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sábado, 30 de novembro de 2013

Usuários do TI do Barro reclamam da pouca quantidade de ônibus

Créditos: TV Jornal/Divulgação

Usuários de ônibus reclamam do serviço oferecido no Terminal Integrado do Barro, na Zona Oeste do Recife. Passageiros enfrentam sujeira, demora e invasão de pessoas nas filas. Segundo a população, a quantidade de coletivos é insuficiente para a demanda.


Depois de longa espera, os ônibus lotam rapidamente e nem todo mundo consegue subir. Há quem já tema perder o emprego por conta dos frequentes atrasos. O TI Barro atende 10 linhas com 89 coletivos. Passam pelo local todos os dias aproximadamente 50 mil usuários.

Em relação às denúncias de superlotação e a quantidade insuficiente de veículos fazendo a rota de algumas linhas, o Grande Recife Consórcio respondeu que vai estudar a possibilidade de fazer uma nova programação das linhas, para que diminua o intervalo entre os ônibus. O órgão ressaltou ainda que a demora dos veículos também acontece em função dos problemas de trânsito na BR-101 e na Muribeca, por onde passam as linhas atendidas por esse terminal.

Veja a reportagem da TV Jornal:


Tv Jornal


BRTs em operação somente em abril de 2014




A população da Região Metropolitana do Recife só terá o prazer de andar num veículo BRT (Bus Rapid Transit) em abril do ano que vem. Essa é a previsão para o início da operação dos corredores Leste-Oeste e Norte-Sul, as duas principais promessas de mobilidade do governo Eduardo Campos para a Copa do Mundo de 2014. É o prazo para que os novos operadores dos corredores – vencedores da licitação, que teve o contrato assinado esta tarde, pelo governador – disponibilizem os veículos, confortáveis , tecnológicos e refrigerados, que custarão, em média, R$ 800 mil a unidade. E os BRTs virão em partes. Abril é a previsão de início da operação, que deverá começar com 15 ou 20 BRTs. Os dois lotes já licitados totalizam um investimento de R$ 4,5 bilhões em 15 anos, podendo ser renovados por mais cinco.


Os atrasos no cronograma da licitação das linhas de ônibus atrapalharam os planos dos futuros operadores, que ficaram de mãos atadas – como se diz – para dar o start da compra dos BRTs. E a estimativa, pelo menos oficial do mercado, é de que são necessários seis meses para montar um veículo BRT. Por isso a preocupação. Os futuros operadores – Consórcio Conorte (reunindo as empresas Itamaracá, Cidade Alta e Rodotur e responsável pela operação do Corredor Norte-Sul) e Rodoviária Metropolitana (reunindo a empresa Rodoviária Metropolitana e atuando no Corredor Leste-Oeste) vão começar, agora, a negociar com o mercado para conseguir comprar os veículos em tempo recorde. E é preciso pressa porque, pelas regras do novo contrato de concessão, eles têm até junho de 2014 para colocar 170 BRTs, novos em folha, em operação nos corredores. Nem um dia a mais nem um a menos. Até porque agora, enfim, há um contrato regendo toda a relação entre gestor público e setor privado. É  o beneficio da licitação pública.


SEGUNDA ETAPA DA LICITAÇÃO

Além de assinar o contrato com os novos operadores do sistema, na tarde desta quarta-feira o governador Eduardo Campos também lançou o edital da segunda etapa da licitação das linhas de ônibus do Sistema de Transporte Público da Região Metropolitana do Recife (STPP). São cinco lotes, que totalizam um investimento de R$ 10,5 bilhões, também em 15 anos, renováveis por mais cinco, que equivalem a 70% do sistema de transporte. Ou seja, é o esqueleto do setor, a maior parte, que mais importa. Envolverá a operação de 1.892 veículos, 269 linhas e o transporte de 1 milhão de usuários por dia. A primeira licitação (lotes 1 e 2) incluiu os corredores de BRT e linhas alimentadoras, totalizando 712 veículos, 111 linhas que transportam 732 mil passageiros.


Os cinco lotes abrangem os principais corredores do Grande Recife e terão ônibus com ar-condicionado em 554 articulados que operam as chamadas linhas troncais – que reúnem as linhas radiais (que se dirigem ao Centro do Recife) e as linhas perimetrais (que rodam nas perimetrais, interligando terminais) – tradicionalmente linhas de alta demanda, que precisam de veículos maiores e se dirigem ao Centro do Recife. As linhas troncais trafegam nos principais troncos viários da cidade, avenidas como Mascarenhas de Moraes, José Rufino, Abdias de Carvalho, Avenida Norte, Domingos Ferreira, entre outras. Os detalhes do edital ainda não são conhecidos e, por isso, o setor empresarial não pôde avaliar as exigências. O edital estará disponível para acesso a partir desta sexta-feira (29/11), no site do Grande Recife Consórcio de Transporte (www.granderecife.pe.gov.br).



Confira, abaixo, a apresentação da Secretaria das Cidades sobre a licitação:



Blog De Olho no Trânsito

Magelys, o super ônibus da Iveco

Créditos: Mobilidade em Foco/Divulgação

“Será que a Iveco do Brasil, que tem cada vez mais diversificado o seu portfólio de produtos, inclusive os de chassis pra ônibus, pretende lançar aqui o sofisticado Magelys? Potencial de mercado que garant
a a viabilidade comercial e o retorno gradativo do investimento o país tem, basta ter preço condizente”.


O lançamento da versão Magelys pela Irisbus Iveco foi no ano de 2007. Sua apresentação ao mercado europeu tinha como proposta inicial o setor de turismo e linhas rodoviárias regulares cujas empresas desejassem oferecer a seus clientes um ônibus sofisticado, de design inovador e com muita tecnologia embarcada. Seu sucesso de mercado, traduzido desde então em vendas crescentes, mostrou o acerto do seu projeto, da excelência das peculiaridades agregadas tanto na parte mecânica, eletrônica, quanto nas soluções de conforto e conveniência disponibilizadas no salão de passageiros. A versão batizada pela nomenclatura técnica HDH, própria para chassis trucados (6 x 2), cujas dimensões perfazem 3,81 metros de altura e 13,80 metros de comprimento, mostrou, desde então, ser boa de vendas.

