Créditos: Blog Ponto de Ônibus/Divulgação
Pesquisadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, deram um importante passo neste sentido.
Eles desenvolveram um ônibus elétrico que recarrega as baterias por indução magnética: é o Aggie Bus, que já está circulando em Logan, onde está a universidade.
O veículo para nos pontos para embarque e desembarque de passageiros. No local há uma plataforma que realiza a transmissão de energia para os captadores do ônibus. Para que isso funcione, há transformadores no solo e no veículo.
Por conta da dificuldade de parar o veículo com precisão no local onde estão os equipamentos, há uma espécie de margem de tolerância. Se o motorista parar cerca de 15 centímetros fora da localização do equipamento, a condução elétrica de 25 kW para as baterias terá 90% de aproveitamento.
De acordo com os pesquisadores, pelo fato de os ônibus terem rotas determinadas, é possível calcular a autonomia das baterias e qual a distância necessária entre um ponto e outro. Como as recargas são constantes, as baterias podem ser menores, representando menos peso para o motor tracionar e menos espaço ocupado na carroceria, o que representa mais economia, menos desgaste de peças e maior espaço para os passageiros.
O projeto foi aprovado pelo governo de Utah e a universidade criou uma empresa própria, a WAVE, para desenvolver sistemas de baterias que possam receber recarga de 50 kW a cada parada e assim, fazer um ônibus de maior porte.
O protótipo da Universidade é um modelo pequeno. A indução magnética do ônibus funciona como o sistema de recarga sem fio de smartphones, mas com dimensões e cargas diferentes.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
Blog Ponto de Ônibus
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