Sistema Transantiago foi implantado em Santiago, capital chilena. Cidade tem 212 quilômetros de corredores de ônibus.
Créditos: Fortalbus/Acervo
A implantação do Transantiago, sistema que integrou o ônibus ao Metrô, ajudou a melhorar o transporte público de Santiago, a capital do Chile. A frota de ônibus da cidade estava sucateada e quase não havia interligações entre os meios de transporte.
Hoje, Santiago tem 212 quilômetros de corredores de ônibus. Em São Paulo, há apenas 119 quilômetros. A capital do Chile tem menos da metade da população paulista. O Metrô também é maior do que o de São Paulo. São 103 quilômetros na cidade chilena contra 74 quilômetros na cidade brasileira.
Cercada pela Cordilheira dos Andes, a cidade de Santiago é encantadora por todos os ângulos. Não é difícil entender por que a capital do Chile é um dos lugares mais visitados da América Latina.
Na cidade, há uma enorme oferta de atrações, com praças belíssimas, vida cultural agitada e transporte público eficiente. “O transporte público de Santiago funciona muito bem. Os horários de pico não são exageradamente lotados. A gente consegue se locomover rápido e os trens passam constantemente”, diz o bancário Alisson Magalhães.
Há 7 anos, Santiago estava longe de ser considerada uma cidade modelo de infraestrutura em transporte. A frota de ônibus estava sucateada e quase não havia interligações entre os meios de transporte. “O sistema de transporte não custava um só peso. Ele se autofinanciava e era totalmente independente, mas isso tinha um custo. O custo era a insegurança. Era uma concorrência realmente quase criminosa”, diz Jaime Bravo, engenheiro especialista em transportes.
Em 2007, surgiu a Transantiago, sistema que integrou o ônibus ao metrô. O brasileiro Luís Fernando Pedroso, que é engenheiro de transportes, mora há oito anos na capital chilena e vivenciou uma verdadeira transformação. “Essa coordenação permite que muitas pessoas que não tinham acesso ao metrô hoje em dia possam ingressar em um ônibus e finalizar o seu decorrido dentro de um metrô, o que permite maior acessibilidade às pessoas”, diz Pedroso.
G1
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