Créditos: Diego Nigro/JC Imagem
Depois de enfrentar dificuldades para ir ao trabalho durante a manhã, os recifenses também encararam uma volta para casa complicada nesta sexta-feira (4) devido à paralisação de 24 horas dos metroviários. Apesar do reforço de ônibus e das linhas especiais criadas pelo Grande Recife Consórcio para minimizar os transtornos nas áreas atendidas pelo metrô, os usuários relataram filas mais longas e superlotação nos terminais integrados.
No Terminal Integrado de Cajueiro Seco, internautas comentaram que o fluxo de passageiros estava mais intenso e as filas apresentavam um número maior de pessoas aguardando os coletivos. No T.I. Tancredo Neves, na Imbiribeira, Zona Sul do Recife, a movimentação também era grande, mas sem confusões.
No Terminal Integrado de Santa Rita, na área central do Recife, a situação se repetia. Longas filas e usuários insatisfeitos com a paralisação. O aposentado José Trajano da Silva afirmou em entrevista à Rádio Jornal ser contra a greve de 24 horas dos metroviários. “Estou aguardando um ônibus há mais de 55 minutos. Usar o trabalhador para pedir trem novo é complicado", declarou.
Foram criadas quatro linhas especiais com o objetivo de suprir as demandas das estações Barro, Joana Bezerra, Aeroporto e Centro, além do Cais de Santa Rita, mas a medida não foi suficiente. No total, circularam nesta sexta 232 coletivos, 73 a mais que a frota utilizada nos dias normais. O incremento aconteceu em 21 linhas de ônibus.
A paralisação dos metroviários foi decidida em assembleia na última terça-feira (1°). A greve termina à meia-noite desta sexta, e o metrô volta a funcionar normalmente neste sábado (5), às 5h.
METRÓVIARIOS - A categoria suspendeu as atividades durante 24 horas para reivindicar um metrô público de qualidade. Outra solicitação é que a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) garanta segurança para a população e para o funcionário, que está sendo agredido pelo sucateamento dos equipamentos.
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