quinta-feira, 31 de maio de 2012

Consórcio modifica itinerário de três linhas que atendem ao bairro de Jardim Atlântico

Créditos: Guto de Castro/Acervo


O Grande Recife Consórcio de Transporte informa que três linhas que atendem ao bairro de Jardim Atlântico, em Olinda, terão seus itinerários provisoriamente alterados. A mudança permanecerá até a conclusão das obras realizadas pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) na interseção entre a Rua Dr. Manoel de Barros Lima e a Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti.

Os veículos das linhas 883 – Caenga/Rio Doce (II Perimetral), 971 – Amparo e 975 – Amparo (Bacurau) deixarão de trafegar pelas ruas Joaquim de Oliveira Valença, Arthur Serpa e Manoel de Barros Lima, tanto no sentido subúrbio/cidade quanto no cidade/subúrbio. Agora, os ônibus passarão pela Rua Eduardo Moraes para ter acesso a Avenida Getúlio Vargas, no caso da 883, e a Avenida Carlos de Lima Cavalcanti, no caso das 971 e 975.

Outras informações sobre o itinerário das linhas podem ser obtidas por meio da Central de Atendimento ao Cliente, pelo telefone 0800 081 0158, ou no site www.granderecife.pe.gov.br.
Créditos: Guto de Castro/Acervo

Itinerário provisório completo da linha 883 – Caenga/Rio Doce (II Perimetral):
Terminal / Ponto de Retorno:

•Terminal Integrado do Caenga;
•Estrada do Caenga;
•Avenida Presidente Kennedy;
•Avenida Senador Nilo Coelho (II Perimetral);
•Rodovia PE-015;
•Rua José Alexandre de Carvalho;
•Rua Princesa Isabel;
•Rua Humberto de Lima Mendes;
•Rua Eduardo Moraes;
•Avenida Presidente Getúlio Vargas;
•Avenida José Augusto Moreira;
•Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti;
•Rua Professor Fernando César de Andrade;
•Rua Sabino Pinho;
•Rua Manoel Graciliano de Souza;
•Avenida Coronel Frederico Lundgren;
•Rua 01;
•Rua Fenelon Átilo Leite;
•Avenida Jules Rimet;
•Avenida Brasil;
•Avenida das Garças.

Ponto de Retorno/ Terminal:

•Avenida Nápoles;
•Avenida Rosa Silvestre;
•Via Contorno;
•Rua Pedro Álvares Cabral;
•Avenida Fagundes Varela;
•Praça Procurador Pedro Jorge de Vasconcelos;
•Rua Desembargador Tomás Antônio Guimarães;
•Avenida José Augusto Moreira;
•Avenida Presidente Getúlio Vargas;
•Rua Eduardo Moraes;
•Rua Humberto de Lima Mendes;
•Avenida Coronel João de Melo Morais;
•Rua Princesa Isabel;
•Rua José Alexandre de Carvalho;
•Rodovia PE-015;
•Av. Senador Nilo Coelho (II Perimetral);
•Avenida Presidente Kennedy;
•Estrada do Caenga;
•Terminal Integrado do Caenga.

Itinerário provisório completo da linha 971 – Amparo:
Terminal / Ponto de Retorno:

•Rua Safira
•Rua Pedro Álvares Cabral
•Avenida Coronel João de Melo Morais
•Rua José Alexandre de Carvalho
•Rua Princesa Isabel
•Rua Professor Souza Saldanha
•Rua Humberto de Lima Mendes
•Rua Eduardo Moraes
•Av. Governador Carlos de Lima Cavalcanti
•Estrada do Bonsucesso
•Largo do Amparo
•Rua Nossa Senhora de Guadalupe
•Rua Severino José Ramalho
•Avenida Doutor Joaquim Nabuco
•Largo do Varadouro
•Avenida Presidente Kennedy
•Travessa do Pisa
•Avenida Olinda
•Avenida Governador Agamenon Magalhães
•Avenida Cruz Cabugá
•Rua do Hospício
•Rua Princesa Isabel
•Ponte Princesa Isabel
•Rua do Sol
•Praça da República

Ponto de Retorno/ Terminal:

•Avenida Dantas Barreto (Pista Leste)
•Avenida Nossa Senhora do Carmo
•Avenida Martins de Barros
•Ponte Buarque de Macedo
•Avenida Cais do Apolo
•Avenida Militar
•Ponte do Limoeiro
•Avenida Norte
•Praça General Abreu e Lima
•Avenida Cruz Cabugá
•Avenida Olinda
•Avenida Governador Agamenon Magalhães
•Avenida Pan Nordestina
•Avenida Doutor Joaquim Nabuco
•Rua Severino José Ramalho
•Rua Nossa Senhora de Guadalupe
•Largo do Amparo
•Estrada do Bonsucesso
•Av. Governador Carlos de Lima Cavalcanti
•Rua Eduardo Moraes
•Rua Humberto de Lima Mendes
•Rua Professora Eliza Saldanha
•Rua Princesa Isabel
•Rua José Alexandre de Carvalho
•Avenida Coronel João de Melo Morais
•Rua Pedro Álvares Cabral
•Rua Safira

Itinerário  provisório completo da linha 975 – Amparo (Bacurau):
Terminal / Ponto de Retorno:

•Rua Safira
•Rua Pedro Álvares Cabral
•Avenida Coronel João de Melo Morais
•Rua Professor Souza Saldanha
•Rua Humberto de Lima Mendes
•Rua Eduardo Moraes
•Av. Governador Carlos de Lima Cavalcanti
•Estrada do Bonsucesso
•Largo do Amparo
•Avenida São João
•Rua Nossa Senhora de Guadalupe
•Rua Severino José Ramalho
•Avenida Doutor Joaquim Nabuco
•Largo do Varadouro
•Avenida Olinda
•Avenida Presidente Kennedy
•Travessa do Pisa
•Avenida Olinda
•Avenida Governador Agamenon Magalhães
•Avenida Cruz Cabugá
•Rua do Hospício
•Rua Princesa Isabel
•Ponte Princesa Isabel
•Rua do Sol
•Praça da República
•Avenida Dantas Barreto (Pista Leste)
•Avenida Dantas Barreto (Pista Oeste)
•Avenida Nossa Senhora do Carmo
•Avenida Martins de Barros
•Cais Santa Rita

Ponto de Retorno/ Terminal:

•Terminal de Passageiros Santa Rita
•Avenida Martins de Barros
•Rua Primeiro de Março
•Avenida Guararapes
•Ponte Duarte Coelho
•Rua da Aurora
•Rua do Riachuelo
•Rua do Hospício
•Avenida Cruz Cabugá
•Avenida Olinda
•Avenida Governador Agamenon Magalhães
•Avenida Pan Nordestina
•Avenida Doutor Joaquim Nabuco
•Rua Severino José Ramalho
•Rua Nossa Senhora de Guadalupe
•Avenida São João
•Largo do Amparo
•Estrada do Bonsucesso
•Av. Governador Carlos de Lima Cavalcanti
•Rua Eduardo Moraes
•Rua Humberto de Lima Mendes
•Rua Professor Souza Saldanha
•Avenida Coronel João de Melo Morais
•Rua Pedro Álvares Cabral
•Rua Safira
GRCT

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Donos de ônibus fazem esquema ilegal para enganar fiscalização

No centro dessa historia nebulosa, está uma empresa de ônibus que transporta milhares de passageiros e que, há seis meses, se envolveu em um acidente que matou 36 pessoas.

Um ônibus rebocado pelo Fantástico revela um escândalo. Ele é antigo. Não está em condições de fazer viagens longas.

Mesmo assim, seria fácil conseguir uma autorização judicial para que circulasse livremente, de São Paulo ao Piauí.

No centro dessa historia nebulosa, está uma empresa de ônibus que transporta milhares de passageiros e que, há seis meses, se envolveu em um acidente que matou 36 pessoas.

Como este ônibus veio parar em poder do Fantástico? E como se conseguem essas autorizações judiciais?

Nosso produtor simulou ser dono do ônibus, que tem 17 anos de uso.

Nem pintando, deu para disfarçar os problemas.

“Um ônibus com tecnologia ultrapassada. Não é um ônibus recomendável para uma viagem de longa distância”, afirma Jùlio Cesar de Zanbom, chefe da divisão de fiscalização de trânsito da PRF.

Ligamos no escritório da empresa Transporte Coletivo Brasil, em São Paulo, com uma pergunta: tem jeito de pôr esse veículo para transportar passageiros?

“Você procura o Santana”, diz uma atendente.

Santana é Ivonaldo Santana.

Marcamos um encontro na rodoviária da Barra Funda, na capital paulista.

Ele se apresenta como gerente da empresa, também chamada de TCB, Transacreana ou Transbrasil.

Nosso produtor mostra as fotos do ônibus.

“O que vêm de pessoas pedir para rodar. Faz fila. Hoje, estamos com 350 carros. Eu sou gerente da empresa”,diz o suposto gerente da Transbrasil.

Como a Transbrasil não tem autorização dos órgãos que regulamentam o transporte de passageiros, ela entrou na Justiça para tentar ter o direito de fazer viagens de um estado para outro.

Em 2009, a empresa conseguiu uma liminar, que é uma autorização judicial provisória.

Foi concedida pelo desembargador Daniel Paes Ribeiro, do Tribunal Regional Federal da primeira região, em Brasília.

A decisão autoriza a empresa a transportar passageiros por cinco linhas, que cruzam o país.
Ivonaldo Santana oferece duas opções. Pagando R$ 7 mil, receberíamos uma cópia da liminar e poderíamos pegar passageiros em pontos clandestinos, no meio da rua.

“Só para colocar o carro na empresa Transbrasil, você já gasta R$ 7 mil. Tudo que você precisa, a gente fornece. Como se fosse a empresa passar para você uma autorização para você rodar”, explica.

O que ele quer vender não poderia ser transferido para ninguém. Deveria beneficiar só a empresa.

E para sair de uma rodoviária, fica ainda mais caro.

“Na rodoviária, nós estamos cobrando R$ 10 mil por carro. Cada carro”, afirma.

