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sábado, 15 de outubro de 2011

10 Anos Sem Trólebus - Parte I


Em comemoração aos 2 anos do Maxi Ônibus Olinda, a partir de hoje e nos próximos sábados, você leitor poderá acompanhar uma série especial, que vai contar a história dos trólebus no Recife. Trata-se também de uma homenagem aos 10 anos da desativação do sistema.

Vários sites de transportes já dedicam espaços para contar a história dos elétricos na cidade, mas aqui será diferente. Traremos imagens ainda pouco divulgadas na internet e dezenas de informações históricas. Cada postagem trará uma surpresa para quem acompanhar a nossa série.

Que comecemos então a história! Espero que gostem e que esse post lote de comentários!

Antecedentes

Recife já possuia um histórico de transporte público por veículos movidos a energia elétrica. Basta lembrar dos bondes, operados pela saudosa Pernambuco Tramways & Power Company, que por sua vez eram uma evolução dos bondes a vapor e de tração animal.

Inauguração do sistema

Em 1959, começa a se desenvolver o projeto de implantação de um sistema de trólebus no Recife. Começa então o processo de instalação da rede elétrica, comprada da americana Westinghouse. Também é realizado o pedido de 65 ônibus, importados da Marmon-Herrington, também dos Estados Unidos. No ano seguinte, 1960, os elétricos já estão em condições de operar, com a inauguração acontecendo no dia 15 de junho.

A concessão de operação dos trólebus foi dada à estatal CTU (Companhia de Transportes Urbanos), e os carros receberam os prefixos 001 a 065.

Desembarque dos trólebus no Porto do Recife. Créditos: Trólebus Brasileiros/Acervo

As primeiras linhas operadas pelos trólebus foram a dos bairros da Torre, Casa Amarela e Campo Grande. O sistema do Recife foi o sétimo a entrar em operação no país.

Anos 60

Em 1966, a CTU adquire mais 20 trólebus, desta vez de fabricação brasileira, da Aços Villares de São Paulo. Eles foram numerados entre 066 e 085.


Villares adquiridos pela CTU em 1966. Créditos: Allen Morrisson/Acervo

Em 1969 o sistema de trólebus de Belo Horizonte encerra suas atividades e no ano seguinte, 1970, os 55 veículos que faziam parte da frota são transferidos para Recife, sendo 50 Marmom-Herrington (iguais aos que já operavam aqui) e 5 Massari/Villares. Foram prefixados entre 086 e 140.


Massari/Villares 139 em 1980. Créditos: Allen Morrinson/Acervo

Nos anos seguintes, o sistema atinge o seu auge, com 100 km de rede elétrica distribuídos em 20 linhas.

No próximo sábado:
- A reformulação do sistema e seu histórico nos anos 80.
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Venha comemorar com a gente!





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