Créditos: Meu Transporte/Acervo
O gerente regional de Manutenção da CBTU, Bartolomeu Carvalho, afirmou que a proposta foi apresentada ao Governo do Estado não com a intenção de modificar o projeto, mas para que outras alternativas também sejam analisadas. “Seria uma opção política por outro tipo de transporte público, por isso, outros fatores devem ser levados em consideração, como a política tarifária, logística, investimentos, subsídios, entre outros. Para a CBTU, o VLT seria uma solução bastante interessante”, afirmou. O estudo preliminar propõe a implantação do VLT no trecho que vai da Estação Cajueiro Seco até o Terminal Integrado da Macaxeira, em Dois Irmãos, com 12 estações ao longo do trajeto. “Possibilitaria qualquer passageiro, de qualquer ponto da rede de Metrô chegar à cidade da Copa através de um transporte público de qualidade”, disse.
O presidente do Sindmetro-PE, Lenival Oliveira, afirmou que, enquanto o BRT tem capacidade para 150 pessoas, o VLT é capaz de transportar 600. “Ou seja, um VLT substituíria quatro BRTs, o que significa economia de combustível (biodiesel) e menos carros e ônibus nas ruas”, afirmou. Lenival Oliveira disse ainda que é mais caro instalar o VLT que o BRT, mas os ganhos a longo prazo são bem maiores. “O BRT tem dez anos de tempo útil enquanto o VLT tem 20, isso o veículo, porque a estrutura se perpetua”, afirmou.
SUAPE
Os VLTs substituirão, até o final de 2012, os trens a diesel que realizam o trajeto Cajueiro Seco/Cabo. Quatro deles estarão em funcionamento, a partir de março do próximo ano. Segundo o gerente de comunicação da CBTU, Justiniano Carvalho, estão sendo adquiridos sete equipamentos. “Eles farão um trajeto de 18 quilômetros. Para adquirir os VLTs estão sendo investidos R$ 60 milhões. Além disso, serão gastos R$ 50 milhões com a modernização e duplicação dos trilhos”, afirmou. O presidente do Sindmetro, disse ainda que já está em negociações avançadas para implantação de VLTs até Suape. “Para isso seriam necessários mais oito veículos, além da readequação dos trilhos que já existem, mas não são usados.
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