Para participar desse comércio proibido, que ameaça a vida dos passageiros, tem mais um passo. É preciso fazer um contrato. Como se a Transbrasil estivesse alugando o ônibus e sendo responsável por ele. Mas, na prática...

“Uma coisa você tem colocar na sua cabeça: o negocio é seu. O negócio é seu”, garante.

“A liminar é dada para uma empresa. É essa empresa que tem que operar.A liminar não é objeto de negociação. Isso é um absurdo. Isso é uma ilegalidade”, diz Sônia Hadad, superintendente de serviços de transporte de passageiros (ANTT).

No estado de São Paulo, os ônibus da Transbrasil só têm autorização pra começar as viagens a partir de Cubatão, mas, na rodoviária da cidade, o guichê deles está fechado.

“Essa firma não está funcionando faz tempo”, diz uma funcionária.

Descobrimos que a Transbrasil tem guichê e ônibus começando a viagem da rodoviária do Tietê, na capital.

“O ponto inicial dessa liminar que foi dada é a cidade de Cubatão. Não poderia em hipótese nenhuma, iniciar a viagem, de São Paulo”, destaca Sônia Hadad.

E se o nosso ônibus for parado pela fiscalização? O homem que se apresenta como gerente da Transbrasil diz que entrega uma pasta. Que tem um nome curioso: o kit liminar.

“Você só vai viajar com essa pasta na sua mão. A cópia da liminar. Vai tudo. Uniforme, gravata, crachá. A fiscalização parou você na estrada, você apresenta todos os documentos que vamos te fornecer”, explica ???

“Totalmente ilegal. Documentos que vão induzir a fiscalização a deixar essas empresas trafegarem livremente”, aponta Ruvenal Farias, inspetor da Polícia Rodoviária Federal.

Na primeira quinzena de maio, a Polícia Rodoviária Federal fez uma operação de combate ao transporte irregular de passageiros, na Bahia.

Ao todo, 63 veículos foram apreendidos. E 23 deles andavam irregularmente com a liminar da Transbrasil.

Sem saber que era gravado, o dono de um ônibus confirma o esquema:

“Você compra a liminar para poder rodar com o nome deles. Na verdade, você continua com o ônibus no seu nome. A gente paga R$ 5 mil ao ano. Nós pagamos para trabalhar”.

Após conferir o kit liminar e os crachás, uma constatação: nenhum dos motoristas parados pela polícia é funcionário da Transbrasil.

“Oficialmente o senhor não tem registro?”, pergunta um policial. “Registro, não. Carteira assinada? Não”, responde o suposto funcionário.

Nos crachás, consta que os motoristas fizeram exame médico e que estão aptos a dirigir. Mas um deles admite que não fez nenhum exame:

“Eu não fiz nenhum exame, já me deram o crachá pronto”.

O inspetor Ruvenal Farias diz que o passageiro que viaja com uma empresa dessas não tem nenhuma garantia. “Exemplo disso é o acidente de dezembro que ocorreu na BR 116, na Bahia”, acrescenta ele.

Foi assim: um ônibus que rodava com a liminar da Transbrasil levava 42 passageiros. A grande maioria, trabalhadores rurais.

Perto de brejões, Bahia, o veículo começou a ultrapassar um caminhão-baú em local permitido.

No sentido contrário, vinha uma carreta que transportava gesso e, atrás dela, um outro ônibus, equipado com câmeras que registraram tudo.

A carreta anda no acostamento e na contramão.

Depois de uma curva, a carreta bateu no ônibus onde estavam os trabalhadores rurais.

Nas imagens, dá para ver o caminhão-baú tombando.

Ao todo, 36 pessoas morreram: 33 cortadores de cana, os dois motoristas e o agente de viagem do ônibus que rodava com a liminar da Transbrasil.

O Fantástico esteve em Buíque, Pernambuco, terra natal da maioria das vítimas. Dona Marta perdeu 4 filhos.

“Deus me deu coragem que eu vi meus 4 filhos, todos os 4, eu vi dentro do caixão”, lamenta Marta Maria da Silva.

Também localizamos três sobreviventes.

Jorge Batista da Silva conta que entrou no ônibus achando que ele estava legalizado e diz que até hoje a empresa não o ajudou em nada.

Um dos motoristas do ônibus era José da Silva, 33 anos. Ele recebia R$ 500 por viagem.

“Ele não era funcionário da Transbrasil, mas da JM, lá de Buique, que é o dono do ônibus. No dia do acidente ele não estava registrado”, conta a viúva Maria Rejane Lopes.

A viúva não sabe se vai conseguir receber a pensão do INSS.

“Ele sustentava eu e minha filha. Eu lhe pergunto: eu vou fazer o quê da minha vida agora? Que as pessoas que erraram que arquem com as consequências”, torce.

Procuramos o dono da JM Buíque. Por telefone, José Milton dos Santos reconheceu que pagou à Transbrasil para ter a liminar. E disse que o seguro das 36 vítimas fatais do acidente será pago. Ele não informou o valor.

“Já foi pego na Bahia o documento, então está tudo ok”, diz.

E como será que é viajar em um ônibus que roda com liminar da Transbrasil?

Os produtores Bruno Tavares e Alexandre Dantas fizeram o teste.

Os ônibus da Transbrasil também começam a viagem da Rodoviária de Osasco, na grande São Paulo, o que a liminar não permite.

A empresa que administra o terminal e o do Tietê informou apenas que respeita as ordens judiciais.

É de Osasco que os produtores partem para Picos, no Piauí: uma viagem de 2,6 mil quilômetros.

O cheiro de urina é forte. Há fios elétricos expostos. E o ônibus roda como se fizesse a linha Cubatão-Fortaleza, uma das autorizadas pela Justiça.

Depois de 10 horas de viagem, o ônibus onde está nossa equipe simplesmente parou na estrada. A mangueira do óleo furou.

O ônibus volta para estrada, mas por apenas 10 minutos. Continua vazando óleo.

Uma hora depois, estourou uma mangueira e fica difícil usar o freio.

Com tantos problemas, a viagem, que deveria durar 39 horas, teve um atraso de quatro horas.

São dois motoristas. Um chegou a trabalhar 12 horas seguidas.

Em vários momentos, o ônibus andou acima do limite de velocidade.

Depois de 43 horas na estrada, o ônibus que a gente seguiu desde Osasco chegou ao destino final.

Chegamos em Oeiras, Piauí, na garagem da Sivi Tur, uma empresa de fretamento.

O ônibus e os motoristas são, na verdade, dessa firma, que usa a liminar da Transbrasil. O dono é Sivirino da Silva Filho.

Como a passagem que compramos era para Picos, e não Oeiras, o restante da viagem, de 80 quilômetros, será improvisado, de carro.

Depois de quase dois dias de viagem, finalmente chegamos ao nosso destino.

O Fantástico ligou várias vezes para Sivirino da Silva Filho, mas ele não nos atendeu.

Você viu no início desta reportagem: um produtor do Fantástico simulou uma negociação com um homem que se diz gerente da Transbrasil.

Ele diz que consegue pôr o ônibus no trajeto entre Osasco e o Piauí, justamente a rota em que nossos produtores viajaram.

“Tem um pessoal que já roda, já faz rodoviária. Faz Piauí”, diz o suposto gerente da Transbrasil.

E por que os ônibus circulam com adesivos diferentes?

“Transbrasil, rodoviária. TCB são os carros que não podem entrar em rodoviária. São aqueles carros meia boca”, explica.

Nosso produtor simula que vai concluir o negócio e trazer o dinheiro.
‘Fechou. Não tem problema. É só adesivar. Só colocar Transbrasil”, conclui o suposto gerente.

No Brás, centro de São Paulo, compramos os adesivos, sem nenhuma dificuldade.

Agora, estamos em Brasília, onde o ônibus que negociamos está parado.

O ônibus está pronto, com os adesivos das cores e do nome da empresa. Agora, é hora de ir atrás das explicações.

Como o ônibus não está em boas condições, usamos sempre um reboque.

A primeira pergunta: será que ele aguentaria fazer viagens semanais entre São Paulo e Piauí, como propôs o tal gerente da Tranbrasil?

“Não é um ônibus recomendável para uma viagem desse porte, dessa magnitude”, diz Jùlio Cesar de Matos Zanbom, chefe da divisão de fiscalização de trânsito da PRF.

Também fomos ao Tribunal Regional Federal da primeira região.

O desembargador que concedeu a liminar à Transbrasil, e que hoje é vice-presidente desse tribunal, preferiu não gravar entrevista.

Em nota, Daniel Paes Ribeiro disse que não tinha conhecimento do aluguel da liminar e classificou a prática como abjeta e indevida.

Segundo ele, a liminar tinha o objetivo de assegurar a continuidade da prestação do serviço de transporte rodoviário de passageiros.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) diz que já tinha alertado o desembargador sobre a venda da liminar.

“A ANNT informou, por meio da sua procuradoria, à Justiça sobre o ocorrido”, afirma Sônia Hadad.

O dono da Transbrasil já foi acusado de crimes como formação de quadrilha e estelionato.

Foi prefeito de Ouro Preto do Oeste, Rondônia, e teve o mandato cassado, em 2007, por usar o cargo em benefício da empresa dele.

Irandir Oliveira negou a participação na venda do kit liminar.

“Nenhum tipo de comercialização. O que existe é que nós arrendamos veículos para operar no nosso nome. Nós que administramos. Os funcionários, carros, manutenção, seguro, é tudo Transbrasil. Já denunciamos inclusive em várias delegacias, pedindo o apoio da polícia para investigar muitos ônibus que colocam o nome Transbrasil nos ônibus, ou TCB, e saem fazendo viagem pelo Brasil afora”, afirma.

Ele diz ainda que Ivonaldo Santana, que se apresentou como gerente, não é funcionário da Transbrasil.

“Tem que chamar a polícia e prender. É esse tipo de ações de alguns vigaristas que estão fazendo, principalmente ali na região de São Paulo”, acrescenta.

Procuramos Ivonaldo Santana, que não quis gravar entrevista.

