População deseja mais qualidade no serviço que é oferecido pelas empresas
Créditos: Guto de Castro/Acervo
Pesquisa realizada pelo Ibope e encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 25% da população brasileira não utiliza o transporte público devido à inexistência ou à indisponibilidade do serviço nos horários necessários. De acordo com o levantamento da CNI/Ibope, o problema é maior nas cidades menores localizadas no interior do País, onde 53% dos entrevistados responderam que não há horários ou nem mesmo transporte público.
A pesquisa mostra que menos da metade (42%) da população utiliza algum tipo de transporte coletivo como principal meio de deslocamento para a escola ou o trabalho. Nas cidades com mais de 100 mil habitantes, o porcentual sobe para 58%. Entre os meios de transporte usados, 34% da população utiliza o ônibus como principal meio para seu deslocamento na cidade, 24% fazem os trajetos a pé e 16% usam o carro.
Em relação ao tempo gasto na locomoção, 24% dos ouvidos disseram levar, em média, mais de uma hora na viagem entre sua casa e o trabalho ou a escola, porcentual que chega a 32% nos municípios com mais de 100 mil habitantes. A maioria (43%) leva até meia hora por dia entre a casa e o trabalho ou a escola. Segundo dados da pesquisa, 50% dos usuários têm medo de sofrer um acidente ou um assalto no meio de locomoção que utilizam.
A qualidade do transporte público foi considerada ótima ou boa por 39% dos entrevistados, e 28% avaliaram como ruim ou péssimo. De acordo com a pesquisa, 46% acham que a qualidade do ônibus melhorou nos últimos dois anos, enquanto 42% consideram que não houve nenhuma melhora.
Nas capitais, as principais razões para a não utilização do transporte público são a falta de conforto (19%), o longo tempo de locomoção (16%) e o alto custo (16%). Ainda assim, metade dos moradores (49%) acredita que o transporte público de sua cidade irá melhorar nos próximos três anos. A pesquisa CNI/Ibope foi feita em 141 municípios entre os dias 20 e 23 de março e ouviu 2.002 pessoas. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.
Agência Estado
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