sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Erros no corredor da Presidente Kennedy, em Olinda, impedem inauguração de terminal integrado de Xambá

Roberta Soares

 Créditos: Marcos Pastich/JC Imagem

Não é mais novidade para ninguém que a Avenida Presidente Kennedy, uma das principais vias de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, virou um desastre depois que o governo do Estado e a Prefeitura de Olinda implantaram um corredor de ônibus nos mesmos moldes do construído na Avenida Conde da Boa Vista, no Centro do Recife. As reclamações da população comprovam. A novidade agora é que a desordem da via e os erros cometidos no projeto original de requalificação do corredor – que, por enquanto, custou quase R$ 9 milhões – estão impedindo a inauguração do Terminal Integrado de Xambá, que será um dos maiores do Sistema Estrutural Integrado (SEI). O TI está localizado às margens da via, encontra-se praticamente pronto, à espera apenas do início da operação, que deveria acontecer no próximo mês, caso o corredor não tivesse virado um obstáculo.

 Créditos: Marcos Pastich/JC Imagem

A previsão é de que o TI de Xambá atenda 85 mil pessoas por dia e opere com 21 linhas de ônibus, entre municipais e metropolitanas. Embora o terminal vá provocar a racionalização operacional do sistema, reduzindo o número de linhas e coletivos trafegando na Presidente Kennedy, exigirá o uso de veículos com maior capacidade de transporte, como os ônibus articulados, que têm menos flexibilidade. Atualmente, sem o terminal estar funcionando, 26 linhas de ônibus, operadas por 151 coletivos, trafegam pela Avenida Presidente Kennedy. Na prática, os veículos se espremem entre as estações de embarque e desembarque construídas no centro da via. A desordem é tanta, que em praticamente todas as oito paradas os ônibus usam a via criada para os carros e os veículos particulares circulam pelas baias dos ônibus. A confusão é geral.

 
“Vai ser complicado demais trabalhar com os articulados. Já temos sofrido muito para passar com ônibus comuns no meio ou ao lado dessas paradas, estreitas e equivocadas, imagine como será dirigir um ônibus articulado?”, brinca, sem se identificar, um motorista da empresa Caxangá, que opera a maioria das linhas de ônibus que trafegam pela Presidente Kennedy. O TI de Xambá deverá receber toda a demanda de passageiros dos bairros periféricos de Olinda. Esses passageiros chegarão ao TI e, de lá, farão integração com linhas metropolitanas para o Recife e cidades da Região Metropolitana, como Paulista e Igarassu. A aposta na operação da nova unidade é tanta, que os planos dos gestores é desativar o Terminal do Caenga, que hoje opera no fim da Kennedy, na Estrada do Caenga.

 
O governo do Estado, para variar, fechou-se em copas. Como tem agido em várias ocasiões, o Grande Recife Consórcio de Transporte não quis se pronunciar sobre o problema, apesar de ser o responsável pela gestão do sistema e do TI de Xambá. Preferiu transferir a responsabilidade para o Prometrópole, programa que refez a drenagem e implantou o corredor de ônibus na Kennedy. Por meio de nota, o Prometrópole informou que o Estado e a Prefeitura de Olinda vão fazer adequações nas paradas para melhorar o raio de giro e permitir que veículos maiores possam trafegar sem dificuldades na via, além de recapear toda a avenida e criar giros de quadra para eliminar os retornos. Prazos, entretanto, não foram ditos.



 JC Online

Associação quer adotar nome de Metrobus para BRTs no Brasil

 Créditos: Motordream/Acervo

A associação das empresas de ônibus urbano levará proposta às companhias do setor para adotar no Brasil o nome de Metrobus para os BRT's (Bus Rapid Transport).

BRT é um sistema onde ônibus de alta capacidade trafegam em corredores com sinalização e superfície especiais e os passageiros embarcam em estações, pagando antes pela passagem. Nos próximos anos, o país planeja construir 1.272 km dessas linhas em 24 grandes cidades, com investimento de R$ 21 bilhões.
Deste recurso, R$ 8,4 bilhões virão da iniciativa privada para a compra de ônibus e sistemas de sinalização. Os empresários têm a expectativa de que esse novo sistema poderá tirar o setor, que fatura R$ 28 bilhões ao ano, do atoleiro. A cada ano, o sistema perde passageiros e reduz seus ganhos com o uso de ônibus comuns.

"Quem não se adaptar ao novo sistema, vai morrer", diz Otávio Cunha, presidente da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano), que preconiza integração entre ônibus e outros sistemas como trens e metrôs.

A intenção de mudar o nome é para que o novo sistema não seja confundido com ônibus comuns. O nome é o mesmo usado na Cidade do México, onde o sistema é integrado com o metrô e vem sendo bem sucedido.
O ministro das Cidades, Agnaldo Ribeiro, cobrou a mudança do nome no encontro do setor, ontem em Brasília. O seminário contou com a presença de especialistas internacionais. Entre eles Guilherme Calderon, diretor do sistema mexicano, e Brendan Finn, especialista em BRT's que já avaliou a implantação desses sistemas em todos os continentes.

Finn diz que em todo o mundo o BRT tem dificuldade para se diferenciar como uma nova alternativa de transporte. Ele compara à situação dos bondes, que morreram na década de 1950 e depois renasceram como VLT na década de 1990 e hoje são muito aceitos por políticos, técnicos e população.

"Apesar dos bons resultados, alguns políticos e técnicos consideram BRT solução para os pobres e acabam preferindo soluções 'mais avançadas'. A grande ironia é que eles falham em observar que cidades como Paris, Nova Iorque, Seul e Londres estão fortemente investindo em ônibus", afirmou Finn.

Os primeiros resultados de implantação desse sistema novo em grandes cidades, como no RJ e SP, estão sendo considerados bons, com redução de tempo de viagem em 23% e consumo de combustível de 50%.

Folha de São Paulo

Obras de ampliação alteram operação do Terminal Integrado da Joana Bezerra


Devido o início das intervenções para reconstrução do Terminal Integrado de Joana Bezerra, realizadas pela Secretaria das Cidades, no próximo sábado (01/09), o Grande Recife Consórcio de Transporte alterará os itinerários de nove linhas e transferirá os pontos de embarque e desembarque que fazem parte do equipamento. Outras 13 linhas que atendem ao entorno, mas que não integram no TI, também terão seus percursos modificados.

Os oito pontos de embarque e desembarque localizados dentro do equipamento, em uma plataforma curva, serão transferidos para paradas implantadas, localizadas em uma linha reta, complementando a plataforma atual na calçada que fica paralela à linha do Metrô.

Das nove linhas de ônibus que fazem parte da integração, oito delas, bem como as outras 13 linhas que atendem aos usuários nas adjacências da Estação, deixarão de trafegar pelas ruas Mirandópolis e Jaraguari e voltarão a circular pelas avenidas Central e Desembargador Agostinho Gomes no sentido terminal/ ponto de retorno. Já a linha 026-TI Aeroporto/Boa Viagem, que não integrava no equipamento, passará a atender os usuários dentro do TI. Outra mudança ocorrerá na linha 070-Candeias/Joana Bezerra, que nos horários de maior demanda entrava no terminal para dar suporte à linha 080. Com a mudança, a 070 fará integração fora do terminal, por meio de bilhete.

Os usuários estão sendo informados das mudanças através de cartazes, afixados nas paradas e nas linhas envolvidas, além do apoio de divulgadores, que estão distribuindo panfletos e orientando os passageiros desde essa sexta-feira (31/08) até a próxima terça-feira (04/09). Serão oito divulgadores, nos horários de 7h às 18h (sexta/sábado), 7h às 12h (domingo) e 6h às 18h (segunda/terça).

Todos os oito pontos de embarque e desembarque, dentro do equipamento, estão devidamente sinalizados, sendo sete deles utilizados para uma linha e apenas um ponto será compartilhado com duas. As dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone 0800.081.0158 ou pelo site www.granderecife.pe.gov.br.

Mudanças anteriores - No segundo semestre de 2010, o terminal sofreu modificações na estrutura física devido à interdição da Avenida Central para a obra de ampliação do viaduto Capitão Temudo, de responsabilidade da Prefeitura do Recife. Atualmente, o TI movimenta, em média, 40 mil usuários diariamente, operando com 850 viagens diárias, divididas em sete linhas e 88 coletivos.

Linhas que operam dentro do Terminal:
080 - Joana Bezerra/Boa Viagem
100 - Circular (Cond. da Boa Vista)
101 - Circular (C. Boa Vista/ Rua do Sol)
104 - Circular (IMIP)
825 - Jardim Brasil/ Joana Bezerra
861 - Santa Casa/ Joana Bezerra
909 - Paulista/ Joana Bezerra
913 – PE -15/ Joana bezerra
026-TI Aeroporto/Boa Viagem

Itinerário alterado das linhas que operam dentro do Terminal:

Sentido: Terminal/ Ponto de Retorno

TI Joana Bezerra, Avenida Central, Avenida Desembargador Agostinho Gomes, Avenida Desembargador Guerra Barreto...