Por telefone, continuou falando como funcionário da empresa, mas, agora, disse que não faz negociações ilegais:

“Nunca existiu isso aí. Inclusive nem tem como fazer parceria agora”.

“Nós estamos cobrando R$ 10 mil por carro. Cada carro. Eu sou gerente da empresa”, diz Ivonaldo no início da reportagem.

Segundo a ANNT, a Transbrasil já foi autuada mais de 5.500 vezes. As infrações chegam a R$ 16 milhões.

O desembargador que concedeu a liminar informou que vai pedir à Polícia Federal que investigue todas as denúncias apresentadas nessa reportagem.

“A empresa detentora da liminar certamente está ludibriando a Justiça e comercializando os efeitos de uma liminar que ela detém, colocando em risco a vida de muitas pessoas”, alerta o inspetor Ruvenal Farias.

  Fantástico/Rede Globo

Prazo de validade da Carteira de Estudante 2011 vence em junho

 

 Créditos: Grêmio JCP/Acervo

Os alunos da rede de Educação Infantil; ensinos Fundamental, Médio, Profissionalizante e Pré-Vestibular de toda a RMR, que desejam receber a Carteira de Estudante deste ano antes do vencimento da versão 2011, em 30 de junho, devem emitir e pagar o boleto até o dia 30 de maio. Isso porque o Grande Recife precisa de 30 dias corridos para confeccionar o documento de 2012, cuja responsabilidade de entrega cabe às escolas.

Das 244 mil carteiras solicitadas até o momento, 184 mil já foram entregues às instituições de ensino. Outras 25 mil já estão prontas aguardando o resgate; e 35 mil estão em fase de confecção. O número de boletos emitidos e não pagos é de 40 mil. Portanto, o Consórcio reforça aos alunos e responsáveis que fiquem atentos com os prazos e cobrem das escolas o resgate dos documentos.

Em fevereiro de 2012, os estudantes ganharam a possibilidade de solicitar a Carteira de Estudante pela internet, através do sistema Carteira Fácil. A ferramenta tem como objetivos agilizar o processo de produção do documento. O Grande Recife informatizou o processo, antes feito de forma manual. A mudança acarretou uma economia de tempo e redução da burocracia na emissão da carteira.

SOLICITAÇÃO – Para solicitar a Carteira, os estudantes devem acessar o site www.granderecife.pe.gov.br, e clicar no espaço “Carteira Fácil”, que dará acesso ao link “Acesso para o Estudante”. Nesta página, o aluno digitará o seu nome completo, nome da mãe (não obrigatório) e data de nascimento. Caso o cadastro esteja correto ele visualizará as informações que constarão na carteira, além d a foto que seguirá anexada.

Em seguida, o sistema irá gerar um boleto bancário, que poderá ser impresso pelo próprio aluno, a ser pago na Caixa Econômica Federal (Rede Lotérica, Internet, Auto Atendimento e Correspondente Caixa Aqui). Após o pagamento, o Grande Recife solicita automaticamente a produção da carteira, que ficará pronta em até 30 dias corridos. A taxa é de R$ 9,00.

Dúvidas e reclamações podem ser feitas pela Central de Atendimento ao Cliente no número 0800.081.0158. Caso necessário, os alunos também podem dirigir-se a Gerencia Comercial do Consórcio, na Avenida Agamenon Magalhães, 143, das 8h às 16h.

Dados:
•Carteiras Solicitadas – 244 mil
•Carteiras entregues – 184 mil
•Carteiras aguardando resgate das escolas – 25 mil
•Carteiras em confecção – 35 mil
•Boletos emitidos e não pagos – 40 mil

GRCT

CASO BUSSCAR: Justiça analisa proposta de investidores para evitar falência da encarroçadora

Assembléia que poderia resultar na falência foi suspensa. Em até 60 dias, novo encontro deve ser marcado. Grupo chinês está entre os investidores
 Ônibus da Busscar. Empresa que já foi uma das principais do País no setor de carrocerias acumula dívidas de R$ 1,3 bilhão e 26 meses de salários sem pagamento. Plano de Recuperação tinha risco de ser rejeitado e a falência decretada. Juiz suspendeu assembléia que iria decidir o caso da companhia. Investidores nacionais e um grupo chinês se mostraram interessados na encarroçadora. Créditos: Guto de Castro/Acervo

Diante da posição de três grupos: um chinês, um do setor de ônibus e outro de credores, a Justiça de Joinville, em Santa Catarina, vai analisar propostas para aquisição da encarroçadora Busscar, que em crise desde 2008, acumula dívidas na ordem de R$ 1,3 bilhão – entre impostos e débitos com credores – e vai para o 26º mês sem pagar salários de cerca de 5 mil trabalhadores, entre os vinculados ou os que já saíram da empresa mas que têm créditos a receber.

Por conta disso e da possibilidade da decretação da falência da companhia, que já foi uma das principais do segmento, o juiz Maurício Póvoas, suspendeu a Assembleia Geral dos Credores que teve início na terça-feira, dia 22 de maio de 2012.  A Assembleia iria decidir sobre a aceitação ou não do Plano de Recuperação Judicial apresentado pela Busscar.

Se as votações resultassem em rejeição ao Plano, a falência da empresa seria decretada. E os indicativos eram de que as propostas elaboradas pela encarroçadora não teriam aprovação por parte dos credores, entre bancos (privados e o BNDES – Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), trabalhadores e fornecedores.

O Sindicato dos Mecânicos de Joinville, que representa os trabalhadores, já havia declarado publicamente que não era favorável ao Plano.  Outros credores, como o Banco Santander, o BNDES e ex acionistas, que têm ligação com a família Nielson, também indicavam que rejeitariam as propostas da empresa.

A Busscar teve em outubro do ano passado a oportunidade de apresentar um Plano para se recuperar.
No entanto, os descontos sobre os débitos, que variam entre 5% e 95%, dependendo do tipo do credor, as carências e as estimativas de produção não agradaram a boa parte das pessoas e empresas que têm a receber da encarroçadora,. A companhia já destacou na história com modelos de ônibus como o Diplomata, ainda na época que se chamava Nielson, nome da família fundadora e controladora da empresa.

A Busscar previa produzir 1,8 mil carrocerias este ano, recebendo R$ 335,6 milhões. Para atingir parte desta meta, contaria com um plano do BNDES de financiamento a exportações de ônibus para a Guatemala, que ainda não saiu do papel e responderia por R$ 120 milhões do faturamento previsto.


Mas até agora, em maio, a empresa fez pouco mais de 100 unidades de carrocerias de ônibus.
Com a decisão do juiz, a Busscar mais uma vez se livra da falência.

Em entrevista ao Blog Ponto de Ônibus, na tarde desta quinta-feira, dia 24 de maio, o presidente do Sindicato dos Mecânicos de Joinville, Evangelista dos Santos, disse que, apesar da ansiedade dos trabalhadores em logo definir a questão, a entrada de novos investidores pode ser uma alternativa interessante para a categoria e outros credores.

“Nunca desejamos a falência da Busscar. Se fosse assim, poderíamos em assembléia no mês de junho de 2010 ter votado por isso. Queremos dois pontos: que os trabalhadores sejam pagos, mas que também sejam mantidos os empregos. Tudo de forma concomitante. Não adianta continuar no emprego sem receber as dívidas que são de direito e nem receber as dívidas e não ter oportunidade no mercado de trabalho. Vamos analisar as propostas agora dos investidores quando for convocada a assembléia. Um plano de recuperação é, de acordo com a lei, para recuperar a empresa e garantir o pagamento dos credores e o Plano da Busscar não possibilitaria isso em nossa visão” – disse o presidente da entidade em entrevista ao jornalista Adamo Bazani.

Os credores têm 30 dias para apresentarem novas propostas e o juiz em até dois meses deve convocar outra assembléia.  Não está descartada a possibilidade de união de credores para investirem na Busscar, que agora pode ter o capital aberto por determinação judicial.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Ônibus Brasil

Millennium: o BRT com a cara da Caio

Maurício Lourenço da Cunha, diretor industrial da encarroçadora, diz que marca soube dosar o presente e o futuro no modelo para corredores. Quanto ao mercado em geral, queda em 2012, por causa dos efeitos do Euro V, deve ficar entre 5% e 10%

 
Millennium BRT numa versão mais simples usada pela Viação Campo Belo, na Capital Paulista, onde não há um sistema como os BRTs mais modernos com estações que apresentam embarque e desembarque no mesmo nível do assoalho dos ônibus. Em São Paulo, ônibus biarticulados circulam em corredores comuns ou mesmo nas ruas – Foto Thomas Souza da Silva
O BRT (Bus Rapid Transit) modernizado, sistema de corredores de ônibus rápidos que oferecem tecnologia e conforto para os passageiros, está de fato se instalando no País agora.

O Brasil foi o berço dos corredores de ônibus de alta velocidade, em Curitiba, no ano de 1974, quando o então prefeito Jaime Lerner, decidiu fazer uma cidade não para carros, mas para pessoas. Por isso investiu em passeios públicos e em espaços exclusivos para os transportes coletivos.

Mas o País que, se não o primeiro, foi um dos pioneiros dos corredores de ônibus realmente segregados, deixou a solução de lado sem ao mesmo tempo investir de forma intensa em ferrovias ou qualquer outra forma de transporte público.

Com a aproximação da Copa do Mundo de 2014, as cidades deram conta do atraso que elas estão em relação à mobilidade e correm contra o tempo.  As obras de mobilidade devem ser além dos interesses da Copa e das Olimpíadas, devem ser os chamados exaustivamente de legados à população. Mas é fato que se não fossem estes eventos esportivos como incentivadores, as cidades ainda continuariam, com algumas exceções, deitadas eternamente em berços nada esplêndidos da imobilidade.

Dos 48 projetos de mobilidade urbana para as cidades-sede, ao menos 21 são corredores de ônibus, embora que nem todos BRTs de fato.  A solução é considerada pelos especialistas em transportes como adequada para médias e grandes demandas (se bem planejada em rede), por oferecer conforto e rapidez ao passageiro, flexibilidade e baixo custo de implantação para o poder público, diga-se, dinheiro do contribuinte, e baixo custo de manutenção e operação para o dono de empresa de ônibus.