Na época do lançamento do Magelys, a Irisbus Iveco disse que o mote do projeto que levou ao desenvolvimento do novo veículo foi o de oferecer um ônibus ao mercado cuja proposta não fosse unicamente o de transportar pessoas, oferecendo design repetitivo e configuração do salão de passageiros padrão às demais montadoras de carrocerias. Pelo contrário, queriam fazer dele um espaço ideal para que os passageiros pudessem realizar uma viagem diferenciada, como se fosse um passeio, com requinte e conforto. Neste contexto ele surgiu, após equipes técnicas da Irisbus terem ouvido em clínicas de ensaios e pesquisas de campo 20 empresas que operavam no setor de turismo, 150 empresas do transporte rodoviário de passageiros em linhas regulares, 520 passageiros e 118 motoristas. Das ideias colhidas, que não foram poucas, nasceu o esboço do Magelys.

Construído o protótipo inicial, seguindo as normas pertinentes que regem a construção de carrocerias de ônibus na Europa, o mesmo foi submetido a 118 mil quilômetros de estrada, rodando nas mais diversas configurações de estradas, pavimentadas e de piso misto, além de enfrentar climas diferentes, desde o rigor do inverno europeu ao verão escaldante. O objetivo foi o de avaliar o conjunto chassi/carroceria nas mais diversas configurações de piso para obter dados da rigidez estrutural, nível de ruído, durabilidade mecânica, funcionamento da parte eletrônica e interação do motorista com o cockpit do carro. Tudo feito, todas as etapas de avaliação vencidas, 35 milhões de Euros investidos no desenvolvimento das versões HD (dois eixos) e HDH (três eixos), eis que foi então apresentado ao mercado o Magelys, um ônibus que sintetiza a capacidade técnica, e a capacidade da engenharia da Irisbus Iveco.

As linhas externas não seguiram tendências, mas visou promover uma revolução nos conceitos de design de carrocerias. O formato arredondado da área frontal visou criar a sensação de uma viagem em uma redoma de vidro. A visão proporcionada pelas janelas laterais excede a de qualquer outro ônibus do mercado, privilegiando a vista panorâmica externa. Essas janelas, além de serem amplas, ainda contam com outras janelinhas acima delas, de formato curvo, que avançam sobre o teto do ônibus, criando uma amplitude de visão que são únicas no mercado. Nenhuma outra carroceria disponível no mercado oferece tal grau de visão do ambiente externo. O nome Magelys foi inspirado na astronomia, mais exatamente na Nuvem de Megallan. Se o nome já é mágico, o passageiro ao adentrar no veículo logo percebe a atenção que foi dada a ele no desenvolvimento desse ônibus.

Há toda uma diferenciação criada para ele, desde os materiais empregados e as cores utilizadas como forma de oferecer uma viagem agradável e que transmita a sensação de conforto ao extremo durante a viagem. As poltronas foram construídas dentro do conceito denominado como “Sublimeo”. Sua maior característica é o desenho anatômico que visa acomodar de forma correta, segura e confortável o passageiro, oferecendo diversas regulagens de inclinação do assento. A visão dela transmite a imediata sensação óptica de relaxamento e conforto. Outros itens de conveniência também não foram esquecidos. Por exemplo, a altura interna no salão de passageiros é de 2,10 metros de altura, altura esta não encontrada em nenhuma carroceria fabricada no Brasil no momento, cuja dimensão fica entre 1,90 a 2,00 metros. Outros itens também foram agregados para valorizar o conjunto, como DVD, TV de LCD, geladeira, ar condicionado ecológico e de controle de temperatura eletrônico, completam o requinte a bordo. 

Se para o passageiro o Magelys já é ousado, para o motorista e o empresário ele não deixa por oferecer menos.

O cockpit do motorista também é ousado, com um cluster de instrumentos sofisticado, com todos os botões e controles necessários para operar o veículo posicionados de forma ergonomicamente correta. O conjunto do cockpit, cluster de instrumentos e console cria a sensação de pilotar uma nave espacial ou um avião de última geração, tal a sua sofisticação. Seu powertrain (trem de força) é composto pelo motor Cursos 10 SCR, seis cilindros e 450 cv de potência, construído de acordo com a Norma Euro 5. Potência similar aos engenhos de força mais potentes da Volvo e Scania no Brasil. No entanto, sua transmissão automatizada de 12 velocidades supera as versões oferecidas no Brasil pela Mercedes, Volvo e Scania, que chegam, no máximo, a sete marchas.

Numa coisa peca o Magelys, que é na largura da carroceria, 2,55 metros, cinco centímetros a menos em relação aos ônibus similares fabricados no Brasil. Quanto aos itens de segurança de série, não opcionais, o projeto contempla o sistema ABS, ASR e ESP, além de faróis Bi-Xenon, este último, não disponível para ônibus no Brasil.

Mobilidade em Foco/Portal Ônibus Paraibanos

União tenta apressar obras de mobilidade

Créditos: Guto de Castro/Acervo

A União deu um novo ultimato aos governadores e prefeitos que querem ter acesso a uma fatia dos recursos federais oferecidos pelo PAC Mobilidade para bancar obras como linhas de metrô e corredores exclusivos de ônibus em cidades com mais de 700 mil habitantes. Estão previstos originalmente R$ 10,2 bilhões em dinheiro a fundo perdido e R$ 12,1 bilhões em financiamento a taxas módicas da Caixa Econômica Federal. Para conseguir um naco, Estados e municípios têm até o dia 30 de dezembro para apresentar os projetos básicos de engenharia das obras selecionadas.

O prazo original estourava no fim de outubro, mas foram dados dois meses de tolerância porque muitos projetos estão perto da conclusão. Essas obras são importantíssimas para as cidades. Não adiantaria simplesmente dizer que não iríamos mais apoiá-las. Seria como punir a própria população , diz o secretário do PAC no Ministério do Planejamento, Maurício Muniz.

