sábado, 31 de maio de 2014

Petrolina: Empresa de ônibus tem até junho para pagar atrasados aos funcionários

Créditos: Cristiano Roberto/Ônibus Brasil

A empresa de transporte coletivo, que opera em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, tem até o final de junho para cumprir um acordo feito durante uma reunião entre representantes da Viva Petrolina, Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco e o Ministério Público do Trabalho. Este prazo foi dado para que a empresa pague os salários e tíquetes atrasados aos funcionários.

Os trabalhadores estão sem receber a segunda quinzena do mês de abril e a primeira do mês de maio, além dos tíquetes de alimentação referentes aos dois meses. De acordo com a procuradora do trabalho, Vanessa Patriota, foi decidido que 50% do faturamento diário da empresa será retido para pagamento dos atrasados dos funcionários. Esta foi a contraproposta apresentada pelo sindicato ao que já tinha sido oferecido pela empresa, de reter 35% do faturamento. “Pelos números apresentados pelas partes, a percentagem proposta pela empresa, não seria suficiente para pagar as dívidas e a folha”, explicou a procuradora do trabalho.

Vanessa Patriota informou que a empresa Viva Petrolina justificou o problema no pagamento por causa da redução no faturamento após a perda de uma linha no início do ano, mas que deverá ser retomada no dia 1º de junho e o problema poderá ser solucionado.

O diretor-presidente do sindicato, Jaime Pessoa, afirmou que a dívida da empresa é de R$ 250 mil. “A cada três dias o sindicato irá avaliar o faturamento da empresa e acompanhar o pagamento dos funcionários até liquidar a dívida”, disse. Segundo Jaime, caso o acordo não seja cumprido, os funcionários irão paralisar as atividades. Quanto a isso, a procuradora do trabalho informou que, se decidida pela greve, o sindicato deverá informar ao município e à empresa com antecedência exigida por lei, que é de 72 horas.

O G1 entrou em contato com a empresa Viva Petrolina para ter informações sobre o quantitativo dos funcionários e em relação ao posicionamento da empresa sobre a dívida, mas não obteve resposta.

G1 Petrolina

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