O que o Brasil por ficar parado no tempo não se desenvolveu em modelos mais modernos de BRT, hoje traz um misto de solução nacional e com exemplos internacionais, como o sempre citado sistema de corredores Transmilênio, da Colômbia, no quesito infraestrutura.
Nos veículos, as indústrias começam a apresentar seus modelos específicos.

A Neobus já possui em circulação o Mega BRT, a Marcopolo, o Viale BRT, e a Caio, mais recentemente, anunciou o Millennium BRT.  Todas usam nomes de produtos tradicionais de suas marcas, Millennium, Mega e Viale já são nomenclaturas tradicionais no conservador mercado de ônibus.

O Blog Ponto de Ônibus quis entender um pouco mais do mais novo dos veículos BRTs.  Por isso, conversou com o diretor industrial da Caio, Maurício Lourenço da Cunha.

DE OLHO NO FUTURO, MAS COM PÉ NO PRESENTE:
Quem olha para o protótipo do Millennium BRT (o veículo que roda pela Viação Campo Belo, na Capital Paulista, é um modelo mais simples, de primeira versão) contempla um veículo novo, moderno, com design arrojado, mas que não deixa de ter a “cara da Caio”, com ônibus robustos e linhas mais retas.
“Esse foi o objetivo mesmo. Manter a identidade da Caio no design. Para isso foram mescladas linhas retas com o que a indústria de carros chama de linhas fluidas, que são as mais arredondadas. É um carro atual, que induz à agilidade, velocidade e aerodinâmica, que é o esperado pelo poder público e o mercado. É necessário trazer novas tendências., mas não ficar fora do tempo. Não se pode correr o risco de deixar um produto solto dentro da gama da marca” – explica Maurício Lourenço da Cunha, diretor industrial da Caio.

INVESTIMENTOS DE R$ 15 MILHÕES
O balanço total dos investimentos para o desenvolvimento do Millennium BRT ainda não foi finalizado. Mas Maurício Lourenço da Cunha acredita que a Caio tenha colocado R$ 15 milhões no projeto até a produção dos protótipos.

O veículo traz uma série de inovações, além do design, garante o executivo, para aumentar o conforto e a sensação de bem estar do passageiro e a rentabilidade do frotista.  Ele destaca o desenvolvimento das poltronas pela própria Caio.

“Foi uma das etapas mais longas de estudos. Foram feitos cálculos estruturais, ergonômicos, apresentação aos clientes, testes de segurança e tivermos um bom resultado: mais conforto para o passageiro e mais praticidade para o dono de frota” – conta Maurício Lourenço da Cunha.

Praticidade, pois o sistema de fixação e a estrutura inferior facilitam a manutenção dentro do salão de passageiros e a limpeza interna.  Os apoios dos bancos são mais afastados das áreas do corredor, o que também permite melhor circulação interna dos passageiros. Ajudam a evitar também as clássicas “topadas no pé” de quem não está viajando sentado e precisa dar licença para outro passageiro que precisa se deslocar no ônibus.

Além dos bancos, o conjunto ótico foi modernizado, com destaque para o dianteiro, cuja iluminação diurna se dá por uma linha contínua de luzes, que além de tornar o veículo mais visível, resulta numa estética interessante.

ÔNIBUS – CONCEITO:
Maurício Lourenço da Cunha diz que os ônibus BRT não vão somente melhorar a qualidade dos veículos que servem sistemas de corredores exclusivos. Também haverá uma melhoria nos ônibus convencionais.
“São espécies de ônibus – conceito, mas que já têm uso no mercado. O valor deles justifica o desenvolvimento e o uso de novos materiais e design, que não seriam vantajosos se fossem criados só para os ônibus convencionais. Mas uma vez desenvolvidos, alguns dos conceitos dos ônibus BRT podem ser usados para os outros tipos de ônibus” diz otimista, Maurício Lourenço da Cunha.

O design é um dos pontos cada vez mais pensados pela indústria de ônibus urbanos, algo que não era recorrente há algumas décadas.

“Hoje existem estudos de cores, linhas externas e internas, composição de elementos, como ocorre no desenvolvimento de outros produtos da indústria automobilística. A Caio faz pesquisas com passageiros a cada 2 ou 3 anos para saber o que as pessoas querem, o que vai fazer elas se sentirem bem dentro do ônibus, em termos de ergonomia e estética.” – relata Maurício Lourenço da Cunha.

Em relação ao peso, pelos ônibus do tipo BRT terem mais equipamentos e carenagens, tanto pelos serviços oferecidos como pela estética, a busca é por uso de materiais mais leve.

AINDA NO TEMPO:
Na Transpúblico do ano passado, feira que reúne fabricantes de ônibus, peças e soluções, que ocorreu na zona Sul de São Paulo, enquanto a Marcoplo lançava seu Viale BRT e a Neobus mostrava seu Mega BRT, que já circulava pelos corredores de Curitiba e em outros sistemas, na área da Caio, a encarroçadora de Botucatu, no Interior Paulista, exibia uma nova versão do Millennium convencional (carroceria para motor traseiro) com discretas mudanças, deixando as linhas, principalmente da frente, mais arredondadas.
Todos perguntavam. E a Caio, vai lançar seu BRT?

Somente agora em maio de 2012 que a empresa divulga seu produto para este tipo de serviço urbano.
Tarde? Segundo Maurício Lourenço Cunha, diretor industrial da Caio, a divulgação poderia ter ocorrido uns 3 ou 4 meses antes, mas ainda está no tempo.

“O Brasil tem corredores de ônibus e alguns sistemas mais simples. Mas esta fase de BRTs mais modernos ainda está no início no País. Sistemas como do Rio de Janeiro, que já adquiriu alguns ônibus de outra marca, de Belo Horizonte e mais outras cidades, ainda vão precisar de mais veículos.” – acredita.
E a Caio vai apostar nestes mercados bem como em renovações em cidades que já usam ônibus em corredores, como Curitiba.

“Belo Horizonte vai começar a comprar no segundo semestre e o Rio de Janeiro vai precisar de mais ônibus até 2016 por conta também das modernizações incentivadas pelas Olimpíadas” – aposta.

SÃO PAULO:
Quem circula pela cidade de São Paulo já deve ter se deparado com os novos ônibus Millennium bi-articiulados da Caio, já com a pintura da Viação Campo Belo, pertencente ao mesmo empresário que compõe o quadro societário da Caio, José Ruas Vaz, o maior dono de empresas de ônibus urbanos da Capital Paulista.

Maurício Lourenço da Cunha diz que os veículos de São Paulo são mais simples que a versão para BRT reais.  Em São Paulo, o piso destes ônibus é baixo total porque, diferentemente do que é um BRT, a cidade não tem estações de embarque e desembarque cujo piso é na mesma altura do assoalho dos veículos, o chamado embarque no nível.

Os ônibus rodam em corredores simples ou até mesmo nas avenidas, sem segregação.  As janelas não são coladas, como na versão topo, e sim emborrachadas, mas as linhas gerais são as mesmas.

MERCADO:
O mercado brasileiro de ônibus sente os reflexos de antecipações de frota no ano passado, que foi recorde em vendas e produção. Em janeiro deste ano, entraram em vigor as novas normas do Proconve – Programa Nacional de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores P 7, baseadas nas exigências Euro V.
Com o diesel S 50, com menos partículas de enxofre, a poluição dos ônibus é bem menor. As reduções de óxidos de Nitrogênio (NOx) podem chegar a 60% e as de materiais particulados a 80%.

Mas por exigirem tecnologias mais complexas, esses ônibus são até 15% mais caros em relação aos baseados nas normas do Euro III, cuja produção só foi permitida até 31 de dezembro de 2011 e as vendas até 31 de março deste ano.  Hoje, o mercado está retraído.

“No primeiro trimestre, mantivemos o mesmo ritmo do ano passado. Já no segundo trimestre sentimos mais até porque encarroçávamos muitos chassis Euro III. A queda deve ser entre 10% e 15% com um ‘vale’ de até 20%. Mas a partir de junho, por conta das renovações e investimentos que algumas empresas têm de fazer, acreditamos que o crescimento comece a ser retomado.” – prevê Maurício Lourenço da Cunha.

Ele acredita que entre todas as marcas, o mercado de carrocerias em relação ao ano passado deva registrar retração entre 5% e 10%.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

 Ônibus Brasil

sábado, 19 de maio de 2012

Onde Está Você: Caruaruense 706

Na coluna Onde Está Você deste sábado, trazemos especialmente um ônibus rodoviário, récem-aposentado da frota de uma empresa pernambucana.

Trata-se de um Busscar Jum Buss 360T, com chassi Scania K-113 TL, da Rodoviária Caruaruense. Ele tinha número de ordem 706 e por muito tempo operou no serviço do trecho Caruaru-Recife.
Créditos: Marcos Lisboa/Ônibus Brasil

O veículo foi vendido a particulares e hoje opera os mais variados serviços pelas estradas afora. Veja um registro dele visitando sua terra durante a Semana Santa:
Créditos: Guto de Castro/Acervo

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Ônibus extras para estreia do Sport

 Créditos: Sport Clube do Recife/Divulgação

O Grande Recife Consórcio de Transporte programou um esquema especial de ônibus para quem pretende ir assistir ao jogo entre Sport x Flamengo, na Ilha do Retiro, neste sábado (19/05), às 18h30, válido pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro Série A. Para a partida serão disponibilizados 11 coletivos, divididos em três terminais integrados e um terminal urbano. Além do reforço, os usuários podem utilizar 33 linhas que circulam no entorno do estádio.

Na ida, os torcedores vão ter a disposição sete coletivos a partir das 16h. Os veículos serão distribuídos entre os terminais integrados de Afogados, que vai receber quatro ônibus; da PE-15, com dois veículos, e o terminal urbano de Rio Doce com um. Para a volta, os torcedores poderão contar com 11 coletivos, a partir das 18h30, que sairão do Terminal Integrado de Joana Bezerra.

Para outras informações - sobre esses ônibus extras, itinerários, paradas, dentre outros, os passageiros podem entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente através do número 0800 081 0158, ou acessar o site www.granderecife.pe.gov.br.