Linhas envolvidas que não integram no Terminal:

070- Candeias/Joana Bezerra
527 – Sítio dos Pintos/ IMIP (Joana Bezerra)
630 – Vasco da Gama/ Derby
640 - Guabiraba/ Derby
710 – Beberibe/ Derby
718 – Córrego do Euclides/ Derby
723 – Cajueiro
760 – Dois Unidos/ Derby
830 – Caixa D’Água/ Derby
840 – Alto da Bondade/ Joana Bezerra
850 – Aguazinha/ Joana Bezerra
916 – Ouro Preto/ Joana Bezerra
986 – Rio Doce/ Derby

Itinerário alterado das linhas que operam dentro e fora do Terminal:

Sentido: Terminal/ Ponto de Retorno

TI Joana Bezerra, Avenida Central, Avenida Desembargador Agostinho Gomes, Avenida Desembargador Guerra Barreto...

GRCT

Consórcio modifica atendimento para os usuários de Vila Piedade e de Malvinas

 Créditos: Guto de Castro/Acervo

A partir do dia 1º de setembro, o Grande Recife Consórcio de Transporte dividirá o atendimento prestado pela linha 261 – Vila Piedade/ Jaboatão/ Malvinas. Com o desmembramento, os usuários da linha ganharão atendimentos diretos para cada destino (Malvinas e Vila Piedade) o que diminuirá o intervalo entre as viagens.

Com a mudança a linha 261 - Vila Piedade/ Jaboatão/ Malvinas passará a atender as localidades de Piedade e Malvinas de maneira distinta. Os usuários que utilizam a linha para deslocarem-se para Piedade deverão pegar os ônibus com o letreiro 261 – Estação Jaboatão/ Vila Piedade. Já aqueles que irão para as Malvinas deverão utilizar os veículos que estiverem com o nome 261 – Estação Jaboatão/ Malvinas. O ponto de embarque da linha dentro do Terminal Integrado de Jaboatão permanecerá o mesmo.

Anteriormente, a 261 operava com quatro veículos, realizava 58 viagens em intervalos de 18 minutos. Após o desmembramento, o atendimento à Malvinas contará com dois veículos que realizarão 60 viagens, diariamente. Já o para Vila Piedade será composto por três ônibus e 65 viagens. Ambas as linhas terão intervalos de 15 minutos, o que representa, em relação ao atendimento antigo, um ganho de tempo que resultou em um acréscimo de duas viagens para Malvinas e cinco de viagens para Vila Piedade.

O Consórcio informará as modificações através de cartazes espalhados no TI Jaboatão e em cada um dos veículos que farão os atendimentos tanto a Vila Piedade quanto a Malvinas. Os usuários também poderão consultar os novos itinerários no site www.granderecife.pe.gov.br.

O Grande Recife está a disposição para tirar quaisquer dúvidas através da Central de Atendimento ao Cliente pelo número 0800.081.0158.

Linha 261 – ESTAÇÃO JABOATÃO/ MALVINAS


ITINERÁRIO

TI Jaboatão/ Malvinas
TI Jaboatão; Rua Alto Barão de Lucena; Rua Duque de Caxias; Rua Nobre de Lacerda; Rua Rio Formoso; Rua Gravatá; Rua Araripina; Rua Belo Jardim; Rua Carpina; Rua Presidente Castelo Branco.

Malvinas/ TI Jaboatão
Rua Presidente Castelo Branco; Rua Nísia Floresta; Rua Joaquim Nabuco; Rua Nobre de Lacerda; Rua Duque de Caxias; Rua Alto Barão de Lucena; TI Jaboatão.

QUADRO DE HORÁRIOS DE SAÍDA DO TI

MANHÃ 4:30; 4:55; 5:20; 5:45; 6:02; 6:20; 6:37; 6:55; 7:12; 7:30; 7:47; 8:05; 8:30; 9:00; 9:25; 9:42; 10:00; 10:17; 10:35; 10:52; 11:10; 11:27; 11:45

TARDE 12:02; 12:20; 12:37; 12:55; 13:12; 13:30; 13:47; 14:05; 14:22; 14:40; 14:57; 15:15; 15:32; 15:50; 16:07; 16:25; 16:42; 17:00; 17:17; 17:35; 17:52

NOITE 18:10; 18:27; 18:45; 19:02; 19:20; 19:40; 20:05; 20:35; 21:00; 21:20; 21:40; 22:00; 22:25; 22:50; 23:15; 23:40


261 – ESTAÇÃO JABOATÃO/ VILA PIEDADE


ITINERÁRIO

TI Jaboatão/ Vila Piedade
TI Jaboatão; Av. Gal. Manoel Rabelo; Av. Manoel Bezerra Neves; Estrada Usina Usibrita (acesso ao Lote 23 e Lote 19).

Vila Piedade / TI Jaboatão
Estrada Usina Usibrita (acesso ao Lote 19 e Lote 23); Av. Manoel Bezerra Neves; Av. Gal. Manoel Rabelo; TI Jaboatão.

QUADRO DE HORÁRIOS DE SAÍDA DO TI

MANHÃ 4:30; 4:50; 5:10; 5:30; 5:47; 6:05; 6:20; 6:35; 6:50; 7:05; 7:20; 7:35; 7:50; 8:07; 8:25; 8:50; 9:15; 9:40; 10:00; 10:15; 10:30; 10:45; 11:00; 11:15; 11:30; 11:45

TARDE 12:00; 12:15; 12:30; 12:45; 13:00; 13:17; 13:35; 13:52; 14:10; 14:35; 15:00; 15:15; 15:30; 15:45; 16:00; 16:15; 16:30; 16:45; 17:00; 17:15; 17:30; 17:45

NOITE 18:00; 18:15; 18:30; 18:45; 19:02; 19:20; 19:45; 20:10; 20:30; 20:50; 21:10; 21:30; 21:50; 22:10; 22:35; 23:00; 23:20


GRCT

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Três anos após lançamento, Marcopolo atualiza Paradiso G7

Lançado em 2009, rodoviário da Marcopolo ganha aprimoramentos internos e externos.

Com informações de Adamo Bazani, do Blog Ponto de Ônibus / Secco Consultoria

 Créditos: Júlio Soares

Sucesso desde o lançamento e sempre na liderança das vendas de rodoviários de longa distância, os modelos da linha Paradiso G7da Marcopolo recebem atualizações estéticas e tecnólogicas.

Segundo Petras Amaral Santos, gerente corporativo de design da Marcopolo, o objetivo é agregar sofisticação e inovação à família de produtos, consolidando-a como referência no transporte rodoviário de passageiros. “O desenvolvimento dos nossos modelos é contínuo e nunca para. Desde o lançamento da Geração 7 vimos trabalhando em aprimoramentos para destacar ainda mais a linha Paradiso dos demais veículos do mercado”, esclarece.

Veja o que mudou:

Interior

  1. Painel de instrumentos com material de toque macio (soft touch) e regularam automática da posição dos comandos satélites;

  2. Novas poltronas semi-leito com maior ângulo de reclinação e apoio de cabeça com “memória”, fabricado em espuma viscoelástica e neoprene;

  3. Novas padronagens visuais para tecido das poltronas e acabamento de porta pacotes e laterais 

Exterior

  1. Novo para-brisa antiembaçante fabricado com microfilamentos de tungstênio entre as lâminas de vidro. O material impede o embaçamento do vidro dianteiro, que é comum nos dias mais frios, aumentando a visibilidade e a segurança.

  2. No para-choque dianteiro, luzes de neblina com novo formato e integradas ao daylight running;

  3. Nova grade dianteira e acabamentos laterais com elementos cromados de desenho mais leve;

  4. Na traseira, o para-choque ganhou luz de neblina em LED e refletor integrado.

  5. Nos retrovisores, adesivos cromados com o nome do modelo “Paradiso”.

    Blog Ônibus Brasil

sábado, 25 de agosto de 2012

Onde Está Você: Pedrosa 112


Na coluna "Onde Está Você" dessa semana, trazemos um veículo que foi muito importante enquanto operou na frota do Recife. Simplesmente único, ainda não se viu outro veículo com iguais características.

Trata-se do 112 da Pedrosa, um Marcopolo Viale de chassi Mercedes-Benz OF-1721. O veículo foi produzido em 2001, mas só chegou no Recife alguns anos mais tarde, quando foi comprado de uma empresa do Rio de Janeiro. Junto com ele, vieram mais dois irmãos: 110 e 111.

Veja a foto do 112 antes da reforma:

 Créditos: Edmilson Bispo/Ônibus Brasil

Em 2009, a Pedrosa realiza duas reformas que conferiram ao veículo um novo visual: a empresa trocou os faróis e o para-choque dianteiros do Viale pelos mesmos equipamentos do Idealle, um outro modelo produzido pela Marcopolo. Além disso, o 112 também ganhou itinerário digital na cor branca. Isso conferiu uma nova forma e acabamento ao veículo.

