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sábado, 6 de julho de 2013

Empresas de ônibus anunciam fim da greve dos rodoviários

Segundo presidente da Urbana-PE, rodoviários e empresas assinaram documento que põe fim à paralisação. Categoria trabalhadora ainda não se manifestou sobre o acordo.


Fernando Bandeira, presidente da Urbana-PE
Créditos: Felipe Ribeiro/JC Imagem

A greve dos rodoviários chegou ao fim na madrugada deste sábado depois que o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) chegou a um acordo com o Sindicato da categoria durante uma reunião na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-PE). A informação foi dada pelo presidente da Urbana-PE, Fernando Bandeira, durante coletiva de imprensa realizada no começo da tarde deste sábado.

Segundo Bandeira, o término do movimento foi garantido após as duas partes terem assinado uma ata administrativa nesta manhã. O presidente da Urbana-PE disse que os rodoviários foram representados por Patrício Magalhães, presidente do Sindicato dos Rodoviários. No entanto, não havia representantes da categoria na coletiv que anunciou o fim da paralisação.

A reportagem procurou Patrício Magalhães para confirmar o fim do movimento, mas ele não atendeu aos telefonemas. Os representantes do movimento de oposição a Magalhães, a Oposição de Verdade CSP-CONLUTAS, também não foram localizados para se manifestar sobre o acordo. No entanto, no começo da manhã deste sábado, o movimento informou que o fim da greve seria decidido na próxima segunda-feira (8), durante assembleia da categoria. Até lá, os ônibus iriam circular normalmente.

"Os rodoviários aceitaram o julgamento do Tribunal e nós do patronato nos flexibilizamos para evitar o desconto dos dias de paralisação e a demissão dos grevistas. Essa decisão foi tomada para que a população fique tranquila, pois não faltará mais ônibus a partir deste momento", garantiu o presidente da Urbana-PE neste sábado. Bandeira também informou que os sindicatos vão negociar a aplicação da multa determinada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) durante o movimento paredista. Ao considerar a greve abusiva, a Justiça determinou que o Sindicato dos Rodoviários deveria pagar R$ 100 mil por cada dia de paralisação.

Apesar de os rodoviários grevistas terem recebido a garantia de que não perderão seus empregos, as demissões não estão totalmente descartadas. Bandeira afirmou que aqueles que promoveram piquetes e atos de vandalismo durante o movimento grevista, como a quebra de ônibus, não vão escapar das demissões. Em contrapartida, os motoristas contratados temporariamente para a greve serão admitidos de forma integral. São aproximadamente 500 profissionais que vão cobrir a defasagem de pessoal já enfrentada anteriormente pelas empresas de ônibus.


JC Online

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