Lista do esquema de reforço– Total de 11 veículos

Ida ao jogo – 7 coletivos

Terminal Integrado de Afogados – 4 ônibus
Terminal Integrado da PE-15 – 2 ônibus
Terminal Integrado de Rio Doce – 1 ônibus

Volta – 11 veículos

Terminal Integrado de Joana Bezerra – 11 coletivos

Obs: Os mesmos veículos da ida serão utilizados na volta.

Lista das linhas que atendem ao entorno da Ilha do Retiro

Avenida Sport Clube do Recife:

311-Bongi (Afogados)
313-San Martin (Abdias de Carvalho)
314-Mangueira
331-Totó (Jardim Planalto)
332-Totó (Abdias de Carvalho)
341-Curado I
351-Curado II
361-Curado IV - R. 14
363-Curado IV - Av. 01
421-Torrões
431-Cidade Universitária

Praça Euclides da Cunha (Rua Benfica, bairro da Madalena):

312-Mustardinha
315-Bongi
321-Jardim São Paulo (Abdias de Carvalho)
324-Jardim São Paulo (Piracicaba) Via San Martim
413-Avenida do Forte
414-Torre
415-Sítio das Palmeiras
416-Roda de Fogo
422-Monsenhor Fabrício
423-Engenho do Meio
425-Barbalho (Detran)
432-CDU (Várzea)
433-Brasilit
440-CDU/Caxangá/Boa Viagem
442-Jardim Primavera (Vale das Pedreiras)
445-Tabatinga
446-UR-07
448-Jardim Petrópolis
450-Camaragibe (Conde da Boa Vista)
480-Camaragibe/Derby
481-Timbi/Derby

Secretaria das Cidades inicia as obras de elevado em Ouro Preto, Olinda

 Créditos: Jornal do Commercio/Divulgação

Começou na última quarta-feira (16/05) as obras de construção do elevado de Ouro Preto. A intervenção está integrada ao Corredor Exclusivo de Ônibus Norte Sul, eixo que saí do Terminal Integrado de Igarassu e vai até o TI de Joana Bezerra, com bifurcação para o centro do Recife e faz parte do Programa Estadual de Mobilidade Urbana (PROMOB), responsável pela implantação de 100 km de corredores exclusivos do Transporte Rápido por Ônibus (TRO), na Região Metropolitana do Recife, que serão entregues até julho de 2013. O início da intervenção será marcada pela visita do secretário das Cidades, Danilo Cabral, às 10h30, no local.

O viaduto tem a finalidade de eliminar o semáforo de entrada para o bairro de Ouro Preto, fazendo com que os ônibus do TRO não parem no cruzamento existente. O empreendimento terá quatro faixas, sendo duas pistas para o Transporte Rápido por Ônibus (uma no sentido Recife-Paulista e outra no sentido Paulista-Recife) e outras duas pistas para o tráfego misto (ambas no sentido Paulista-Recife). O empreendimento tem extensão de 360 m e largura de 15 m. A previsão é que a obra seja concluída em nove meses. Além do equipamento, duas estações de embarque e desembarque de passageiros serão construídas no trecho..

O Secretário aproveita para vistoriar as obras dos viadutos dos Bultrins, há um km do local. Os viadutos estão sendo construídos para facilitar o trânsito para o tráfego misto da área, priorizando o transporte individual. No local, foi montada uma estrutura para a construção do empreendimento que caminha de forma acelerada com o apoio de tecnologia de ponta, utilizando máquinas e profissionais especializados para o procedimento. A intervenção está em um momento importante que começa de forma mais acelerada a partir da instalação das vigas e pilares.

As obras acontecem de forma acelerada. Está sendo feito no canteiro de obras todo o material para a construção dos viadutos que permitirão maior mobilidade aos usuários de ônibus da Região Metropolitana do Recife. A confecção das peças no próprio canteiro torna ágil a instalação dos componentes arquitetônicos com a redução no deslocamento do material de infraestrutura que, geralmente, é produzido fora da cidade e levado para montagem na área de intervenção.

Detalhes dos viadutos nos Bultrins: Para o Viaduto Oeste, erguido exclusivamente para a passagem dos veículos do Transporte Rápido por Ônibus, atendendo os sentidos Recife e Paulista, serão investidos R$ 9,2 milhões. Este terá uma extensão de 560 m. Já no viaduto leste, que irá facilitar o trânsito misto, serão investidos R$ 7,4 milhões. Este último contará com duas pistas apenas no sentido Recife/Paulista e terá uma extensão de 520 m.

Mudança das paradas: O início das obras em Ouro Preto irá alterar o ponto de embarque e desembarque de 15 linhas que transitam no local. Essas paradas serão deslocadas para seis paradas provisórias, sendo três no sentido cidade/subúrbio e outras três no sentido subúrbio/cidade, localizadas no acostamento das vias (detalhes abaixo). O trânsito para o tráfego misto continuará funcionando normalmente.

Os passageiros serão informados das mudanças por meio de cartazes fixados nos ônibus e nas paradas desativadas. Divulgadores também estarão no trecho em que a mudança será realizada distribuindo folhetos. Outras informações sobre o itinerário das linhas podem ser obtidas por meio da Central de Atendimento ao Cliente do Grande Recife, pelo telefone 0800 081 0158.

Lista das linhas envolvidas na mudança:
050 - PE-15/Boa Viagem
907 - Paulista/Rio Doce
909 - Paulista/Joana Bezerra
913 - PE-15/Joana Bezerra
915 - PE-15
928 - Maranguape II (Bacurau)
936 - Mirueira (Bacurau)
940 - Abreu e Lima/Olinda
946 – Igarassu (BR 101)
956 – Igarassu (Bacurau)
957 - Caetés I (Bacurau)
967 - Igarassu (Sítio Histórico)
976 – Paulista (Prefeitura)
977 – Paulista (Cde. da Boa Vista)
979 – Paulista (Rua do Sol) - Expresso

Lista de paradas provisórias a serem implantadas:
Sentido Bultrins/T.I da PE-15:

1.Em frente ao Bar da Neidinha e Bar Veneza Brasileira;

2.Entre a “Churrascaria Te Espero K” e o Luxus Hotel;

3.Lado oposto ao “Cantinho da Saudade” (poste nº AO 05485).

Sentido T.I da PE-15/Bultrins:

1.Em frente à FACHO (poste AO 14214);

2.Em frente ao imóvel nº 3256. Logo após a loja Clima de Moda;

3.Em frente ao imóvel nº 2767A (poste nº AO 12511). Lado oposto a Autolinda
Veículos.

Obs: Todas as linhas param em todas as paradas em ambos os sentidos.
 
Secretaria das Cidades/Grande Recife

Iniciam as obras de mais duas estações no Corredor Leste Oeste

Créditos: Diário de Pernambuco/Divulgação
 
A Secretaria das Cidades iniciou na última terça-feira (15/05), as obras de mais um trecho do corredor exclusivo de ônibus Leste Oeste. A intervenção faz parte da construção de duas estações, sendo a primeira em frente ao Supermercado Extra e a segunda em frente ao Conjunto Residencial Jardim Primavera, na Avenida Caxangá. O eixo Leste Oeste faz parte do Programa Estadual de Mobilidade Urbana (PROMOB), responsável pela implantação de 100 km de corredores exclusivos do Transporte Rápido por Ônibus (TRO), na Região Metropolitana do Recife, que serão entregues até o final de 2013.

Com o início de mais esta etapa, as paradas 08 e 14 foram desativadas alterando o ponto de embarque e desembarque de 21 linhas de ônibus. Em ambos os casos, as paradas provisórias foram fixadas nas calçadas da via, próximas aos pontos que estarão em reforma. O trânsito para o tráfego misto continuará funcionando.

Os passageiros estão sendo informados das mudanças por meio de cartazes fixados nos ônibus e nas paradas desativadas.Outras informações sobre o itinerário das linhas podem ser obtidas por meio da Central de Atendimento ao Cliente do Grande Recife, pelo telefone 0800 081 0158.

Histórico: A obra do Corredor Leste Oeste está sendo executada pelo consórcio Mendes Jr./Servix e teve inicio com a construção das primeiras duas estações em frente ao Caxangá Golf Club, essas duas estações serão finalizadas em julho. Essas estações receberão todos os passageiros que circularão no local e substituirão as paradas de ônibus de toda a Avenida Caxangá. As estações terão 35 metros de comprimento e 3,6 metros de largura.

Corredor Leste-Oeste: Com um investimento de R$ 145 milhões (PAC COPA e Tesouro Estadual), o corredor será responsável pelo transporte de cerca de 126 mil passageiros/dia no trecho que vai da Praça do Derby (em Recife) até o Terminal Integrado de Camaragibe, atravessando a avenida Caxangá. Com 12,3 km de extensão, o corredor vai passar por 22 estações e atender aos Terminais Integrados da Terceira Perimetral, que será construído no cruzamento da Avenida Caxangá com a General San Martin; de Camaragibe; e da Quarta Perimetral, na BR-101.

Segue o abaixo detalhamento da operação.

