Plano estratégico inclui aquisição da Busscar
Créditos: Guto de Castro/Acervo
A encarroçadora de ônibus Caio Induscar dará início ao
seu planejamento estratégico no Brasil para os próximos cinco anos e um
dos principais assuntos na pauta é a avaliação da construção de uma nova
fábrica no Brasil. A informação é do diretor industrial Maurício da
Cunha, que gerencia as operações da única fábrica da empresa no País,
localizada em Botucatu, interior paulista.
Contudo, Cunha afirma que o planejamento de uma nova planta dependerá do patamar que o mercado alcançar em 2013. “Não podemos considerar este ano pela fraqueza do mercado, devido à antecipação de compras de 2011 e com a entrada de uma nova tecnologia para atender o Proconve P7. Mas os negócios no setor devem retomar o fôlego neste último trimestre e vamos avaliar o que vai acontecer em 2013: pode ser que o governo sinalize algo como em manter os juros baixos para o Finame PSI, então temos de esperar para analisar o desempenho do setor”, explicou.
A necessidade de uma nova planta é iminente. A unidade de Botucatu deve alcançar em 2013 o limite de sua capacidade, de 12 mil unidades por ano, informa o executivo. Nos últimos três anos, a Caio investiu R$ 50 milhões para ampliar a produção em 50%, de 25 para 38 carrocerias por dia. Hoje, o ritmo diário é de 36 unidades, das quais cinco são de modelos rodoviários. “Devemos atingir nosso limite entre o fim deste ano o e início de 2013.”
Outro fator que deve influenciar a decisão por uma nova fábrica é o mix de produtos. O volume de 12 mil unidades por ano considera apenas carrocerias simples - atualmente 60% da produção anual são do Apache Vip, urbano que foi reestilizado para manter sua atratividade no mercado. Isso significa que o volume anual pode variar para baixo caso a montagem se concentre em modelos maiores ou mais sofisticados, como é o caso de biarticulados para corredores BRT, segmento no qual a empresa investiu R$ 15 milhões no desenvolvimento da linha, que deve alterar significativamente os volumes de produção no próximo ano.
“Encerraremos este ano com a entrega de 300 unidades de carrocerias para veículos BRT e em 2013 estimamos que a produção chegue a 500 unidades”, informa. Ele acrescenta que os BRTs devem representar 6% da produção no próximo ano.
BUSSCAR
Uma solução para a Caio pode ser a massa falida da Busscar, cuja falência foi decretada no fim do mês passado. “Hoje, nossos planos de crescimento de volume de produção e maior participação no setor rodoviário passa exatamente por essa possibilidade de negócio: a compra do parque fabril, das instalações e o aproveitamento da mão de obra qualificada da Busscar. Teremos outras saídas, se eventualmente o negócio não der certo, porque dependerá dos planos dos proprietários. Mas a Busscar tem estrutura boa, algumas coisas obviamente deverão ser modernizadas e há a necessidade de investimentos. Eles têm um histórico positivo e expertise de profissionais. Assim como em outros setores, nosso gargalo hoje é de mão de obra qualificada para ônibus, tanto é que boa parte dos trabalhadores da Busscar foi absorvida pelas montadoras e outras encarroçadoras.”
Contudo, Cunha afirma que o planejamento de uma nova planta dependerá do patamar que o mercado alcançar em 2013. “Não podemos considerar este ano pela fraqueza do mercado, devido à antecipação de compras de 2011 e com a entrada de uma nova tecnologia para atender o Proconve P7. Mas os negócios no setor devem retomar o fôlego neste último trimestre e vamos avaliar o que vai acontecer em 2013: pode ser que o governo sinalize algo como em manter os juros baixos para o Finame PSI, então temos de esperar para analisar o desempenho do setor”, explicou.
A necessidade de uma nova planta é iminente. A unidade de Botucatu deve alcançar em 2013 o limite de sua capacidade, de 12 mil unidades por ano, informa o executivo. Nos últimos três anos, a Caio investiu R$ 50 milhões para ampliar a produção em 50%, de 25 para 38 carrocerias por dia. Hoje, o ritmo diário é de 36 unidades, das quais cinco são de modelos rodoviários. “Devemos atingir nosso limite entre o fim deste ano o e início de 2013.”
Outro fator que deve influenciar a decisão por uma nova fábrica é o mix de produtos. O volume de 12 mil unidades por ano considera apenas carrocerias simples - atualmente 60% da produção anual são do Apache Vip, urbano que foi reestilizado para manter sua atratividade no mercado. Isso significa que o volume anual pode variar para baixo caso a montagem se concentre em modelos maiores ou mais sofisticados, como é o caso de biarticulados para corredores BRT, segmento no qual a empresa investiu R$ 15 milhões no desenvolvimento da linha, que deve alterar significativamente os volumes de produção no próximo ano.
“Encerraremos este ano com a entrega de 300 unidades de carrocerias para veículos BRT e em 2013 estimamos que a produção chegue a 500 unidades”, informa. Ele acrescenta que os BRTs devem representar 6% da produção no próximo ano.
BUSSCAR
Uma solução para a Caio pode ser a massa falida da Busscar, cuja falência foi decretada no fim do mês passado. “Hoje, nossos planos de crescimento de volume de produção e maior participação no setor rodoviário passa exatamente por essa possibilidade de negócio: a compra do parque fabril, das instalações e o aproveitamento da mão de obra qualificada da Busscar. Teremos outras saídas, se eventualmente o negócio não der certo, porque dependerá dos planos dos proprietários. Mas a Busscar tem estrutura boa, algumas coisas obviamente deverão ser modernizadas e há a necessidade de investimentos. Eles têm um histórico positivo e expertise de profissionais. Assim como em outros setores, nosso gargalo hoje é de mão de obra qualificada para ônibus, tanto é que boa parte dos trabalhadores da Busscar foi absorvida pelas montadoras e outras encarroçadoras.”
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