Créditos: Bradley P. Jonhson/Flickr
No topo do ranking mundial das melhores empresas para trabalhar, o Google oferece regalias como restaurantes, academias, salas de jogos, de repouso e até lavanderia, tudo à vontade. Outro benefício é o programa de transporte sustentável que oferece uma gama de modais: ônibus fretados, compartilhamento de carros elétricos e bicicletas.
O transporte dos Googlers, no entanto, foi motivo de polêmicas e
protestos nas ruas de São Francisco, na Califórnia. A reivindicação era o
uso indevido dos pontos de ônibus destinados ao transporte público da
cidade. Os manifestantes chegaram inclusive a bloquear a passagem dos
veículos, obrigando a empresa a colocar seguranças dentro dos ônibus.
Em resposta aos protestos, o Google encontrou uma solução interessante. A
empresa destinou 6,8 milhões de dólares ao programa municipal Free Muni
for Low Income Youth, que concede passe livre a jovens de baixa renda.
Com a verba, a cidade vai garantir o benefício aos usuários durante dois
anos sem mexer nos cofres públicos.
A iniciativa do Google nos remete a estudo do World Resources Institute
(WRI) que investigou de onde vêm os investimentos no setor de
transportes no mundo todo. A pesquisa descobriu que o setor privado é o
grande investidor, responsável por destinar entre US$ 814 bilhões e US$
1.2 trilhões, contra US$ 569 a US$ 905 bilhões advindos do setor
público. Outra descoberta é que os países de alta renda são os
principais beneficiários, com três quartos desta quantia, pois são
considerados menos arriscados.
The City Fix Brasil/Unibus RN
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