Enquanto licitação não entra em vigor, queixa é geral. Nesta terça, parte de motoristas da Borborema parou e cobrou providências.
Priscila Buhr/JC Imagem
Motoristas e cobradores bloquearam a saída de uma das garagens da empresa, no Curado, Zona Oeste do Recife. As reivindicações eram pelo pagamento de hora extra e melhoria na infraestrutura dos coletivos.
No final da manhã, depois de uma reunião entre uma comissão de funcionários, representantes do Sindicato dos Rodoviários e direção da empresa, ficou acordado que os pedidos feitos pelos empregados vão ser acatados. Alguns a partir de hoje e outros daqui a um mês. No início da tarde os ônibus voltaram a circular normalmente.
Os funcionários reclamavam, principalmente, a falta do pagamento de horas extras. “Muitas vezes precisamos estourar o horário, por conta do trânsito. Nesse casos a hora extra não é paga”, lembrou Dejanilton dos Santos, motorista há 14 anos.
“O calor é outro problema. Trabalhamos nesse clima quente e vejo a hora passar mal ou ter que socorrer um passageiro, quando o ônibus está lotado”, citou o cobrador Carlos de Lima Tavares.
O novo processo de licitação para as empresas de ônibus, anunciado em janeiro passado, exige uma série de melhorias para atender a população.
O objetivo é selecionar sete empresas ou consórcios que assumirão lotes em áreas distintas do Grande Recife. Hoje, 18 empresas operam 3 mil ônibus em 385 linhas.
JC Online
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