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sábado, 26 de novembro de 2011

Vestibular UFPE 2012 contará com 64 linhas reforçadas



Pensando nos candidatos que irão realizar as provas do Vestibular 2012 da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o Grande Recife Consórcio de Transporte preparou uma programação especial de ônibus para atuar no domingo (27/11) e na segunda (28/11). No total, 64 linhas operarão com 698 veículos e 10.207 viagens nos dois dias. Além disso, 10 ônibus extras estarão à disposição em três terminais de integração.

Para os feras chegarem aos locais de prova no domingo, 81 coletivos extras estarão em operação, realizando 772 viagens a mais que nos domingos normais, totalizando 404 ônibus e 4.202 atendimentos. Outro reforço na operação foi a ativação de cinco linhas que geralmente não operam aos domingos e a modificação no itinerário de três outras linhas para atender ao interior do campus da UFPE (veja lista completa abaixo).

Além desta programação, também no domingo, 10 ônibus estarão à disposição dos usuários em três terminais de integração, sendo seis no TI da Macaxeira, três no da PE-15 e mais um no TI do Barro. Essa estocagem funciona como uma reserva especial de coletivos em um local fixo, geralmente terminal de integração (TI), preparados para atuar nas linhas (qualquer linha do terminal) que apresentarem maior demanda de passageiros.

Já para as provas que serão realizadas na segunda (28/11), a programação de dia útil será mantida. Assim, 698 ônibus realizarão 6.005 atendimentos aos diversos locais de prova. Somados à operação de domingo, um total de 698 ônibus irá realizar 10.207 viagens nos dois dias.

Para saber mais sobre os horários que os ônibus saem do seu terminal e os itinerários das linhas, o candidato pode ligar para a Central de Atendimento ao Cliente, pelo telefone 0800 081 0158, ou acessar o site www.granderecife.pe.gov.br.

Lista de linhas reforçadas

COD Linha
20 - CANDEIAS / DOIS IRMÃOS
32 - SETUBAL CONDE DA BOA VISTA
40 - CDU/BOA VIAGEM/CAXANGÁ
60 - SHOPPING/CDU*
61 - PIEDADE
62 - JARDIM PIEDADE
116 - CIRCULAR (PRÍNCIPE)*
124 - VILA DO SESI
125 - CORREGO DA GAMELEIRA
132 - UR-02 (IBURA)
135 - UR- 10
136 - UR- 05
137 - UR - 11
138 - ZUMBI DO PACHECO
142 - ALTO DOIS CARNEIROS
143 - UR - 06
151 - JARDIM JORDÃO
152 - JORDÃO BAIXO
164 - CONJUNTO MARCOS FREIRE
181 - CABO (COHAB)
202 - BARRO/ MACAXEIRA (VÁRZEA)
203 - ZUMBI DO PACHECO/ BARRO (LOTº.)
205 - UR- 05/ BARRO (BR- 101)
207 - BARRO/ MACAXEIRA (BR- 101)
211 - VILA TAMANDARÉ
212 - JARDIM SÃO PAULO
221 - VILA CARDEAL E SILVA
222 - JARDIM UCHÔA
232 - CAVALEIRO
243 - VILA DOIS CARNEIROS
272 - COLONIA/ JABOATAO
302 - CURADO II / CAXANGÁ
303 - CURADO II / CAXANGÁ (BR-232)**
312 - MUSTARDINHA
313 - SAN MARTIN (A . DE CARVALHO)
314 - MANGUEIRA
315 - BONGI
321 - JARDIM SÃO PAULO (A . CARVALHO)
324 - JARDIM SÃO PAULO (PIRACICABA)
330 - CASA AMARELA / CDU*
331 - TOTÓ PLANALTO
351 - CURADO II
424 - CDU/TORRÕES (VIA SAN MARTIN)*
431 - CIDADE UNIVERSITÁRIA*
432 - CDU (VÁRZEA)
442 - JARDIM PRIMAVERA (VALE DAS PEDREIRAS)
445 - TABATINGA
446 - UR - 07
450 - CAMARAGIBE (CONDE DA BOA VISTA)
459 - LOT. SANTOS COSME E DAMIÃO
460 - CAMARAGIBE (PRINCIPE)
469 - CAMARAGIBE/CDU*
490 - CAMARAGIBE/MACAXEIRA
522 - DOIS IRMÃOS (RUI BARBOSA)
710 - BEBERIBE/DERBY
722 - CAMPINA DO BARRETO
723 - CAJUEIRO
724 - CHÃO DE ESTRELAS
731 - BEBERIBE (ESPINHEIRO)
741 - DOIS UNIDOS
742 - LINHA DO TIRO
743 - ALTO JOSÉ BONIFÁCIO (J. B.)
746 - ALTO DO CAPITÃO
920 - RIO DOCE / CDU**

TOTAL - 64 linhas

*OBSERVAÇÃO: AS LINHAS QUE NÃO OPERAM AOS DOMINGOS NORMAIS E FORAM ATIVADAS EXCEPCIONALMENTE PARA O VESTIBULAR DA UFPE.

**OBSERVAÇÃO:LINHAS QUE ATENDERÃO AO INTERIOR DO CAMPUS.
GRCT

Comil se beneficia com licitações e com Campione

Participação da empresa subiu nos principais segmentos, destaque para a produção de rodoviários

Créditos: Adamo Bazani/Ônibus Brasil

Quando as famílias Corradi e Mascarello compraram por meio de leilão em 1985 a fábrica da Incasel, antiga encarroçadora de Erechim, no Grande do Sul, fizeram um negócio do risco. Suas instalações estavam desatualizadas e a produção praticamente parada. Os modelos de destaque eram o Minuano e o Cisne, que mais tinham vendido em suas épocas.

O risco valeu a pena. Pelo menos é o que demonstram os números da Fabus – Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus, que reúne as principais encarroçadoras. Em todo o ano de 1986, os Corradi e Mascarello fizeram 166 ônibus. Só no acumulado de janeiro a setembro de 2011, de acordo com a Fabus, a Comil produziu 2911 ônibus, o que representa uma fatia de 11,35% do mercado geral, que registrou um acumulado de 25.632 ônibus.

Deste total, a Comil respondeu até agora por 1 mil 126 urbanos, o que equivale a 7,72% dos 14 mil 578 urbanos feitos de janeiro a setembro. Destaque para a produção de rodoviários, no entanto: não em volume de veículos, mas em participação de mercado. São 850 Comil novos de janeiro a setembro rodando entre os 5 mil 531 rodoviários entregues pela indústria neste ano até setembro. A participação neste segmento é de 15,32%.

Os números revelam crescimento em relação ao ano passado, principalmente no ramo de rodoviários.
Em comparação ao período de janeiro a setembro de 2010, a indústria produziu 23 mil 549 ônibus, dos quais 2 mil 324 foram Comil, o que representa 9,86% dos ônibus produzidos no ano passado. Um crescimento geral da Comil, que hoje responde por 11,35% do mercado.

ÔNIBUS Incasel Cisne. Quando as famílias Corradi e Mascarello compraram, por leilão, as instalações e os equipamentos da Incasel, em 1985, assumiram um risco. A empresa vinha de uma situação complicada e o mercado de ônibus sofria oscilações. O primeiro ano da Comil representou a produção de 166 ônibus. Hoje os Mascarello possuem encarroçadora própria A Comil, dos 166 ônibus em um ano se transformou numa das responsáveis por considerável fatia do mercado. E o objetivo da empresa é crescer mais, inclusive almejando uma planta no Sudeste. Créditos: Ônibus Brasil


Por segmento, a encarroçadora que em 1987 construiu um outro parque fabril, mas também em Erechin, cresceu se forem comparados os períodos de janeiro a setembro de 2010 e de 2011. No ano passado, nestes meses foram feitos 13.774 urbanos, sendo que 1023 Comil, representando 7,42% do segmento. Já em 2011, no mesmo período a indústria fez 14 mil 578 ônibus para as cidades e com 1126 Comil, a encarroçadora de Erechim representou 7,72%. Em comparação aos dois anos, a participação no setor de urbanos ficou praticamente estável.