Em abril de 2012, a presidente Dilma Rousseff selecionou 44 propostas de obras em transportes coletivos - todas em cidades com mais de 700 mil habitantes - apresentadas por governadores e prefeitos, mas condicionou a contratação do financiamento à entrega de projetos básicos que precisam ser aprovados pelo Ministério das Cidades. Houve a definição de um prazo de 18 meses para isso. Está demorando mais do que a gente inicialmente previa, mas é um processo de reconstrução da capacidade do Estado de implementar grandes obras.

Menos da metade das novas linhas de metrôs, trens, veículos leve sobre trilhos e corredores exclusivos de ônibus evoluiu a ponto de ter contratos assinados e obras iniciadas. O secretário do PAC avalia, no entanto, que governos estaduais e prefeituras começaram a se estruturar e aponta a perspectiva de que as obras de mobilidade ganhem fôlego maior nos próximos meses.

De fato, vários Estados e municípios fizeram um esforço para acelerar seus trabalhos, às vésperas da nova data-limite para abocanhar recursos federais que estavam praticamente garantidos.

Se não apresentarem os projetos até 30 de dezembro, a data fixada como novo prazo, governos municipais e estaduais terão suas propostas descredenciadas do PAC. Maurício Muniz afirma que eles poderão tentar uma habilitação das obras no que o Ministério do Planejamento chama de Pacto da Mobilidade - os R$ 50 bilhões prometidos por Dilma, como reação às manifestações de junho, para resolver os problemas de transportes públicos.

O secretário faz questão de ressaltar que a União está apoiando Estados e municípios, no Pacto da Mobilidade, com recursos para a elaboração de projetos de engenharia e estudos de viabilidade técnica e econômica. Até agora, já foram contemplados 21 empreendimentos, em cidades como Campinas (SP), Nova Iguaçu (RJ) e Curitiba. Eles devem resultar em obras de R$ 8 bilhões.

Valor Econômico/Unibus RN

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Jaboatão anuncia mudanças no trânsito de Prazeres

Créditos: Blog Meu Transporte

Quem anda pelas ruas de Prazeres, maior centro comercial de Jaboatão dos Guararapes, segunda maior cidade do Estado, na Região Metropolitana do Recife (RMR), já tem notado melhorias importantes, com as obras de mobilidade já realizadas no local. No entanto, a realidade de quem usa o centro vai mudar definitivamente a partir deste domingo (1º/12). Isso porque a gestão anunciou, na manhã desta terça-feira (26/11), em coletiva de imprensa, a implantação do novo binário, que melhorará a trafegabilidade tanto de veículos, como de pedestres.
O binário funcionará da seguinte forma. Quem estiver na Estrada da Batalha e quiser acessar as avenidas Ayrton Senna, para seguir no sentido Barra de Jangada, ou as avenidas Bernardo Vieira de Melo e Beira Mar, no sentido Boa Viagem, continuará usando a avenida Barreto de Menezes e depois seguirá pela Arão Lins de Andrade. A avenida Barreto de Menezes será mão única da entrada da Estrada da Batalha até a entrada de Cajueiro Seco, depois será uma rota para quem vier de Piedade e quiser ir para Cajueiro Seco ou acessar o prédio da Prefeitura. Já quem vier de Piedade e quiser ir para a Estrada da Batalha ou BR 101, deverá seguir pela nova via, a Cel Francisco Galvão, continuação com a Emiliano Ribeiro e 1ª travessa da Linha Férrea.
Com a mudança no sentido do trânsito na avenida Arão Lins de Andrade e Barreto de Menezes, o transporte coletivo terá as paradas alteradas. 20 linhas municipais e 12 intermunicipais serão afetadas com a alteração. “Quem antes pegava o ônibus nas paradas da Barreto de Menezes para ir a Barra de Jangada ou Boa Viagem agora vai pegar o ônibus na avenida Arão Lins de Andrade ou na própria Barreto de Menezes caso esteja no trecho que vai da Estrada da Batalha até a entrada de Cajueiro Seco. Já quem pegava ônibus na Barreto de Menezes e na Arão Lins de Andrade para ir no sentido Estrada da Batalha, deverá seguir para as paradas da Cel Francisco Galvão”, explicou Evandro Avelar, secretário de Infraestrutura e Mobilidade Humana.
Segundo Avelar, o novo sistema faz parte de um conjunto de esforços do Governo Municipal para melhorar a mobilidade. “Nós estamos com obras espalhadas por todo o município. Só aqui neste binário já investimos R$ 4 milhões, incluindo os valores do serviço de pavimentação e drenagem da avenida Cel Francisco Galvão e as desapropriações que foram necessárias. Além disso, vamos investir mais R$ 1 milhão na recuperação da avenida Barreto de Menezes que vai contar com calçadas mais largas em até 1,5 metro, faixa exclusiva para ônibus e ciclovia, que vai fazer ligação entre as avenidas Barreto de Menezes, Ayrton Senna e Beira Mar, ou seja, mais 2 km de ciclovia. E também vamos dar início à segunda etapa da Avenida Ayrton Senna, investindo R$ 1,5 milhão”, disse.
“Essa uma obra que vai melhorar o trânsito e também uma intervenção urbanística que vai mudar o paradigma do principal centro comercial da cidade. A nossa expectativa é que com a conclusão do terminal integrado de passageiros teremos a concretização de um esforço que está sendo feito pelos governos municipal e estadual e que vai repercutir diretamente na qualidade de vida dos pedestres, que ganha espaço para circulação, dos usuários do transporte e da economia local, tendo em vista que isso vai melhorar o ambiente de negócios”, ressaltou Elias Gomes, prefeito do município.
Linhas que terão as paradas alteradas
Veículos de Pequeno Porte:
014 - JABOATÃO/CAVALEIRO (LOTE 92 - CURADO I)
041 - VILA RICA / BARRA DE JANGADA
101 - JORDÃO / BARRA DE JANGADA (COR. DA GAMELEIRA)
104 - LAGOA DAS GARÇAS / BARRA DE JANGADA
107 - COQUINHO/BARRA DE JANGADA
108 - SOTAVE / BARRA DE JANGADA
109 – CURCURANA / GUARARAPES
111– JOÃO DE DEUS / PORTA LARGA (VIA PRAZERES)
114 – DOM HELDER / RIO DAS VELHAS
115 – JARDIM PIEDADE / JARDIM MURIBECA
116 – COMPORTAS / BARRA DE JANGADA
118 – Marcos Freire / Barra de Jangada
119 – VILA UNIÃO / PORTA LARGA
121 – CONJ. MURIBECA / BARRA DE JANGADA(VIA PRAZERES)
123 – Integração Muribeca / BRADESCO PIEDADE
124 – MURIBECA RUA / LORETO
125 – UR -11 / BARRA DE JANGADA (VIA BR - 101)
126 – CURADO I / BARRA DE JANGADA
Linhas Municipais de grande porte:
405 STO. ALEIXO PIEDADE
409 CURADO IV BARRA DE JANGADA
Linhas Intermunicipais de grande porte:
10 Piedade / Shopping Center (Shopping)
44 Massangana (Boa Vista) (Shopping)
118 Prazeres / Boa Viagem (Shopping)
161 Brigadeiro Ivo Borges / TI Aeroporto (Shopping)
163 Circular (Cajueiro Seco)m
170 Muribeca dos Guararapes (Bacurau)
Linha Intermunicipal de Pequeno Porte:
001 Ponte dos Carvalhos/Prazeres (Barra de Jangada)
Prefeitura de Jaboatão

