Créditos: Blog do Edney Souto/Acervo
Falta de informações e de fiscalização aumentam os transtornos, nesta tarde de sábado, no trecho da Avenida Conde da Boa Vista, entre as Ruas do Hospício e José de Alencar, onde iniciaram as obras para implantação de estações de BRT (ônibus rápido). Passageiros que utilizavam pontos em frente às Lojas Riachuelo e C&A reclamam do pouco espaço disponível nos abrigos que permanecem funcionando e da queima de paradas. “Estou aqui há mais de uma hora e já fui queimada duas vezes por motoristas da linha Casa Amarela (Rosa e Silva)”, reclamou a costureira Maria de Fátima da Silva, indignada com a falta de respeito aos passageiros.
Ela estava na parada sentido cidade-subúrbio, antes da Rua Gervásio Pires. Nesse local só tinha um pequeno cartaz listando as linhas que deveriam parar ali. Não havia qualquer agente do Grande Recife Consórcio nem da Secretaria Estadual das Cidades para orientar o público ou fiscalizar os ônibus. Com o início dos trabalhos, a pista marginal está fechada para automóveis e os ônibus que trafegavam em dois sentidos dividiam as duas pistas da direita, que nos trechos sem obras são usadas apenas num único sentido. Quando os coletivos ficavam em fila dupla, os motoristas ultrapassavam os que estavam do lado da parada e queimavam os passageiros.
Nas pistas centrais em frente ao Shopping Boa Vista também era possível ver a disputa de ônibus, carros e motos pelas pistas que deveriam ser exclusivas para os coletivos. As obras iniciadas neste sábado consistem na demolição de abrigos e canteiros para colocação das estruturas das estações centralizadas de BRT. Ao todo serão instaladas seis estações, integrando a Conde da Boa Vista ao corredor Leste/Oeste, que vai do Derby a Camaragibe. Conforme a Secretaria das Cidades, as obras vão durar até 31 de março.
JC Online
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