Mas em relação aos rodoviários, a participação aumentou: 13,71% de rodoviários para a Comil de janeiro a setembro de 2010 contra 15,36% no mesmo intervalo de tempo em 2011. Em números reais significa que dos 4 mil 643 ônibus de estrada feitos no período de 2010, 637 foram Comil.. No ano de 2011, dos 5 mil 531 rodoviários feitos pela indústria brasileira, 850 são Comil que rodam pelas estradas.

O momento é positivo para todas as encarroçadoras de ônibus, inclusive para a família Corradi. A família Mascarello saiu da sociedade da Comil em 2001 e mantém sua própria marca, que também registra crescimento.


Os motivos são os mais diversos que resultam de uma somatória de fatores positivos para a indústria de ônibus, dentre os quais se destacam:

- ANTECIPAÇÃO DA RENOVAÇÃO DAS FROTAS: A partir de janeiro de 2012 começam a vigorar as novas normas de redução de emissão de poluentes, na fase P 7 do Proconve _ Programa Nacional de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores_ do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), baseadas nas normas adotadas pela Euro V na Europa. Os veículos a diesel para cumprirem as determinações serão dotados de maior tecnologia e vão custar entre 8% e 15% mais caros. Para se livrar deste aumento, muitos empresários preferiram antecipar as compras. Além disso, alguns modelos de ônibus vão precisar, para reduzir os poluentes, de um fluido que é injetado no sistema de escape do ônibus. O fluido, ARLA 32, Agente Redutor Líquido Automotivo, com 32% de uréia industrializada, terá um tanque especial no veículo que deve ser abastecido em média a cada cinco abastecimentos de diesel. Os produtores de motores e chassis e motores afirmam que pelas novas tecnologias, o consumo do diesel vai ser menor, o que vai acabar compensando o gasto a mais com o ARLA. Mas empresário de ônibus é receoso e prefere não arriscar, por isso antecipou as compras, o que tem agitado o mercado.

- APROXIMAÇÃO DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS: Não é de hoje que a imagem de um administrador público está intimamente ligada com a qualidade dos transportes, mesmo que estes serviços sejam operados na maioria das vezes por empresas particulares. Essa aproximação de qualidade de transporte e imagem de poder público é maior ainda em eleições municipais, já que são as prefeituras as responsáveis pela concessão e gerenciamento da maioria dos serviços urbanos brasileiros. A noção de transporte metropolitano, entre cidades, e sua expansão, ainda são tímidas. Assim, sempre que as eleições se aproximam, é tendência os municípios estimularem ou obrigarem a renovação das frotas de ônibus urbanos. Perto de eleições também costumam ser realizadas mais licitações locais, o que contribui para o movimento de compra de ônibus.

- LICITAÇÃO DA ANTT: Está prevista para ser concretizada a maior licitação de linhas de ônibus da história dos transportes. A ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres –deve regularizar a situação de 1 mil 967 linhas de ônibus rodoviárias de caráter interestadual e internacional. É um universo de mais de 6 mil ônibus para a ANTT e mais de 10 mil ônibus para a Abrati – Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros. Apesar da divergência dos números, um dos motivos para o embate entre empresas de ônibus e Governo Federal, o fato é o seguinte: a licitação vai exigir renovação de frota: a idade máxima dos ônibus, com a adequação da licitação, deve ser de 10 anos e a média de 05 anos. Hoje os ônibus rodoviários têm idade média de 14 anos e há veículos que chegam ao extremo de terem quase 40 anos de estrada. Mesmo contestando outros pontos da licitação, como a taxa de ocupação, as grandes empresas se preparam e vão às compras também. Muitas em lotes que superam 200 veículos de uma só vez.

- COPA DO MUNDO E OLIMPÍADAS: Apesar de os eventos serem realizados somente em 2014 e 2016, eles já causam reflexos na indústria. As cidades se preparam com sistemas como BRT (corredores de ônibus rápidos, modernos e confortáveis), o que começa a ser sentido pelos produtores. Além dos BRTs, os próprios sistemas convencionais terão de ser renovados para as cidades não fazerem feio durante o mês que os olhos do mundo estarão voltados para o Brasil. Não bastasse o crescimento dos sistemas de urbanos, estes eventos devem aquecer o segmento de turismo e fretamento, o que não vai demandar apenas mais ônibus, mas ônibus mais modernos.
Assim, tanto em relação aos veículos urbanos como aos rodoviários, a indústria vai fazer mais ônibus e boa parte com maior valor agregado.

Acrescentam-se a estes fatores outros que a Comil diz ser específicos: o sucesso da nova linha do modelo Campione, o crescimento do setor de fretamento em algumas regiões e o as licitações locais.
A nova linha Campione foi lançada em 2010, com design renovado e novos materiais, mais leves, que garantem uma carroceria com peso menor e que force menos o chassi e o motor, aumentando a rentabilidade e diminuindo “o peso morto” do ônibus e o consumo de combustível.

O Campione renovado agradou sim o mercado, mas um fato não pode ser negado. A paralisação da Busscar, em crise desde 2008 com dívidas que, segundo o Sindicato dos Mecânicos de Joinville, se aproximam de R$ 1 bilhão, era responsável por importante parcela do mercado. Sua saída (não se sabe se temporária ou não) representou um importante espaço para crescimento das outras encarroçadoras.
Havia empresas de ônibus que há décadas, desde quando a Busscar se chamava Nielson (nome da família controladora) eram clientes fiéis da marca.

Elas tiveram de optar para outras fabricantes. A Caio se concentra mais no setor de urbanos e a produção da linha Giro é bem tímida. A Mascarello ainda não conseguiu o mesmo destaque em rodoviários que vem conquistando em urbanos e micros. A Irizar é exclusiva de rodoviários e registrou crescimento, mas seus veículos são de alto padrão, com preço maior. A Neobus também se concentra mais em ônibus urbanos, ainda mais agora sendo responsável pelo fornecimento de ônibus de alta capacidade para os corredores exclusivos BRT, como o NeoBus Mega BRT, sendo a versão biarticulada, o maior ônibus do mundo, com 28 metros de comprimento. A grande beneficiada foi a Marcopolo, principal concorrente da Busscar. A linha G 7 tem sido uma das mais bem sucedidas do mercado. Mas seu valor também não é pequeno. Assim, frente às filas de espera para a Marcopolo e a opção de produtos de qualidade só que mais baratos fez com que vários empresários buscassem na Comil uma alternativa.

Com o crescimento das atividades voltadas para o turismo e do emprego formal, o setor de fretamento em algumas regiões começou a registrar crescimento que refletiu na venda de ônibus e na necessidade não só da renovação, mas da expansão da frota. O Campione também atende a este segmento, com versões mais simples.

Outro destaque específico da Comil tem sido sua participação nas licitações que ocorrem em várias cidades, como em Manaus, que promete 878 ônibus novos, este ano, e do lote 01 do Consórcio Sorocaba, no Interior de São Paulo. Boa parte destes urbanos são Comil, do modelo Svelto. Há tam bem é a versão midi (um ônibus maior que um micro e menor que um convencional) do Svelto usada em linhas de menor demanda.

Ainda sem adiantar em que cidade e qual o tamanho do investimento, a Comil declarou que, sem aposentar Erechim, pretende, criar mais uma planta de produção, só que no Sudeste, onde o mercado é maior e também para melhor distribuir os produtos pelo País.

O crescimento da Comil representa luta, trabalho e a importância do setor de ônibus no contexto econômico, social e na vida de cada um dos milhões de brasileiros que usa ou não transportes todos os dias, mas que direta ou indiretamente se beneficia dele. Afinal, quem está dentro do carro, deve ter a consciência de que o ônibus ao seu lado retirou no mínimo outros 40 carros que poderiam estar disputando espaço com ele nas cada vez mais congestionadas e poluídas ruas e avenidas das cidades, independentemente de seu porte.

O ônibus chega a lugares que nem os mais modernos dos propagados sistemas de transportes conseguen chegar, indo inclusive em áreas onde a maior parte das pessoas não tem acesso a outra forma de transporte. Esta relevância do ônibus no contexto de ligar as pessoas que mais precisam aos seus lugares de trabalho e aos serviços de saúde educação e laser , ninguém vai tirar.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

Ônibus Brasil

Aprenda a reconhecer os Busscar Jum Buss e El Buss 340

Desde o fim dos modelos Diplomata, os rodoviários da Busscar passaram a ser divididos em duas linhas de produtos:

EL BUSS: Rodoviários de pequena altura e opções de acabamento mais simples, destinados a serviços de curta distância. Disponíveis em versões de 3,2 e 3,4 metros de altura.

