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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Rodoviários não aceitam proposta e ameaçam entrar em greve na segunda



Os motoristas, fiscais e cobradores de ônibus decidiram entrar em estado de greve nesta quarta-feira e ameaçam deflagrar a paralisação a partir da meia noite do domingo para a próxima segunda-feira. A decisão votada por unanimidade em assembleia realizada esta manhã no Marco Zero no Recife, preecisa no entanto ser confirmada em nova assembleia marcada para as 15h, com segunda chamadas às 16h, no mesmo local.


A categoria não aceitou a proposta da classe patronal de  reajuste salarial de 5% e criação de um banco de horas com validade de um ano, ampliação dos intervalos intrajornadas para quatro horas e a revalidação das cláusulas sociais da Convenção Coletiva de 2013. Os trabalhadores aceitaram  parcialmente a proposta do procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT), José Laízio Pínto Júnior, que sugeriu o aumento de 10% para as cláusulas econômicas, tanto para o salário quanto para o tíquete refeição de cobradores, fiscais e motoristas. Eles querem aumento de 10% nos salários, mas pedem um reajuste maior no valor do tíquete refeição, para que ele alcance a média paga no Nordeste, que seria em torno de R$ 320.


Uma nova e última audiência de negociação está marcada para as 14h desta quinta-feira, na sede do MPT. Para afastar a possibilidade de greve, a categoria ainda aguarda uma nova proposta dos patrões.


Atualmente, o valor de salário dos motoristas é de R$ 1.605 mil e de cobradores, R$ 783,30. Com o aumento de 10%, ficaria, em média, R$ 1.765,50 e R$ 861,63, para cada função, respectivamente. Já os fiscais que recebem R$ 1.037, passariam para R$1.140,70.

Diário de Pernambuco

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