Lista das linhas envolvidas na mudança:

020 – Candeias / Dois Irmãos

303 – Curado II / Caxangá (BR-232)

330 – Casa Amarela / CDU (TRT)

422 – Monsenhor Fabrício

423 – Engenho do Meio

425 – Barbalho (Detran)

432 – CDU / Várzea

431 – Cidade Universitária

433 – Brasilit

437 – Caxangá (Conde da Boa Vista)

442 – Jardim Primavera (Vale das Pedreiras)

445 – Tabatinga

446 – UR-07

448 – Jardim Petrópolis

450 – Camaragibe (Conde da Boa Vista)

459 – Loteamento Santos Cosme e Damião

460 – Camaragibe (Príncipe)

469 – Camaragibe / CDU

480 – Camaragibe / Derby

481 – Timbi / Derby

920 – Rio Doce / CDU

Lista de paradas provisórias a serem implantadas:

Estação 8 (Próximo ao Supermercado Extra)

1.Sentido cidade/subúrbio - em frente ao Supermercado Extra

Linhas:

330 – Casa Amarela / CDU (TRT)

422 – Monsenhor Fabrício

423 – Engenho do Meio

425 – Barbalho (Detran)

432 – CDU / Várzea

431 – Cidade Universitária

433 – Brasilit

437 – Caxangá (Conde da Boa Vista)

442 – Jardim Primavera (Vale das Pedreiras)

445 – Tabatinga

446 – UR-07

448 – Jardim Petrópolis

450 – Camaragibe (Conde da Boa Vista)

459 – Loteamento Santos Cosme e Damião

460 – Camaragibe (Príncipe)

480 – Camaragibe / Derby

481 – Timbi / Derby

920 – Rio Doce / CDU


2. Sentido subúrbio/cidade - em frente a Assembleia de Deus

Linhas:

330 – Casa Amarela / CDU

422 – Monsenhor Fabrício

423 – Engenho do Meio

425 – Barbalho (Detran)

431 – Cidade Universitária

432 – CDU / Várzea

433 - Brasilit

437 – Caxangá (Conde da Boa Vista)

440 – CDU / Caxangá / Boa Viagem

442 - Jardim Primavera (Vale das Pedreiras)

445 – Tabatinga

446 – UR-07

448 – Jardim Petrópolis

450 – Camaragibe (Conde da Boa Vista)

459 – Loteamento Santos Cosme e Damião

460 – Camaragibe (Príncipe)

480 – Camaragibe / Derby

481 – Timbi / Derby

920 – Rio Doce / CDU


Estação 14 (Próximo ao Conjunto Residencial Jardim Primavera)


1.Sentido cidade/subúrbio - em frente ao Caxangá Golf Club


2. Sentido subúrbio/cidade – em frente ao Bar da Cabidela

Linhas:

020 – Candeias / Dois Irmãos

303 – Curado II / Caxangá (BR-232)

433 – Brasilit

437 – Caxangá (Conde da Boa Vista)

442 - Jardim Primavera (Vale das Pedreiras)

445 – Tabatinga

446 – UR-07

448 – Jardim Petrópolis

450 – Camaragibe (Conde da Boa Vista)

459 – Loteamento Santos Cosme e Damião

460 – Camaragibe (Príncipe)

469 – Camaragibe / CDU

480 – Camaragibe / Derby

481 – Timbi / Derby

Secretaria das Cidades/Grande Recife

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Greve do metrô continua por tempo indeterminado


Os metroviários do Recife estão em greve desde a noite da última segunda-feira (14). Os funcionários cobram reajuste salarial de 5,13% (reposição da inflação) e plano de saúde, além da melhoria nas condições de trabalho.

A greve atinge os cerca de 260 mil usuários diários das linhas de metrô. Os trens estão operando apenas nos horários de pico (5 as 9hs e 16 as 20hs). Já a linha diesel, que faz a ligação entre Cabo-Cajueiro Seco e Cajueiro Seco-Curado está totalmente paralisada.

Várias assembleias vem sendo realizadas, mas o governo e os metroviários ainda não chegaram a um acordo. O horário de funcionamento dos trens pode ser reduzido ainda mais a partir de amanhã (17): a proposta dos funcionários é de manter apenas 30% da operação, sendo o funcionamento das 5hs as 8:30 e das 16:30 as 20:00. Já o TRT quer que 50% das composições operem no horário de pico, e 30% na faixa fora-pico.

A greve dos metroviários ocorre simultaneamente em várias cidades. Além do Recife, as paralisações também atingem Natal (RN), João Pessoa (PB), Maceió (AL) e Belo Horizonte (MG).

O Grande Recife Consórcio de Transporte montou um esquema especial de ônibus para suprir a demanda nos horários em que o metrô estiver fora de operação. Três novas linhas foram criadas em caráter de emergência: TI Aeroporto/TI Joana Bezerra/Recife, TI Joana Bezerra/TI Afogados/TI Barro e TI Barro/TI Jaboatão. Além disso, a linha 469 - Camaragibe/CDU teve seu itinerário estendido até o Terminal do Barro.





Créditos: Guto de Castro/Maxi Ônibus Olinda


Outras linhas tiveram sua frota reforçada, como é o caso da 200 - Jaboatão e da 115 - TI Aeroporto/TI Afogados. Além disso, a linha 363 - Curado IV (Av. 01) está atendendo ao TIP em todas as viagens.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Onde Está Você: Itamaracá 431

Na coluna Onde Está Você? desta sexta-feira, trazemos um Apache VIP I trucado, Volkswagen 17-210 OD, que pertencia a Itamaracá Transportes com o n° de ordem 431. Veja:
 Créditos: Guto de Castro/Acervo

Créditos: Guto de Castro/Acervo

Este veículo chegou a empresa em 2003 tendo operado nas mais diversas linhas. Em janeiro de 2011 é aposentado pela primeira vez, ficando estocado na garagem da empresa.

Em agosto de 2011, devido a grande demanda, a Itamaracá decide por reativar 10 veículos desse lote, sendo o 431 um deles. Ele permanece em atividade até dezembro de 2011, quando é definitivamente aposentado.

Enquanto isso, outra empresa do sistema, a Vera Cruz, sente a necessidade de investir em veículos de capacidade maior de passageiros, visto que passaria a operar em três novos terminais. Com isso, a empresa compra os trucados da Itamaracá. Na nova casa, o antigo 431 ganha o prefixo 334, operando na linha 115 - TI Aeroporto/TI Afogados.


Aguardem! Em breve teremos mais um "Onde Está Você?"

Grande Recife reforça frota para a final do Pernambucano 2012

 

 
Os torcedores que pretendem ir ao estádio da Ilha do Retiro para assistir ao clássico entre Sport x Santa Cruz, pela final do Campeonato Pernambucano 2012, neste domingo (13/05), às 16h, contarão com um reforço especial montado pelo Grande Recife Consórcio de Transporte. Ao todo, serão disponibilizados 31 ônibus a mais, que realizarão viagens expressas deslocando os usuários na ida e na volta do estádio.

Para a ida dos torcedores à Ilha, a partir das 13h, o Consórcio colocará 10 ônibus distribuídos em quatro terminais integrados e mais um urbano. Serão quatro coletivos no Terminal Integrado de Afogados, três no TI PE-15, um no TI Pelópidas Silveira, um no TI Camaragibe e um no Terminal Urbano de Rio Doce.

Já na volta para casa, serão disponibilizados 21 veículos a partir das 16h30. Os torcedores contarão com 18 ônibus no TI da Joana Bezerra, dois no TI de Afogados e mais um ônibus no TI do Aeroporto. Além dos reforços citados acima, o usuário poderá contar com as 33 linhas que circulam no entorno do estádio.

Para outras informações, os usuários podem entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente através do número 0800 081 0158, ou acessar o site www.granderecife.pe.gov.br.

Lista do esquema de reforço – Total de 31 veículos

Ida ao jogo – Total 10 veículos

Terminal Integrado de Afogados – 4
Terminal Integrado da PE-15 – 3
Terminal Integrado Pelópidas Silveira – 1
Terminal Integrado de Camaragibe - 1
Terminal Urbano de Rio Doce – 1

Volta para casa - Total 21 veículos

Terminal Integrado de Joana Bezerra – 18
Terminal Integrado de Afogados – 2
Terminal Integrado do Aeroporto - 1

Lista das linhas que atendem ao entorno da Ilha do Retiro

1- Pela Rua Sport Clube do Recife:
311-Bongi (Afogados)
313-San Martin (Abdias de Carvalho)
314-Mangueira
331-Totó (Jardim Planalto)
332-Totó (Abdias de Carvalho)
341-Curado I
351-Curado II
361-Curado IV - R. 14
363-Curado IV - Av. 01
421-Torrões
431-Cidade Universitária

2- Pela Praça Euclides da Cunha (Rua Benfica, bairro da Madalena):
312-Mustardinha
315-Bongi
321-Jardim São Paulo (Abdias de Carvalho)
324-Jardim São Paulo (Piracicaba) Via San Martim
413-Avenida do Forte
414-Torre
415-Sítio das Palmeiras
416-Roda de Fogo
422-Monsenhor Fabrício
423-Engenho do Meio
425-Barbalho (Detran)
432-CDU (Várzea)
433-Brasilit
440-CDU/Caxangá/Boa Viagem
442-Jardim Primavera (Vale das Pedreiras)
445-Tabatinga
446-UR-07
448-Jardim Petrópolis
450-Camaragibe (Conde da Boa Vista)
480-Camaragibe/Derby
481-Timbi/Derby
 
GRCT

Licitação da II Perimetral/Via Metropolitana Norte deve sair até junho






Uma audiência pública na manhã desta quarta-feira (9) apresentou o projeto da II Perimetral/Via Metropolitana Norte, que ligará as cidades de Olinda e Paulista, no Grande Recife. A obra será entregue dois anos após a assinatura da ordem de serviço. O edital de licitação deverá ser publicado ainda em junho. A audiência publica é a primeira etapa do processo. A partir desta quarta (9), a Secretaria das Cidades tem até 30 dias para analisar as observações e incorporá-las, ou não, ao projeto.

Com orçamento de R$ 400 milhões - garantido pelo Governo Federal por meio do PAC da Mobilidade das Grandes Cidades - a ideia é fazer uma via de 10,1 km com um corredor exclusivo de ônibus, ciclovia, novas paradas e pontes sobre o Rio Fragoso.

A via deve começar no bairro de Rio Doce (em Olinda) a partir do Terminal Integrado da PE-15, onde será construído um viaduto. Depois seguirá margeando o Rio Fragoso. A estrada prossegue até a PE-01, no Janga (Paulista) na altura da ponte sobre o Rio Paratibe, que separa as cidades de Olinda e Paulista. Além disso, a 2ª Perimetral será triplicada no trecho entre a Avenida Presidente Kennedy e a PE-15.

Ao longo da intervenção serão construídas sete pontes sobre o Rio Fragoso e 18 paradas de ônibus serão instaladas por sentido. A avenida também terá duas pistas marginais de cada lado do Rio, com 10,5 metros de largura e três faixas cada. Uma delas será ocupada por um corredor de ônibus. Todo o percurso será margeado por uma ciclovia.

