Motoristas e cobradores integrantes do Movimento Rodoviário de Verdade, oposição ao sindicato da categoria, começaram a parar os ônibus em várias ruas e avenidas do Centro do Recife nesta quarta-feira (3), em protesto contra o resultado do julgamento feito pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) nessa terça (2), que determinou o fim da greve que durou dois dias. O movimento afirma parar vias do Centro e os terminais integrados de Joana Bezerra, Barro e Macaxeira durante o dia, só liberando caso o Governo do Estado aceite debater a pauta de reivindicações com a oposição ao sindicato.
Créditos: Luiza Freitas/NE 10
Internautas relatam que há veículos parados na Rua da Aurora e Visconde de Suassuna, no Centro, além dos terminais de Joana Bezerra, ainda na área central, e da Macaxeira, na Zona Norte. Na Rua João Lira, ao lado do Parque 13 de Maio, os motoristas chegaram a estacionar os ônibus em fila dupla, impedindo a passagem de carros, mas foram convencidos pela Polícia Militar a colocá-los em uma única fila. A pedido do Grande Recife Consórcio de Transporte, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) realiza bloqueios no Centro para impedir que as ruas do Recife fiquem tomadas pela paralisação.
Enquanto uma parte da categoria protesta em vários pontos da capital pernambucana, um grupo de aproximadamente 40 trabalhadores que defendem a entidade reúnem-se na sede, no bairro de Santo Amaro, também no Centro, para uma assembleia convocada pelo presidente do sindicato, Patrício Magalhães. O Movimento Rodoviário de Verdade começou nessa terça a recolher assinaturas para retirá-lo do cargo, ocupado por ele há mais de três décadas, e formar uma junta provisória para coordenar o órgão até as próximas eleições.
Enquanto uma parte da categoria protesta em vários pontos da capital pernambucana, um grupo de aproximadamente 40 trabalhadores que defendem a entidade reúnem-se na sede, no bairro de Santo Amaro, também no Centro, para uma assembleia convocada pelo presidente do sindicato, Patrício Magalhães. O Movimento Rodoviário de Verdade começou nessa terça a recolher assinaturas para retirá-lo do cargo, ocupado por ele há mais de três décadas, e formar uma junta provisória para coordenar o órgão até as próximas eleições.
Os rodoviários pediam reajuste de 33%, diminuindo para 20% na rodada de negociação da segunda-feira (1º). Entretanto, conseguiram aumento de 7% nos salários no julgamento do dissídio coletivo. Com a decisão, o salário dos motoristas de ônibus sobe de R$ 1.500 para R$ 1.615; os fiscais passam de R$ 970 para R$ 1.037; enquanto o ordenado dos cobradores vai de R$ 690 para R$ 738.
A Justiça decidiu que o Sindicato dos Rodoviários terá que pagar multa diária de R$ 100 mil - a contar dessa segunda (1º) - por não cumprir a determinação judicial de colocar nas ruas 80% da frota nos horários de pico e 50% nos horários extra pico, o que é questionado pelos manifestantes e um dos principais motivos do protesto realizado nesta manhã. Além das reivindicações econômicas e políticas já apresentadas durante a greve, os rodoviários querem também a contratação dos trabalhadores demitidos, segundo eles, com motivação política e a garantia de três meses de estabilidade para esses funcionários.
NE 10
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