Agentes da companhia montaram bloqueios em três pontos. Os motoristas que seguem pela Ponte Princesa Isabel encontram duas equipes, sendo obrigados a virar à direita após a ponte e subir a Duarte Coelho, paralela à primeira, para continuar o caminho para o subúrbio. Aqueles que seguem no sentido cidade-subúrbio da Conde da Boa Vista se deparam com a intervenção nas imediações da Rua Dom Bosco, devendo entrar na rua para seguir o percurso. O último ponto é no acesso ao Centro pela Rua da Aurora, com um bloqueio próximo à Ponte Velha, obrigando os veículos a transitar pela Rua Velha.
De acordo com a assessoria de imprensa da companhia, a medida foi tomada para "diminuir os efeitos da paralisação no trânsito". Em protesto contra a demissão de líderes do Movimento Rodoviário de Verdade, oposição ao Sindicato dos Rodoviários, ônibus foram parados em importantes pontos do Recife nessa segunda (1º), primeiro dia de greve, provocando congestionamentos ao longo do dia na área central.
A categoria começou as negociações pedindo 66% de reajuste salarial, caiu o índice para 33% e nessa segunda apresentou 20%. O patronato propôs 3% de aumento. Depois de uma reunião entre grevistas e empresários que durou aproximadamente cinco horas essa noite, grevistas e empresários saíram sem consenso. O reajuste da categoria será decidido em reunião do pleno do Tribunal Regional do Trabalho, às 17h.
O movimento ainda reivindica aumento no valor do tíquete alimentação, que hoje é de R$ 160, para R$ 350. Além disso, na rodada de negociação dessa segunda solicitou anulação da multa que seria aplicada por descumprimento das regras para a greve. A Justiça determinou, através de liminar, que 80% dos ônibus circulassem no horário de pico e 50% dos veículos nos horários mais brandos, mas 56% da frota rodou entre das 5h30 e 9h nessa segunda. Também foi solicitado que não fossem descontados os dias parados nem que fossem aplicadas punições àqueles que aderiram à greve.
NE 10
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