Créditos: Maurijones Albuquerque/Acervo
O Sistema Estrutural Integrado (SEI) é motivo de orgulho do
governo do Estado. Segundo a propaganda, ele permite que o usuário
percorra a Região Metropolitana do Recife pagando apenas uma passagem.
Mas nem tudo são flores. O sistema ainda exclui áreas importantes,
indicando que o Grande Recife Consórcio precisa atualizar as linhas. Um
exemplo disso é a Avenida Abdias de Carvalho, que corta a Zona Oeste do
Recife e dá acesso às BRs 101 e 232.
Essa avenida não tem nenhuma linha integrada. Alunos de uma faculdade
se queixam que a mais próxima, PE 15-Afogados, passa há mais de um
quilômetro da unidade. Não resta outra alternativa senão pegar dois
ônibus. Em alguns bairros, o problema não é o SEI, mas a falta de
ligação com áreas não tão distantes. Quem estiver na Avenida Conde da
Boa Vista, por exemplo, só vai para Santo Amaro se esperar o ônibus que
vem de Paulista e fazer um grande retorno. Já quem mora nesse bairro e
trabalha na Zona Oeste do Recife precisa caminhar até a Conde da Boa
Vista para pegar ônibus.
Créditos: Guto de Castro/Acervo
De fato, a tendência é, a cada dia, menos ônibus circularem no
Centro, como ocorreu em outras cidades históricas. O problema é que o
sistema não tem veículos suficientes para agilizar a integração e faltam
faixas exclusivas nos corredores para os coletivos escaparem dos
congestionamentos. Assim, o sistema acaba sendo sinônimo de atrasos,
longas filas e ônibus lotados.
JC Online
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