"As obras tratam o transporte público coletivo como prioridade e integram várias estruturas viárias, facilitando o deslocamento dos moradores, principalmente os carentes, de Olinda e Paulista até o Recife, desafogando o trânsito em diversos pontos", disse o secretário de Cidades em texto divulgado à imprensa.

Blog do Jamildo

Consórcio reforça frota de seis linhas para Concurso Público UFPE/UFRPE 2012

 

 
O Grande Recife Consórcio de Transporte reforçará a frota de coletivos para aqueles que farão as provas do Concurso Público UFPE / UFRPE 2012, no próximo domingo (13). Os usuários contarão com um reforço em seis linhas para chegarem aos locais de provas. O reforço contará com 10 veículos a mais em circulação distribuídos em 61 viagens. Ao todo, serão 395 atendimentos destinados aos concurseiros.

As linhas reforçadas atenderão aos usuários que se deslocarão dos bairros do Curado, Barro, Macaxeira, Várzea, Candeias, Dois Irmãos e Rio Doce para o campus da UFPE, onde serão realizadas as provas na Região Metropolitana do Recife. O esquema funcionará durante o domingo inteiro, das 8h às 18h, em decorrência dos horários distintos para os exames (manhã e tarde).

Outras informações podem ser obtidas através da Central de Atendimento ao Cliente, pelo do número 0800 081 0158, ou pelo site www.granderecife.pe.gov.br.

Lista de linhas reforçadas:

303 – Curado II/ Caxangá (BR-232)
202 – Barro/ Macaxeira/ Várzea
432 – CDU/ Várzea
020 – Candeias/ Dois Irmãos
920 – Rio Doce/ CDU
522 – Dois Irmãos/ Rui Barbosa

GRCT

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Passageiros encaram milhares de quilômetros atrás de oportunidades

A segunda reportagem da série sobre as rodoviárias mostra como as bagagens são fiscalizadas e o que os passageiros fazem para enfrentar as viagens mais longas.

 

Na segunda reportagem da série especial sobre o universo das rodoviárias e das viagens de ônibus pelo Brasil, Rodrigo Alvarez mostra como as bagagens são fiscalizadas e o que os passageiros fazem para enfrentar as viagens mais longas.

Trilha sonora interrompida nas estradas do Nordeste: dois amantes da música romântica, brigando pelo controle do som, viviam em Pernambuco, e agora viajam para restaurar igrejas no Maranhão. Mais de 130 milhões de passageiros por ano, 30 mil motoristas e 17.400 ônibus com a missão de integrar o Brasil. Viajando por 15 estados, por 15 dias, encontramos ônibus modernos e nada do franguinho com farofa de antigamente.

Se o brasileiro agora tem renda maior, sobra algum dinheiro para comer coxinha, pastel ou a sopa de R$ 3 de Arcoverde, Pernambuco.

Podem ser casais de agricultores trocando o interior da Bahia pelo interior de Minas, pode ser a família de um vaqueiro deixando o Nordeste para viajar quatro dias em busca de salário em Rondônia: quem viaja de ônibus é pelo preço. Porque para pertinho de casa ou porque vai, como o vaqueiro e os agricultores, levando a casa inteira debaixo do braço.

O quilo do excesso de bagagem custa 0,5% do valor da tarifa, tanto no ônibus como no avião. Só que nos aviões costuma ser bem mais caro porque o percentual é cobrado em cima da tarifa cheia, sem descontos.
Quando amanhece, na divisa de Goiás com Mato Grosso, fica todo mundo retido na malha fina e lenta da Secretaria da Fazenda. A maioria dos passageiros é comerciante. Muitas de suas cargas não foram declaradas. Eles dizem que uma pessoa que não viajou em um ônibus embarcou quase todas as caixas que deram problema para ver se passava pela fiscalização sem pagar imposto.

A passageira diz que foi um funcionário da empresa de ônibus quem sugeriu que ela levasse a mercadoria de uma estranha. “Confiei nele e nela, né?”, diz.

Para viajar de um estado para o outro com mercadorias, nota fiscal é obrigatório. Mesmo assim, um motorista espera duas horas para se decidir. Oito ficam para o acerto de contas. Quem se prepara para seguir viagem nem repara no passageiro que comeu pastéis estragados. Mais nove horas sem remédio e sem refresco, e a ajuda ao viajante intoxicado só chega em Cuiabá.

A poucos metros dali tem mais brasileiro chegando à rodoviária para mudar de vida. Uma mãe chora porque a filha Dariane vai se aventurar atrás de emprego, em Chapecó, no Sul do país. Dariane tem 17 anos e 1,7 mil quilômetros para pensar no futuro.

“É como se fosse um pedaço da gente. Estamos torcendo para que tudo dê certo, mas a gente fica triste, né?”, diz a prima.

O passageiro flagrado com mercadoria sem nota fiscal é liberado depois de assinar um termo em que se compromete a comparecer perante juiz quando chamado, e responde por descaminho, que tem pena inferior a dois anos. Depois do registro da ocorrência, ele pode embarcar em outro ônibus.

G1/Rede Globo

Terminais rodoviários do Brasil têm instalações precárias

Grande parte das rodoviárias nas capitais brasileiras nasceu entre os anos 70 e 80. Apesar de belos projetos, envelheceram. Faltam investimentos em infraestrutura e manutenção. 

Créditos: Guto de Castro/Acervo

O Jornal Nacional apresenta nesta segunda-feira (7) a primeira reportagem de uma série especial sobre o universo dos terminais rodoviários e das viagens de ônibus pelo Brasil. Em mais de 6 mil quilômetros de viagens, os repórteres Rodrigo Alvarez, Wilson Araújo e Moisés Lima encontraram muitas instalações precárias, imundície, desconforto, desrespeito, mas também algumas exceções.

No lamento solitário, a melancolia da rodoviária maranhense. Peritoró recebe os visitantes com uma montanha de lixo e com a simpatia da vendedora Raimundinha. “O cartão postal é a sujeira e a lameira”, afirma a mulher. Reze para não passar por um pátio esburacado e ainda precisar de um banheiro. “Não tem nada muito inteiro”, diz um homem. Ou de qualquer outro sanitário pelos terminais do Brasil. O cheiro é terrível e os locais bem sujos.

A equipe do Jornal Nacional rodou 6,1 mil quilômetros. O gigantesco terminal que recebe mais de 60 mil pessoas por dia em São Paulo foi o ponto de partida. Quinze dias e 15 estados, mais o Distrito Federal. O grupo foi passageiro em ônibus de nove empresas.

Para mostrar o que brasileiros enfrentam diariamente em ônibus, estradas, rodoviárias, paradas, a equipe viu de tudo e descobriu que rodoviária, no Brasil, é loteria. Sem sorte, o passageiro fica horas esperando por um ônibus atrasado em Rio Verde, em Goiás.

“Não tem uma polícia, não tem guarda, não tem nada. Simplesmente os passageiros e o Cristo”, conta a desempregada Josi Sales.

Com sorte, o passageiro chega a um terminal ajeitado como o de Itajaí. O terminal é um dos mais limpos e a chuveirada de R$ 9,45 uma das mais caras do Brasil. Mas como ninguém escolhe o destino pela rodoviária, uma hora o passageiro embarca na maior confusão.

A equipe chegou à rodoviária de Salvador por um dos acessos que os pedestres usam quando vão de ônibus à cidade ou para a rodoviária. Eles fizeram no caminho o que a população enfrenta, o que o usuário de ônibus enfrenta quando vai para a rodoviária a qualquer hora do dia. Camelôs por todos os lados em uma das entradas principais da rodoviária de Salvador.

Lá não tem luxo, nem muito conforto e tem banheiro para deficiente, mas de porta trancada, o que obriga seu Raimundo a pedir ajuda no banheiro comum. “O rapaz falou que tinha a chave, mas ele não tava aí. Não tinha ninguém”, diz um homem.

Nas capitais brasileiras, grande parte das rodoviárias nasceu entre os anos 70 e 80, mas mesmo que tenham sido belos projetos, envelheceram. Faltam investimentos em infraestrutura e manutenção. Em Florianópolis, no começo de 2012, uma canaleta caiu do teto no meio do terminal e deu um susto nos passageiros. Em Belo Horizonte, o tempo e o vento fizeram toda a diferença. Era para ser sinônimo de luxo e conforto para os passageiros, mas virou um monumento estranho no meio da rodoviária de Belo Horizonte: escadas rolantes desativadas há mais de 20 anos. Foi mantida toda a estrutura metálica, os corrimões de borracha e os botõezinhos que um dia, muito tempo atrás, fizeram com que as escadas funcionassem. E o prédio que agora tem goteira para todo lado já ganhou prêmio de arquitetura.

Já a rodoviária de Porto Alegre também mereceria um prêmio de arquitetura, no mínimo, pelo inusitado da construção. O terminal gaúcho é de 1970. Para usar o único banheiro, que é de graça, só fazendo peregrinação pelo meio dos ônibus.

De Porto Alegre a Brasília, foi um dia inteiro na estrada e a sensação da equipe era de que a viagem foi para outro Brasil. Eram 9h10 de uma manhã e o grupo se impressionou com a rodoviária, bem diferente do que foi visto no resto do país. Alguns dizem que certos aeroportos são tão ruins que parecem rodoviárias, mas a rodoviária é tão moderna que é melhor que muito aeroporto.

A rodoviária nova de Brasília não é só jovem, bonita e bem sinalizada. Tem carrinho de bagagem para todo mundo, espaço de sobra e um cuidado que os passageiros merecem em qualquer lugar do Brasil.
Por falta de ônibus em quantidade e horários suficientes para atender às necessidades da população, o terminal rodoviário de Santa Luzia do Pará acabou virando uma grande central de transportes e o que mais tem não é ônibus.

“São R$ 35 para andar 200 quilômetros e deixar em casa, mas vai lotação. Vão outras pessoas junto, são quatro. É o frete”, diz a motorista Ivonete Araújo.

