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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Representante da EPTTC e Setranvasf voltam a debater sobre tarifa de ônibus e líder sindical teme novo “calote” de empresas

Créditos: Blog do Carlos Britto/Acervo


Enquanto os petrolinenses já não sabem a quem recorrer para reclamar do transporte coletivo na cidade, a EPTTC e o Setranvasf não conseguem chegar a um consenso sobre o valor “justo” das tarifas de ônibus. Durante debate promovido hoje (7) pela Rádio Jornal, no programa ‘Manhã no Vale’, o diretor-presidente da EPTTC, Paulo Valgueiro, voltou a falar da polêmica planilha apresentada pelo órgão, na qual o valor sugerido da passagem era de R$ 2,62 na área urbana, quando a planilha do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Passageiros do Vale do São Francisco (Setranvasf) apontava para um valor de R$ 2,84.


O  detalhe é que a EPTTC teria voltado atrás, mostrando oficialmente em reunião do Conselho Municipal de Transportes uma tarifa de R$ 2,37. A justiça, no entanto, interveio e deu ganho de causa ao Setranvasf, determinando que a passagem ficasse em R$ 2,46. Por detalhe de troco, a  entidade sugeriu às empresas que cobrassem R$ 2,45.

Valgueiro, que já tinha comentado o assunto, voltou a se justificar. “A planilha foi apresentada, sim, mas ainda em um momento de discussão. Essa de R$ 2,62 ainda não era oficial”, disse. Para a gestora do Setranvasf, Josicléa Rodrigues, a solução para o impasse seria a realização de uma nova perícia que deve apresentar o valor justo das tarifas de ônibus na cidade. “Há uma grande divergência na conclusão das planilhas. Para acabar com esse dilema é preciso pedir uma nova perícia com profissionais neutros”, disse  Josicléa.

Calote
Se para as entidades está difícil chegar a um acordo sobre o preço justo das passagens, para os trabalhadores a preocupação é outra. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Petrolina, Jaime Pessoa, afirma  que muitos funcionários estão inseguros, temendo um novo calote das empresas de ônibus da cidade.

Tem mais de  vinte anos que estas empresas de transporte estão aí, se arrastando e dando calote nos trabalhadores. Estamos com muito medo disso acontecer mais uma vez. Precisamos ter muito cuidado para não levar um novo calote”, disse o líder sindical.

Blog do Carlos Britto

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