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segunda-feira, 1 de julho de 2013

Greve: Usuários precisam fazer percurso a pé para pegar coletivo


O primeiro dia da paralisação dos rodoviários começa a causar retenções em importantes vias da capital pernambucana. Motoristas e cobradores de várias empresas de ônibus param os coletivos em sinal de protesto na tarde desta segunda (1º) na Avenida Cruz Cabugá, área central do Recife, e no viaduto Capitão Temudo, no sentido Olinda-Recife. Na falta de transportes alternativos, muitos passageiros foram obrigados a seguir o percurso a pé até encontrar um coletivo disponível.

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Ônibus parados na Cruz Cabugá.
Créditos: Mariana Dantas/NE 10
Ao longo da Cruz Cabugá, vários ônibus pararam o percurso e estacionaram os veículos no local. Alguns condutores de ônibus tentaram seguir o trajeto Olinda-Recife, mas foram abordados por cerca de 50 representantes do movimento grevista no cruzamento da Cruz Cabugá com a Avenida Visconde de Suassuna, nas imediações do Parque 13 de Maio. Motoristas, cobradores e passageiros tiveram que descer dos ônibus. 

O ajudante de pedreiro Jackson Nunes da Silva, de 26 anos, precisou se deslocar para o centro da cidade na manhã desta segunda e não encontrou dificuldades. Já a volta não será da mesma forma. Sem opção, Jackson resolveu voltar andando para casa, no bairro de Aguazinha, em Olinda. Apesar dos transtornos, o ajudante de pedreiro afirmou à reportagem do NE10 que o movimento é válido. 

Já a vendedora Carla Santana, de 24 anos, não aprovou a greve dos rodoviários. A jovem, que trabalha no centro da cidade, pensava que a paralisação seria apenas na parte da manhã e foi pega de surpresa no começo desta tarde. A vendedora, que é moradora do bairro da Bomba do Hemetério, na Zona Norte do Recife, terá que voltar para casa a pé. "Não tenho nem ideia de que horas vou chegar em casa; não acho isso justo". 

Na subida do viaduto Capitão Temudo, no bairro do Pina, o cenário é ainda mais confuso. Os coletivos estão parando na subida do elevado que liga a Zona Norte à Zona Sul da cidade. Os passageiros também precisam se deslocar pelo canteiro da via. Muitos adultos estão com os filhos e não sabem o que fazer para seguir viagem com os pequenos. "Pedimos a compreensão da população. Estamos lutando porque a proposta de 3% de aumento e mais R$ 5 no ticket alimentação é uma vergonha", afirma um dos motoristas presentes no local, que preferiu não se identificar. Internautas do @jctransito afirmam que o trânsito começa a ficar complicado já na frente do Real Hospital Português, antes da subida do viaduto.
Internautas comentam que o trânsito começa a ficar intenso e com retenções na subida do viaduto Capitão Temudo.
NE 10

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