Créditos: Julio Rebelo/JC Imagem
A bicicleta 'ganhou' pelo segundo ano consecutivo o Desafio Intermodal . O tempo gasto de bike foi de 26 minutos e trinta e um segundos no percurso entre a Praça da Independência, no centro, até o Shopping Recife, em Boa Viagem, zona sul. Mas o skate, testado pela primeira vez no desafio, chamou a atenção. O modal foi mais rápido que carro, ônibus, táxi e metrô, levando 39 minutos e 30 segundos para cumprir o trajeto. Ao todo, 15 voluntários participaram do desafio e testaram diferentes intermodalidades.
Todos os participantes estavam com um GPS e o trajeto poderia ser acompanhado pela internet. Neste ano foram testados táxi, skate, deslocamento de pessoas com deficiência visual e física, utilizando o transporte coletivo, metrô, ônibus, patins, além do percurso a pé. Estava prevista a participação da cinquentinha e de um cadeirante, mas os dois voluntários não apareceram.
O primeiro a chegar foi Felipe Freitas, que saiu de bike do Centro da cidade e levou 26 minutos e trinta e um segundos para cumprir o desafio. A segunda colocação também estava de bicicleta, mas também utilizou o metrô durante o trajeto. O tempo gasto foi de 32 min. e 01 seg. O voluntário que foi de moto ficou como terceiro lugar gastando 33 minutos e 04 segundos para chegar à Zona Sul. E o quarto foi de skate,e levou 39 minutos e 30 segundos para cumprir o trajeto.
Apesar da chuva, os participantes enfrentaram o horário de pico no Recife e os cumpriram os 9 Km até o ponto de chegada. Tudo para testar a eficiência dos diversos modais de transporte. O último participante a chegar foi o voluntário Fernando Lima, que fez o percurso a pé. “O maior desafio são as calçadas que não existem na cidade. Outra observação é que as paradas não tem espaço suficientes para as pessoas que precisam esperar os ônibus”, comentou.
Apesar da chuva, os participantes enfrentaram o horário de pico no Recife e os cumpriram os 9 Km até o ponto de chegada. Tudo para testar a eficiência dos diversos modais de transporte. O último participante a chegar foi o voluntário Fernando Lima, que fez o percurso a pé. “O maior desafio são as calçadas que não existem na cidade. Outra observação é que as paradas não tem espaço suficientes para as pessoas que precisam esperar os ônibus”, comentou.
Os organizadores do desafio vão agora se reunir para preparar um relatório com a percepção que cada voluntário teve da experiência . Também serão divulgados os demais dados como custo da viagem, gasto calórico dos participantes, emissão de gases e custo de deslocamento. Quando o material estiver pronto estará disponível para que as autoridades tenham acesso e possam pensar em como criar ações para melhorar a mobilidade da cidade.
Confira o tempo que cada participante levou em cada modal:
Bicicleta rápida (trajeto em alta velocidade): 26 min. e 31 seg.
Bicicleta com metrô (com bicicleta dobrável, que facilita o acesso ao metrô): 32 min. e 01 seg.
Moto: 33 min. e 04 seg.
Skate: 39 min. e 38 seg.
Bike normal (com velocidade reduzida e obrigatoriedade de utilizar ciclovia da Av. Boa Viagem): 41 min. e 34 seg.
Barco com bike (saída de barco do Marco Zero até o Parque das Esculturas, de onde seguiu de bicicleta por Brasília Teimosa): 44 min. e 32 seg.
Corrida: 50 min. e 30 seg.
Táxi: 50 min e 32 seg
Metrô: 53, 57 seg
Carro: 54 min e 46 seg
Metrô e ônibus: 55 min e 53 seg
Patins: 57 min. e 17 seg.
Ônibus: 1h 14 min. e 11 seg.
Deficiente visual de metrô e ônibus (usando cão-guia, fez o trajeto de metrô da Estação Central do Recife até o TI Tancredo Neves, de onde seguiu de ônibus para o fim do trajeto): 1h 14min. e 57 seg
Percurso a pé: 1h 29 min
NE 10
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