JUM BUSS: Rodoviários para aplicações de turismo e linhas de longa distância. A princípio disponíveis em modelos de até 3,8 metros de altura. Posteriormente disponível também em versão de 4 metros com salão de passageiros com vista panorâmica e cabine rebaixada, o modelo Low Driver.

A diferenciação entre os modelos Jum Buss e El Buss é bastante simples na maioria dos casos. A altura é fator determinante, exceto em duas situações em que existem modelos das duas linhas com a mesma altura. Os Jum Buss/El Buss 340 e os Jum Buss/El Buss 360.

Trataremos neste artigo a diferenciação que mais frequentemente causa dúvida nos apreciadores, que é aquela entre os modelos 340, aqueles de altura de 3,4 metros.

Busscar Jum Buss 340
Busscar Jum Buss 340

Pelo fato de a Busscar não definir gerações para as linhas El Buss e Jum Buss, foram criadas classificações não oficiais que fatiam os modelos em séries. Ao longo de 20 anos, os modelos sofreram muitas transformações sem que fossem renomeados pela fabricante.

Como mostra a tabela abaixo, o Jum Buss 340 foi produzido apenas nas séries 1 e 2, enquanto o El Buss 340 manteve-se em todas as séries. Curiosamente, o Jum Buss 340 foi relançado na série 5, porém, como tinha para-brisa inteiriço, foi chamado Vissta Buss LO, a versão de 3,4 metros (LO vem de “low”, “baixo” em inglês) do Vissta Buss.

Modelos e séries nos rodoviários da Busscar
Modelos e séries nos rodoviários da Busscar

Percebendo as diferenças na Série 1

Na série 1 as diferenças entre o El Buss 340 e o Jum Buss 340 são bastante perceptíveis. Enquanto o El Buss possui para-brisa inteiriço e menor, o Jum Buss tem para-brisa com peças de vidro bipartidas em cada lado, assim como é no Jum Buss 360 da mesma série.

Na lateral também temos algumas diferenças: note as linhas da janela da cabine do motorista. Neste ponto, o El Buss tem uma área envidraçada com menor altura, que se limita acima da barra lateral (faixa preta que vai de lado a lado da lateral). Já no Jum Buss, a área envidraçada da cabine tem altura maior, excedendo a marca da barra lateral. Note também todas as diferenças de envidraçamento no lado do motorista na cabine. Veja as fotos.

El Buss 340 Série 1
El Buss 340 Série 1

Jum Buss 340 Série 1
Jum Buss 340 Série 1
  1. Para-brisa: Com lâminas de vidro inteiriças no El Buss 340 e bipartidas no Jum Buss 340.
  2. Altura da área envidraçada do para-brisa: Maior no Jum Buss 340.
  3. Diferença no vidro superior da lateral da cabine: El Buss tem respiro e pequeno vidro. Jum Buss tem um vidro maior.
  4. Diferenças nas linhas da janela da cabine: no Jum Buss os vidros vão até abaixo da barra lateral.

Série 2

Na série 2 pouca coisa mudou na diferença entre ambos. Mas uma mudança é a que causa maior confusão: o para-brisa. Na série 2, o Jum Buss 340 tem para-brisa inteiriço assim como o El Buss 340. No entanto, o para-brisa continua menor no modelo El Buss.

Note que as diferenças nas janelas da cabine continuam as mesmas da série 1.
El Bus 340 Série 2
El Bus 340 Série 2

Jum Buss 340 série 2
Jum Buss 340 série 2
  1. Acima da cabine, tanto no lado da porta como no lado do motorista, no Jum Buss há uma lâmina de vidro maior do que no El Buss, que tem um respiro acima da porta.
  2. Para-brisa no Jum Buss 340 é um pouco maior
Observando estes pontos você pode identificar os dois modelos com uma boa precisão. Infelizmente, na parte traseira os modelos não tem diferenças perceptíveis.

Ônibus Brasil

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Programa Ambiental aprova 90% da frota de ônibus do Grande Recife



A frota de ônibus gerenciada e fiscalizada pelo Grande Recife Consórcio de Transporte alcan­çou a aprovação de 90,85% na qua­lidade do ar e redução da emissão de gases poluentes. O dado, referente ao período de janeiro a julho deste ano, está de acordo com as vistorias reali­zadas pela Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Nordes­te (FETRONOR), por meio do Programa Ambiental de Transporte – Despoluir.

O resultado apontado para a frota operante na Região Metropolitana do Recife ficou acima da média nacional, que é 85% dos veículos aprovados, e é a segunda melhor do país. Dos três mil coletivos que fazem o Sistema de Transporte Público de Passageiros da RMR, 2.667 foram analisados e 2.423 passaram nos testes.

Cada coletivo avaliado, estando dentro dos níveis de emissão de fuma­ça estabelecidos pelo Conselho Nacio­nal do Meio Ambiente (Conama) – de acordo com as resoluções nº 16/1995 e nº 251/99 – recebe o Selo Despoluir, que tem validade de 180 dias. Mesmo com esta proteção, a FETRONOR reali­za as avaliações a cada três ou quatro meses, dependendo do tamanho da frota da operadora.

De acordo com o Regulamento do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (RSTPP/RMR), o Consórcio realiza a manutenção dos ônibus de até quatro anos no mínimo uma vez a cada 12 meses. Para uma ida­de acima da estipulada, o veículo é avaliado no mínimo duas vezes nes­se período. A frota atual do sistema tem a média de 3,8 anos.

Para o presidente da FETRONOR, Eudo Laranjeiras, o resultado alcança­do pela quantidade total de coletivos do Grande Recife é fruto do trabalho de duas políticas. “A renovação per­manente da frota com a aquisição de ônibus novos e tecnologicamente mo­dernos e o acompanhamento do pro­grama Despoluir, que emite relatórios e orienta as empresas”, afirma.

Além da fiscalização dos níveis de emissão de gases poluentes, a FETRO­NOR também age na conscientização dos empresários do setor de trans­portes. “Apresentamos os resulta­dos como a redução de consumo de combustível, o acompanhamento do desempenho do meio de transporte e o mais importante, a contribuição que o setor está dando para a melhoria do meio-ambiente”, explicou Laranjeiras.

VISTORIA - Em paralelo ao trabalho feito pela FETRONOR, o Grande Recife possui uma Divisão de Vistoria (DIVI) dos cole­tivos, ligada à Gerência de Fiscalização do Consórcio. Os técnicos que com­põem a área são responsáveis pela análise permanente da frota. O chefe do setor, Edílson Ferreira, destaca a importância desse acompanhamento. “Quando estamos vistoriando e o ôni­bus emite fumaça negra ou fuligem, nós fazemos a avaliação detalhada no motor. Caso não esteja nos níveis de­sejados, o veículo é retirado de ope­ração só retornando às ruas após os reparos necessários”, informa.

Caso seja constatada alguma ir­regularidade como fumaça negra ou fuligem, a empresa operadora po­derá ser autuada com multa de até R$ 171,42, podendo ter este valor dobrado em caso de reincidência. O Grande Recife observa também com muita atenção o Certificado de Vistoria de cada carro. Caso o docu­mento esteja vencido, o veículo tam­bém será retirado da circulação.

O Despoluir foi criado em 1997 pela Confederação Nacional do Trans­porte (CNT), em parceria com a Fede­ração das Empresas de Transporte de Passageiros do Nordeste (FETRONOR). A iniciativa proporciona atuações nos estados de Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte e Paraíba.


Blog Meu Transporte e Urbana-PE

Acidente na Linha Diesel do metrô deve servir de alerta

O acidente entre uma composição da Linha Diesel do metrô do Recife e um caminhão, na manhã desta quinta-feira, serve de alerta para a necessidade de a CBTU/Metrorec fechar o percurso. O certo seria o trecho entre Jaboatão dos Guararapes e o Cabo de Santo Agostinho ser murado, semelhante ao que acontece nos ramais elétricos – Linhas Centro e Sul do metrô. Por sorte não houve feridos, mas o trem bateu no caminhão que atravessou de forma imprudente a linha e a composição chegou a descarrilhar e virar com cem pessoas a bordo.

