Mas receita cresce 13,3%, para R$ 3,81 bilhões
Créditos: Guto de Castro/Acervo
O lucro líquido da Marcopolo recuou 12% em 2012 na
comparação com o exercício fiscal anterior, para R$ 302,4 milhões,
informa a empresa em comunicado divulgado na quinta-feira, 21. Segundo a
encarroçadora de ônibus, o resultado é reflexo da
venda de veículos completos, incluindo chassis, que diluíram a margem da
carroceria, além da retração do mercado argentino, que afetou o
desempenho da Metalpar e a consolidação da Volgren, na Austrália, que
também contribuíram para este resultado.
Em 2012, o lucro bruto atingiu R$ 776 milhões, 4,6% acima do registrado em 2011 ou 20,3% da receita líquida, que totalizou R$ 3,81 bilhões no período, aumento de 13,3% na mesma base de comparação. As vendas para o mercado interno geraram receitas de R$ 2,4 bilhões, leve queda de 0,4%. Do total, 71,2% vêm das vendas de carrocerias, 19,9% dos negócios Volare e 8,9% das vendas de peças, do Banco Moneo e de chassis. O EBITDA (ou Lajida, lucro antes do pagamento de juros, impostos e depreciação de ativos) alcançou R$ 439,8 milhões com margem de 11,5% em 2012 contra R$ 464,1 milhões e margem de 13,8% anotados em 2011.
A produção de carrocerias pela Marcopolo no ano passado totalizou 31.296 unidades, 0,7% inferior às 31.526 unidades fabricadas em 2011: deste total, 62,3% foram produzidas no Brasil e as demais 37,7% no exterior. As vendas ao mercado interno somaram 19.754 unidades, queda de 8,8% sobre 2011. O desempenho segundo a empresa é reflexo dos desafios que trouxe a transição da motorização Euro 3 para Euro 5, necessária para atender aos novos níveis de emissões do Proconve P7, que impactou diretamente na produção nacional de ônibus. A empresa assinala que a queda teria sido maior não fosse o investimento do governo federal na compra de 8.570 ônibus escolares do projeto Caminho da Escola por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC – Equipamentos), dos quais a Marcopolo produziu 3.911 unidades.
Já as exportações somadas os negócios no exterior atingiram receita de R$ 1,3 bilhão em 2012, aumento de 50,3% sobre os ganhos do ano anterior. Os embarques cresceram 25,9% sobre 2011, para 2.864 unidades. A empresa destaca que a desvalorização do real frente ao dólar e o incentivo do governo dado por meio da prorrogação do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para Empresas (Reintegra) até o fim deste ano permitiram que os ônibus brasileiros fossem mais competitivos no mercado internacional.
PROJEÇÕES 2013
Para este ano, a empresa apoia sua expectativa positiva no mercado interno a partir das melhores condições de crédito, aceleração da renovação de frota de ônibus, as licitações dos serviços de transporte interestadual e investimentos em infraestrutura urbana, sobretudo nos sistemas de BRT (Bus Rapid Transit), que tem garantido carteira de pedidos elevada neste início de ano. Cita ainda a prorrogação das taxas menores de juros para os financiamentos via Finame PSI do BNDES, que além da redução das taxas, manteve os prazos de até 10 anos.
A continuidade do programa Caminho da Escola e os eventos esportivos Copa das Confederações este ano, Copa do Mundo em 2014 e Jogos Olímpicos em 2016 também deverão fomentar ainda mais a demanda por ônibus, estima a empresa no comunicado.
Com relação ao mercado externo, as exportações devem seguir a retomada iniciada em 2012, com margens beneficiadas pelo câmbio mais favorável e sobre as empresas controladas e coligadas no exterior, os principais destaques de 2013 devem ser a Índia e o México, cujas produções devem crescer 22,4% e 14,6% respectivamente, sobre 2012, de acordo com os planos já divulgados.