Confira como o 112 ficou após a reforma:

 Créditos: Guttemberg Siqueira/Ônibus Brasil

Contudo, o veículo não durou muito tempo com suas formas inovadoras. Em 2010 foi aposentado pela empresa, que investia cada vez mais em renovação de frota. Recentemente, ele foi encontrado no interior, ainda com suas características únicas.

Créditos; Carlos Eduardo/Ônibus Brasil

Grande Recife reforça linhas para o Clássico dos Clássicos


Os torcedores que desejam ir ao jogo entre Sport x Náutico, no próximo domingo (26/08), na Ilha do Retiro, às 18h30, irão contar com um esquema especial montado pelo Grande Recife Consórcio de Transporte. Ao todo serão 15 ônibus disponibilizados para garantir a ida e a volta dos rubro-negros e alvirrubros. Os veículos ficarão nos terminais integrados de Afogados, PE – 15, Joana Bezerra e no Terminal Urbano de Rio Doce

Na operação de ida, a partir das 16h, os passageiros terão quatro ônibus no Terminal Integrado de Afogados, dois coletivos no TI da PE-15 e mais um veículo no Terminal Urbano de Rio Doce.

Na volta pra casa, a partir das 18h30, os torcedores contarão com os mesmos sete coletivos da ida, somados a outros oito concentrados no Terminal Integrado de Joana Bezerra.

Assim como nos demais jogos do campeonato, toda a operação irá contar com o monitoramento dos fiscais do Grande Recife que irão trabalhar em conjunto com a Polícia Militar para evitar atos de vandalismo. O Consórcio ressalta que os ônibus reforçados terão escrito no painel junto ao nome da linha em cada veículo “Expresso Clássico”. Para outras informações o órgão disponibiliza a Central de Atendimento ao Cliente pelo número 0800 081 0158 ou no site www.granderecife.pe.gov.br.

Além dos ônibus citados, os usuários podem utilizar as outras 33 linhas que atendem o entorno do estádio (lista abaixo).

Lista do esquema de reforço – Total de 15 veículos

Ida ao jogo – Total 7 veículos

Terminal Integrado de Afogados – 4 ônibus
Terminal Integrado da PE-15 – 2 ônibus
Terminal Urbano de Rio Doce – 1 ônibus

Volta para casa - Total 15 veículos

Terminal Integrado de Joana Bezerra – 15 coletivos

Lista das linhas que atendem ao entorno da Ilha do Retiro

1- Pela Rua Sport Clube do Recife:

311-Bongi (Afogados)
313-San Martin (Abdias de Carvalho)
314-Mangueira
331-Totó (Jardim Planalto)
332-Totó (Abdias de Carvalho)
341-Curado I
351-Curado II
361-Curado IV - R. 14
363-Curado IV - Av. 01
421-Torrões
431-Cidade Universitária

2- Pela Praça Euclides da Cunha (Rua Benfica, bairro da Madalena):

312-Mustardinha
315-Bongi
321-Jardim São Paulo (Abdias de Carvalho)
324-Jardim São Paulo (Piracicaba) Via San Martim
413-Avenida do Forte
414-Torre
415-Sítio das Palmeiras
416-Roda de Fogo
422-Monsenhor Fabrício
423-Engenho do Meio
425-Barbalho (Detran)
432-CDU (Várzea)
433-Brasilit
440-CDU/Caxangá/Boa Viagem
442-Jardim Primavera (Vale das Pedreiras)
445-Tabatinga
446-UR-07
448-Jardim Petrópolis
450-Camaragibe (Conde da Boa Vista)
480-Camaragibe/Derby
481-Timbi/Derby

GRCT

Empresas recifenses voltam a investir em trucados

CRT e Vera Cruz são as responsáveis pela chegada de novos ônibus três eixos.

Os ônibus dotados de três eixos, mais conhecidos como trucados, surgiram como uma opção para linhas de grande demanda que não podiam receber ônibus articulados. Várias empresas no Nordeste investiram nesse tipo de veículo num primeiro momento.

No Recife, as responsáveis pela chegada dos trucados foram a Itamaracá e a Cidade Alta. A primeira comprou seus primeiros três eixos em 2003, modelo Caio Apache VIP I, com chassi Volkswagen 17-210 OD. Ao todo foram 20 unidades. Em 2004, a empresa traz mais 10 veículos desse porte, modelo Busscar Urbanuss Pluss, com chassi Volkswagen 17-210 EOD.

 Créditos: Guto de Castro/Acervo

Créditos: Guto de Castro/Acervo

Já a Cidade Alta trouxe 12 trucados no ano de 2004, todos modelo Comil Svelto III, com chassi Volkswagen 17-210 EOD. Em ambas as empresas, os ônibus foram divididos entre as linhas de maior demanda.

Depois disso, Recife passou 8 anos sem investimentos em veículos trucados. As empresas preferiam investir em ônibus alongados ou articulados. Mas no começo de 2012, essa realidade começou a mudar. A Vera Cruz comprou 10 Apache VIP I que a Itamaracá aposentou. Isso representou o primeiro passo do que estaria por vir.

No mês de abril, uma grande surpresa: a CRT adquire 5 Mascarello Gran Via Volvo B270F trucados. Os ônibus, além de serem os primeiros da nova versão do modelo em PE, ainda trazem outra grande novidade: o terceiro eixo direcional, o que facilita bastante sua operação. Eles já entraram em circulação, na linha 432 CDU (Várzea).

Créditos: Daniel Cleiton Bezerra/Ônibus Brasil

E mais recentemente, em agosto, outra grande surpresa: a Vera Cruz adquire seu primeiro trucado 0 km. Trata-se de um Comil Svelto V Volkswagen 17-260 EOD. O veículo já chegou no Recife.

 Créditos: Clayton Leal/Blog Meu Transporte

PAC Equipamentos deve salvar produção de ônibus no ano

 Créditos: Guto de Castro/Acervo

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Equipamentos, do governo federal, deve salvar a produção de ônibus em 2012. Anunciado no dia 27 de junho, o plano previu investimentos de R$ 8,4 bilhões para a aquisição governamental de veículos e equipamentos, entre eles 8.570 ônibus destinados ao transporte escolar. Essa quantidade representa mais da metade de tudo o que as empresas fabricantes de carroçarias produziram no primeiro semestre do ano, 16.236 unidades, conforme a Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus).

O presidente da Fabus e membro do Conselho de Administração da Marcopolo, José Antonio Fernandes Martins, diz que o PAC Equipamentos será responsável por quase um quarto do volume produzido ao final de 2012. "Se não houvesse PAC Equipamentos fecharíamos o ano com perda de 25%", afirma. Os veículos já estão sendo produzidos. Apenas a Marcopolo, empresa que tem 12 mil empregados no Brasil, será responsável por quase metade deles. Os 8.570 ônibus do PAC Equipamentos serão utilizados na renovação da frota de veículos escolares do programa Caminho da Escola, destinado a estudantes matriculados na educação básica da zona rural das redes estaduais e municipais.

O pacote retomou a produção de ônibus no País que havia caído este ano. A legislação de emissão de poluentes obrigou o segmento a se adaptar à tecnologia Euro-5, que utiliza um diesel menos poluente (S-50) no motor. Isso provocou uma antecipação das compras de veículos por parte das empresas frotistas e levou o ano de 2011 ao recorde de 35.810 unidades produzidas, sendo 4.044 voltadas à exportação. Além disso, a desaceleração da economia em 2012 derrubou a demanda por ônibus rodoviários e turísticos. "As pessoas temem por seus empregos e reduzem as viagens das famílias", explica Martins. "O ônibus é um termômetro muito característico da economia do País."

O presidente da Volvo Bus Latin America, Luis Carlos Pimenta, coloca na lista mais um fator de retração do segmento: o calendário eleitoral brasileiro. "Normalmente as frotas urbanas são renovadas antes e não no ano da eleição", afirma. O transporte público urbano representa cerca de 50% das vendas de ônibus no País. Os veículos rodoviários, mercado em que a antecipação das compras associadas à troca de tecnologia foi mais evidente, respondem por aproximadamente 25%. E é nesse nicho (semipesados ou superior) que a Volvo tem maior presença.

Copa
Pimenta diz esperar retomada significativa da produção de motores e chassis de ônibus no segundo semestre, com o terceiro trimestre já demonstrando um desempenho "muito forte". Para 2013, a expectativa é de aumento do mercado, impulsionado pela demanda de veículos do tipo BRT (Bus Rapid Transit, na denominação em inglês) - ônibus articulados que trafegam em canaletas específicas -, sistema que será utilizado em cidades-sede da Copa do Mundo. "Creio que 2013 será um ano bastante bom", afirma.

A mesma expectativa positiva tem a fabricante de carrocerias Comil. A empresa gaúcha, de Erechim, registrou queda de produção em 2012, com a previsão de recuo de 10% ao final do ano. Mas aposta em retomada no terceiro trimestre e em um próximo ano de crescimento. "Teremos um terceiro trimestre de recuperação, com o último período do ano ainda melhor", afirma o diretor-geral da empresa, Silvio Calegaro.