A verdade é que a CBTU/Metrorec fecha os olhos a esse problema há muito tempo, sob o argumento de que seria caro murar o trecho. Significaria fazer inúmeras passarelas para pedestres e passagens para os veículos cruzarem a linha. Enquanto isso, acidentes vão acontecendo e a desculpa é que a imprudência parte dos motoristas e pedestres que fazem a travessia. O problema é que, sem isolamento, os moradores das comunidades pobres localizadas às margens da Linha Diesel passam a ver os trilhos como a continuidade de suas casas, o quintal. Sentimento alimentado pelo longo intervalo entre os trens, que geralmente ultrapassa uma hora.

A relação entre a Linha Diesel e as pessoas é tão próxima que se transformou num problema para a CBTU/Metrorec . O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que vai entrar em operação no primeiro trimestre do próximo ano entre Jaboatão e o Cabo – substituindo os trens velhos -, terá as portas e janelas reforçadas para evitar a depredação. Isso porque, durante os testes, a população jogou pedras contra a composição, algo comum na Linha Diesel.

VLT vai substituir trens da Linha a Diesel e, durante os testes, já sofreu depredação por parte da população na via aberta. Créditos: JC/Acervo

Blog Roberta Soares/NE 10

Caminhão tenta atravessar ferrovia e é atingido por trem, no Grande Recife

Segundo testemunhas, causador do acidente foi o motorista do veículo. Ninguém ficou ferido, mas trecho da linha férrea está interditado.

Acidente com trem e caminhão em Pernambuco (Foto: Reprodução/Globo Nordeste)
Créditos: Globo Nordeste/Reprodução

Um caminhão de uma empresa de engenharia foi atingido por um trem que fazia a linha Cajueiro Seco-Cabo, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, na manhã desta quinta-feira (24). A locomotiva, que puxa os vagões de passageiros, descarrilou. Ninguém ficou ferido e o trecho da ferrovia está interditado.

De acordo com testemunhas, o motorista do caminhão teria tentado cruzar a linha férrea, mas não conseguiu passar, causando a colisão. Em nota oficial, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que "o veículo cruzou a passagem de nível sinalizada, mesmo diante do aviso de aproximação do trem, ocasionando o acidente".

A assessoria da CBTU avisou também que a empresa responsável pelo caminhão já providenciou ônibus para levar os passageiros do trem até a estação do Cabo.

Trens que transportam passageiros de Cajueiro Seco até o Cabo de Santo Agostinho estão com a circulação suspensa até a normalização da via férrea. A previsão é a de que os trabalhos sejam concluídos até esta sexta-feira (25), ainda de acordo com a CBTU.
G1 PE
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Maxi Ônibus Olinda - Blogger comenta: os trens da linha diesel voltaram a operar normalmente na manhã desta sexta-feira 25.

Ônibus derruba parada na rodovia PE-15 e fere duas pessoas

Equipamento caiu porque estava enferrujado, segundo policiais. As vítimas aguardavam no local e sofreram escoriações leves.

Duas pessoas ficaram feridas na tarde desta quinta-feira (24) em um acidente na rodovia PE-15, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Um ônibus que ia para Paulista derrubou a parada de ônibus que fica na rodovia, atingindo três pessoas que aguardavam no local. De acordo com o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV), o problema foi causado pelo motorista do veículo.

O condutor e os passageiros não sofreram lesão alguma. As duas vítimas, um homem e uma mulher, tiveram escoriações e ferimentos leves. Elas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e Samu para hospitais particulares. O homem já foi liberado. Segundo o cabo Beltrão, do BPRV, a parada de ônibus caiu facilmente porque tinha ferrugem na base.

Ônibus derruba parada na PE-15 (Foto: Reprodução/TV Globo)
Ônibus derruba parada na PE-15 (Foto: Reprodução/TV Globo)
 
G1 PE
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Maxi Ônibus Olinda - Blogger comenta: o veículo envolvido no acidente foi o 598 da Itamaracá, que operava na linha 932 - Jardim Paulista Alto/PE-15

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Veja como é ir até Porto de Galinhas de ônibus

JC testou o serviço de transporte público usado por turistas que visitam o Estado

Passageiros têm dificuldades para levar bagagens nos ônibus / Foto: Clemilsom Campos/JC Imagem
Passageiros têm dificuldades para levar bagagens nos ônibus Clemilsom Campos/JC Imagem

Quinta-feira, dia 17, 9h20 da manhã. A professora Angélica Weninger está a ponto de desistir de viajar para Porto de Galinhas. Esperou na Avenida Barão de Souza Leão, em Boa Viagem, por cerca de duas horas, acompanhada de seu filho de 7 anos. Há sete anos morando na Suíça, esqueceu por onde o veículo passava. Diante de tamanha demora, seguiu para o Aeroporto do Recife, parada tradicional do coletivo. Ao chegar, precisou sair perguntando se estava no local correto. Quando estava quase sem esperança, enfim, o ônibus apareceu. Deu sorte. Entrou em um coletivo com poltronas novas e em bom estado. Poderia ser pior. Se tivesse chegado meia hora antes, embarcaria em um ônibus velho, completamente sujo. Do chão ao teto, das janelas aos assentos.

É assim, contando com o acaso, que recifenses ou turistas nacionais e estrangeiros seguem de ônibus para a praia mais badalada do Estado e um dos principais pontos turísticos do Nordeste e do Brasil.

A falta de informação em sites, pontos de desembarque e nas própria paradas faz com que poucos saibam que há três tipos de ônibus realizando o trajeto Recife-Porto de Galinhas. Há o luxo, com ar-condicionado e cortinas, cuja passagem custa R$ 9,80. A linha intermediária, de R$ 6,70, é composta por veículos novos, mas não conta com sistema de refrigeração. A mais conhecida, porém, é a “pé-duro”, segundo definição dos usuários. Ônibus antigos, na maioria sujos, com poltronas rasgadas – quando essas existem, pois há os com assentos normais de coletivos – e que, por conta do “pinga-pinga” (ou seja, as paradas excessivas) chegam a levar duas horas e meia para chegar na praia do Litoral Sul. A reportagem do JC viajou em todos eles e pode conferir que a diferença é enorme.

A falta de ar-condicionado da linha intermediária faz com que uma passageira coloque uma toalha branca no rosto. Quer fugir da poeira que vem das obras na Estrada da Batalha e na PE-60. Não há do que se queixar da acomodação, pois as poltronas estão novas. Porém, o itinerário está longe de ter apelo turístico. Assim que sai de Jaboatão dos Guararapes, o ônibus segue por Pontezinha e Ponte dos Carvalhos, no Cabo de Santo Agostinho, comunidades, sem muitos atrativos naturais. Quando a viagem está próxima do final, o passageiro ainda é agraciado com um passeio por Nossa Senhora do Ó, em Ipojuca, onde leis de trânsito inexistem. Resultado: 20 minutos para percorrer, no máximo, 300 metros dentro do distrito. Ao todo, quase duas horas para ir da capital a Porto de Galinhas.

No ônibus urbano, de tarifa mais barata, além do mesmo itinerário nada atraente, o passageiro entra limpo para sair sujo. A poltrona fede. O teto só tem metade das luzes. O chão e as janelas estão cobertos de uma crosta de poeira. O rangido do veículo completa o pacote de desconforto. Em feriados e finais de semana ir nesse ônibus para Porto de Galinhas é uma experiência única de tão desagradável. A média diária de três mil passageiros salta para cinco mil. Surfistas atravessam suas pranchas sob as cabeças dos demais passageiros. Lugar sentado só para quem pegou o veículo no terminal, localizado na Avenida Dantas Barreto. Às vezes dá vontade de voltar no meio do caminho.

O cenário é totalmente diferente no ônibus com ar-condicionado. Cheiro de novo e clima agradável. Uma passageira chega a colocar uma jaqueta jeans para amenizar o frio. Difícil não recostar a cabeça e tirar um cochilo. Dentro da capital é o único que passa pelo bairro de Boa Viagem. Além disso, não entra nem em Pontezinha nem no centro de Ipojuca. Segue para a praia do Litoral Sul de forma expressa: leva uma hora e meia. O problema é que somente agora começou a ficar mais conhecido dos usuários esporádicos e dos turistas – apesar de terem sido adotados desde março de 2010. Para se ter uma ideia da falta de conhecimento, no site oficial de Porto de Galinhas não há menção a eles. Também não há indicação especial nas paradas de ônibus.

