Muito se fala em humanização do transporte: até mexer com o bolso.
Nesta época de calor intenso se para quem trabalha e dirige o próprio
carro ao conforto do ar-condicionado a situação já não é a das melhores,
a exposição de várias classes de trabalhadores a altas temperaturas faz
com que seja necessário rever alguns ambientes do exercício da
profissão.
É o caso de motoristas de ônibus, em especial os que trabalham com os
modelos de motor dianteiro.
Com um termômetro digital de precisão, foi possível verificar que no
posto de motoristas a temperatura varia entre 42 graus e 54 graus
enquanto a temperatura externa marcava 31 graus.
“É a pior época do ano para trabalhar. Levo uma toalha para secar o
suor, dá cansaço demais, dores no corpo. Tento levantar um pouco a
calça. Chego em casa acabado”, revela um motorista.
Ônibus com motor dianteiro pode custar até 20% menos que um veículo de
porte semelhante com motor atrás. Além disso, a manutenção destes
modelos é mais barata também.
É fato que nas cidades brasileiras, as vias em má estado de conservação e
a topografia irregular.
É importante destacar também que os modelos de ônibus mais novos têm um
melhor isolamento acústico e térmico, mesmo sendo com motor dianteiro.
Mas não há como negar que por maior que seja a tecnologia, motor na
frente é sempre mais quente e barulhento.
Com informações: Blog Ponto de Ônibus e Ônibus da Paraíba
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