Teleférico é interligado à estacao do metro na comunidade de Santo Domingo, em Medellin.
Créditos: Diário de Pernambuco/Acervo
Em Bogotá, existem mais de 400 quilômetros de ciclovias e pode-se ir a qualquer lugar usando o BRT (Bus Rapid Transit). Em Medellín, chega-se ao topo dos morros por teleféricos e escadas rolantes e caminha-se por calçadas com total acessibilidade. O segundo dia da série Cidades possíveis, disponível na versão impressa do Diario de Pernambuco, mostra como o desafio da mobilidade urbana foi vencido por Bogotá e Medellín, na Colômbia.
Lá, os gestores públicos colocaram na prática a inversão de prioridades tão discutida e desejada no Recife. Para as duas cidades, calçadas, ciclovias e transporte público são, de fato, mais importantes que os carros. A reportagem desta segunda-feira, assinada pela repórter de Vida Urbana Ana Cláudia Dolores, traz relatos de moradores de Bogotá que preferem o BRT ao automóvel.
Ganho de tempo e comodidade (já que sequer precisam se preocupar com estacionamento) são benefícios que os bogotanos enxergam nesse modal. A capital colombiana, inclusive, já está elaborando seu plano de transporte dos próximos anos que vai contar com um BRT mais verde e uma linha de metrô.
Em Medellín, que tem uma geografia semelhante a dos morros recifenses, postou-se em teleféricos e escadas rolantes para atender as comunidades pobres. O transporte de excelente qualidade facilitou não apenas a mobilidade desses moradores como se tornou uma ferramenta de inclusão social. Há, ainda, metrô e BRT na cidade, tudo funcionando num sistema integrado.
Diário de Pernambuco
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