Falta de sinalização em paradas de ônibus confunde pedestres em Caruaru

Dos cerca de 600 pontos que existem hoje na cidade, a maioria está sinalizado apenas com a placa na cor azul. Nos abrigos mais novos, onde existe espaço reservado para publicidade, poderia estar o roteiro dos ônibus, por exemplo.

 Créditos: TV Asa Branca/Reprodução

Um problema enfrentado pelos usuários de transportes públicos, em Caruaru, é a falta de sinalização nas paradas de ônibus. Muitos ficam perdidos pois não existe um informativo com horários e itinerários. Isso acontece também no centro da cidade.

Desde que a rua Saturnino de Brito, no bairro do Salgado, teve o trânsito alterado, o número de ônibus que circula na via aumentou. A servidora pública Eliene Vilela conta que sem a identificação das linhas que passam pelo local fica difícil saber qual ônibus pegar.

“Existe a identificação do ponto de ônibus, mas não sabemos quais os ônibus que passam nesta rua e nem o itinerário dele”, disse Eliene.

Dos cerca de 600 pontos que existem hoje na cidade, a maioria está sinalizado apenas com a placa na cor azul. Nos abrigos mais novos, onde existe espaço reservado para publicidade, poderia estar o roteiro dos ônibus, por exemplo. No centro da cidade, os usuários também se sentem confusos sem esse tipo de informação.

 Créditos: TV Asa Branca/Reprodução

“Atualmente, se prossegue o processo para regulamentar e ordenar essas paradas de ônibus. Já foram trocadas mais de 300 placas no padrão do Código Brasileiro de Trânsito, que não permite mais se colocar, nessa placa, ou nome ou número da linha como era feito antigamente. Se for feito isso hoje, como estão trocados muitos pontos de ônibus, seria um desperdício de dinheiro público. Quando acabar esses 600 pontos que há em Caruaru, já vão implantadas rotas nessas paradas”, disse Sirone Rodrigues, diretor interino de Trânsito e Transportes da Destra.

O resultado é que, quem precisar utilizar os transportes públicos, em Caruaru, só poderá contar com informações sinalizadas, depois de dezembro de 2013. Até lá, o jeito é perguntar.

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