Créditos: Mobilidade em Foco/Divulgação
“Será que a Iveco do Brasil, que tem cada vez mais diversificado o seu portfólio de produtos, inclusive os de chassis pra ônibus, pretende lançar aqui o sofisticado Magelys? Potencial de mercado que garanta a viabilidade comercial e o retorno gradativo do investimento o país tem, basta ter preço condizente”.
Na época do lançamento do Magelys, a Irisbus Iveco disse que o mote do projeto que levou ao desenvolvimento do novo veículo foi o de oferecer um ônibus ao mercado cuja proposta não fosse unicamente o de transportar pessoas, oferecendo design repetitivo e configuração do salão de passageiros padrão às demais montadoras de carrocerias. Pelo contrário, queriam fazer dele um espaço ideal para que os passageiros pudessem realizar uma viagem diferenciada, como se fosse um passeio, com requinte e conforto. Neste contexto ele surgiu, após equipes técnicas da Irisbus terem ouvido em clínicas de ensaios e pesquisas de campo 20 empresas que operavam no setor de turismo, 150 empresas do transporte rodoviário de passageiros em linhas regulares, 520 passageiros e 118 motoristas. Das ideias colhidas, que não foram poucas, nasceu o esboço do Magelys.
Construído o protótipo inicial, seguindo as normas pertinentes que regem a construção de carrocerias de ônibus na Europa, o mesmo foi submetido a 118 mil quilômetros de estrada, rodando nas mais diversas configurações de estradas, pavimentadas e de piso misto, além de enfrentar climas diferentes, desde o rigor do inverno europeu ao verão escaldante. O objetivo foi o de avaliar o conjunto chassi/carroceria nas mais diversas configurações de piso para obter dados da rigidez estrutural, nível de ruído, durabilidade mecânica, funcionamento da parte eletrônica e interação do motorista com o cockpit do carro. Tudo feito, todas as etapas de avaliação vencidas, 35 milhões de Euros investidos no desenvolvimento das versões HD (dois eixos) e HDH (três eixos), eis que foi então apresentado ao mercado o Magelys, um ônibus que sintetiza a capacidade técnica, e a capacidade da engenharia da Irisbus Iveco.
Construído o protótipo inicial, seguindo as normas pertinentes que regem a construção de carrocerias de ônibus na Europa, o mesmo foi submetido a 118 mil quilômetros de estrada, rodando nas mais diversas configurações de estradas, pavimentadas e de piso misto, além de enfrentar climas diferentes, desde o rigor do inverno europeu ao verão escaldante. O objetivo foi o de avaliar o conjunto chassi/carroceria nas mais diversas configurações de piso para obter dados da rigidez estrutural, nível de ruído, durabilidade mecânica, funcionamento da parte eletrônica e interação do motorista com o cockpit do carro. Tudo feito, todas as etapas de avaliação vencidas, 35 milhões de Euros investidos no desenvolvimento das versões HD (dois eixos) e HDH (três eixos), eis que foi então apresentado ao mercado o Magelys, um ônibus que sintetiza a capacidade técnica, e a capacidade da engenharia da Irisbus Iveco.
As linhas externas não seguiram tendências, mas visou promover uma revolução nos conceitos de design de carrocerias. O formato arredondado da área frontal visou criar a sensação de uma viagem em uma redoma de vidro. A visão proporcionada pelas janelas laterais excede a de qualquer outro ônibus do mercado, privilegiando a vista panorâmica externa. Essas janelas, além de serem amplas, ainda contam com outras janelinhas acima delas, de formato curvo, que avançam sobre o teto do ônibus, criando uma amplitude de visão que são únicas no mercado. Nenhuma outra carroceria disponível no mercado oferece tal grau de visão do ambiente externo. O nome Magelys foi inspirado na astronomia, mais exatamente na Nuvem de Megallan. Se o nome já é mágico, o passageiro ao adentrar no veículo logo percebe a atenção que foi dada a ele no desenvolvimento desse ônibus.
Há toda uma diferenciação criada para ele, desde os materiais empregados e as cores utilizadas como forma de oferecer uma viagem agradável e que transmita a sensação de conforto ao extremo durante a viagem. As poltronas foram construídas dentro do conceito denominado como “Sublimeo”. Sua maior característica é o desenho anatômico que visa acomodar de forma correta, segura e confortável o passageiro, oferecendo diversas regulagens de inclinação do assento. A visão dela transmite a imediata sensação óptica de relaxamento e conforto. Outros itens de conveniência também não foram esquecidos. Por exemplo, a altura interna no salão de passageiros é de 2,10 metros de altura, altura esta não encontrada em nenhuma carroceria fabricada no Brasil no momento, cuja dimensão fica entre 1,90 a 2,00 metros. Outros itens também foram agregados para valorizar o conjunto, como DVD, TV de LCD, geladeira, ar condicionado ecológico e de controle de temperatura eletrônico, completam o requinte a bordo.
Se para o passageiro o Magelys já é ousado, para o motorista e o empresário ele não deixa por oferecer menos.
O cockpit do motorista também é ousado, com um cluster de instrumentos sofisticado, com todos os botões e controles necessários para operar o veículo posicionados de forma ergonomicamente correta. O conjunto do cockpit, cluster de instrumentos e console cria a sensação de pilotar uma nave espacial ou um avião de última geração, tal a sua sofisticação. Seu powertrain (trem de força) é composto pelo motor Cursos 10 SCR, seis cilindros e 450 cv de potência, construído de acordo com a Norma Euro 5. Potência similar aos engenhos de força mais potentes da Volvo e Scania no Brasil. No entanto, sua transmissão automatizada de 12 velocidades supera as versões oferecidas no Brasil pela Mercedes, Volvo e Scania, que chegam, no máximo, a sete marchas.
Numa coisa peca o Magelys, que é na largura da carroceria, 2,55 metros, cinco centímetros a menos em relação aos ônibus similares fabricados no Brasil. Quanto aos itens de segurança de série, não opcionais, o projeto contempla o sistema ABS, ASR e ESP, além de faróis Bi-Xenon, este último, não disponível para ônibus no Brasil.
Numa coisa peca o Magelys, que é na largura da carroceria, 2,55 metros, cinco centímetros a menos em relação aos ônibus similares fabricados no Brasil. Quanto aos itens de segurança de série, não opcionais, o projeto contempla o sistema ABS, ASR e ESP, além de faróis Bi-Xenon, este último, não disponível para ônibus no Brasil.
Mobilidade em Foco/Portal Ônibus Paraibanos
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