Assim como Angélica, o contador argentino Mariano Flores chegou ao Aeroporto do Recife sem saber se estava no local correto. Acompanhado de sua namorada, Laura Perri, teve sorte em pegar o ônibus refrigerado. Antes de embarcar, no entanto, Mariano queixou-se da falta de orientação. No Aeroporto, a placa que indica que ali passa o ônibus rumo à praia mais famosa do Estado está jogada no chão, comida pela ferrugem. Por sorte, no final, saiu satisfeito. Guardou sua prancha long board no bagageiro, assim como a malas de grande porte da companheira. Ao entrar, não demorou para cair no sono. Só acordou quando chegou no destino final.

Os veículos saem da capital das 5h às 22h30. A cada trinta minutos um ônibus deixa o terminal, havendo um revezamento entre os três tipos de veículos. Isso motivaria o longo tempo de espera para o tipo mais luxuoso, por exemplo, que pode variar entre 45 minutos e uma hora. Ao todo, são 92 viagens, sendo 36 do carro urbano, 26 do intermediário e 30 do com ar-condicionado.

Pedro Murilo Bandeira Filho, diretor de operações da Cruzeiro, empresa responsável pela linha Recife-Porto de Galinhas, lista investimentos para rebater as críticas, mas confirma que os ônibus urbanos são mais “apertados”. Até março do ano passado, só haviam 10 veículos. Após uma pesquisa com usuários, o número foi elevado gradualmente, com a adição dos ônibus em melhores condições. Hoje, são 18. “A prova de que estão sendo aceitos foi o aumento no número de usuários. Passamos de uma média de 2.500 passageiros por dia para 3.000. O investimento em um ônibus novo é de R$ 300 mil. Ainda não obtivemos retorno dos recentes aportes, que foram de R$ 300 mil em 12 veículos, mas vemos a linha com potencial de crescimento no futuro”, afirma.

JC Online

Kombi capota ao bater em parada de ônibus em via movimentada do Recife

Acidente aconteceu na manhã desta terça-feira, na Avenida Caxangá. Segundo a CTTU, duas pessoas foram socorridas por ambulância do Samu.

Uma Kombi se chocou em uma parada de ônibus, na manhã desta terça-feira (22), na Avenida Caxangá, via movimentada do Recife, próximo à entrada do bairro de Engenho do Meio. O veículo, que seguia no sentido subúrbio-cidade, capotou após a colisão.


Kombi atinge parada de ônibus na Avenida Caxangá e capota (Foto: Kety Marinho/TV Globo)
Kombi atinge parada de ônibus na Avenida Caxangá e capota (Foto: Kety Marinho/TV Globo)
De acordo com a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), o motorista do veículo e um passageiro ficaram feridos e foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ainda não há informações sobre o estado de saúde das vítimas. A Kombi já foi retirada da pista e o trânsito no local foi liberado.

G1 PE

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Aos poucos, câmbio automático da Volkswagen vai se consolidando no mercado pernambucano

No ano de 2007, a Volkswagen lançou uma tecnologia que prometia revolucionar o mercado: o V-Tronic, sistema de câmbio automático para ônibus, que vinha com o propósito de facilitar as condições de trabalho dos motoristas, proporcionando uma melhoria na qualidade do serviço oferecido.

Tecnologia V-Tronic da Volkswagen. Créditos: Web Motors/Acervo

Em um primeiro momento, o sistema não teve uma boa aceitação entre as empresas de Pernambuco. A primeira a trazer o V-Tronic para cá foi a Itamaracá, que testou um veículo Urbanuss Pluss, número 553, ainda em 2007. Satisfeita com os resultados, a empresa comprou mais 10 unidades no ano de 2009. Outras empresas adquiriram chassis Volkswagen com a nova tecnologia, porém em pequena quantidade, como a São Judas Tadeu, que adquiriu apenas uma unidade.


Problemas como a lenta adaptação dos motoristas à nova tecnologia, entre outros, podem ter atrapalhado uma disseminação do V-Tronic no estado. Algumas empresas chegaram a testar o chassi, como a Empresa Metropolitana, e a Globo, sem resultados positivos.

Contudo, no início de 2011, a Itamaracá Transportes resolve apostar pesado na tecnologia: adquiriu 30 ônibus Mascarello Gran Via com o chassi Volkswagen 17-230 EOD V-Tronic. Num primeiro momento, alguns problemas fizeram com que a operação desses veículos enfrentassem dificuldades, mas ao longo do tempo eles foram superados.
Itamaracá investiu pesado no sistema V-Tronic. Resultados parecem ter sido positivos.
Créditos: Guto de Castro/Acervo

Outra que investiu forte no V-Tronic foi a Cidade Alta, que trouxe 20 carros equipados com o sistema. Os veículos se encaixaram perfeitamente no perfil operacional da empresa, com uma rápida adaptação dos operadores. Além disso, duas empresas vem realizando testes com o V-Tronic: a CRT, num Marcopolo Torino 2007, e a São Paulo, num Apache VIP II.
Cidade Alta entrou na onda "V-Tronic" e carros tiveram uma boa aceitação.
Créditos: Guto de Castro/Acervo

São Paulo testa V-Tronic. Créditos: Rannyere Alberto/Orkut


E as perspectivas são as melhores possíveis para 2012: a Itamaracá já anunciou a compra de 20 novos veículos equipados com a tecnologia V-Tronic e a Cidade Alta deve repetir a aquisição desse ano. A chegada desses veículos está prevista já para os primeiros meses do ano que vem, o que só prova que o mercado do sistema em Pernambuco só está crescendo.

Número de assalto a ônibus volta a subir em Pernambuco

Foto: Marcos Michael
Créditos: Marcos Michel/JC

Depois de três anos em queda, o número de assaltos a ônibus voltou a subir em Pernambuco. De janeiro a outubro deste ano, a Secretaria de Defesa Social (SDS) já contabilizou 379 investidas a coletivos, 21 ocorrências a mais que todo o ano passado, quando foram registrados 358 crimes deste tipo.

E a tendência é que esse número aumente ainda mais. Isso porque, além de ainda faltar mais de um mês para terminar 2011, o JC teve acesso a um levantamento que aponta um início preocupante de novembro. De acordo com os dados, conseguidos através de uma fonte da polícia, na primeira semana deste mês foram registrados 52 registros de assaltos a coletivos.

Segundo as informações conseguidas pela reportagem, dessas ocorrências, pelo menos 15 aconteceram no município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. Também tiveram registros no Recife, Olinda, Camaragibe, Abreu e Lima e Cabo de Santo Agostinho.

Isso mostra que nem mesmo a instalação de câmeras de vídeo nos coletivos tem inibido os assaltantes. Atualmente, 100% dos mais de 2,9 mil ônibus que circulam no Grande Recife possuem o equipamento. Desde 2008 que os números de investidas a ônibus estavam diminuindo em Pernambuco. Após registrar mais de mil assaltos em 2007, a polícia montou um cerco e conseguiu reduzir os indicadores em 2008, 2009 e 2010. Mas no segundo semestre deste ano, os números aumentaram, registrando pela primeira vez, em três anos, crescimento.

De acordo com a Polícia Militar, a quantidade de assaltos aumentou, mesmo a corporação tendo realizado mais ações nos corredores de ônibus. Segundo a PM, de janeiro a outubro deste ano foram feitas 71.113 abordagens a coletivos em Pernambuco. Isso significa cerca de 12 mil abordagens a mais, se comparado com o mesmo período de 2010, quando 58.703 ônibus foram revistados.

CONTRA-ATAQUE - Para tentar frear esse crescimento, desde o último dia 10 que a PM vem intensificando as abordagens a veículos de transportes de passageiros no Grande Recife. O comandante do Policiamento da Capital, coronel Paulo Cabral, informou que dez pontos de bloqueio já foram montados na Operação Arco de Segurança. “Viaturas realizam abordagens 24 horas por dia principalmente em ônibus, mas também a motos e veículos de passeio”, explicou o oficial. Segundo ele, no mês de dezembro, a ação contará com 15 bloqueios na Região Metropolitana do Recife.

