Créditos: Guto de Castro/Acervo
Ao Bom Dia Brasil, da Rede Globo, o professor e pesquisador de Engenharia Mecânica da Universidade, Celso Arruda, explica que o dispositivo de segurança evita principalmente ferimentos na cabeça do usuário de ônibus:
“O objetivo do cinto é reter o corpo para que quando a cabeça vá para frente não pegue no banco que está na frente. Se estiver sem cinto o corpo todo vai para frente e colide a cabeça no banco dianteiro”, explica o pesquisador.
Segundo ele, a intensidade das lesões varia de acordo com o peso e o tamanho do passageiro e a velocidade do ônibus no momento da colisão, mas o cinto deve suportar uma carga de três toneladas sem se romper.
O equipamento também evita que o passageiro bata a cabeça na janela ou seja lançado no interior do ônibus. Apesar de ser obrigatório e comprovadamente útil, o cinto de segurança é desprezado pelos passageiros de ônibus.
Dados da ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres – mostram que apenas 2% dos usuários de ônibus optam pelo cinto de segurança. Uma questão muito mais cultural que de dificuldade prática, já que o cinto pode ser usado inclusive com a poltrona reclinada.
As empresas de ônibus rodoviários que fazem linhas interestaduais, intermunicipais e internacionais não só devem oferecer o cinto, que já sai de fábrica, como também devem informar aos passageiros sobre a obrigatoriedade do uso antes do início da viagem.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Blog Ponto de Ônibus
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