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Quem é contra o investimento em transporte público?



Viramos reféns de uma política que favorece os automóveis em detrimento do transporte público. Foi isso que levou boa parte dos milhões de manifestantes às ruas, no último mês de junho. Segundo uma pesquisa do Ibope e CNT, 77% das pessoas diz que foi protestar por melhores transportes públicos. Porém, nós também temos nossa parcela de culpa pela primazia dos veículos individuais. Ninguém, em sã consciência, é contra investir mais em trens, ônibus e metrôs. Mas a gestão dos prefeitos, governadores e presidentes é feita de escolhas. Priorizar uma área é desfavorecer a outra. E muitas vezes nossos sinais foram ambíguos. 
Quando a economia brasileira deu sinais de perda de fôlego com a crise internacional de 2008, uma das principais medidas do governo para manter o consumo e o emprego foi reduzir os impostos dos automóveis. A medida foi reeditada várias vezes nós últimos anos. Embora as montadoras e seus fornecedores empreguem muita gente, algumas pesquisas mostraram que reduzir impostos para a expansão de trens, metrôs e assemelhados gerava tantos ou mais empregos, sem congestionar nem poluir as cidades.
Porém, favorecer os automóveis tem um benefício eleitoral (ou eleitoreiro, como queira). Comprar o primeiro automóvel foi um dos símbolos da conquista da ascensão dos mais pobres durante o governo Lula. Garantir altas taxas de emprego dos metalúrgicos na região das montadoras, cujos sindicatos gestaram o presidente Lula, também não foi ruim. Quantos eleitores não votaram com isso em mente? Há ainda outros motivos para um governo incentivar os carros. Eles são a maior máquina de arrecadação de impostos.
Com tantos incentivos, os congestionamentos nas cidades se multiplicaram. O trânsito ruim piorou a vida de quem fica congestionado dentro dos ônibus. Uma nova geração está optando feliz por vivem ser carro. Os benefícios de ficar atrás do voltante já não são tão grandes assim.
A novidade das ruas indica que a população vai premiar quem fizer um bom trabalho para melhorar os transportes públicos. As soluções não são revolucionárias. Há vários exemplos pelo mundo, inclusive alguns no Brasil. Mas melhorar o transporte público tem um preço. Significa piorar a vida de quem anda de carro. Será preciso alargar calçadas, reduzir áreas de estacionamentos, implantar pedágios urbanos e criar vias exclusivas para ônibus ou suas variantes, como o BRT (um ônibus articulado que anda numa pista só) ou o VLT (um bonde moderno). Será que o desgaste político de irritar tantos motoristas (que se esforçaram para comprar o carro e mantê-lo) vai compensar?
Pode ser que sim.
Em 1997, quando Fabio Feldmann, secretário de Transportes do Estado de São Paulo, criou o primeiro programa de restrição aos automóveis, o rodízio na região metropolitana da capital, conquistou inimizades e pagou um alto preço político. Isso desestimulou outros executivos a adotar medidas severas, como rodízios, pedágios ou fechamento de ruas para pedestres.
A onda de manifestações atual pode significar que o apoio popular a medidas que favoreçam o transporte para todos nas cidades, mesmo em detrimento dos automóveis, pode agora compensar a irritação de alguns motoristas com as restrições à circulação. Com sorte, eles também descobrirão que o dia-a-dia é melhor com o carro na garagem. Faz bem até para a saúde.

Revista Época 

Metrô para no Recife e passageiros ficam mais de uma hora dentro de vagões

Créditos: Kleiber Santos/Acervo

O trem de número 13 que fazia a linha Centro na noite dessa terça–feira (26) apresentou problemas no freio e ficou parado durante uma hora e meia a poucos metros da Estação Ipiranga, na Zona Oeste do Recife. Os passageiros que estavam na composição ficaram impacientes com a demora, acionaram a saída de emergência e caminharam sobre os trilhos até a estação - um passageiro se feriu.

A denúncia foi feita pelo estudante Kleiber Santos da Silva Junior, 16 anos, que informou que não conseguiu retornar para casa devido ao incidente. “Fiquei na estação das 21h40 até as 23h. Como não consegui pegar o metrô fui dormir na casa da minha avó. Um absurdo não poder contar com o transporte para chegar em casa”, lamentou o jovem.
Em nota, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que o Controle Operacional da CBTU Recife registrou um problema nos freios por volta das 21h50 no trem que estava chegando à estação.
Os passageiros acionaram a saída de emergência e desceram a via, não atendendo a solicitação do maquinista de permanecerem no trem. Um usuário, que não foi identificado, tropeçou na via, onde se feriu no nariz. A vítima estava acompanhada de seus familiares, seguiu o trajeto sem registrar a queixa.

