Créditos: Blog Ponto de Ônibus/Acervo
Faltando quatro dias para a abertura oficial dos Jogos Olímpicos de Londres, e uma semana depois de o poder público ter divulgado o balanço de investimentos no setor de transportes, trens e metrô, já com demanda acima do normal e que ainda deve crescer, apresentaram problemas nesta segunda-feira, dia 23 de julho de 2012.
Mesmo com uma estrutura ampla e com uma oferta de serviços que integram diferentes meios: trem, ônibus e metrô, os transportes são uma das maiores preocupações da prefeitura de Londres e dos organizadores das Olimpíadas.
Passageiros que dependem da Linha Central enfrentaram dificuldades e atrasos. Os trens tiveram de parar por causa da presença de uma pessoa nos trilhos, o que foi considerada falta de segurança no sistema.
Já na Linha do Jubileu, os atrasos e superlotação ocorreram por conta de um defeito das portas que dão acesso aos trens na estação North Greenwitch.
De acordo com passageiros, os problemas são constantes e não de hoje, mas atualmente têm chamado mais atenção por causa das Olimpíadas. A demanda no sistema de transportes que é de 12 milhões de viagens por dia, deve subir para 15 milhões por conta do evento.
Para piorar, servidores públicos das áreas de transportes, prestação de serviços e telefonia, ameaçam fazer greves e manifestações durante os Jogos Olímpicos. Não foi descarta a hipótese de sabotagem em algumas das ocorrências desta segunda-feira. A cidade também tem sofrido com os congestionamentos acima do normal, inclusive nos acessos para os locais das competições.
Fica a pergunta: Se estes problemas ocorrem em sistemas já estruturados e que receberam investimentos com obras finalizadas com antecedência, o que pode acontecer com o Brasil,na Copa de 2014, que possui cidades sem nenhuma estrutura de transportes e que muitas obras sequer saíram do papel?
Que Londres sirva de exemplo, negativo e positivo.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Blog Ponto de Ônibus
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