No fim do ano passado, a Marcopolo divulgou suas expectativas de desempenho para 2013, mantidas as condições atuais de mercado, com investimentos programados em R$ 200 milhões nos negócios existentes e projeção de receita líquida de R$ 4,3 bilhões a partir da produção de 35,2 mil unidades no Brasil e nas operações do exterior.
Em 2012, o lucro bruto atingiu R$ 776 milhões, 4,6% acima do registrado em 2011 ou 20,3% da receita líquida, que totalizou R$ 3,81 bilhões no período, aumento de 13,3% na mesma base de comparação. As vendas para o mercado interno geraram receitas de R$ 2,4 bilhões, leve queda de 0,4%. Do total, 71,2% vêm das vendas de carrocerias, 19,9% dos negócios Volare e 8,9% das vendas de peças, do Banco Moneo e de chassis. O EBITDA (ou Lajida, lucro antes do pagamento de juros, impostos e depreciação de ativos) alcançou R$ 439,8 milhões com margem de 11,5% em 2012 contra R$ 464,1 milhões e margem de 13,8% anotados em 2011.
A produção de carrocerias pela Marcopolo no ano passado totalizou 31.296 unidades, 0,7% inferior às 31.526 unidades fabricadas em 2011: deste total, 62,3% foram produzidas no Brasil e as demais 37,7% no exterior. As vendas ao mercado interno somaram 19.754 unidades, queda de 8,8% sobre 2011. O desempenho segundo a empresa é reflexo dos desafios que trouxe a transição da motorização Euro 3 para Euro 5, necessária para atender aos novos níveis de emissões do Proconve P7, que impactou diretamente na produção nacional de ônibus. A empresa assinala que a queda teria sido maior não fosse o investimento do governo federal na compra de 8.570 ônibus escolares do projeto Caminho da Escola por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC – Equipamentos), dos quais a Marcopolo produziu 3.911 unidades.
Já as exportações somadas os negócios no exterior atingiram receita de R$ 1,3 bilhão em 2012, aumento de 50,3% sobre os ganhos do ano anterior. Os embarques cresceram 25,9% sobre 2011, para 2.864 unidades. A empresa destaca que a desvalorização do real frente ao dólar e o incentivo do governo dado por meio da prorrogação do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para Empresas (Reintegra) até o fim deste ano permitiram que os ônibus brasileiros fossem mais competitivos no mercado internacional.
PROJEÇÕES 2013
Para este ano, a empresa apoia sua expectativa positiva no mercado interno a partir das melhores condições de crédito, aceleração da renovação de frota de ônibus, as licitações dos serviços de transporte interestadual e investimentos em infraestrutura urbana, sobretudo nos sistemas de BRT (Bus Rapid Transit), que tem garantido carteira de pedidos elevada neste início de ano. Cita ainda a prorrogação das taxas menores de juros para os financiamentos via Finame PSI do BNDES, que além da redução das taxas, manteve os prazos de até 10 anos.
A continuidade do programa Caminho da Escola e os eventos esportivos Copa das Confederações este ano, Copa do Mundo em 2014 e Jogos Olímpicos em 2016 também deverão fomentar ainda mais a demanda por ônibus, estima a empresa no comunicado.
Com relação ao mercado externo, as exportações devem seguir a retomada iniciada em 2012, com margens beneficiadas pelo câmbio mais favorável e sobre as empresas controladas e coligadas no exterior, os principais destaques de 2013 devem ser a Índia e o México, cujas produções devem crescer 22,4% e 14,6% respectivamente, sobre 2012, de acordo com os planos já divulgados.
No fim do ano passado, a Marcopolo divulgou suas expectativas de desempenho para 2013, mantidas as condições atuais de mercado, com investimentos programados em R$ 200 milhões nos negócios existentes e projeção de receita líquida de R$ 4,3 bilhões a partir da produção de 35,2 mil unidades no Brasil e nas operações do exterior.
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