A Comil anunciou no último dia 24 investimento de R$ 110 milhões para a construção de uma unidade em Lorena (SP), no Vale do Paraíba, onde vai fabricar ônibus urbano. Prevista para ficar pronta em meados de 2013, a fábrica vai produzir 20 ônibus urbanos por dia, o que praticamente dobrará a capacidade da Comil, hoje em 4.000 veículos anuais. "Acreditamos brutalmente no futuro do ônibus no Brasil", diz Calegaro.

Diário do Grande ABC

Anúncio de novo aumento do diesel deixa setor de transportes apreensivo

Mais aumento do diesel vai dificultar investimentos das empresas de transportes de passageiros. Só o último reajuste deve pesar em R$ 450 milhões os custos das empresas de ônibus urbanos no País. E Petrobrás quer elevar ainda mais o preço para cobrir rombos na estatal.






Créditos: Gazeta 24 Horas/Acervo

O anúncio da presidente da Petrobrás, Graça Foster de que pretende novamente aumentar o preço da gasolina e do óleo diesel, não foi bem recebido por diversos setores econômicos no País. Obviamente que nenhum aumento agrada a ninguém, mas a política de reajustes que o Governo Federal tem adotado faz uma perigosa distinção entre os veículos de transporte individual e os que geram emprego e renda, responsáveis pelo desenvolvimento econômico e cujos gastos influenciam diretamente nos custos e na qualidade de serviços para toda a população.

Ocorre que os transportes individuais têm recebido privilégios em relação ao transporte coletivo urbano, rodoviário e o transporte de cargas não contam. No primeiro aumento de 7,83% na gasolina e de 3,94% no diesel, que ocorreu nos dias 22 e 25 de junho respectivamente, os impactos foram absorvidos em parte pela redução da Cide – Contribuição de Intervenção Sobre o Domínio Econômico.

Mas em 12 de julho de 2012, o governo determinou novo aumento apenas para o diesel, de 6% nas refinarias, chegando a cerca de 5% nas bombas ou para o consumidor final. Neste caso, o combustível que move ônibus, caminhões, furgões e outros veículos comerciais não foi agraciado por nenhuma compensação tarifária.

Os custos maiores do diesel influenciam todos os preços ao consumidor, desde alimentos, roupas, eletroeletrônicos até equipamentos médicos e remédios pelo fato de a maior parte do transporte de matéria-prima e produtos industrializados depender de caminhões.

Mas nem todos os serviços repassarão de imediato estes aumentos ao consumidor. É o caso das empresas de ônibus que têm as tarifas fixadas pelo poder público e aumentos determinados a cada ano normalmente.
Estes aumentos devem ser contabilizados nas próximas tarifas, mas até lá, as companhias de ônibus terão de se ajustar aos aumentos dos custos para prestarem serviços sem terem uma compensação direta.

Assim, investimentos em melhorias realizados pelas empresas podem ser reduzidos este ano, de acordo com a NTU – Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos. Só por conta do último aumento de 6% em julho, apenas as empresas de serviços urbanos terão os custos ampliados em R$ 450 milhões este ano, de acordo com cálculos da entidade.

A Petrobrás amarga prejuízos de R$ 1,3 bilhão. De acordo com Graça Foster, os preços dos combustíveis brasileiros estão abaixo do que é praticado no mercado internacional e por isso, a Petrobrás precisa equipará-los. Uma das causas para isso foi a desvalorização do real frente ao dólar que deixou os produtos brasileiros mais baratos no exterior.

Graça Foster diz que novos investimentos como refinarias de beneficiamento do diesel e a entrada em operação da unidade de Abreu Lima, em Pernambuco, devem diminuir a dependência do Brasil em relação ao combustível que vem de outros países. Mostrando ainda que o País está longe de se tornar autossuficente em Petróleo, como propagou Luiz Inácio Lula da Silva, só no primeiro semestre deste ano foram importados US$ 6 bilhões em gasolina e diesel.

Se são necessários reajustes, o empesariado até diz entender. O que não tem sido admitido são os privilégios sobre alguns setores que penalizam outros considerados essenciais.

Adamo Bazani
, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

Blog Ponto de Ônibus

Mercedes apoia curso da NTU de qualificação de empresários

Mercedes apoia formação de novos empresários em seminário da NTU. Seminário da Associação Nacional dos Transportes Urbanos vai discutir a mobilidade urbana no novo contexto de preservação ambiental e necessidade de privilégio ao transporte público.




A Mercedes Benz do Brasil anunciou que vai participar da formatura do curso de Gestão e Liderança em Transportes Urbanos, que será realizada durante o Seminário Nacional da Associação Nacional dos Transportes Urbanos – NTU.

O curso é destinado para novos empresários que atuam direta ou indiretamente no setor de transportes. O objetivo do curso é preparar os empreendedores para o novo contexto de mobilidade urbana, que exige investimentos e preocupação com a qualidade dos serviços e também ações em prol do meio ambiente. Toda a cidade que se preocupa com mobilidade sustentável privilegia os transportes coletivos.

Os empreendedores do setor então têm de saber a nova dinâmica destas cidades para se manterem no mercado e atenderem a um contexto no qual por causa do aumento do trânsito e poluição, os transportes públicos se tornam ainda mais importantes e mais exigidos por parte do cidadão.

Em formato de MBA, a pós-graduação além de ter apoio da Mercedes Benz conta com parceria entre a NTU – Associação Nacional dos Transportes Urbanos e a instituição de ensino Ibmec e a Universidade Corporativa do Transporte da Fetransport – Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro.

A especialização se torna cada vez mais exigida em diversos setores, desde que acompanhada de uma visão global do mercado e da sociedade. Assim como os profissionais de transportes precisam de constantes cursos de qualificação, o mesmo se aplica aos investidores do setor que trabalham com relações sociais e não apenas relações de mercado.

OUTROS EVENTOS NO SEMINÁRIO NACIONAL DA NTU:

Além de apoiar o curso, a Mercedes Benz é patrocinadora do Seminário Nacional da NTU e expositora de soluções voltadas para o transporte urbano.  Nesta edição de 2012, que ocorre entre os dias 28 e 29 de agosto, a Mercedes Benz vai expor um chassi de ônibus modelo O 500 UA.

O ônibus é do tipo “low entry”(entrada baixa), ou seja, de piso baixo da parte dianteira até a metade do veículo, o que proporciona acessibilidade nos transportes públicos, já que não há degraus nesta parte do ônibus. O assoalho fica em altura mais próxima da guia.

Os chassis O 500 UA e o O500 MA são articulados, sendo que o modelo MA é de piso convencional, mas que pode atender a estações com plataformas no mesmo nível do assoalho dos ônibus também dispensando os degraus. Assim, os modelos podem ser usados para sistemas de BRT – Bus Rapid Transit, corredores exclusivos para ônibus com concepção de acessibilidade e modernidade.

Os avanços de sistemas de BRT, inclusive, serão um dos temas do Seminário Nacional da NTU 2012.
Os corredores de ônibus são apontados como soluções de baixo custo e de bons resultados para os problemas de mobilidade não só no Brasil, mas em outros países. Além de o custo ser menor, o tempo de implantação do BRT é mais baixo que outros modais, por exigir menos intervenções no espaço urbano. Até mesmo países com tradição no setor ferroviário, como em várias partes da Europa, por exemplo, têm adotado os BRTs. Isso porque, os corredores de ônibus diferentemente do que muita gente pensa não concorrem com o metroferroviário se bem planejados, na verdade havendo uma complementação entre os modos de transportes.

Com as tecnologias de gerenciamento, operação e nos veículos, os BRTs têm se tornado cada vez mais eficientes e podem atender demandas maiores que os modelos mais antigos. Também pensando em BRT, a Mercedes Benz apresentou no ano passado os modelos O 500 MDA (piso convencional) e O 500 UDA (piso baixo). São ônibus articulados com maior capacidade de transporte, sendo possível levar 200 passageiros de uma só vez dependendo da configuração interna. Isso porque as dimensões são mais elevadas, podendo receber carrocerias de até 23 metros de comprimento.

Para terem carrocerias desta dimensão, o O 500 MDA e o O 500 UDA possuem 4 eixos em vez de três eixos como nos articulados mais antigos. Dois eixos são antes da articulação e dois no último carro.
A vantagem do veículo, segundo a Mercedes Benz, é que ele poupa espaço em vias, corredores e garagens e diminui o custo de manutenção sendo alternativas aos modelos biarticulados.

Outra vantagem apresentada pela montadora é que com exceção do segundo eixo, todos os demais componentes são os mesmos dos articulados “convencionais” O 500 UA e O 500 MA. Com isso, o frotista pode comprar em lotes as peças e utilizá-las em diversos veículos, o que facilita e barateia os trabalhos de manutenção.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

Blog Ponto de Ônibus

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Feira Literária agita Paulista a partir de hoje: veja como chegar

Começa hoje a 1ª Flipa, Feira Literária do Paulista. O evento acontece no Clube Municipal da cidade, localizado no bairro do Nobre, e tem entrada gratuita. Até o próximo domingo (26) o evento contará com palestras, lançamento de livros e programação de livros, além de estandes vendendo diversos livros.

