Agência do Banco do Brasil e a Assembleia de Deus já foram demolidos.
Créditos: Guga Mattos/JC Imagem
Apenas cinco imóveis da Rua João Ivo da Silva ainda não foram demolidos para o túnel, que promete pôr fim a um dos maiores gargalos viários do Recife, o cruzamento da Rua Real da Torre com a Caxangá. Cinco caminhões, uma retroescavadeira e mais de 20 homens trabalham no local, sob a resistência de alguns moradores. Ao todo, 17 imóveis serão derrubados.
“Nosso caso está na Justiça, mas enquanto isso estão demolindo por todos os lados. Um bloco de concreto caiu na casa do vizinho. Fico com medo que aqui aconteça o mesmo”, contou a empresária Taciana Santos, 35 anos, que há mais de três décadas mora no local. “Não é fácil abrir mão de toda uma vida assim do nada”, disse. Na residência também funcionava uma loja de moda feminina, fechada há uma semana. “De lá para cá, é só prejuízo.” Germano Alves, 64, vê as derrubadas com resignação. Ele tinha dois imóveis, onde abrigava dois filhos que saíram de Serra Talhada (Sertão) para estudar na capital. “Não é uma coisa simples, mas é o jeito. Se vai ser melhor para a cidade, então está tudo bem”, observou.
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