JC Online

Pernambuco recebe Transporte na Copa para capacitar rodoviários

                                       

Créditos: Rota Pernambucana/Divulgação


Pernambuco recebeu o lançamento regional do programa O Transporte na Copa, que pretende formar profissionais do setor de transporte nas 12 cidades-sede que receberão os jogos de 2014. O lançamento acontece esta manhã na unidade do Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest Senat) Recife, no bairro Beberibe.

Apresentada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e desenvolvido pelo Sest Senat, consiste no desenvolvimento de projetos voltados à formação e capacitação dos trabalhadores do setor de transporte para a Copa do Mundo. Serão oferecidos cursos para taxistas, motoristas de ônibus urbano, motoristas de ônibus de turismo, cobradores, agentes de bordo, agentes de turismo e atendentes em geral.

Dentro do conteúdo serão abordados temas como direção segura, qualidade no atendimento e na prestação de serviços, cidadania, meio ambiente, comportamento no trânsito, turismo e idiomas (inglês e espanhol). A carga horária de cada um dos cursos é variável de 100 a 380 horas/aula dependendo da área de formação. Os cursos são gratuitos e as inscrições devem ser feitas diretamente na unidade do Sest Senat.

Esta semana, Natal, no Rio Grande do Norte, deu início às atividades e nos próximos dias, os lançamentos acontecem em Brasília, Salvador, Fortaleza, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Cuiabá, Porto Alegre, Curitiba, São Paulo e Manaus.


Diário de Pernambuco e Rota Pernambucana

sábado, 19 de novembro de 2011

No Recife, Avenida Cruz Cabugá terá corredor de ônibus com estações

 
Como toda obra viária, a construção dos corredores vai ocasionar transtornos à população. Para minimizar esse problema inevitável, um plano de circulação deverá ser divulgado até fevereiro do próximo ano. Nesse documento constarão rotas alternativas e um projeto de divulgação desses novos caminhos. A publicidade desses roteiros deverá ser feita com a ajuda dos municípios que serão beneficiados com o novo modelo de transporte público de passageiros. “Sabemos que esses problemas vão surgir, mas os benefícios futuros vão superar todos eles”, disse o governador Eduardo Campos.

De acordo com Danilo Cabral, as possíveis modificações no trânsito não podem ser antecipadas porque dependem de estudos técnicos. “Antes de criar e divulgar as rotas alternativas é preciso verificar o número de carros que circulam por cada via e o acesso que eles poderão utilizar para chegarem aos seus destinos diários. Por isso, no momento em que as obras dos corredores forem sendo feitas, vamos dando publicidade aos caminhos que devem ser utilizados, para evitar maiores congestionamentos”, explicou o secretário das Cidades.
A única modificação viária forçada pelo Corredor Norte-Sul, que foi adianta por Danilo Cabral, ocorrerá na avenida prefeito Arthur Cavalcanti, em Santo Amaro. “Hoje, quem vai da ponte de Limoeiro para a (avenida) Cruz Cabugá, percorre toda essa via. Com a conclusão do corredor, os motoristas poderão passar por dentro da Vila Militar para chegar ao Shopping Tacaruna, no sentido cidade/subúrbio”, explicou Cabral. Segundo o secretário, os militares da Marinha já teriam concordado com a liberação do acesso, que vai correr porque a Cruz Cabugá, com a construção dos novos pontos de embarque, ficará mais estreitas para os veículos de transporte individual.
Folha de Pernambuco e Meu Transporte

Diferenciando os monoblocos O-370, O-371 e O-400 da Mercedes-Benz, parte 2: Rodoviários

Seguindo com série vamos aos rodoviários. Como podemos identificar um O-370, O-371 ou O-400? Há quatro tipos: O R, RS, RSL e RSD que variam em comprimento, altura e número de eixos.

Regra comum para toda a série:

Modelo R: Suspensão de feixe, 6 janelas.
Modelo RS: Suspensão a ar, 7 janelas sendo a última menor que as demais.
Modelo RSL (O-371 e O-400): Suspensão a ar, 7 janelas grandes, dois eixos.
Modelo RSD: Suspensão a ar 7 janelas grandes, três eixos. Eles são também mais altos que os demais.

Para identificar a série O-370 em boa parte podemos reparar pelos dois piscas laterais, um perto de cada caixa de rodas e a ausência de pisca acima da alça do bagageiro:

O-370R com piscas laterais acima das caixas de roda. Foto: Cristiano Lacerda.

O-370RS com piscas laterais acima das caixas de roda. Foto: Jones Jbus-BH.

O-370RSD com piscas acima das caixas de roda e sem friso lateral. Foto: Eliziar Maciel Soares.

O-370RSD sem o terceiro eixo, virou um "RSL" mais alto. Foto: Marcelo Malaquias.

Já a série O-371 manteve as características do antecessor e possuem piscas laterais menores que do O-370, um deles na porta do bagageiro. Os modelos 1987 porém sairam com os dois piscas do O-370 ou então um misto podendo dificultar um pouco a identificação:
O-371R de 1987, piscas iguais aos do O-370R. Foto: Eduardo Reis.

O-371R com piscas laterais menores. Foto: Anderson Lopes.

O-371RS com piscas laterais menores. Foto: Tiago Liberato.

O-371RSL, um carro mais longo e dois eixos. Foto: Felipe Pessoa de Albuquerque.

O-371RSD com piscas laterais menores. Foto: Gean Brito.

O-371RSD de 1987. Foto: Mauricio A. Borges.

O-371RSL com frente e traseira de O-400, entretanto o borrachão do teto permaneceu. Foto: José Carlos Santiago.

A série O-400 por fim tem frente e traseira novas, com faróis redondos, entre outros detalhes sem o borrachão do teto das séries anteriores. Se tiver é muito provável que se trata de um O-371 com frente e traseira de O-400:

O-400R, série renovada que durou de 1994 até 1996. Foto: Flavio Rodrigues Silva.

O-400RS em linha rodoviária. Foto: Sérgio Canuto.

O-400RSL em linha. Foto: Clébio Júnior.

O-400RSD em linha. Foto: João Victor.

Com esses detalhes já é possivel identificar a maioria dos carros. Existem muitos carros modificados em que tem que fazer a consulta da placa para saber.

Ônibus Brasil

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Obras do Corredor Leste-Oeste começam em dezembro

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Créditos: Rota Pernambucana/Acervo


Que tal economizar, a cada mês, o equivalente a um dia inteiro gasto no trânsito? É o que promete a obra do corredor exclusivo de ônibus do eixo Leste-Oeste. Para percorrer os 12,3 km da via a bordo de veículos do modelo TRO (Transporte Rápido por Ônibus), o usuário vai ganhar 30 minutos em cada viagem.

O benefício deve ser sentido até a Copa de 2014, mas um passo fundamental foi dado esta manhã, quando o governador Eduardo Campos assinou as ordens de serviços para a construção dos corredores Leste-Oeste e também Norte-Sul. As vias vão ligar as áreas norte ao sul da cidade e ainda a região leste ao oeste da Região Metropolitana do Recife (RMR).

As obras do corredor Leste-Oeste começam em dezembro, com o início da requalificação da Avenida Caxangá, na altura do Caxangá Golf Clube. Já as intervenções do corredor Norte-Sul começam na primeira semana de janeiro de 2012 no trecho entre as cidades de Igarassu e Paulista, com a recuperação de placas e drenagem.

A solenidade foi realizada hoje no Salão das Bandeiras, no Palácio do Campo das Princesas.As obras fazem parte do conjunto de intervenções do Programa Estadual de Mobilidade (Promob), que promete mudar a realidade do transporte público do Grande Recife até a Copa do Mundo de 2014. Serão investidos R$ 151 milhões na construção do Corredor Norte-Sul e R$ 145 milhões no Corredor Leste-Oeste.

Os trabalhos seguirão um cronograma de atividades para evitar os transtornos à população. No mês de dezembro começa a ser elaborado um plano de circulação para planejar a sinalização e a comunicação das mudanças, por meio de uma campanha educativa.