Para chegar ao local de ônibus, os visitantes da feira contam com três opções:

- 907 Paulista/Rio Doce: esta linha atende a toda a orla de Olinda e ainda aos bairros de Rio Doce, Jardim Atlântico, Maranguape, Jardim Paulista e Mirueira (em alguns horários). A tarifa é "A" (R$ 2,15).

Créditos: Guto de Castro/Acervo

- 937 Nobre/Paulista: esta linha leva os usuários do bairro do Nobre ao terminal integrado do Paulista. É a opção para quem vem do Centro do Recife, da orla de Paulista e de municípios vizinhos, como Abreu e Lima e Igarassu. A tarifa é "B" (R$ 3,25).

- 996 Artur Lundgren II/Rio Doce: esta linha atende aos bairros de Artur Lundgren e Paratibe, além de Rio Doce e Maranguape. A tarifa é "A" (R$ 2,15).

Créditos: Guto de Castro/Acervo

Créditos: Guto de Castro/Acervo

Para mais informações, visite o site da Flipa: http://flipape.com.br/

Grande Recife altera paradas de 11 linhas na Av. Ayrton Senna

 Créditos: Guto de Castro/Acervo

Desde a última segunda-feira (20) foram alterados os pontos de parada de 11 linhas que trafegam na avenida Ayrton Senna, em Jaboatão dos Guararapes. A mudança ocorre devido ao início da operação da faixa exclusiva de ônibus no centro da via, no trecho entre a rua Osório Borba e a avenida Barreto de Menezes. O corredor foi construído pela Prefeitura do município.

As linhas envolvidas na modificação (lista abaixo), que hoje utilizam cinco pontos de paradas nas calçadas do lado direito da avenida, passam a parar nos abrigos da pista central. Dos cinco pontos existentes nas calçadas, três continuarão ativos, para atender os usuários das linhas 044-Massangana (Boa Vista) e 161-Brigadeiro Ivo Borges, que passam em frente ao Shopping Center Guararapes. Já as duas paradas restantes serão removidas.

Divulgação – Para orientar os usuários sobre as mudanças, o Grande Recife colocou cartazes nas paradas e nos coletivos de todas as 11 linhas envolvidas. O órgão também está com uma equipe de divulgação nas paradas durante três dias. Em cada um dos cinco pontos de embarque que sofreram modificações, um divulgador estará a postos para esclarecer todas as dúvidas sobre qual linha e ponto de parada deve ser utilizada pelo usuário.

Dúvidas também podem ser retiradas, através da Central de Atendimento ao Cliente, pelo número 0800.081.0158. Todos os atendentes foram treinados para orientar os usuários. Os itinerários das linhas afetadas poderão ser consultados no site do órgão (www.granderecife.pe.gov.br).

Linhas:

011-Piedade/Derby
020-Candeias/Dois Irmãos
061-Piedade
062-Jardim Piedade
063-Jardim Piedade (Bacurau)
069-Conjunto Catamarã
070-Candeias/Joana Bezerra
071-Candeias
072-Candeias (Opcional)
073-Candeias (Bacurau)
910-Piedade/Rio Doce

Paradas envolvidas na mudança:

1 – Parada nº 010025 – Localizada após o cruzamento com a rua Osório Borba.
2 – Parada nº 010026 – Lado oposto ao restaurante Tigela de Barro.
3 – Parada nº 010027 – Lado oposto à baia que fica entre as ruas Barra de Amaragi e Cel. Francisco Galvão.
4 – Parada nº 010028 – Em frente ao Shopping Center Guararapes.
5 – Parada nº 010029 – Em frente ao Colégio Conviver

OBS: Os abrigos 1,2 e 3 continuarão ativos. Já os 4 e 5 serão removidos.

GRCT

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A nova fase de expansão da Irizar

Créditos: Guto de Castro/Acervo

Enquanto mantém sem alterações o ritmo de produção de ônibus que havia programado para este primeiro semestre, a Irizar do Brasil trabalha no detalhamento dos projetos de construção da sua nova fábrica de carroçarias, também localizada em Botucatu. Quando estiver concluída, a planta deverá produzir em torno de dez carroçarias por dia — capacidade que poderá ser rapidamente aumentada se necessário. Leiam mais sobre a Irizar aqui!

 Créditos: Guto de Castro/Acervo

Os planos de construção da nova fábrica, assim como o cronograma que prevê a inauguração de sua primeira fase dentro de um ano e meio, no máximo, não sofreram alterações. A Irizar brasileira tem planos para continuar aumentando sua participação nos mercados interno e externo e foi isso que o seu diretor superintendente, Axier Etxezarreta, informou durante a visita de cortesia que fez à ABRATI no último dia 10 de maio, em Brasília. Ele estava acompanhado do presidente do Grupo Irizar, José Manuel Orcasitas, e do gerente nacional de vendas da encarroçadora, João Paulo da Cunha Ranalli. Foram recebidos pelo diretor da ABRATI Cláudio Nelson de Abreu, pelo empresário pelo Róger Mansur, da Pluma, pelo superintendente José Luiz Santolin e pelo assessor Ataíde de Almeida. 

  Créditos: Guto de Castro/Acervo
 
DESEMPENHO -  Na ocasião, Etxezarreta fez um rápido balanço da trajetória da Irizar no Brasil e historiou o desempenho alcançado no ano passado, quando a unidade brasileira da encarroçadora, que é espanhola de origem, registrou evolução de 19% na produção. As vendas cresceram 54% no mercado interno e 9% no mercado externo. Em 2011, foram produzidos 705 ônibus na unidade de Botucatu, dos quais 208 colocados no mercado nacional. As 497 unidades exportadas destinaram-se a vários mercados, entre eles Chile, Austrália, África do Sul, Peru, Costa Rica, Nigéria, Gabão, Uruguai, Paraguai e Venezuela.

O diretor superintendente comentou que a produção continua crescendo em 2012: de janeiro a abril saíram 189 ônibus das linhas de montagem. O total projetado para o ano é de aproximadamente 860 carroçarias. Para se ter uma ideia do quanto representa a produção da unidade brasileira no conjunto da produção mundial da Irizar, basta lembrar que no ano passado foram produzidas, ao todo, nas várias unidades da encarroçadora, aproximadamente 5.000 unidades.
 
Créditos: Marcos Roberto Castro/Acervo

O executivo referiu-se ainda à aceitação, no Brasil, do modelo top de linha da Irizar, o ônibus PB. Considerou que “foi muito boa” e informou que, atualmente, 70% das unidades produzidas na fábrica brasileira são do modelo PB.  Especialmente aqui no Brasil, ele tem sido absorvido pelas operadoras rodoviárias e pelas empresas que atuam nas áreas de fretamento e turismo e estão interessadas em oferecer um serviço diferenciado. O PB chama atenção pelo design, pelo acabamento luxuoso e pela grande variedade de itens de conforto.

MAIS EMPREGOS - A nova unidade Irizar vai ocupar aproximadamente 100.000 metros quadrados e estará localizada em uma área total de 250.000 metros quadrados, à margem da Rodovia Marechal Rondon (SP-300). O terreno foi cedido pela Prefeitura de Botucatu, que a encarroçadora está implantando na área o seu novo distrito industrial. A atual fábrica da Irizar foi instalada na cidade em 1997. As negociações entre o município e a diretoria da Irizar do Brasil foram iniciadas em 2010, quando a encarroçadora atingiu seu limite de produção na atual planta, e concluídas em 2011.

 Créditos: Marcos Roberto Castro/Acervo

 Na atual fábrica em Botucatu trabalham 567 funcionários, número que tenderá a crescer significativamente quando a nova planta entrar em funcionamento e a capacidade de produção for sendo gradativamente aumentada. Quando se instalou na cidade, há 15 anos, a encarroçadora começou a produzir com 45 funcionários.
 
Abrati/Ônibus Paraibanos

Gabriela: A carroceria mais famosa do país

 Créditos: Acervo Digital do Diário de Pernambuco
Pesquisa e Catalogação: Guto de Castro

Grande sucesso nacional destinado para o segmento de carrocerias urbanas, a Caio teve a felicidade de produzir uma carroceria de grande aceitação nacional, denominada Gabriela. Lançada em 1974 e última versão a ser produzida na fábrica de Guaiaúna no bairro da Penha, SP, ainda é possível rodar pelo Brasil e observar algum Gabriela rodando por aí, muito longe de se aposentar. Inicialmente construído em estrutura de ferro, o Gabriela vem suprir um mercado em expansão e modernização imposto pelo grande fluxo das cidades e capitais brasileiras.

