Créditos: Bobby Fabisak/JC Imagem |
Paradas há mais de cinco meses, as obras do Corredor Leste-Oeste,
prometido para a Copa do Mundo de 2014, parecem estar cada vez mais
longe do fim. Agora, a Secretaria das Cidades resolveu não renovar, no
fim deste mês, o contrato com o consórcio responsável pela construção,
formado pela Servix e pela Mendes Júnior, com problemas financeiros
desde que foi envolvida na Operação Lava Jato. A informação foi
confirmada nesta quarta-feira (6) pelo secretário executivo de
Mobilidade, Marcelo Bruto.
Com essa decisão, deverá ser realizada uma nova licitação para escolher as empreiteiras que atuarão nas obras, processo que costuma levar meses. Questionado, por isso, sobre prazos, Bruto defende que há modelos mais simples para selecionar as empresas, ainda em análise jurídica.
Além disso, a pasta corre para, até o fim de maio, quando o contrato será extinto, ter registros sobre valores e etapas que ainda devem ser concluídas. "Estamos fazendo o levantamento dos remanescentes", diz.
Foram investidos até agora R$ 136 milhões no corredor, que vai do Centro do Recife até a cidade vizinha de Camaragibe e foi orçado em R$ 168,7 milhões. Nas contas iniciais da Secretaria das Cidades, a obra está com aproximadamente 80% das intervenções previstas prontas. Mas o que falta impacta a vida dos usuários: são 12 estações de BRT (Bus Rapid Transport) a serem erguidas e dois terminais integrados de ônibus em andamento.
O consórcio e a pasta estão em impasse: enquanto as empresas afirmam que o Governo de Pernambuco ainda tem débitos, a gestão diz não reconhecer os valores, ainda não divulgados. "O entendimento para a retomada estava difícil, achamos melhor partir para um caminho que possamos retomar (a obra) e terminar", justifica Bruto. "O custo é o de tempo de obra paralisada, mas é mais seguro em termos de finalização", acrescenta.
Das últimas obras do corredor, já afetadas pelas dificuldades financeiras da construtora, a última entregue foi o polêmico Túnel da Abolição. Aberto ao tráfego há aproximadamente um mês, tem várias pendências, como infiltrações e a instalação de um elevador e de uma escada.
Outra dificuldade é em relação ao Museu da Abolição, que alega ter sofrido consequências negativas por causa do túnel. Para tentar minimizar os problemas provocados, foi elaborado um projeto que inclui a abertura de um portão na Rua Real da Torre, ao lado do Túnel, a reforma da praça na Rua Benfica e a construção de um jardim que já estava previsto no projeto inicial, em que se gastou R$ 16 milhões. "Estamos finalizando até a semana que vem um projeto para entregar ao Museu para ver se atende à demanda", promete o secretário.
NE 10
Com essa decisão, deverá ser realizada uma nova licitação para escolher as empreiteiras que atuarão nas obras, processo que costuma levar meses. Questionado, por isso, sobre prazos, Bruto defende que há modelos mais simples para selecionar as empresas, ainda em análise jurídica.
Além disso, a pasta corre para, até o fim de maio, quando o contrato será extinto, ter registros sobre valores e etapas que ainda devem ser concluídas. "Estamos fazendo o levantamento dos remanescentes", diz.
Foram investidos até agora R$ 136 milhões no corredor, que vai do Centro do Recife até a cidade vizinha de Camaragibe e foi orçado em R$ 168,7 milhões. Nas contas iniciais da Secretaria das Cidades, a obra está com aproximadamente 80% das intervenções previstas prontas. Mas o que falta impacta a vida dos usuários: são 12 estações de BRT (Bus Rapid Transport) a serem erguidas e dois terminais integrados de ônibus em andamento.
O consórcio e a pasta estão em impasse: enquanto as empresas afirmam que o Governo de Pernambuco ainda tem débitos, a gestão diz não reconhecer os valores, ainda não divulgados. "O entendimento para a retomada estava difícil, achamos melhor partir para um caminho que possamos retomar (a obra) e terminar", justifica Bruto. "O custo é o de tempo de obra paralisada, mas é mais seguro em termos de finalização", acrescenta.
Das últimas obras do corredor, já afetadas pelas dificuldades financeiras da construtora, a última entregue foi o polêmico Túnel da Abolição. Aberto ao tráfego há aproximadamente um mês, tem várias pendências, como infiltrações e a instalação de um elevador e de uma escada.
Outra dificuldade é em relação ao Museu da Abolição, que alega ter sofrido consequências negativas por causa do túnel. Para tentar minimizar os problemas provocados, foi elaborado um projeto que inclui a abertura de um portão na Rua Real da Torre, ao lado do Túnel, a reforma da praça na Rua Benfica e a construção de um jardim que já estava previsto no projeto inicial, em que se gastou R$ 16 milhões. "Estamos finalizando até a semana que vem um projeto para entregar ao Museu para ver se atende à demanda", promete o secretário.
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