NE 10

Estado e prefeitura lançam edital de mais cinco lotes do sistema de transporte público

Créditos: Annaclarice Almeida/Diário de Pernambuco

O governador Eduardo Campos e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, participaram, na tarde desta quarta-feira, da assinatura do contrato de concessão dos lotes 1 e 2 e do lançamento do edital dos outros cinco lotes do Sistema de Transporte Público. 
Em junho deste ano, o governo do estado lançou o segundo edital de licitação para o Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP). A segunda tentativa ocorreu 70 dias após o fracasso da primeira, que não registrou nenhuma empresa interessada em concorrer.
O segundo edital teve a missão de ser mais atraente aos empresários do setor e ao mesmo tempo responder aos anseios da população que exige melhorias no transporte público. Uma das mudanças é que a licitação foi dividida em duas etapas: a primeira com dois lotes, ondes estão inseridos os corredores exclusivos Norte/Sul e Leste/Oeste e a segunda com cinco lotes.
O consórcio Conorte, formado pelas empresas Cidade Alta, Rodotur e Itamaracá venceu a concorrência para o lote 1, do Corredor Norte-Sul. Já a Rodoviária Metropolitana foi a vencedora do lote 2, do Corredor Leste-Oeste.
Outra mudança é que apenas os ônibus que irão circular nos corredores do sistema BRT (Bus Rapid Transit), sigla inglesa para transporte rápido por ônibus, serão climatizados em 2014. E até junho de 2015, os articulados (sanfonados), que já atuam no sistema convencional.
O edital anterior previa climatização em todos os ônibus do Sistema Estrutural Integrado (SEI) em 2014 e o restante da frota até 2020. A expectativa é que até março de 2014, toda a frota esteja disponibilizada, mas pretende-se iniciar a operação dos dois corredores em janeiro de 2014.
Diário de Pernambuco

Volvo vende 190 ônibus para BRT de San Salvador


Créditos: Gerson Mello/Acervo

Volvo Bus Latin America vendeu 190 ônibus para o Sistema Integrado de Transporte Metropolitano de San Salvador (SITRAMSS), capital de El Salvador. São 60 ônibus articulados e 130 convencionais que vão operar no sistema de BRT (Bus Rapid Transit), que está sendo construído na cidade. Os ônibus foram adquiridos pelo consórcio formado pelas empresas Sipago e Subes. 

O primeiro lote de ônibus, com 40 veículos, será entregue em dezembro deste ano, e os outros, entre março e abril de 2014. Os ônibus articulados são do modelo B340M com 21 metros de comprimento e capacidade para 180 passageiros. São equipados com bafômetro, freios a disco com sistema ABS/EBS, controle eletrônico de tração, suspensão eletrônica e caixa de câmbio automática. 

Os modelos padrão, com capacidade para 90 passageiros, assim como os articulados, possuem sistema de gerenciamento de frotas da Volvo, que permite aos operadores de transporte acompanha-los no trânsito em tempo real, identificando atrasos, problemas ou desvios de rotas. O sistema oferece ainda informações sobre consumo de combustível, emissão de poluentes, horas rodadas e velocidade média da frota por veículo e também por motorista.

Além dos ônibus e do sistema de gerenciamento de frotas, a Volvo oferece ao órgão gestor do sistema de transporte de San Salvador, um trabalho de assessoria técnica e avaliação das características do trânsito da cidade. “O objetivo deste trabalho é adequar a aplicação dos veículos às características locais, para que haja um ganho de eficiência e o aumento da velocidade média dos ônibus”, explica Idam Stival, engenheiro de vendas da Volvo Bus Latin America. 

“Mais uma vez participamos do início da estruturação de um BRT na América Latina. Este é motivo de orgulho para nós, pois comprova e eficiência dos nossos veículos para atender a um modelo de transporte que oferece mais qualidade de vida às pessoas que vivem na cidade”, conclui Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America.

Automotive Business

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Onde Está Você: Cidade Alta 118 e Pedrosa 418




Excepcionalmente nesta terça-feira, a coluna "Onde Está Você" invade a tela do seu computador trazendo a atual localização de dois ônibus que passaram pela frota das empresas recifenses. Coincidentemente, eles tem a mesma carroceria, o mesmo chassi, e foram fabricados no mesmo ano.

O primeiro é um Comil Svelto III, chassi Volkswagen 17-210 EOD, de 6 eixos (trucado). Ele pertenceu a Cidade Alta e tinha o prefixo 118. Chegou para a empresa em 2004, para rodar nas extintas linhas 924 Maranguape I e 925 Maranguape II, que detinham a maior demanda da empresa na época. Ocasionalmente, também aparecia na 992 Pau Amarelo.

Créditos: Eronildo Assunção/Ônibus Brasil

Em 2009, com a inauguração do TI Paulista, o 118 e seus outros onze irmãos passaram a rodar nas linhas radiais do terminal, e ocasionalmente apareciam nas alimentadoras 952 e 953, que substituíram respectivamente a 924 e a 925. A medida que iam ficando mais velhos, esses trucados começavam a aparecer em outras linhas.

A carreira do 118 e dos seus irmãos na Cidade Alta teve fim em maio de 2012. Após a aposentadoria, passaram bastante tempo desaparecidos. Até que, surpreendentemente, um ano e seis meses depois, neste mês de novembro, o 118 reaparece na Trampolim da Vitória, empresa do mesmo grupo da Cidade Alta. Lá, recebeu o prefixo 414 e roda na linha J Parnamirim (Passagem de Areia).

Veja como está atualmente o 118:

Créditos: Andreivny Ferreira/Acervo


Já o segundo destaque da nossa coluna hoje, como sugerido no começo do nosso texto, também é um Comil Svelto III chassi Volkswagen 17-210 EOD. Contudo, ele não é trucado, e Pertenceu a Pedrosa, onde tinha o prefixo 418. Também foi adquirido em 2004, e teve uma longa passagem por várias linhas da empresa, como a 624 Brejo, 631 Nova Descoberta, entre outras.

Créditos: Eronildo Assunção/Ônibus Brasil

Em julho de 2013, o 418 é desativado da Pedrosa e transferido para a SJT, empresa do mesmo grupo empresarial. Lá, ele mantém o mesmo prefixo, e passa a operar na linha 123 Suape/Gaibu, do sistema municipal do Cabo de Santo Agostinho. Veja como ele está atualmente:

Créditos: Guto de Castro/Acervo

Ônibus que atendem o Cais da Alfândega têm mudança no itinerário

Créditos: Igo Bione/JC Imagem

Os usuários do transporte público que utilizam as linhas de ônibus que atendem ao Cais da Alfândega, no Recife Antigo, devem ficar atentos. O acesso ao Cais será bloqueado e a parada de ônibus localizada em frente à livraria Cultura será desativada até o dia 3 de dezembro para a realização de um evento cultural promovido pela Prefeitura do Recife.