Idealizado por Luís Massa e sua brilhante equipe de projetistas, a carroceria ganhou facilmente a preferência pelas empresas urbanas brasileiras. Com traços do antecessor Bela Vista, a unanimidade foi conquistada pelo baixo custo de manutenção da própria carroceria. Toda empresa brasileira em seus primórdios teve um Gabriela em sua frota. Tinha uma forte caracterísica: vidros panorâmicos e opções como poltronas estofadas e fiberglass.

Revestida em chapas de alumínio, o modelo ainda tinha como opção a versão alumínio, diferenciando o mercado como o Rio de Janeiro, João Pessoa e cidades litorâneas. De toda a produção da Caio, o Gabriela correspondeu a 75 % do total de carrocerias produzidas dentro da fábrica paulistana. 


InBus Transport/Ônibus Paraibanos 

Busologia - Paixão de 50 anos nas telas

  Seu Augusto mostra seu álbum de fotos antigas. Créditos: Vrum/Acervo

De fala tranquila e sempre disposto a um bom dedo de prosa, Augusto Antônio dos Santos, o seu Augusto, alimenta um velho costume desde os anos 1960: fotografar, arquivar e colecionar fotografias dos mais variados tipos de ônibus. O hábito já rendeu ao engenheiro de 66 anos o título de busólogo – como são conhecidos os estudiosos sobre o tema – pioneiro de Minas Gerais. Com mais de 40 mil fotos guardadas num escritório em formato de acervo em Itabira, Região Central do estado, seu Augusto agora será protagonista do documentário Ônibus, 50 anos. Muito mais do que uma singela homenagem, a produção pretende mostrar a relação particular com o ônibus, que o levou a se tornar gerente técnico de uma grande frota, e o gosto de muitos brasileiros por um hobby em franco crescimento na internet.
 
Fã da atividade demonstrada pelo pai desde garoto, o web designer Augusto Carvalho dos Santos, 35 anos, decidiu criar o documentário, em forma de curta-metragem de 20 minutos, durante uma conversa informal com o amigo Kaio numa mesa de bar. Ambos são ávidos por cinema. “Desde garoto sempre achei muito legal a paixão do meu pai pelos ônibus. Confesso que, até o surgimento da internet, quando se popularizaram as listas de discussão e blogs especializados no tema, pensava que ele fosse o único”, revela ele, que apesar de não seguir o gosto por coletivos fotografa cenas urbanas. O fato de a vida do pai ter se desenrolado em torno do veículo o motivou a levar a ideia adiante. “Quando a gente viajava, meu pai sempre costumava carregar um bloquinho para anotar as informações do ônibus. Hoje, o olho dele até brilha quando vai para a garagem trabalhar”, brinca Augusto filho.
Aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais em janeiro, o projeto, que inclui entrevistas com pessoas ligadas ao hobby, filmagens em Itabira e Belo Horizonte, esbarra nos custos financeiros para ser concretizado. Amigo de Augusto filho, com quem decidiu filmar o curta, o professor de literatura e roteirista Kaio Carmona, 35, diz que o orçamento é de R$ 125 mil. Do total, 80% (R$ 100 mil) poderão ser deduzidos em incentivos fiscais pelas empresas patrocinadoras, que receberão 200 exemplares das mil cópias produzidas em formato DVD. “De início pensamos em dois roteiros, que, posteriormente, poderão ser costurados. O primeiro é uma história dinâmica, mostrando com velocidade maior a paixão inusitada dos busólogos. O outro são as viagens e histórias que se passam dentro dos coletivos, tendo o seu Augusto como personagem central”, explica Kaio.
 
 Créditos: Augusto Antônio dos Santos/Acervo

Lado emocional
Outro objetivo do filme é retratar as motivações que levaram um homem a se entregar à paixão de organizar durante cerca de 50 anos diferentes elementos. A conhecida coleção de seu Augusto trouxe ao meio de aficionados um significado histórico e emocional. 
“Queremos fazer um documentário que não seja focado apenas na informação, mas que também mostre o lado humano, o comportamento e histórias do seu Augusto e demais personagens envolvidos no tema ônibus”, conta a mestre em cinema, produtora e jornalista Graziela Cruz, 46, responsável pela direção do curta. A intenção dela é que o filme seja rodado nos próximos 12 meses. “Primeiro passo, o projeto já foi aprovado. Agora temos o ano todo para produzi-lo”, acrescenta.
Cerca de 550 DVDs serão distribuídos a bibliotecas públicas de Minas Gerais. Uma grande obra a favor da história do ônibus.
 
Vrum/Ônibus Paraibanos
 
 

sábado, 18 de agosto de 2012

Onde Está Você: Caxangá 348


A coluna "Onde Está Você" dessa semana traz um veículo que fez bastante sucesso no Recife na primeira parte da década de 2000: o Apache S21. Sua versatilidade e comodidade chamaram a atenção de várias empresas.

O nosso personagem é um Apache S21 que pertenceu à empresa Caxangá. Com prefixo 348, o veículo era encarroçado sob o chassi MBB OF-1721 e chegou a empresa em 2005. Antes, pertenceu à empresa Tamará, que faliu e teve sua operação absorvida pela Caxangá.

Junto com mais 23 irmãos, alguns com chassi Volkswagen, o 348 sempre era escalado nas principais linhas da empresa. Em 2011, passou a rodar no Terminal do Caenga, mas especificamente no roteiro 881 - Caenga/Rio Doce (Getúlio Vargas).

Veja a foto do 348 na Caxangá:
 Créditos: Diego Barbosa/Ônibus Brasil
 
Com a renovação de frota, o 348 ganha sua aposentadoria no primeiro semestre de 2012. Após um tempo parado na garagem da empresa, ele é remanejado para a Oceano, de Natal-RN , pertencente ao mesmo grupo da Caxangá, onde passa a rodar com o mesmo prefixo, operando linhas rumo a zona metropolitana norte da cidade.
Créditos: Walky Martins/Ônibus Brasil

Ônibus colide com caminhonete e muro de casa em Olinda

Acidente foi em cruzamento no bairro de Jardim Atlântico. Dona da casa costumava molhar plantas na hora em que acidente ocorreu.

Créditos: Globo Nordeste/Reprodução

Uma casa teve o muro destruído em um acidente entre um ônibus e uma caminhonete, no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda, no início da manhã deste sábado (18). A colisão aconteceu às 6h, no cruzamento entre as ruas Nilson Sabino Pinho e Catulo da Paixão Cearense.

O ônibus, que estaria na faixa preferencial, não levava passageiros no momento do acidente e ficou com a parte da frente completamente destruída. “Segundo o motorista do ônibus, ele vinha no sentido orla de Olinda. Ele não avistou o veículo e não deu tempo de livrar. Pelo reflexo, desviou e acabou atingindo tanto o veículo como a residência”, explicou o agente de trânsito Ronaldo de Carvalho.

 Créditos: Globo Nordeste/Reprodução

Um poste da rede de telefone que ficava na esquina da rua foi derrubado com a batida, atrapalhando o tráfego. De acordo com os moradores do local, os acidentes ocorrem com frequência neste cruzamento.

O ônibus invadiu o quintal da casa da aposentada Maria Apolinário. Segundo ela, todos os dias, no começo da manhã, saía para regar o jardim em frente à casa. Neste sábado, acordou um pouco mais tarde. “Escutei o barulho e acordei toda trêmula. Aqui tem muita batida, mas nunca no muro. Se eu tivesse me leventado para molhar as plantas, seria no momento exato”, contou.

O motorista do ônibus não precisou ser socorrido. O condutor da caminhonete precisou ser atendido em um hospital particular de Olinda, mas estava consciente e estável.

G1 PE
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Maxi Ônibus Olinda - Blogger comenta: o veículo envolvido no acidente foi o 197 da Rodotur, que fazia a linha 973 - Casa Caiada 

Volare Visione: uma sala de cinema sobre rodas

 Crédito: Mariana Granzotto/Ônibus Brasil

Em um país de dimensões continentais como o Brasil, muitas cidades tem o acesso à cultura restringido devido aos inúmeros quilômetros que as separam dos grandes centros urbanos. Manter um cinema pode ser inviável economicamente na maioria das cidades de pequeno porte.

Com base nessa dificuldade surge a proposta do Volare Visione. Um microônibus que é uma verdadeira sala de cinema itinerante com tecnologia audio-visual de ponta.

Equipado com uma tela de LCD com 60 polegadas, leitor de blu-ray e canais duplicados de som, o veículo foi construído com acabamento específico para essa finalidade, o que proporciona um ótimo isolamento acústico para que ruídos externos não prejudiquem a concentração de quem assiste aos filmes.

 Crédito: Mariana Granzotto/Ônibus Brasil

O microônibus possui capacidade para 20 passageiros. Mas não pense que o interior lembra um ônibus comum. O salão de passageiros mais parece uma sala de cinema, com poltronas em um plano inclinado, com as poltronas de trás mais altas que as poltronas da frente. Outra característica interessante é a possibilidade de exibir filmes para uma platéia do lado externo do ônibus.

