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A nova estação integrada também vai cobrir uma lacuna aberta há muito tempo pelos gestores do transporte público do Grande Recife: a degradação e as péssimas condições de operação do atual terminal, espremido na calçada da estação Joana Bezerra do metrô. Embora seja um dos mais importantes do sistema de ônibus e o mais operacional para a integração com o metrô do Recife – porque funciona como área de transbordo para os passageiros acessarem linhas para vários locais da Região Metropolitana – o terminal é abandonado. Os passageiros se acomodam embaixo de abrigos de concreto, colocados lado a lado, sem proteção ideal contra a chuva, por exemplo. Não há sequer um banheiro. Mesmo assim, quarenta mil pessoas utilizam a unidade atualmente.
São sete linhas de ônibus em operação. Após a construção da nova estrutura, serão oito, sendo que três delas serão de Bus Rapid Transit (BRT), sistema que irá funcionar no Corredor Norte-Sul, que o governo do Estado está implantando para interligar os extremos da Região Metropolitana. “Iremos construir cinco baias para receber os BRTs. Mas inicialmente apenas três delas entrarão em operação para atender as três linhas já previstas (Xambá-Joana Bezerra, Pelópidas-Joana Bezerra e PE-15-Joana Bezerra) para o Corredor Norte-Sul. Quando fizermos a segunda etapa do corredor, que chegará a Jaboatão pela Zona Sul do Recife, as outras entrarão em funcionamento”, explica o presidente do Grande Recife Consórcio de Transportes, Nelson Menezes.
A desapropriação dos imóveis para abrir espaço à construção do terminal começou a ser negociada este mês entre a Procuradoria Geral do Estado (PGE) e as famílias residentes. A previsão é de que até março de 2013 tudo esteja negociado. O TI de Joana Bezerra deverá estar pronto em um ano, ao custo de R$ 9,5 milhões.
JC Online
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