Ao todo, 10 linhas que atendiam a esse ponto de ônibus sofreram mudanças no trajeto até o Cais de Santa Rita. São elas: 107- Circular (Cabugá/Prefeitura), 167 – TI Tancredo Neves (IMIP)/ Via PCR, 333- Totó (Bacurau), 611 – Alto José do Pinho, 612- Morro da Conceição (Príncipe), 612 – Morro da Conceição (Via PCR), 622- Vasco da Gama (Cabugá), 642 – Guabiraba (Córrego do Jenipapo), 717 – José Amarino dos Reis e 722 – Campina do Barreto. 
Essas linhas, que faziam o trajeto passando pela Av. Cais do Apolo, Cais da Alfândega, Ponte 12 de Setembro (Ponte Giratória), até chegar o Cais de Santa Rita, agora estão fazendo o itinerário:  Ponte Maurício de Nassau, Rua 1º de Março, Rua do Imperador, Av. Nossa Senhora do Carmo, Av. Martins de Barros, Cais de Santa Rita.
Para mais informações, os usuários podem entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente, no 0800 081 0158.

NE 10

Empresários de ônibus estão mais preocupados com meio ambiente



Mais de 100 empresas de transportes se inscreveram para o Prêmio TransportAr de Responsabilidade Ambiental 2013, que premiará o empenho das empresas na busca por um ar mais limpo. Para o superintendente da Fetronor, Eiblyng Menegazzo, o grande número de participantes mostra por si só a crescente preocupação dos empresários com o meio ambiente."O Prêmio TransportAr foi criado pela Fetronor com o intuito de incentivar as medidas de controle ambiental e a participação dessas empresas mostra acima de tudo o comprometimento profissional e a preocupação empresarial com a conservação ambiental", revela.



Para a coordenadora do Programa Despoluir, Priscila Meirelles, o Prêmio TransportAr também vem sendo muito importante como modelo de desenvolvimento sustentável e viabilidade econômica."As aferições estão numa crescente constante, pois hoje o empresário tem consciência de que um ônibus bem regulado consome menos combustível, mostrando que o desenvolvimento sustentável dá retorno econômico as empresas de transporte", concluiu.O Prêmio TransportAr de Responsabilidade Ambiental 2013 destina-se à participação das empresas de transportes de passageiros da base da Fetronor que operam nos estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

Fetronor

Entidade quer 4 mil km de faixas de ônibus nas capitais

Créditos: Guto de Castro/Acervo

A Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) lançou uma proposta "emergencial" para a instalação de quatro mil quilômetros de faixas exclusivas de ônibus, em um prazo de 12 meses, em todas as capitais brasileiras e municípios com mais de 500 mil habitantes.


A ideia da entidade é dar uma resposta ágil à demanda por melhorias na mobilidade urbana enquanto intervenções maiores - como linhas de metrô e sistemas de BRT - não ficam prontas.

A proposta da NTU, já levada ao governo, prevê ainda melhorias nos pontos de parada e fiscalização eletrônica. O custo estimado é de R$ 5 bilhões. A associação diz que todo o programa pode ser implantado em 12 meses. Para acelerá-lo, a NTU se dispõe a fazer parcerias para a elaboração dos projetos, que serão entregues às autoridades municipais. A entidade também pleiteia a criação de uma linha simplificada de financiamento para dar agilidade ao programa.

Experiências recentes na implantação de faixas exclusivas em três capitais - São Paulo, Rio de Janeiro e Goiânia - indicam que a velocidade média dos ônibus subiu até 108% com a iniciativa, reduzindo em até 40% o tempo de viagem para os usuários e em 30% o consumo de combustível pelas viações.

Intelog

NetViagem e Google juntos na venda de passagens



A exemplo do hábito que se disseminou de comprar passagens aéreas pela internet, utilizando os principais sites de busca para encontrar a melhor combinação de itinerário e preço, a venda online de bilhetes para viagens rodoviárias também está virando moda. O portal NetViagem, um dos  pioneiros na venda de passagens rodoviárias pela internet do Brasil, incrementou ainda mais seu website, criado em 2007, e fechou recentemente uma parceria com o Google.


O novo recurso permite aos usuários que acessam o Google Transit – um recurso do Google Maps – a consulta de rotas de ônibus entre diversas cidades do país para obter informações que permitam escolher os melhores itinerários para uma determinada viagem, antes de comprar as passagens no portal NetViagem.

A rota sugerida pelo site baseia-se nos dados de linhas e horários pré-definidos pelas empresas responsáveis pelo serviço de transporte de passageiros em linhas intermunicipais. Segundo Alberto Graciano, CEO da G&M Soluções, empresa gestora do NetViagem, as operadoras interessadas em fazer parte do projeto podem entrar em contato com a NetViagem para que suas informações sejam publicadas no novo ambiente.

De acordo com Marcelo Andrade, diretor comercial da empresa, o internauta consegue consultar os horários disponíveis, visualizar as empresas que operam nesses horários e realizar a compra utilizando diretamente a plataforma, sem necessidade de baixar qualquer aplicativo.

Basta entrar no Google Maps, clicar em “Como chegar”, no ícone do ônibus, colocar as cidades de origem e de destino e a página apresenta os horários. Clicando sobre o horário, do lado esquerdo da tela aparece o nome das operadoras que fazem aquele itinerário e ao selecionar o nome da companhia o usuário é direcionado para o portal NetViagem e já pode fazer a compra online da passagem.

O pagamento pode ser feito nos cartões de crédito ou débito, variando de acordo com a companhia de transporte. O preço do portal é o mesmo do site da empresa, assinala Graciano. A página também apresenta opções de links para o interessado conhecer melhor as empresas de ônibus responsáveis pelo serviço.

