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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Caxangá e Agamenon não terão monotrilho

Embora não tenha chegado à decisão final sobre o uso de monotrilhos no Recife, o governo estadual reduziu de quatro para dois os corredores viários candidatos a receber esse tipo de transporte público, que funciona com uma espécie de metrô em um único trilho elevado. O governador Eduardo Campos revelou ontem que a Avenida Norte e parte do corredor Norte-Sul ainda podem receber o monotrilho. Os projetos de mobilidade urbana são cruciais para a Copa 2014.

Em três corredores haverá um sistema especial de ônibus, com veículos articulados, venda antecipada de passagem e vias exclusivas, o chamado Bus Rapid Transit (BRT): na BR-101, no Corredor Leste-Oeste (até Camaragibe) e no Norte-Sul, no trecho Terminal Integrado Joana Bezerra-Tacaruna.

Os editais de licitação de todos esses corredores que terão BRT já estão em análise pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), explica o governador. A expectativa é lançar os editais em junho.
Projeto de monotrilho no exterior Créditos: Portal Scoomy.com/Acervo

No caso dos demais corredores, legalmente a decisão deverá ser tomada até o dia 26. “Essa é uma questão eminentemente técnica”, reforça Eduardo Campos, a respeito do processo até a escolha final.

Segundo a Controladoria Geral da União (CGU), que montou uma estrutura para acompanhar as obras do Mundial, os primeiros corredores viários pernambucanos deveriam ter a licitação lançada em junho do ano passado. Apesar de nenhuma licitação ter saído, até agora, o governador considera o cronograma adequado e se mostra tranquilo quanto ao desenvolvimento das obras de mobilidade.

“Tivemos que fazer uma atualização do Plano de Desenvolvimento de Transporte Urbano (PDTU), que era de 1982. Fizemos atualização, medição, pesquisa de origem e destino (de passageiros), debate com a Prefeitura do Recife, traçado. Não são questões simples”, enumera o governador. Entre as questões técnicas, ele diz que os debates passam pela visão de desenvolvimento futuro do Recife até o decorrer das obras – que causarão algum tipo de transtorno durante a implantação.

“Está tudo dentro do cronograma. Não tenho dúvidas. Vamos continuar com o sinal verde. Não tem porque achar que vamos atrasar. Só se alguém tiver torcendo para que a gente atrase”, continua.

Do jeito que foram apresentados para disputar empréstimos da Caixa Econômica Federal, no formato BRT, o investimento previsto para os quatro corredores – Leste-Oeste, Norte-Sul, Avenida Norte e BR-101 – chega a R$ 1,8 bilhão.

Fonte: Jornal do Commercio, caderno de economia

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