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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Usuários de ônibus enfrentam filas, empurra-empurra e superlotação no Grande Recife


Créditos: TV Jornal/Reprodução

Horas de espera em longas filas, empurra-empurra na entrada dos ônibus e superlotação dentro dos coletivos. Essa é a rotina de quem depende do transporte público no Grande Recife. No Terminal de Integração de Camaragibe, por onde circulam diariamente 51 mil pessoas, todo mundo reclama da demora das 21 linhas. Segundo os passageiros, a demanda é bem maior do que a oferta. Uma das campeãs de queixas diariamente é a linha Chão de Cruz/Integração.


Na comunidade de Chão de Estrelas, na Zona Norte do Recife, os moradores dependem de uma única linha de ônibus. No dia em que a TV Jornal foi ao terminal, vários passageiros aguardavam enquanto dois veículos estavam parados. O motorista de um dos coletivos disse que estava aguardando a chegada do cobrador, que falta com frequência, segundo o condutor. Neste dia, somente um dos veículos pôde circular e somente uma hora e meia depois da chegada da reportagem. O outro ônibus continuou parado enquanto o funcionário não aparecia.

O sufoco também é grande no Terminal de Joana Bezerra, na área central do Recife, por ondem passam 91 mil pessoas diariamente. Alguns passageiros ouvidos dizem que costumam esperar até duas horas pelos ônibus e, quando os coletivos finalmente chegam, é preciso enfrentar o empurra-empurra para talvez conseguir entrar. Quem não consegue precisa de paciência para aguardar o próximo veículo.

O diretor de operações do Grande Recife Consórcio de Transporte, André Melibeu, disse que está construindo um novo terminal integrado porque o TI Joana Bezerra não comporta a demanda. Para ele, a solução não é colocar mais ônibus nas ruas, mas sim construir corredores exclusivos para o transporte público. "Estamos construindo mais faixas exclusivas pros ônibus para conseguir dar regularidade e manter intervalos menores entre os coletivos", explica.

De acordo com o diretor, já foi feita também uma licitação para implantar um sistema de monitoramento da frota e conseguir acompanhar onde estão o ônibus. Dessa forma será possível saber se a demora é causada pelo congestionamento ou má operação.


TV Jornal

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