OTM Editora

Scania assegura venda importante na casa da concorrência

Créditos: Scania/Divulgação

Em tradicional reduto das montadoras conterrâneas, a empresa Berliner Verkehrsgesellschaft (BVG), que opera no sistema de transporte público de Berlim, na Alemenha, acertou a compra de 156 ônibus articulados do modelo Citywide LF 6×2 da sueca Scania. A entrega, porém, não ocorrerá de uma só vez, mas seguindo o cronograma de um planejamento entre os anos de 2014 a 2017.


Todos os veículos incluídos na negociação são equipados com propulsor Euro 6 e transmissão automática, que contarão com um programa de manutenção contemplado no contrato. “Este pedido é estrategicamente importante para estabelecer a marca Scania no mercado alemão dos ônibus”, afirma Fredrik Dahlborg, diretor de Vendas de Ônibus para a Europa e Eurásia da Scania.
Segundo a montadora, este é o segundo grande contrato firmado na Alemanha em pouco tempo. Em maio de 2013, o operador de transporte ADAC Postbus encomendou mais de 60 ônibus para entrega até o início de 2014, sendo que a maioria deles já operam em 30 grandes cidades alemãs.
Transpoonline

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Ônibus ampliam alta acumulada no ano para 10%

Créditos: Guto de Castro/Acervo

O mercado de chassis de ônibus acumula vendas de 24034 unidades de janeiro a setembro, alta de 10,1% ante as 21 836 realizadas no mesmo período do ano passado.

De acordo com dados revelados pela Anfavea na sexta-feira, 4, as vendas de chassis em setembro somaram 2 736 unidades, resultado 46% acima das 1 874 no mesmo mês do ano passado. Na comparação com o último agosto, contudo, há retração de 5,7% ante as 2,9 mil unidades licenciadas naquele mês.
As vendas anualizadas de outubro de 2012 a setembro de 2013 somam pouco mais de 31 mil unidades, volume abaixo das 31,2 mil registradas no período anterior, mas superiores à estimativa de 30,5 mil unidades projetadas pela Anfavea para o fechamento deste ano.
Nos nove primeiros meses deste ano saíram das linhas brasileiras 31 667 chassis, volume 23,1% acima do registrado em 2012.
Em setembro foram produzidos 3 050 ônibus, 6,4% abaixo dos 3 257 do mesmo mês no ano passado. Na comparação com agosto último o balanço é negativo 7,7%.
Já em relação às exportações de ônibus os resultados são todos positivos. No acumulado são 6 mil 803 embarques, alta de 7,3%, sobre os 6 343 realizados no mesmo período de 2012.
Em setembro as vendas ao Exterior somaram 902 unidades, 36,9% acima do ano passado. Em comparação com agosto o crescimento é de 22,7%.
Indústria de carrocerias de ônibus consolida retomada

Depois de semestre claudicante a indústria de carrocerias de ônibus consolida recuperação de produção e de vendas internas no terceiro trimestre do ano. Já as exportações continuam fracas, em volumes inferiores aos de 2012. Em agosto as empresas registraram a melhor produção do ano, com 3 178 unidades, alta de 7,5% sobre igual mês de 2012 e de 4% na comparação com julho.




As vendas internas, com 2 854 ônibus, tiveram crescimento de 11% sobre agosto do ano passado, enquanto as exportações caíram 17% na mesma base de comparação.
Com o resultado de agosto a indústria melhorou seu desempenho acumulado no ano. A produção de 22 292 carrocerias representa incremento de 1,5%. Pelos dados da Fabus, a Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus, Marcopolo e Neobus, de Caxias do Sul, RS, e Comil, de Erechim, RS, ainda têm números negativos, mas melhores do que os acumulados até julho.
Em oito meses as empresas colocaram 19 839 unidades no mercado doméstico, em alta de 3%, enquanto as exportações cederam 11%, para 2 453 veículos. A principal razão para o desempenho negativo nas vendas externas é o fato de a Ciferal, de Duque de Caxias, RJ, não ter repetido este ano as exportações que realizou em 2012. Foram 238 embarques no acumulado contra apenas 1 neste exercício.
Além disso a Marcopolo, principal exportadora, com 42,5% do total, também registra recuo de 8%, para 1 044 unidades. O mesmo ocorre com a Neobus, que apura queda de 39%, para 235 veículos, e Irizar, de Botucatu, SP, com 2%, para 342. A Comil consolida alta de 46%, com 331 ônibus, Caio/Induscar, de Botucatu, SP, de 16% e 278 unidades, e Mascarello, de Cascavel, PR, de 10%, para 222 unidades.
Os modelos urbanos respondem por 54% das unidades produzidas até agosto, mercado liderado pela Induscar, com 6 mil unidades. Nos rodoviários, com 23,5% de participação no total, a líder é a Marcopolo, com 2 881 ônibus. A empresa caxiense também tem a liderança, com 1 154 veículos, nos intermunicipais, responsáveis por 7,6% da produção. Nos micros, que têm 14,6% de participação nos volumes produzidos, a liderança é da Neobus, com 1,5 mil veículos

Agência Autodata/Blog do Caminhoneiro

sábado, 23 de novembro de 2013

Ônibus "bacuraus" acumulam quilômetros de histórias nas noites do Recife


Créditos: Paulo Paiva/Diário de Pernambuco

Na madrugada do Recife, o terminal de ônibus do Cais de Santa Rita, no bairro de São José, pulsa como um coração acelerado. É de lá que saem as 43 linhas de coletivos que circulam na Região Metropolitana do Recife (RMR), conhecidos como bacurau. De 0h às 4h, o movimento de pessoas dentro e fora do terminal impressiona quem passa por lá. Usuários de diferentes bairros da Região Metropolitana do Recife (RMR), por algumas horas, respiram o mesmo ar. Têm o mesmo desejo. Chegar em casa depois de um dia de trabalho ou de uma noite de diversão. O auxiliar de cozinha Rosivaldo Facundo, 31 anos, faz parte do universo de mais de 5.360 pessoas que fazem uso do ônibus na madrugada para voltar ao lar. “Todos os dias pego meu bacurau depois de esperar um bocado. É o único jeito da gente (sic) chegar em casa sem ser de táxi, o que ficaria muito caro”, comenta Rosivaldo.


