Créditos: Blog Ponto de Ônibus/Acervo
Seja para a Copa do Mundo, seja em outras regiões, as obras de mobilidade urbana, de uma maneira geral, vão muito mal no País. E o problema não é falta de recursos. Pelo PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, há R$ 50 bilhões disponíveis, mas segundo o Governo Federal, não é possível liberar todo o dinheiro porque prefeituras e estados não possuem projetos completos e que tenham condições de receberam os recursos federais. Faltam projetos consistentes, mas não faltam pedidos. Se somadas todas as demandas dos governos locais, seriam necessários R$ 84,4 milhões, valor bem acima dos R$ 50 bilhões. No entanto, só foram liberados R$ 19 bilhões.
A presidente Dilma Rousseff anunciou que a Caixa Econômica Federal vai atuar com engenheiros, arquitetos e técnicos-sociais para ajudarem prefeitos e governadores. O objetivo é dar consistência aos projetos para que as obras recebam os recursos mais rapidamente.
Se de um lado, o Governo Federal reclama da falta de projetos consistentes, administrações regionais dizem que a liberação dos recursos é demorada e burocrática, mesmo com planos de obras adequados.
Segundo o Governo Federal, mesmo com o apoio da Caixa, a responsabilidade pelos impactos sociais, financeiros e urbanísticos de cada projeto são dos estados e municípios. A maior parte dos recursos do PAC liberados não vai para novas iniciativas, mas para velhos projetos que foram desengavetados ou que deveriam ter saído há muito tempo se houvesse um esforço dos governos locais.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
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