Corredor Leste-Oeste: Será responsável pelo transporte dos passageiros que vai da Praça do Derby até o Terminal Integrado de Camaragibe, atravessando a Avenida Caxangá, onde as paradas serão substituídas por estações. Com 12,5 km de extensão, o corredor passará por 22 estações e atenderá aos Terminais Integrados da Terceira Perimetral, que será construído no cruzamento da Avenida Caxangá com a General San Martin; de Camaragibe; e da Quarta Perimetral, na BR-101. Também serão construídos três elevados: um próximo ao Bompreço, da Benfica; outro na Terceira Perimetral, próximo ao Hospital Getúlio Vargas; e mais um no Engenho do Meio. Na Praça João Alfredo, ao lado do Museu da Abolição, na Segunda Perimetral, vai ser construído um túnel e um viaduto será erguido próximo à UPA da Caxangá. A demanda de passageiros poderá chegar a 155 mil pessoas.

Corredor Norte-Sul: O corredor Norte-Sul passa pelos municípios de Igarassu, Abreu e Lima, Paulista, Olinda e Recife. Terá início no Terminal Integrado de Igarassu e segue até a Estação Central do Metrô, no centro do Recife, passando pela PE-15, pelo Complexo de Salgadinho e pela Avenida Cruz Cabugá. O percurso de 33,2 km vai ter 33 estações interligadas a quatro terminais também integrados: Igarassu, Abreu e Lima, Pelópidas Silveira e PE-15. Além disso, um viaduto e um elevado serão construídos nos Bultrins. Outro elevado será erguido em Ouro Preto. A obra do Norte- Sul será concluída em 18 meses. No final, serão transportados um volume de 180 mil passageiros/dia.

Durante a realização das obras na Avenida Cruz Cabugá, será disponibilizada uma rota alternativa que vai seguir paralela à via, num terreno pertencente à Marinha, para desafogar o trânsito no sentido Olinda.

Com informações da repórter Marcionila Teixeira

Diário de Pernambuco

Grande Recife reforça frota para final da Série D

Taça - Série D (Foto: Divulgação/FPF)
Taça da Série D 2011 - Créditos: Globo Esporte PE/Acervo

Para levar o torcedor tricolor à finalíssima do Campeonato Brasileiro Série D 2011, o Grande Recife preparou um esquema especial de transporte público para o jogo Santa Cruz x Tupi (MG), que será realizado no Estádio do Arruda, às 16 horas, do próximo domingo (20/11). Ao todo, o Consórcio disponibilizou 27 coletivos para a partida, distribuídos em cinco Terminais de Integração e dois Terminais Urbanos.

Na ida da torcida ao Arruda, a partir das 12h30, 18 veículos serão distribuídos nos seguintes terminais: Afogados (6), Macaxeira (5), Barro (2), PE-15 (3) e Camaragibe (2) . Além deles, mais dois estarão a postos no terminal urbano do Rio Doce, totalizando 20 ônibus.

Na operação de volta pra casa, esses 20 coletivos se juntam a mais sete, contabilizando 27 veículos que serão liberados para os torcedores a partir das 16h30. Serão nove ônibus distribuídos nos terminais integrados da Macaxeira (5) e Barro (4) e mais dois no terminal Urbano do Cais de Santa Rita. Além disso, outros 16 deles estarão divididos em pontos estratégicos da cidade como o Posto 11, na Avenida Norte, e próximo ao DNOCS, na Rua Cônego Barata.

Os usuários também podem utilizar uma das 29 linhas que trafegam próximas ao estádio do Arruda. Maiores informações - sobre o reforço, itinerários, paradas de ônibus, entre outras – podem ser obtidas através da Central de Atendimento ao Cliente através do número 0800 081 0158.

Lista dos ônibus extras deste domingo (20/11)
Ida ao jogo – Total 20 veículos

Terminal Integrado de Afogados – 6 ônibus
Terminal Integrado da Macaxeira – 5 ônibus
Terminal do Barro – 2 ônibus
Terminal da PE-15 –3 ônibus
Terminal Integrado de Camaragibe –2 ônibus
Terminal Urbano de Rio Doce – 2 ônibus

Volta para casa – Total 27 veículos

Terminal Urbano de Santa Rita – 2 ônibus
Terminal Integrado do Barro – 5 ônibus
Terminal Integrado da Macaxeira – 4 ônibus
Posto 11 (AV. Norte) – 7 ônibus
DNOCS – 9 ônibus


Lista das Linhas que atendem as proximidades do Arruda

621-Alto Treze de Maio
700-Beberibe/Afogados
710-Beberibe/Derby
711-Alto do Pascoal
712-Alto Santa Terezinha
713-Bomba do Hemetério
714-Alto José Bonifácio (Av. Norte)
717-José Amarino dos Reis
721-Água Fria
722-Campina do Barreto
723-Cajueiro
724-Chão de Estrelas
726-Alto Santa Terezinha (Conde da Boa Vista)
730-Beberibe / Av. Norte
731-Beberibe (Espinheiro)
741-Dois Unidos
742-Linha do Tiro
743-Alto José Bonifácio (João de Barros)
746-Alto do Capitão
760-Dois Unidos/Derby
780-Alto Santa Terezinha/Derby
800-Dois Unidos/Afogados
810-Santa Casa/Encruzilhada
812-Sítio Novo (Av. Norte)
830-Caixa D água/Derby
840-Alto da Bondade/Joana Bezerra
850-Aguazinha/Joana Bezerra
870-Caixa D água/Afogados
914-PE-15/Afogados
GRCT

Falta estrutura no sistema de coletivo de Garanhuns

As reclamações são com relação a situação das paradas dos ônibus e da demora.

Créditos: TV Asa Branca/Reprodução


Quem anda de ônibus sabe o sufoco que é depender deste tipo de transporte. Em Garanhuns, no Agreste, os moradores que precisam esperar na Av. Santo Antônio, estão reclamando e muito da falta de estrutura. Algumas paradas de ônibus não têm cobertura, e as que têm precisam de manutenção. Sem contar que as pessoas esperam muito tempo em pé por causa da falta de local adequado para sentar. Além de tudo isso, as placas que indicam as linhas estão em péssimas condições.

De acordo com a Autarquia de Trânsito e Transporte de Garanhuns, a cidade conta com 205 pontos de ônibus. Mas, apenas 25 deles são cobertos. Pouco mais de 10% do total.

Créditos: TV Asa Branca/Reprodução


Até existem terminais de transporte coletivo como o das Cohabs I e II, por exemplo, com boa estrutura e fácil identificação. Mas, há locais que não dá nem pra saber qual a linha que passa por causa das placas enferrujadas.

De acordo com a autarquia, existe um projeto para a ampliação e modernização dos pontos de ônibus da cidade. No momento, esse projeto está sendo elaborado para passar pelo processo licitatório. O prazo para o início dos serviços de fabricação e instalação dos novos pontos vai ser determinado depois da elaboração do termo de referência e do orçamento geral, o que deve acontecer nos próximos dias.

Mais AB

Em Caruaru: Cidade Real cobra melhoria nos ônibus da empresa Bahia

Créditos: TV Asa Branca/Reprodução


O quadro Cidade Real exibiu reportagem, nesta quarta-feira (9), cobrando melhoria no serviço de ônibus que atende os bairros Boa Vista I e II. As reclamações mostradas no ABTV já duram mais de um ano. Durante esse tempo, queremos saber como anda a situação dos coletivos.

A reportagem procurou a Autarquia de Trânsito de Caruaru (Destra), que é a responsável pela fiscalização dos ônibus, mas ninguém quis gravar entrevista sobre o assunto. Mas, em nota, a assessoria de imprensa informou que a Destra foi procurada pelo Ministério Público, que recebeu denuncias dos usuários.

Créditos: TV Asa Branca/Reprodução


A Destra elaborou um relatório sobre horários e estado de conservação dos veículos e envia para a empresa Bahia, que tem um prazo de 60 dias para se adequar. Caso isso não ocorra, essa história vai parar na Justiça.

A nota também informa que a intenção da prefeitura é lançar o edital de licitação para o transporte público até o fim desse ano. Foi marcado no calendário para dia 2 de janeiro de 2012 procurar a Destra novamente.

