Ônibus movido a hidrogênio com pilha combustível: A Coppe testa a mais de um ano o H2, o veículo hibrido elétrico que pode alimentado de três formas. |
Em 2012, a Coppe/UFRJ lançará um ônibus elétrico. A Coppe testa há mais de um ano o ônibus H2, um veículo híbrido elétrico, que pode ser alimentado de três formas: por uma tomada ligada à rede elétrica tradicional, por uma pilha a combustível (hidrogênio) ou por meio da regeneração da energia cinética dos freios.
A tecnologia verde é uma exigência dos governos. No Brasil existe o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve- P7), que exigirá a partir de janeiro de 2012 redução de 80% nas emissões de partículas e 60% nas emissões de óxidos de nitrogênio.
Para estimular o interesse dos fabricantes, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) incluiu no Programa de Sustentação do Investimento (BNDES PSI) financiamento de ônibus elétrico e híbrido. Uma das condições é que os equipamentos sejam acessíveis a deficientes físicos, o que não acontece em modelos convencionais.
Neste mês deverá ser divulgada a lista dos projetos escolhidos. Carlos Henrique Malburg, gerente do Departamento de Desenvolvimento Urbano do BNDES, informou que a participação do banco por projeto chega a 90%, e as taxas são de 5% ao ano. A vigência do PSI vai até dezembro de 2012.
A nova linha de ônibus da Mercedes-Benz foi concebida com o mesmo sistema usado na Europa. Ricardo Silva, vice-presidente de ônibusAmérica Latina da Mercedes-Benz, explica que o motor reduz o volume de emissões de óxidos de nitrogênio por meio da conversão emnitrogênio puro e em vapor de água, inofensivos à natureza. Cerca de 200 veículos já foram vendidos para clientes de São Paulo e 150 para o Rio.
Valor Econômico e Rota Pernambucana
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