A Região Metropolitana do Recife teve uma licitação para linhas de ônibus do Sistema de Transporte Público de Passageiros (STPP) que pode não ter sido exatamente como se esperava. Mas, de uma forma ou de outra, a população teve conhecimento dos pontos positivos e negativos de um processo que deixou de fora, por exemplo, cerca de 70% dos ônibus do sistema quanto à obrigatoriedade de ter refrigeração.
Mas há uma outra licitação que pouco se falou ou se sabe a respeito.
Trata-se da licitação para as linhas intermunicipais sob a
responsabilidade da Empresa Pernambucano de Transporte Intermunicipal
(EPTI). O público, em geral, já está acostumado a cobrar ações da
empresa Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano, no âmbito
metropolitano, mas dificilmente associa a EPTI ao transporte
intermunicipal, até agora.
A questão, no entanto, não está na falta de visibilidade da empresa
em si, mas das implicações do processo licitatório para quem utiliza o
sistema. Só em termos comparativos, a licitação da RMR foi dividida em
sete lotes. Para o restante do estado, a licitação da EPTI prevê apenas
três lotes. Das 20 empresas que atuavam no transporte intermunicipal,
apenas cinco deverão permanecer. Isso vai implicar em melhoria ou não
para o serviço? O fato é que já há uma denúncia junto ao Ministério
Público de Pernambuco (MPPE) e é importante que se investigue mesmo para
saber o que será melhor para a população.
Blog Mobilidade Urbana
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