Trabalhando em uma parada de ônibus no Derby, área central do Recife, o ambulante Manuel dos Santos, 55 anos, acredita que o quarto dia de paralisação de motoristas, cobradores e fiscais, esta quinta-feira (4), contou com menos veículos que o normal nas ruas. Levando em consideração os números divulgados pelo Grande Recife Consórcio de Transporte, o vendedor está correto. O órgão divulgou que 79,3% da frota circularam no horário de pico, que vai das 5h30 às 9h.
O número divulgado pelo órgão nessa quarta (4) foi de 79,4%, aumentando em relação ao início da manhã, quando 62,6% circularam. No entanto, a frota que realizou o transporte de passageiros nesta quinta-feira foi superior ao primeiro dia de greve, a segunda (1º), quando o sindicato dos empresários afirmou que 56% estavam nas ruas.
Desde por volta das 9h, motoristas pararam os ônibus em vários pontos do Recife, incluindo a Praça do Derby e a Avenida Sul, na área central. Os veículos foram impedidos pela Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) de trafegar por algumas ruas e avenidas do Centro, para que os ônibus não fossem estacionados em vias como a Avenida Conde da Boa Vista, uma das mais importantes.
Por causa do bloqueio, a cozinheira Vera Lúcia, 35, teve que andar do Forte das Cinco Pontas até o Derby, distantes pelo menos quatro quilômetros. Moradora do bairro do Ibura, na Zona Sul, saiu de casa às 6h30 e foi para o terminal integrado de Tancredo Neves para pegar um ônibus para o Centro, de onde seguiria para a Avenida Caxangá, na Zona Oeste.
O protesto desta quinta-feira foi convocado pelo Sindicato dos Rodoviários, contra a decisão judicial de conceder 7% de reajuste salarial aos rodoviários do Grande Recife, enquanto eles pediam 20%. No entanto, a entidade que representa oficialmente a categoria afirma que a circulação de ônibus será mantida nos horários de pico, entre 6h e 8h e das 17h às 19h.
O enfermeiro Carlos Luiz, 28, saiu de casa, em Pau Amarelo, no Grande Recife, às 6h, já estava na Praça do Derby havia uma hora às 10h. O enfermeiro esperava a linha Jardim São Paulo (Abdias de Carvalho) para ir ao trabalho, na Zona Oeste, porém poucos eram os veículos que passavam. Do outro lado da avenida, a fila de ônibus parados tirava a esperança. Carlos Luiz afirmou que os dias de greve têm sido complicados.
Apesar da promessa feita pelo Sindicato dos Rodoviários de trabalhar para atender a população nos horários de pico, o Movimento Rodoviário de Verdade, oposição à entidade, afirma que não deve circular nesses horários, mantendo a greve até que o Governo do Estado receba a sua pauta de reivindicações, que inclui reajuste salarial de 33% e vale alimentação de R$ 300.
A categoria está dividida, mas sindicato e oposição concordam em não aceitar a determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que considerou a greve abusiva no julgamento do dissídio coletivo realizado na noite dessa terça (2). Os rodoviários foram condenados a pagar uma multa de R$ 100 mil por dia a partir da segunda (1º) por não colocar a 80% da frota nas ruas em horários de pico, o que havia sido exigido pelo TRT.
O protesto desta quinta-feira foi convocado pelo Sindicato dos Rodoviários, contra a decisão judicial de conceder 7% de reajuste salarial aos rodoviários do Grande Recife, enquanto eles pediam 20%. No entanto, a entidade que representa oficialmente a categoria afirma que a circulação de ônibus será mantida nos horários de pico, entre 6h e 8h e das 17h às 19h.
O enfermeiro Carlos Luiz, 28, saiu de casa, em Pau Amarelo, no Grande Recife, às 6h, já estava na Praça do Derby havia uma hora às 10h. O enfermeiro esperava a linha Jardim São Paulo (Abdias de Carvalho) para ir ao trabalho, na Zona Oeste, porém poucos eram os veículos que passavam. Do outro lado da avenida, a fila de ônibus parados tirava a esperança. Carlos Luiz afirmou que os dias de greve têm sido complicados.
Apesar da promessa feita pelo Sindicato dos Rodoviários de trabalhar para atender a população nos horários de pico, o Movimento Rodoviário de Verdade, oposição à entidade, afirma que não deve circular nesses horários, mantendo a greve até que o Governo do Estado receba a sua pauta de reivindicações, que inclui reajuste salarial de 33% e vale alimentação de R$ 300.
A categoria está dividida, mas sindicato e oposição concordam em não aceitar a determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que considerou a greve abusiva no julgamento do dissídio coletivo realizado na noite dessa terça (2). Os rodoviários foram condenados a pagar uma multa de R$ 100 mil por dia a partir da segunda (1º) por não colocar a 80% da frota nas ruas em horários de pico, o que havia sido exigido pelo TRT.
NE 10
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