Segundo Mateus Ritzel, gerente comercial da Volare, a empresa realizou uma pesquisa detalhada para o desenvolvimento do projeto. Na pesquisa, foi verificado que no Brasil existem mais de 1300 municípios com população entre 20 e 100 mil habitantes. Porém, entre todos nesta condição, apenas 100 dispõem de salas de cinema. O projeto Volare Visione vai ao encontro desta demanda e busca disseminar o cinema em todo o país.

Blog Ônibus Brasil

Em Caruaru, uma pessoa morreu em um acidente envolvendo um ônibus e uma moto

 Créditos: Guto de Castro/Acervo

Um acidente envolvendo uma moto e um ônibus deixou uma pessoa morta na BR-104, na noite dessa quinta-feira (16) em Caruaru, Agreste de Pernambuco.

O acidente aconteceu por volta das 20h, no KM-77 da BR-104, em terra vermelha, zona rural de Caruaru. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal, Reginaldo José dos Santos, 38 anos, estava dirigindo uma moto até que perdeu o equilíbrio em uma curva e colidiu frontalmente com um ônibus que fazia a linha Caruaru-Agrestina. No ônibus estavam 40 pessoas, mas nenhuma delas ficou ferida.

Reginaldo José, morreu no local antes da chegada do socorro. O corpo dele foi levado para o IML da cidade.

NE 10

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Contêiner se solta e atinge micro-ônibus na PE-60, no Cabo

Segundo policia, não houve feridos; trânsito ficou complicado no local. Acidente aconteceu próximo ao Shopping Costa Dourada.

 Créditos: @nando87luiz/Twitter

Um contêiner que se soltou de um caminhão em movimento acabou atingindo um micro-ônibus que seguia para o Litoral Sul pernambucano na manhã desta sexta-feira (17). O acidente aconteceu na PE-60, próximo ao Shopping Costa Dourada, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. Segundo o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), o trânsito no sentido Ipojuca está bastante complicado no local.

Com a colisão, que aconteceu por volta das 7h30, o micro-ônibus da empresa Luck acabou caindo em um buraco no acostamento. De acordo com o BPRv, ninguém ficou ferido e as equipes estão no local providenciando a retirada dos veículos.

G1 PE 

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

A solução elétrica cada vez mais moderna para transportes limpos

Novo híbrido da Eletra vai aproveitar melhor energia elétrica. Novidade em transporte público foi anunciada no Salão Latino-Americano de Veículos Elétricos e Componentes. Toyota vai comercializar a partir de outubro carro de passeio elétrico híbrido.


Ônibus elétrico da usina de Itaipu. Créditos: Adamo Bazani/Ponto de Ônibus

Os veículos de tecnologia limpa, em especial os movidos totalmente ou parcialmente a energia elétrica não são mais tendências, mas realidades que estão em ampla expansão. E o uso destes veículos que não agridem o meio ambiente e o bolso dos operadores poderia ser maior se houvesse mais estímulos públicos para desenvolvimento de pesquisa e para a criação de subsídios para produção, talvez subsídios semelhantes aos dados à gasolina, motos e veículos de passeio comuns cujo excesso deles é uma das causas da poluição nas cidades além do trânsito que beira o caos.

Esse foi um sentimento fácil de ser notado entre os principais expositores no VE – 8º Salão Latino-Americano de Veículos Elétricos e Componentes, realizado na Capital Paulista, e que reuniu diversas alternativas de tração elétrica desde para bicicletas como para ônibus de grande porte.

Um dos destaques ficou para o ABC Paulista, com a empresa Eletra Industrial, com sede em São Bernardo do Campo, que produz sistemas para ônibus elétricos híbridos e para trólebus. A companhia expôs no evento um ônibus elétrico híbrido que é usado desde 2010 na Usina de Itaipu. Com carroceria Mascarello, motor elétrico WEG, motor a combustão Mitisubishi, chassi Tuttotrasporti e sistema da Eletra, o veículo chamou a atenção dos visitantes da feira pelo seu porte, design e tecnologia embarcada.

Mas o ônibus, conhecido por quem acompanha o setor, já tem sucessores pela própria empresa Eletra.
A fabricante vai lançar em setembro, mas já adiantou a informação para a reportagem, o Híbrido BR, nome dado em razão à nacionalização total do veículo.

O motor a combustão também será do ABC Paulista, fabricado pela Mercedes Benz do Brasil, e já obedece às novas normas de redução de poluentes previstas pelo Proconve – Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores fase P 7, com base nas normas internacionais Euro V. Este motor pode funcionar com o diesel S 50 (com menos partículas de enxofre) ou com diesel de cana de açúcar, que é diferente do etanol.

Este modelo de híbrido vai poluir ainda menos que os veículos deste tipo já existentes no mercado, não só pelo motor a combustão que obedece aos padrões Euro V e que pode operar com o combustível de cana de açúcar, mas também por modernizações na tração elétrica. O consumo de combustível também será menor.

A gerente comercial da Eletra, Ieda Maria Alves de Oliveira, conta que a energia elétrica será melhor aproveitada. “O sistema desse Híbrido BR possui baterias desenvolvidas pela Moura Brasil que não se diferem dos padrões atuais do mercado, mas conseguem ter uma performance maior. Além disso, o sistema vai conseguir aproveitar melhor a energia gerada pelo motor a combustão e pelas frenagens. Na prática, o ônibus vai ter mais energia sem esforçar para isso o motor a diesel ou diesel de cana de açúcar” – disse a gerente.

Um conjunto de baterias mais modernas com um sistema que aproveita mais energia elétrica não significa mais peso e mais espaço ocupado dentro do ônibus. É o que garante o administrador de contratos da Eletra, José Antonio Nascimento. “Hoje conseguimos fazer equipamentos de inversão, de gerenciamento eletrônico e todo o sistema de integração, em tamanhos inferiores e consequentemente com menor peso. Por exemplo, no ônibus apresentado aqui, todos os equipamentos eletrônicos que formam a ‘inteligência do veículo’, contando com os inversores, ocupam toda a parte traseira do ônibus, que é de 2010. Os ônibus novos já vão contar com espaços mais livres” – contou José Antônio do Nascimento.

TRÓLEBUS NOVO PARA O ABC:
Já está na garagem da Metra, empresa que opera trólebus e ônibus no Corredor ABD, que liga a zona Leste de São Paulo à zona Sul, passando por municípios do ABC Paulista, um novo trólebus de 18 metros de comprimento que conta com avançados sistemas de tecnologias. O destaque fica por conta das baterias que dão autonomia ao trólebus em caso de problemas na rede área e na alimentação elétrica.

“Se houver queda de energia ou problema em alguma subestação no trajeto, o trolebus tem uma autonomia de 5 quilômetros se estiver totalmente lotado ou de até 7 quilômetros se estiver com menos peso para chegar a uma subestação que não estiver com problema ou terminar a viagem” – contou Ieda Maria Alves de Oliveira, gerente comercial da Eletra.

O veículo, refrigerado a água, tem um peso menor se fosse comparado a um trólebus articulado de tecnologia anterior, ar condicionado e tomadas internas pelas quais os passageiros podem carregar celulares e notebooks. Já está em operação no corredor um veículo semelhante de 15 metros, com três eixos.
 
CARRO HÍBRIDO QUER CONQUISTAR MERCADO BRASILEIRO:
Se apesar de terem espaço para mais crescimento, os ônibus híbridos já são realidade no mercado brasileiro, o setor de carros de passeio deve começar a entrar na era híbrida no País.

A Toyota exibiu no evento o modelo Prius, um carro elétrico híbrido que assim como boa parte dos ônibus já produzidos no Brasil, dispensa o carregamento de energia por fontes externas, ou seja, não precisam ser plugados para terem as baterias recarregadas.

Mas o veículo da Toyota é importado. A montadora ainda não definiu os valores, porém acredita na relação custo/benefício do carro, que além de diminuir a emissão de poluentes vai reduzir o consumo de gasolina.
O fato de o carro ser importado não significa que ele não terá a cara do Brasil, como garante o diretor de assuntos governamentais e relações públicas da Toyota, Ricardo Bastos.

“Foram cerca de dois anos de estudo para adaptar o modelo mundial aos padrões do mercado brasileiro. Foram levados em consideração pontos como características das estradas brasileiras, condições climáticas e até o estilo de como gosta de dirigir o brasileiro e as características da gasolina nacional” – disse o executivo.

A Toyota já comercializou 2,7 milhões de carros híbridos no mundo e agora tenta, mesmo que aos poucos, introduzir a tecnologia no Brasil. Hoje o Prius é feito no Japão, China e Indonésia. A produção no Brasil não está descartada, mas a decisão da empresa vai depender da demanda pelo carro e das condições de políticas governamentais quanto a incentivos de produção de veículos menos poluentes.

MAGRELAS ELETRIZANTES:
Mas a tração elétrica não faz mais parte somente da realidade do mercado de luxuosos carros de passeio ou mesmo dos grandes ônibus para os transportes de massa. As bicicletas também agora têm uma energia a mais, além das pedaladas do condutor.

