibus