Créditos: Cristiano Roberto/Ônibus Brasil
A empresa de transporte coletivo, que opera em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, tem até o final de junho para cumprir um acordo feito durante uma reunião entre representantes da Viva Petrolina, Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco e o Ministério Público do Trabalho. Este prazo foi dado para que a empresa pague os salários e tíquetes atrasados aos funcionários.
Os trabalhadores estão sem receber a segunda quinzena do mês de abril e
a primeira do mês de maio, além dos tíquetes de alimentação referentes
aos dois meses. De acordo com a procuradora do trabalho, Vanessa
Patriota, foi decidido que 50% do faturamento diário da empresa será
retido para pagamento dos atrasados dos funcionários. Esta foi a
contraproposta apresentada pelo sindicato ao que já tinha sido oferecido
pela empresa, de reter 35% do faturamento. “Pelos números apresentados
pelas partes, a percentagem proposta pela empresa, não seria suficiente
para pagar as dívidas e a folha”, explicou a procuradora do trabalho.
Vanessa Patriota informou que a empresa Viva Petrolina justificou o
problema no pagamento por causa da redução no faturamento após a perda
de uma linha no início do ano, mas que deverá ser retomada no dia 1º de
junho e o problema poderá ser solucionado.
O diretor-presidente do sindicato, Jaime Pessoa, afirmou que a dívida
da empresa é de R$ 250 mil. “A cada três dias o sindicato irá avaliar o
faturamento da empresa e acompanhar o pagamento dos funcionários até
liquidar a dívida”, disse. Segundo Jaime, caso o acordo não seja
cumprido, os funcionários irão paralisar as atividades. Quanto a isso, a
procuradora do trabalho informou que, se decidida pela greve, o
sindicato deverá informar ao município e à empresa com antecedência
exigida por lei, que é de 72 horas.
O G1 entrou em contato com a empresa Viva Petrolina
para ter informações sobre o quantitativo dos funcionários e em relação
ao posicionamento da empresa sobre a dívida, mas não obteve
resposta.
G1 Petrolina
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