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sábado, 24 de setembro de 2011

As dificuldades dos estudantes no transporte de ônibus

Veja através do depoimento da estudante as barreiras que ela enfrentar diariamente para chegar à Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), onde ela cursar o 2º período de pedagogia, iniciando às 7h30.

- Moro em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, a única opção de transporte coletivo é a linha 020 da Borborema, Candeias/Dois Irmãos.

Nessa linha concorrem alunos do Colégio Militar, IFPE, UFPE, UFRPE, pacientes do HC e das UPAs da Imbiribeira e Caxangá, além de trabalhadores das áreas adjacentes ou passageiros comuns que foram resolver algum coisa para aquelas bandas. O ônibus passa na parada mais perto de casa às 6h – se eu perdê-lo, provavelmente chegarei atrasada na aula, pois o próximo já chega na hora de pico. Esse ônibus faz uma peregrinação por quase 15 bairros do Grande Recife.

A aula termina às 12h30 e lá vai eu de novo subir num coletivo. Um não, dois, porque, para chegar a Santo Amaro, no Centro do Recife, eu preciso descer na Integração da Macaxeira e enfrentar uma enorme fila até subir nele; a não ser quando pego uma carona até o meio do percurso para o trabalho.
No fim do expediente, a saga continua até o trajeto de volta para casa. No total, passo uma média de três horas do meu dia dentro de um ônibus, sem contar nas horas de espera nas paradas. E aí, eu aproveito para ler, conversar com o passageiro do lado, me divertir (espantar) com as atitudes das pessoas ou, simplesmente, dormir.


NE 10

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