Créditos: Lorena Barros/JC Imagem |
Duas construções ao longo da Avenida Caxangá chamam a atenção dos que
trafegam pela via diariamente: a primeira nas imediações do cruzamento
com a Avenida General San Martin, no bairro do Cordeiro, e a segunda no
cruzamento com a BR-101, na Várzea. As obras, dois terminais integrados
que fazem parte do corredor Leste/Oeste do BRT, estão em construção
desde 2013, quando foram aprovadas pelo ainda governador Eduardo Campos.
O investimento inicial da obra era de R$ 18 milhões e os terminais
deveriam, juntos, beneficiar mais de 90 mil passageiros diariamente, mas
os atrasos já ultrapassam três meses.
Segundo o site da Secretaria das Cidades, o TI Perimetral III é construido em uma área de dois mil metros quadrados e terá onze linhas, que deverão beneficiar moradores de bairros como San Martin, Av. do Forte, Sítio das Palmeiras, Roda de Fogo, Torrões, Monsenhor Fabrício, Engenho do Meio, Barbalho e Torre; já o TI Perimetral IV, terá o mesmo número de linhas e atenderá a bairros como Cidade Universitária, Brasilit, Jardim Primavera, Tabatinga, UR -07, Loteamento Cosme e Damião e Timbi. No esboço, mais dois terminais para alimentar a Avenida Caxangá, nas placas, assim como nas construções, prazos atrasados e nenhum funcionário trabalhando nas obras.
Os dois terminais já têm entrada e paradas sinalizadas, mas parecem abandonados. Nas duas construções, só um funcionário estava presente: o segurança que impedia a invasão da obra. O prazo inicial de entrega era de novembro de 2014, mas segundo a comerciante Antônia Fernandes de Oliveira, de 47 anos, que trabalha em frente à construção do III Perimetral, esse foi o período no qual os trabalhadores "abandonaram" a construção.
Segundo o site da Secretaria das Cidades, o TI Perimetral III é construido em uma área de dois mil metros quadrados e terá onze linhas, que deverão beneficiar moradores de bairros como San Martin, Av. do Forte, Sítio das Palmeiras, Roda de Fogo, Torrões, Monsenhor Fabrício, Engenho do Meio, Barbalho e Torre; já o TI Perimetral IV, terá o mesmo número de linhas e atenderá a bairros como Cidade Universitária, Brasilit, Jardim Primavera, Tabatinga, UR -07, Loteamento Cosme e Damião e Timbi. No esboço, mais dois terminais para alimentar a Avenida Caxangá, nas placas, assim como nas construções, prazos atrasados e nenhum funcionário trabalhando nas obras.
Os dois terminais já têm entrada e paradas sinalizadas, mas parecem abandonados. Nas duas construções, só um funcionário estava presente: o segurança que impedia a invasão da obra. O prazo inicial de entrega era de novembro de 2014, mas segundo a comerciante Antônia Fernandes de Oliveira, de 47 anos, que trabalha em frente à construção do III Perimetral, esse foi o período no qual os trabalhadores "abandonaram" a construção.
"Faz uns três meses que a movimentação parou totalmente, antes nesse
terreno tinha um banco, mas desde 2013, quando começaram as obras, o
movimento daqui caiu... Trabalho aqui há quase 20 anos e alguns fiscais
da Prefeitura chegaram até a querer tirar as nossas barracas". Antônia
afirma que os comerciantes, ameaçados de perder seus pontos de venda,
protestaram e se reuniram com a Prefeitura. Nesta reunião, a
possibilidade de trabalhar dentro do terminal foi apontada, mas nada foi
concretizado.
As obras do IV Perimetral atingem também a Rua Emiliano Braga, uma
via paralela da Avenida Caxangá, localizada nos fundos da obra. Rota de
escolas, o local tem entulhos, buracos e lama, oferecendo risco aos que
precisam caminhar no local. Por ser uma rua sem saída, os carros ficam
estacionados dos dois lados da via. A aposentada Cláudia Silva, de 70
anos, precisa passar pelo local com frequência e afirma que a travessia é
difícil: "sempre tenho medo de cair e preciso pedir a ajuda dos outros
para subir na calçada".
De acordo com a Secretaria de Cidades, reuniões estão sendo
realizadas com os consórcios responsáveis pelas obras e ainda não há um
prazo estabelecido para a entrega dos terminais da Perimetral III e
Perimetral IV. A única obra que compõe o corredor Leste/Oeste do BRT que
tem prazo de entrega definido é a do Túnel da Abolição, localizada no
bairro da Madalena, Zona Norte do Recife. Com um ano de atraso, o túnel
deverá ser entregue no mês de março.
CORREDOR LESTE/OESTE - Os dois terminais fazem parte
das obras do corredor Leste/Oeste, que vai do município vizinho de
Camaragibe ao bairro do Derby, região central do Recife. Toda a obra,
idealizada para a Copa do Mundo de 2014, está orçada em R$ 145 milhões e
ainda não há previsão para o seu funcionamento completo.
NE 10/TV Jornal