ANTT defende melhora do transporte rodoviário no Brasil
O diretor-geral da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), Bernardo Figueiredo, defendeu nesta sexta-feira (19) que seja dado foco no transporte rodoviário do Brasil, revertendo o quadro de deterioração do setor, já que é este segmento que vai sustentar, logisticamente, o crescimento econômico brasileiro esperado para os próximos anos. “O País é ‘rododependente’ e vai continuar assim por um bom tempo”, afirmou no Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), no Rio de Janeiro. “Às vezes se negligencia que é este o segmento que vai sustentar o crescimento.”
Figueiredo lembrou que menos de 10% do que é transportado no Brasil é levado por ferrovias, e com concentração para alguns produtos, como minério de ferro e grãos. Ele disse que há iniciativas regulatórias para fomentar novos negócios e levar novos players e investimentos para o setor ferroviário. O objetivo é dar mais competitividade e ampliar essa malha. Mas, em termos mais imediatos, o problema está no sistema rodoviário, cuja malha tem em média 18 anos e conta com gargalos logísticos, por exemplo, para chegar aos portos.
Figueiredo citou as cenas recorrentes de longas filas de caminhões, que acabam servindo para estocar produtos. “Isso é um contrassenso logístico. Caminhão não é para ficar parado, é para rodar.”
Segundo ele, nem sempre melhorar a logística significa construir novas estradas que demandem investimentos vultosos. “É preciso olhar para a situação operacional da logística, que às vezes é mais fácil e simples de resolver do que uma grande obra.”
Ele citou o caso de transportadores autônomos, que representam de cerca de 60% do que é transportado no País. Como eles operam informalmente, não têm acesso a financiamento para renovar a frota, que é antiga, com 20 anos em média. “Eles trabalham num regime de semiescravidão, recebem uma carta que lhes dá direito a consumir em postos de gasolina credenciados”, disse.
A agência criou um sistema para que o chamado carreteiro receba formalmente pelo seu trabalho, o que lhe abre caminho para linhas de financiamento.
Agência Estado e SJCC
Figueiredo lembrou que menos de 10% do que é transportado no Brasil é levado por ferrovias, e com concentração para alguns produtos, como minério de ferro e grãos. Ele disse que há iniciativas regulatórias para fomentar novos negócios e levar novos players e investimentos para o setor ferroviário. O objetivo é dar mais competitividade e ampliar essa malha. Mas, em termos mais imediatos, o problema está no sistema rodoviário, cuja malha tem em média 18 anos e conta com gargalos logísticos, por exemplo, para chegar aos portos.
Figueiredo citou as cenas recorrentes de longas filas de caminhões, que acabam servindo para estocar produtos. “Isso é um contrassenso logístico. Caminhão não é para ficar parado, é para rodar.”
Segundo ele, nem sempre melhorar a logística significa construir novas estradas que demandem investimentos vultosos. “É preciso olhar para a situação operacional da logística, que às vezes é mais fácil e simples de resolver do que uma grande obra.”
Ele citou o caso de transportadores autônomos, que representam de cerca de 60% do que é transportado no País. Como eles operam informalmente, não têm acesso a financiamento para renovar a frota, que é antiga, com 20 anos em média. “Eles trabalham num regime de semiescravidão, recebem uma carta que lhes dá direito a consumir em postos de gasolina credenciados”, disse.
A agência criou um sistema para que o chamado carreteiro receba formalmente pelo seu trabalho, o que lhe abre caminho para linhas de financiamento.
Agência Estado e SJCC
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