O segmento de bicicletas elétricas tem ganhado aos poucos mais mercado. Os modelos vendidos no Brasil podem ter preços entre R$ 2000 e R$ 17000 . As marcas Velle, Sense, Kinetron, EvoluBike e GeneralWings apresentaram no Salão do Veículo Elétrico diversos modelos tanto para uso urbano como para fora de estrada.

Destaque para o modelo dobrável que pode ser guardado num canto do escritório e até ser melhor transportado em ônibus ou no metrô. Mas por que uma bicicleta elétrica se basta pedalar para conduzir o meio de transporte?

A explicação está no fato de a bicicleta ser um meio de deslocamento do dia a dia não apenas para o lazer. A bicicleta elétrica exige menos esforço do condutor que pode enfrentar subidas e trajetos irregulares e pode percorrer distâncias maiores sem precisar chegar suado ao trabalho ou cansado a algum compromisso.

MAIS SOLUÇÕES:
A feira também reuniu outras soluções como veículos elétricos de pequeno porte para transporte de cargas e pessoas em aplicações como deslocamentos dentro de indústrias, estádios de futebol, alas de hospital e entregas em curtas distâncias.

Estiveram presentes empresas como EVX Veículos Elétricos, VO2 Veículos Elétricos e o Grupo CPFL, que mostrou um pequeno caminhão com baterias que podem ser recarregadas pela rede de energia e já foi testado pelos Correios em Campinas e agora será usado pelo departamento de jardinagem da prefeitura de Santos.

O mercado destes veículos, entretanto, pede mais incentivos governamentais para ganhar demanda. “Um carro deste reduz a emissão de poluentes, o consumo de combustíveis fósseis, aumenta a praticidade dos deslocamentos, mas tem uma tributação até maior que muitos veículos a gasolina convencionais dependendo da configuração. Isso aliado a falta de produção deixa o preço maior” – disse o representante da VO2, João Vicente.

Representando a EVX, Odair Brandão, concorda e diz que o mercado consumidor tende a crescer, já que os números atuais são modestos. “Só a empresa Clubcar vende por ano mundialmente 250 mil veículos elétricos leves. Aqui no Brasil, contando com todos os veículos na história temos apenas 20 mil carros em operação. Hoje 70% das peças que montamos são importadas. Se houvesse uma conscientização dos impactos positivos sobre a economia e o meio ambiente, com estímulos, seria vantajosa a produção destes veículos no Brasil” – contou Odair Brandão.

A BMW possui um carro de luxo híbrido, mas comercializado apenas no exterior. Para o Brasil, a empresa apresentou um modelo que possui quatro soluções de redução de consumo e poluição.

Na função EcoPro, o motorista recebe orientações de como dirigir de forma mais econômicaa e que polua menos. Já o sistema Auto Start Stop faz com que o motor do carro desligue automaticamente em semáforos ou outras paradas e religue apenas com o acionamento do pedal de aceleração. O valor do carro é de cerca de R$ 135 mil.
Ônibus elétrico em São Paulo. Créditos: Adamo Bazani/Ponto de Ônibus
 
ÔNIBUS ELÉTRICOS, A EVOLUÇÃO:
As cidades só se atentaram novamente às necessidades de ônibus que poluam menos recentemente. O sistema de trólebus no Brasil já foi um dos 22 maiores do mundo. A cidade de São Paulo, por exemplo, chegou a ter 474 veículos elétricos que não emitem nenhum tipo de emissão de gases em sua operação. Mas com o tempo, os sistemas de trólebus foram aposentados e os corredores de transporte público, apesar de já representarem um ganho ambiental e de mobilidade, poderiam se melhor.

Culpar às quedas das alavancas dos trólebus o fato de o meio de transporte ser deixado de lado é simplificar ou mascarar o abandono. Fatores como falta de incentivos para a produção e para a compra de veículos elétricos, falta de estrutura de tráfego para os trólebus que funcionam melhor em corredores e até mesmo uma pressão velada da indústria de automóveis comuns podem estar por trás da realidade.
Porém muitas vezes a necessidade fala mais alto que qualquer um destes fatores.

Hoje as cidades têm a consciência (esperamos que seja consciência e não lampejos) de que é preciso investir em mobilidade e mobilidade limpa se não quiserem continuar perdendo recursos altíssimos e até vidas por causa dos problemas relacionados ao trânsito e poluição.

O ônibus elétrico volta a ganhar destaque nas discussões sobre cidades melhores. Hoje há várias tecnologias desenvolvidas pela indústria nacional em relação à tração elétrica para veículos de transporte coletivo.
“Há em linhas gerais três soluções: o trólebus, o elétrico puro (com baterias recarregáveis em fontes externas) e o elétrico híbrido. Cada um tem sua aplicação e suas vantagens. A verdade é que as tecnologias são atualizadas de maneira mais rápida e oferecem mais ganhos não só ambientais e de conforto para o passageiro, que são os principais, mas também redução de custo operacional” – disse Ieda Maria Alves de Oliveira, gerente comercial da Eletra Industrial, empresa de São Bernardo do Campo que produz sistemas elétricos para ônibus.

Ela destaca a modernização dos trólebus, com veículos que aproveitam melhor a energia elétrica, que são mais resistentes, mais fáceis de operar e com um conforto maior para os passageiros. As quedas de pantógrafos (alavancas) que foram desculpas para o sucateamento de alguns sistemas, já não são mais justificativas. Não que elas nunca mais vão se soltar dos fios, mas esse problema tende a não ser mais comum.

As alavancas são pneumáticas, mais modernas, que absorvem as trepidações e os efeitos de possíveis irregularidades no pavimento. Além disso, a forma de conduzir hoje está melhor. Quem explica é José Marcelo da Silva, instrutor de treinamento da Metra, empresa de ônibus e trólebus que opera o Corredor ABD, que liga o bairro de São Mateus, na zona Leste da Capital Paulista, ao Jabaquara, na zona Sul, passando pelos municípios de Diadema, São Bernardo do Campo, Santo André e Mauá (terminal Sônia Maria).

“Os modelos mais antigos para trocar de rede aérea (o trajeto dos fios), o motorista tinha de frear e acelerar de novo. Dava inevitavelmente alguns trancos e o risco de queda das alavancas era maior. Já nos mais novos, a troca de rede é feita por um botão acionado no painel. Dirigir trólebus é diferente dos ônibus comuns, exige habilidades e um conhecimento melhor sobre a máquina, mas depois que se habitua, quem dirige trólebus não quer voltar para os ônibus comuns” – disse o profissional.

A manutenção de um trólebus também ficou mais moderna, como explica o técnico de eletrônica da Metra, Rosivaldo Ribeiro de Miranda. “O trólebus pode ter uma vida útil de 30 anos. Vários componentes que se desgastam prematuramente em ônibus a diesel, como lona de freio, duram bem mais nos trólebus cujas operações são mais suaves sem perder a velocidade comercial. Óleo lubrificante só é usado em alguns componentes. No final das contas sai mais vantajoso para um empresário operar trólebus. E hoje os componentes destes veículos estão mais baratos e resistentes. Praticamente só exigem manutenções preventivas” – explicou o técnico.

HÍBRIDO DA ELETRA E O HÍBRIDO DA VOLVO.:
No mercado brasileiro, duas empresas com plantas nacionais se destacaram este ano apresentando soluções para ônibus elétricos híbridos que têm sido vistos como alternativas menos poluentes com operações mais flexíveis: a Eletra e a Volvo.

As duas empresas apresentam veículos com dois motores, um elétrico e outro a combustão, que pode reduzir em cerca de 35% o consumo de combustível e de 50% a 90% a emissão de poluentes dependendo do tipo de material lançado no ar.

Mas há diferenças entre os veículos, o que não significa dizer que um é melhor que o outro. Cada um pode ter uma aplicação mais adequada de acordo com o número de paradas no trajeto, topografia e demanda.
A Volvo fabrica seus próprios chassis enquanto a Eletra firma parcerias com montadoras.

Mas esta não é a principal diferença entre as duas marcas. O diferencial maior está no uso do motor a combustão. Há duas opções: o sistema em paralelo e o em série ou seriado.

A Volvo adota o sistema paralelo pelo qual o motor a combustão funciona paralelamente com o motor elétrico. O motor a combustão gera energia elétrica mas também é responsável pela movimentação do veículo. No caso do ônibus da Volvo, quando ele supera aproximadamente 20 quilômetros por hora entra em funcionamento o motor a diesel.

Já a Eletra adota o sistema híbrido série ou seriado. Nele, o motor a diesel é apenas gerador de energia. Em todos os momentos de operação do ônibus, a tração (o movimento) se dá pela energia elétrica.
Qual é o mais vantajoso, o menos poluente e o que mais reduz o consumo vai depender mesmo de acordo com o tipo do uso, segundo os especialistas ouvidos na oitava edição do Salão Latino-Americano de Veículos Elétricos e Componentes.

O salão vai ser realizado até o dia 16 de agosto, no Expo Imigrantes, no quilômetro 1,6 da rodovia dos Imigrantes. As visitações são gratuitas

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

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