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quinta-feira, 24 de julho de 2014

O limite da tolerância

Créditos: Diego Nigro/JC Imagem


Empresário de sucesso no setor de transporte rodoviário, João Lyra Neto deveria usar sua expertise e dar um chega para lá na esculhambação que existe na gestão do Consórcio Grande Recife, que, como se sabe, foi sucateado na gestão do governador Eduardo Campos e do secretário das Cidades, Danilo Cabral, a ponto de hoje a empresa que já foi referência estar desestruturada.


O incidente de ontem pela manhã (quarta-feira), no TI da Macaxeira, quando uma multidão de trabalhadores o fechou por três horas a ponto de exigir ação do Batalhão de Choque, não foi a primeira nem será a última enquanto o Grande Recife não assumir o seu papel e controlar a operação daquela parte do Sistema de Transporte Público de Passageiros, embora poucas pessoas acreditem nisso.

O problema é que em um governo que está completando outro parece claro que ninguém no Consórcio está interessado em prestar contras ao governador nem ao secretário Evandro Avelar. Não é admissível o que está acontecendo ali todos os dias. Nem aceitáveis os prejuízos que a falta de um serviço adequado causa a milhares de pessoas e a centenas de empresas. Ontem, foi necessário chamar o Batalhão de Choque. Tomara que em breve não seja necessário chamar o Corpo de Bombeiros ou o IML.

Fernando Castilho/JC Negócios


JC Online

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