A 200 quilômetros do lugar, uma cidade com nome muito parecido: Santa Luzia do Paruá, no Maranhão. Depois de tudo o que a equipe viu, só faltava uma rodoviária sem ônibus.

“Aqui passa ônibus, mas só não para aqui. Não para na rodoviária. Não sei o porquê chama rodoviária, é só para enfeitar. Suponho que seja, né?”, fala um homem.

Nota: Uma tarja da reportagem exibida na TV dizia que Caxias ficava no Piauí. Na verdade, fica no Maranhão. A informação foi corrigida no vídeo publicado nesta página.

G1/Rede Globo

Profissão de motorista é regulamentada no Brasil

Com isso, a fiscalização da jornada de trabalho vai ficar mais rigorosa, inclusive das horas de descanso. A cada quatro horas dirigidas, o motorista vai ter de parar por 30 minutos.

 

A profissão de motorista, no Brasil, só foi regulamentada agora, no início do mês. Com isso, a fiscalização da jornada de trabalho vai ficar mais rigorosa, inclusive das horas de descanso. Para um caminhoneiro que não quer se identificar, mais tempo ao volante já foi sinônimo de mais dinheiro no fim do mês. E a qualquer custo. “Cheguei a rodar 24 horas sem parar. Qual ser humano que aguenta rodar 24 horas? Às vezes era preciso tomar rebite, porque ou toma ou morre”, diz ele.

O excesso de trabalho é a queixa de quase metade dos motoristas de ônibus e caminhão. Muitos disseram em uma pesquisa da Polícia Rodoviária Federal que sentem sono enquanto dirigem. “Eu estava muito cansado, eu estava voltando, dormi, saí fora da pista”, conta um motorista.

Agora é lei: a cada quatro horas dirigidas, o motorista vai ter de parar por 30 minutos. Ainda tem uma hora para refeições. Mas a regra não atinge os autônomos, só vale para profissionais com vínculo empregatício.
“O policial rodoviário tem que fiscalizar também na estrada. Se ele não fiscalizar, o autônomo vai passar batido”, explica José Emídio Neto, da União Brasileira dos Caminhoneiros.

“O condutor que desrespeitar o tempo de condução e de parada sofrerá uma sansão, uma multa grave: cinco pontos na carteira. O valor da multa é de R$ 127 reais. Além disso, o veículo será retido pelo tempo necessário para o cumprimento do tempo de descanso. Ou então a substituição por outro motorista”, acrescenta o inspetor Jerry Dias, da PRF.

O monitoramento deve ser feito pelas empresas, por meio de diário de bordo, tacógrafo ou meios eletrônicos. A multa pode chegar a R$ 50 mil. “A indústria pode exigir que uma transportadora, se contratar autônomos, exija esse controle de jornada”, avisa o auditor fiscal Naldenis Martins.

O impacto do custo operacional no valor do frete deve ficar entre 10% e 20%, dizem as empresas. “Vai custar mais caro, não tenha dúvida nenhuma. Vai ter um aumento de frete. Mas é muito mais barato do que o custo de ter uma vida, de ter um acidente que envolve perda do motorista”, conclui Vander Francisco Costa, da Federação das Empresas de Transporte de Carga.

Já existe um projeto de lei que estende essas exigências também para os motoristas autônomos.

G1/Rede Globo

Série mostra história de mãe que trabalha dia e noite para melhorar a vida dos filhos

Criar filhos é uma tarefa pesada que exige muitos sacrifícios e doação. O Jornal da Record mostra um caso exemplar nesse sentido. Uma motorista de ônibus de São Paulo, que faz de tudo pelo bem estar dos filhos. E fala com convicção que vale a pena. Veja na série Amor de Mãe.



Rede Record

Terminal Tietê completa 30 anos e faz parte da história de milhares de brasileiros

A Rodoviária do Tietê é um símbolo de São Paulo e o maior terminal de ônibus do Brasil. Nesta terça-feira (8), a rodoviária comemorou 30 anos em atividade e, em tanto tempo de funcionamento, o lugar ficou marcado em milhares de histórias que começaram ou recomeçaram todos os dias em suas plataformas. Acompanhe na reportagem!




Rede Record


terça-feira, 8 de maio de 2012

Consórcio realiza reformas em miniterminais




O Grande Recife Consórcio de Transporte entregou em abril as reformas nos miniterminais de Jordão Alto e Alto José Bonifácio, ambos localizados no Recife. Outros 13 miniterminais deverão ser reformados em 2012. Entre as reparações gerais, que envolvem as estações de embarque e desembarque, estão programados: pintura, recuperação das cobertas, reinstalação das partes elétrica e hidráulica, substituição do piso, reforma dos sanitários e impermeabilização da caixa d’água. A previsão de gastos nestas intervenções é cerca de R$ 390 mil.

No Terminal do Jordão Alto, a plataforma ganhou novas instalações. Foram recuperadas a pintura, coberta, parte elétrica e hidráulica; bem como a reforma do sanitário e a substituição do piso. A instalação agora dispõe de uma rampa de acesso para cadeirantes e assentos de concreto a fim de proporcionar mais conforto para os usuários. Nesse equipamento, foram investidos cerca de R$19 mil.

Já no Terminal do Alto José Bonifácio, a reforma estrutural foi concluída e toda parte de sinalização e de comunicação visual foram instaladas. Um cuidado especial, também, foi tido na recuperação de toda a estrutura de esgotamento sanitário no entorno do equipamento. Ao todo, foram investidos R$ 15 mil.

Dos 13 miniterminais previstos para serem reformados, dez estações terão as reformas iniciadas até o final do primeiro semestre (Brigadeiro Ivo Borges, Ponte dos Carvalhos, Cabo - Cohab, Dois Unidos, Curado IV, Pau Amarelo, UR-07, Jordão Baixo, UR-11 e Jardim Monte Verde). Outros três (Alto do Capitão, UR-5 e Vila do Ipsep), que estão em fase de desenvolvimento de projetos e projeção de orçamento, começarão as obras no segundo semestre.

Conforto - Para o Diretor de Planejamento do Grande Recife, André Melibeu, as principais melhorias sentidas pelos usuários serão nas condições de espera nas estações. “Os miniterminais ficarão organizados e iluminados deixando o ambiente mais confortável tanto para os funcionários das operadoras (motoristas, cobradores e fiscais), como, principalmente, para os usuários. Com essas reformas também pudemos melhorar a acessibilidade dos equipamentos através da colocação de rampas para cadeirantes e bancos para idosos e gestantes, o que torna o tempo de espera pelos ônibus mais cômodo”, ressaltou.

O diretor frisa, ainda, que o Consórcio conta com o apoio das comunidades atendidas pelos miniterminais e dos próprios funcionários das empresas operadoras para garantir a preservação e manutenção das melhorias feitas. “Cabe a cada um usar, da melhor forma possível, os espaços para que os benefícios durem mais tempo. Pedimos que caso os usuários queiram sugerir outras melhorias nas estações, entrem em contato conosco para que possamos avaliar as solicitações”.

Sugestões, dúvidas e reclamações podem ser feitas pela Central de Atendimento ao Cliente através do número 0800.081.0158 ou pelo site www.granderecife.pe.gov.br.

GRCT

sábado, 5 de maio de 2012

2° balanço da renovação de frota na RMR - 2012

Mais um bimestre de 2012 chegou ao fim e, como tradicionalmente fazemos, aqui está a divulgação da quantidade de ônibus novos que já entraram no sistema. Confira:

Itamaracá: 50
Comil Svelto IV - Volkswagen 17-230 EOD V-Tronic

Comil Svelto V - Volkswagen 17-230 OD V-Tronic 
Créditos: Fernanda Santos/Ônibus Brasil

Cidade Alta: 40
Comil Svelto IV - Mercedes-Benz OF-1722
Comil Svelto V - Volkswagen 17-230 OD V-Tronic
Comil Svelto V - Mercedes-Benz OF-1722
Créditos: Carlos José/Ônibus Brasil



Rodotur: 6
Caio Apache VIP II - Mercedes-Benz OF-1722
 
Créditos: Tiago Silva/Orkut


Caxangá: 53
Marcopolo Torino 2007 - Mercedes-Benz OF-1722
 
Créditos: Roberto Marinho/Ônibus Brasil


Globo: 25
Comil Svelto V - Mercedes-Benz OF-1722
Créditos: Thiago Santos/Ônibus Brasil


Pedrosa: 14
Caio Apache VIP II - Mercedes-Benz OF-1722
 
Crédiots: Lucas Wild/Facebook


Empresa Metropolitana: 35
Marcopolo Torino 2007 - Mercedes-Benz OF-1722
 
Créditos: Samuel Júnior/Facebook


Vera Cruz: 14
Marcopolo Torino 2007 - Volkswagen 17-230 EOD



São Judas Tadeu: 5
Marcopolo Gran Viale - Mercedes-Benz O-500 M


Mirim: 2
Marcopolo Torino 2007 - Mercedes-Benz OF-1722
 
Borborema: 45
Marcopolo Torino 2007 - Mercedes-Benz OF-1722
Marcopolo Gran Viale - Mercedes-Benz O-500 MA
Busscar Urbanuss Pluss Articulado - Mercedes-Benz O-500 MA

 
CRT: 15
Caio Apache VIP II - Mercedes-Benz OF-1418
 
Transcol: 20
Caio Apache VIP II - Volkswagen 17-230 EOD V-Tronic
Comil Svelto IV - Volkswagen 17-230 EOD V-Tronic
Marcopolo Torino 2007 - Volkswagen 17-230 EOD V-Tronic
 
RME: 35
Caio Apache VIP II - Mercedes-Benz OF-1418/OF-1722
 
São Paulo: 10
Marcopolo Torino 2007 - Mercedes-Benz OF-1722
 
 Total: 369 ônibus novos

Comentários

- Fizemos um comparativo entre o número da renovação no 2 bimestre esse ano e no passado. Em 2011, foram contabilizados 170 novos ônibus em 4 meses do ano. Já em 2012, esse número é de 369, mais que o dobro. O aumento na renovação de frota se justifica pelos novos equipamentos que entrarão em operação esse ano, como terminais integrados e corredores.
 

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