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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Contribuir para a melhoria do sistema de ônibus no país é objetivo de livro sobre o tema




Operadores e gestores do país têm à disposição o livro Ônibus: transporte público brasileiro para que possam se aprofundar mais no modal que, segundo autor, Carlos Augusto Monteverde de Araújo, tem no país a maior participação no mundo. 

A publicação ensina técnicas de dimensionamento de linhas, como calcular a capacidade dos sistemas de transporte, como montar uma planilha de custos operacionais, além de ilustrar com vários exemplos práticos a partir de números. 

Um gráfico que o autor ressalta é velocidade operacional versus distância entre as estações. “Não se pode deixar os pontos de paradas muito próximos porque assim perde-se a velocidade operacional média para o ônibus fazer mais viagens em horários de pico”, explica Monteverde. 

No caso, para atingir 25 km/h de velocidade operacional, é necessária uma distância mínima de 500 metros entre as estações. O gráfico mostra que há um ganho significativo de tempo quando se aumenta a distância entre os pontos de parada. 

Para os gestores, Monteverde explica que procurou focar a parte veicular do ônibus porque esses profissionais se envolvem com questões que lidam com operação, frequência de viagens, dimensionamento das linhas (se estão ou não atendendo), entre outras. “Percebo que existe uma deficiência nesse ponto. Já dei palestra em todos os órgãos gestores do Brasil e toda vez surge muito interesse sobre esse assunto”, esclarece. Para os operadores, é dedicado espaço à parte operacional propriamente dita.

A novidade da publicação, como diz o autor, trata sobre o Bus Rapid Transit (BRT), trânsito rápido de ônibus. O material traz uma sequência que permite calcular oheadway – intervalo de tempo, em segundos, entre a saída de dois veículos de uma mesma linha – de segurança do modal. “Isso é totalmente inédito e bastante útil para o planejador desse sistema”, afirma Monteverde.

O autor
Carlos Augusto Monteverde de Araújo é engenheiro formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e pós-graduado em Engenharia de Transportes pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ele atua há 25 anos como engenheiro de transportes e aplicação veicular e trabalhou nas empresas Mercedes-Benz, Scania e Volkswagen Caminhões e Ônibus. 

Os interessados podem adquirir aqui a publicação.

CNT

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