quinta-feira, 23 de maio de 2013

O JC embarcou no metrô com a torcida do Náutico para a inauguração da Arena Pernambuco


Créditos: Felipe Ribeiro/JC Imagem

A mobilidade era um temor. Deslocar massas de torcedores por intermédio de ônibus e metrô ainda é algo incomum na Região Metropolitana do Recife. Mas, apesar de problemas pontuais e necessidade de melhora em alguns pontos, a capital pernambucana não sofreu grande transtornos no primeiro teste no que diz respeito ao transporte público até a Arena Pernambuco, na noite desta quarta-feira (22), para Náutico x Sporting.


A reportagem do JC esteve no metrô, no ônibus e caminhou até a Arena Pernambuco para acompanhar o deslocamento dos torcedores. Uma viagem de pouco mais de uma hora, com muitas histórias interessantes, com personagens variados.
O torcedor alvirrubro que esteve no Metrorec na tarde/noite desta quarta parecia um "estranho no ninho". Quase que a totalidade das pessoas entrevistadas pela reportagem utilizou o serviço pela primeira vez. Às 17h30, Estação Central do Recife, no Centro, apresentava um movimento incomum. Uma onda vermelha e branca invadia as bilheterias. Tudo em ordem, sem confusões. Comprado o bilhete, hora de embarcar rumo ao novo estádio, às 18h10.
Ao longo do percurso no vagão, de mais ou menos 35 minutos, o metrô ficava mais abarrotado, mas não foram registrados tumultos. As estações de Joana Bezerra, Afogados e do Barro foram as mais procuradas pelos torcedores.

Ao chegar no destino alvirrubro, a estação Cosme e Damião, a mais próxima da arena, por volta das 18h45, o Grande Recife Consórico de Transporte esperava o público com muitos informativos e orientadores.

Vale destacar que a estação ainda está inacabada. Várias obras na parte externa precisam ser concluídas, e foi possível perceber entulhos em algumas áreas. Os ônibus foram um ponto bastante positivo. Com saídas a cada minuto, vários veículos supriam bem a necessidade dos torcedores. Muitos casais, crianças e idosos seguiam até a Arena. Torcedores de times diferentes também estavam juntos.

Mais 10 minutos no ônibus circular e a Arena estava à nossa frente. Um terminal improvisado foi armado, também funcionando à contento. Cinco minutos a pé, e o torcedor já poderia desfrutar do espetáculo do futebol. 


Fica a impressão de que o metrô pode, sim, ser o novo meio de transporte do torcedor de futebol. Desde que bem cuidado, e funcinando com rapidez, geralmente esse tipo de transporte cai nas graças da torcida. Com alguns ajustes, é possível fazer com que o carro fique em casa.






JC Online

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