Mais AB

Grande Recife disponibiliza 32 linhas para show do Programa Rádio do Povo



O Grande Recife montou uma programação especial, com 32 linhas bacurau, para atender a demanda de usuários que irão se dirigir até a Praça do Marco Zero, no bairro do Recife Antigo, na próxima sexta-feira (25/11) para o a comemoração dos 17 anos da Rádio do Povo.

Os coletivos que trafegarão na madrugada da sexta (25) para o sábado (26), irão realizar 65 viagens a mais, totalizando 190 viagens na programação. Com o aumento de serviço, o tempo de intervalos entre os coletivos será reduzido para 30 minutos.

Os usuários podem obter mais informações sobre os horários, intervalos e itinerários das linhas envolvidas na operação através do site www.granderecife.pe.gov.br ou pela Central de Atendimento ao Cliente do Grande Recife (0800 0810158).

Segue abaixo a lista de linhas:

036 – Aeroporto (Bacurau)
063 – Jardim Piedade (Bacurau)
073 – Candeias (Bacurau)
333 – Totó (Bacurau)
352 – Curado II (Bacurau)
715 – Alto Santa Terezinha (Bacurau)
846 – Águas Compridas (Bacurau)
927 – Ouro Preto (Bacurau)
975 – Amparo (Bacurau)
457 – São Lourenço (Bacurau)
462 – Loteamento Santos Cosme e Damião (Bacurau)
744 – Dois Unidos (Bacurau)
745 – Alto José Bonifácio
427 – Monsenhor Fabrício (Bacurau)
435 – CDU (Várzea) (Bacurau)
131 – UR-02 (Bacurau)
145 – Alto Dois Carneiros (Bacurau)
154 – Jordão (Bacurau)
936 – Mirueira (Bacurau)
956 – Igarassu (Bacurau)
957 – Caetés (Bacurau)
928 – Maranguape II (Bacurau)
985 – Rio Doce (Bacurau)
995 – Pau Amarelo (Bacurau)
515 – Nova Descoberta (Bacurau)
626 – Brejo (Bacurau)
643 – Corrégo do Jenipapo (Bacurau)
184 – Cabo (Bacurau)
233 – Cavaleiro (Bacurau)
322 – Jardim São Paulo (Bacurau)
146 – UR 11 (Bacurau)
254 – Jaboatão (Bacurau)
GRCT

Acidente entre dois ônibus e um carro bloqueia via movimentada do Recife

Faixa da Avenida Cruz Cabugá, em frente ao Tacaruna, ficou interditada. Ninguém se feriu, mas os motoristas precisaram ter paciência com o trânsito.

Um acidente entre dois ônibus e um carro de passeio, no início da manhã desta quinta-feira (17), deixou o trânsito lento na Avenida Cruz Cabugá, sentido Olinda-Recife, em frente ao Shopping Tacaruna. Ninguém se feriu, mas os ônibus ficaram atravessados na pista.

O carro de passeio foi removido da avenida cerca de duas horas após o acidente. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) informou que será necessário um guincho para retirar os dois ônibus da pista.

Acidente entre dois ônibus e um carro bloqueia avenida movimentada do Recife (Foto: Kety Marinho / TV Globo)
Acidente deixou o trânsito lento na Avenida Cruz Cabugá, no início desta quinta (Foto: Kety Marinho / TV Globo)

O guincho também vai retirar alguns blocos de concreto - os chamados “gelos baianos” - que saíram do lugar, por causa do impacto da colisão. A expectativa da CTTU é que a avenida seja totalmente liberada ainda nesta manhã.

Acidente entre dois ônibus e carro bloqueia avenida movimentada do Recife (Foto: Kety Marinho / TV Globo)
Ônibus "sanfona" teve lateral destruída com impacto da colisão. Ninguém se feriu. (Foto: Kety Marinho / TV Globo)
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Maxi Ônibus Olinda - Blogger comenta: os veículos envolvidos no acidente foram o 336 da Caxangá, que operava na linha 117 - Circular (Prefeitura) e o 409 da Cidade Alta que operava na 977 - Paulista (Conde da Boa Vista).

G1 PE

Em PE, emissão da Carteira de Livre Acesso será mais ágil a partir de 2012

Documento dá direito aos portadores de deficiência utilizarem ônibus de graça. Procedimento será informatizado em janeiro do próximo ano, garante Sead.

Créditos: Blog Acerto de Contas/Acervo


Cerca de 95 mil pernambucanos portadores de algum tipo de deficiência física, mental e sensorial vão contar com maior rapidez na hora de emitir a Carteira de Livre Acesso (CLA), documento que dá direito a utilizar o transporte público da Região Metropolitana gratuitamente. A partir de janeiro de 2012, a Superintendência Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência (Sead) vai informatizar todo o sistema responsável pela emissão do benefício, que conta com o apoio do Grande Recife Consórcio de Transporte.

De acordo com a assessora da Sead, Adriana Figuerôa, os beneficiários da CLA devem fazer o recadastramento, a partir do ano que vem, nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) de cada município. “Os que já possuem a carteira devem ir até os Cras de origem, munidos da documentação, para pegar o novo cartão, que será no mesmo estilo do Vale Eletrônico Metropolitano usado atualmente nos ônibus, com chip”, explica.

Para ela, a modernização do sistema vai desburocratizar o procedimento, dando maior agilidade da emissão do documento e facilitando a vida dos portadores de deficiência. “Um dos nossos objetivos é que o direito chegue mais rápido até eles. Hoje o processo é de 90 dias para receber a carteira. A gente pretende, nos primeiros meses, chegar a 45 dias, a metade do tempo atual”, garante.

Serviço:

Atendimento Sead
Rua Guilherme Pinto, 133, Graças, Recife, PE
De segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 11h e das 14h às 16h
(81) 3183-3217 | 3183-3214 | 3183-3213

Grande Recife Consórcio
0800 081 01 58 | www.granderecife.pe.gov.br
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Diferenciando os monoblocos O-370, O-371 e O-400 da Mercedes-Benz, parte 1: Urbanos

Lançado nos anos 80 a série de ônibus O-370 foi marcado pela boa qualidade da carroceria e por soluções que iam ser utilizados pela concorrência alguns anos a frente. Em 1987 houve alguns aperfeiçoamentos surgindo a série O-371 que durou até 1993 na linha rodoviária e 1996 na linha urbana.

Para sanar algumas dúvidas, indicaremos o que diferencia um do outro. Vamos começar pela série de urbanos. Temos catalogados os seguintes modelos: O-371U, O-371UL, O-371UP , O-400UP e o raro O-400UPA.

O O-371U possui suspensão com feixe de molas, pneus mais convencionais como nos urbanos básicos. Normalmente possuem duas portas:

O-371U com faróis quadrados. Foto: Marcos Alexandre.

O-371U com faróis redondos. Foto: Bruno G. Taubert.
O-371U modificado para ônibus intercity. Os eixos são mais convencionais, como nos chassis básicos. Foto: Rafael da Silva Xarão.

O O-371UL conta com suspensão de feixe ou suspensão a ar total, rodas maiores como na versão UP e lançado somente com os faróis redondos. Podiam vir com duas ou três portas, sendo a primeira porta um pouco maior que do O-371U:

O-371UL com faróis redondos. Primeira porta maior que a do O-371U e ausência do eixo de tração com cubos maiores da versão UP. Foto: David Vieira.


O-371UL modificado com uma porta e com faróis quadrados não originais dessa série, mas é possível ver o rebaixamento do mesmo por conta da suspensão a ar. Foto: Thiago Alex.

O O-371UP (Urbano Padron) conta com suspensão a ar total, duas ou três portas e eixo especial com cubo de baixo atrito, assim como o O-400UP que é possível diferenciar pela frente conter os faróis redondos e o O-371UP conter os faróis quadrados:




O-400UP com faróis redondos e cubos do eixo traseiro diferenciados sendo maiores, sempre. Foto: Vitor Rodrigues Dias.


O-371UP transformado em ônibus intercity. Suspensão a ar e eixo traseiro com cubos grandes. Foto: Gilberto Martins.

Já o O-400UPA foi um protótipo de modelo articulado que tem as características do O-400UP. Não entrou em produção por conta do fim dos monoblocos em 1996:

O-400UPA semelhante ao UP, mas articulado. Foto: Mercedes-Benz do Brasil.

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