Derivada da família Diwa.5, ela está nos chassis superarticulados Mercedes-Benz O 500 UDA
Créditos: Automotive Business/Acervo
A partir de desenvolvimento conjunto com a Mercedes-Benz e a empresa de ônibus urbanos VIP, a Voith
mostrou a nova transmissão automática 884.5, derivada da família
Diwa.5, em princípio fornecida só para o novo chassi O 500 UDA
articulado de 23 metros, que começa a ser incorporado à frota urbana de
São Paulo. A caixa combina dois conceitos, um sistema hidromecânico continuamente
variável (que faz as vezes da primeira marcha e é ideal para ciclo
urbano de trabalho) e outro sequencial com três velocidades. É o que a
Voith chama de CVT+3, que resulta em acelerações suaves durante a fase
de arranque do ônibus. O conjunto também é dotado de retarder, que
aumenta a eficiência das frenagens.
“Este veículo (o Mercedes-Benz O 500 UDA) teve desenvolvimento para uso misto, ou seja, para rodar dentro e fora dos corredores”, afirma o gerente executivo da Voith para a América do Sul, Rogério Pires. “A tecnologia Euro 5 favoreceu o desenvolvimento dessa transmissão, pois a evolução eletrônica (que acompanha a nova legislação de emissões) permite a maior comunicação com o restante do veículo”, explica Pires.
O índice de nacionalização do conjunto é baixo: “As interfaces elétricas e mecânicas com o ônibus são feitas no Brasil, assim como alguns itens da própria transmissão, como suportes, bocais e peças do circuito hidráulico”, informa Pires. “A montagem e os testes finais também são feitos aqui.”
O executivo afirma que componentes eletrônicos e mecânicos ainda não são feitos no País porque a dinâmica de evolução desses conjuntos é muito rápida. A intenção é aumentar o conteúdo local à medida que cresça a utilização de transmissões automáticas em ônibus urbanos.
Durante a demonstração prática do novo câmbio, um monitor instalado no ônibus mostrava detalhes como rotação do motor, inclinação do piso, altitude, temperatura do fluido de transmissão, marcha engatada e outros parâmetros importantes.
“Esses dados de telemetria são fornecidos pela própria transmissão. Existem veículos com transmissões nossas rodando em Dubai (nos Emirados Árabes). Essa frota é monitorada dentro da Alemanha, onde temos condição de detectar condições cada detalhe dos veículos. Não estamos muito longe disso aqui no Brasil”, garante Pires.
A Voith já montou no Brasil 10 mil transmissões automáticas para ônibus. A primeira foi em 1993. A partir de 2001 começou a fornecer um número mais expressivo desses equipamentos. Para a cidade de Curitiba foram 500 unidades, para São Paulo, 1,5 mil e para Santiago (Chile), 1,8 mil.
“Este veículo (o Mercedes-Benz O 500 UDA) teve desenvolvimento para uso misto, ou seja, para rodar dentro e fora dos corredores”, afirma o gerente executivo da Voith para a América do Sul, Rogério Pires. “A tecnologia Euro 5 favoreceu o desenvolvimento dessa transmissão, pois a evolução eletrônica (que acompanha a nova legislação de emissões) permite a maior comunicação com o restante do veículo”, explica Pires.
O índice de nacionalização do conjunto é baixo: “As interfaces elétricas e mecânicas com o ônibus são feitas no Brasil, assim como alguns itens da própria transmissão, como suportes, bocais e peças do circuito hidráulico”, informa Pires. “A montagem e os testes finais também são feitos aqui.”
O executivo afirma que componentes eletrônicos e mecânicos ainda não são feitos no País porque a dinâmica de evolução desses conjuntos é muito rápida. A intenção é aumentar o conteúdo local à medida que cresça a utilização de transmissões automáticas em ônibus urbanos.
Durante a demonstração prática do novo câmbio, um monitor instalado no ônibus mostrava detalhes como rotação do motor, inclinação do piso, altitude, temperatura do fluido de transmissão, marcha engatada e outros parâmetros importantes.
“Esses dados de telemetria são fornecidos pela própria transmissão. Existem veículos com transmissões nossas rodando em Dubai (nos Emirados Árabes). Essa frota é monitorada dentro da Alemanha, onde temos condição de detectar condições cada detalhe dos veículos. Não estamos muito longe disso aqui no Brasil”, garante Pires.
A Voith já montou no Brasil 10 mil transmissões automáticas para ônibus. A primeira foi em 1993. A partir de 2001 começou a fornecer um número mais expressivo desses equipamentos. Para a cidade de Curitiba foram 500 unidades, para São Paulo, 1,5 mil e para Santiago (Chile), 1,8 mil.
Automotive Business
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