Nas primeiras horas da última quarta-feira, o Cais de Santa Rita tinha ares de festa. Além das centenas de trabalhadores que aguardavam suas conduções, o terminal abrigava ainda o público que voltava do Pátio de São Pedro, após o final do evento Terça Negra. Caldinho de feijão, mingau de cachorro, cafezinho e latão de cerveja estão entre os produtos mais consumidos pelos passageiros das linhas da madrugada. Para orientar os passageiros e garantir a segurança de quem utiliza os coletivos na madrugada, fiscais, seguranças de uma empresa privada e policiais militares ficam de prontidão até o dia amanhecer. “Aqui dentro não tem problema, mas quem sai do terminal corre um risco grande de ser assaltado e até espancado”, disse um motorista, em reserva.



Rosivaldo Facundo conta que quando utiliza o coletivo aos sábados ou domingos, é frequente a presença de pessoas embriagadas durante a viagem. Apesar de o horário ser considerado perigoso por muitos passageiros, o auxiliar de cozinha diz que nunca foi assaltado na volta para casa. “Uma situação engraçada aconteceu na semana passada. Peguei o ônibus às 2h no Cais de Santa Rita e dormi. Acabei passando da minha parada e fui bater no Terminal de Xambá. Na volta, peguei no sono novamente e voltei para o Cais de Santa Rita. Acabei chegando em casa às 5h”, conta Rosivaldo, que viaja todos os dias na linha Águas Compridas, uma das que tem maior movimento no horário.


Sorridente e falante, a auxiliar de cozinha Cícera Maria da Silva, 36, já subiu no ônibus que iria para Monsenhor Fabrício cumprimentando o motorista e o cobrador. A saudação também foi estendida a outros dois passageiros que seguiram no mesmo coletivo. A linha, geralmente, tem um movimento fraco na madrugada. “Como largo muito tarde do trabalho, tenho que recorrer ao bacurau para chegar em casa. Aqui a gente acaba fazendo amizades. O motorista já sabe as paradas onde todo mundo desce e, no meu caso, ele ainda para o ônibus perto da minha casa para eu não andar muito sozinha”, revela Cícera. A garçonete Cláudia Lúcia, 28, era uma entre os três passageiros que seguiam num ônibus que deixou o Cais de Santa Rita às 2h da quarta-feira. Como forma de proteção, as duas mulheres e um homem que voltavam para casa estavam sentados em cadeiras uma atrás da outra. 




Medo
O bartender Isllan Rodrigues, 31, esperava sozinho o bacurau que o levaria para casa. Pouco antes de conversar com o Diario, havia se refugiado num posto de combustível. Teve medo de ser assaltado. Diferentemente da grande maioria dos usuários do bacurau, Isllan não precisa ir até o terminal do Cais de Santa Rita. “Meu trabalho é na Manoel Borba (avenida), então, venho para a Conde da Boa Vista e espero o Candeias/Bacurau. Dentro do ônibus, nunca tive problemas e procuro sentar perto do cobrador”, afirma.




Esperar é um verbo comum a quem usa bacurau. Isso porque as linhas saem do terminal apenas de hora em hora. Segundo a diretora de Operações da Rodoviária Caxangá, Márcia Cavalcanti, empresa filiada ao Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE), as linhas do bacurau funcionam mais com caráter social do que financeiro. “Lucro nessas linhas não existe”.




Segundo o diretor de Operações do Grande Recife, André Melibeu, o serviço de ônibus na madrugada foi criado para atender quem precisa do transporte público nesse horário. “É importante manter o serviço mesmo nos horários de baixa demanda de passageiros”, ressalta.

Amizades
Além dos passageiros, dezenas de motoristas e cobradores passam a noite em claro com a função de transportar quem está voltando para casa e ainda os colegas de profissão que irão começar a jornada muito cedo. Histórias de amizade e medo fazem parte do cotidiano deles. O cobrador Manoel Sebastião tem 51 anos e há um ano e quatro meses trabalha no horário do bacurau. “Gosto de rodar nesse horário. Apesar de que uma vez um camarada tentou me assaltar na primeira viagem. Como não tinha dinheiro na gaveta, ele queria levar o meu dinheiro. Mas, graças a Deus, o assalto não foi consumado”, diz.





Há quatro meses trabalhando na madrugada, o motorista Luís Azevedo, 43, guarda na memória as cenas das brigas, dos assaltos e o barulho que é obrigado a ouvir durante algumas viagens. “Tem o lado bom, que são as amizades que a gente faz com os passageiros. Sei até o nome de vários deles. Porém, a gente enfrenta algumas situações difíceis, também”, afirma. De acordo com o Grande Recife, as linhas do bacurau se concentram no Cais de Santa Rita por ele ser um local estratégico para a saída e a chegada dos coletivos. O consórcio diz ainda que não tem dados de vandalismo referente a esse horário.

Diário de Pernambuco

Caruaru conta com 58 ônibus com acessibilidade

Créditos: Guto de Castro/Acervo

Atualmente a cidade de Caruaru conta com 58 veículos com acessibilidade, quase 50% da frota, distribuídos nas quatro empresas que fazem parte da Associação das Empresas de Transportes de Passageiros de Caruaru – AETPC. Para garantir o direito das pessoas com necessidades especiais, nos últimos três anos a frota foi ampliada, passando de 14 em 2010, para 58 ônibus novos, em 2013.


Para o diretor institucional da associação, Ricardo Henrique, os números representam avanço na questão da inclusão social. “As empresas que compõem a AETPC têm cumprido seu papel para que as pessoas com necessidades especiais desfrutem do seu direito. Contudo, diante dos investimentos feitos nos últimos anos pelas empresas, o poder público tem que fazer sua parte dando condições estruturais como pavimentação e abrigo nas paradas de ônibus. Não só Caruaru, mas em toda cidade com essa quantidade de habitantes, precisa ter ônibus com acessibilidade”, afirma o diretor institucional da AETPC, Ricardo Henrique.
Ainda de acordo com o diretor institucional, Ricardo Henrique, novos investimentos acontecerão até que a frota de ônibus em Caruaru seja 100% com acessibilidade.
Blog do Mário Flávio