sexta-feira, 16 de março de 2012

Há 2 anos, sistema municipal de Olinda era incorporado ao GRCT

Ônibus novo rodando na linha Jardim Brasil/Rio Doce. Inclusão do sistema municipal de Olinda no GRCT permitiu renovação da frota e maior qualidade no serviço prestado ao usuário. Créditos: Guto de Castro/Acervo


16 de março de 2010. Esta data marcou a história do transporte público em Olinda. Foi nesse dia que o sistema municipal, responsável pelo transporte entre os bairros da cidade, passou a ser gerido pelo Grande Recife Consórcio de Transporte (GRCT).

Tal mudança permitiu uma série de melhorias nas linhas que circulam pela cidade. A principal delas foi a redução da idade da frota. Antes, como não havia nenhuma compensação pela quantidade de carros novos que circulavam, as empresas geralmente escalavam os ônibus mais velhos da frota.

Com a inserção do sistema no consórcio, a idade média caiu de 9 para 4 anos, considerado dentro dos padrões das principais cidades do país. Com a renovação, também passaram a operar ônibus com os novos critérios de acessibilidade, como elevador para deficientes físicos e cadeiras para obesos. Outro ponto importante foi a substituiçao das kombis, que faziam o transporte nas zonas periféricas da cidade, por micro-ônibus, que passaram a oferecer mais conforto e qualidade aos passageiros.

Um dos aspectos negativos da mudança foi o aumento da tarifa. Na sua última era de gestão pela Prefeitura, a passagem municipal custava R$ 1,50. Com a inserção no consórcio, houve um período de adaptação com uma passagem intermediária, de R$ 1,70. Depois, os ônibus passaram a custar R$ 1,85, equvalente ao anel "A" metropolitano na época.

O transporte olindense ainda possui alguns problemas, como evidenciado pela nossa equipe ao conversar com alguns usuários. O estudante Gabriel Belfort mora em Cidade Tabajara e estuda em Jardim Atlântico: "A variedade de linhas aumentou, o que melhorou um pouco a volta pra casa. Mas a demora ainda é grande". Já Jossemmar Jr., morador de Ouro Preto, também faz a mesma queixa: "A demora dos ônibus é grande e a conservação ainda precisa melhorar, mesmo sendo carros novos."

Estudante Gabriel Belfort diz que a variedade de linhas aumentou, mas a demora ainda é grande.


As perspectivas, no entanto, são as melhores dos últimos tempos. Acaba de ser anunciada pelo governador Eduardo Campos a primeira fase da licitação das linhas. As olindenses estão incluídas na lista, fazendo parte, em sua maioria, do lote 07. A tendência é de crescimento e melhoria, e você ficará ligado em todas as novidades aqui, no Maxi Ônibus Olinda.

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