sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Corredor de ônibus interdidado em Olinda apresenta problemas técnicos

Professor de engenharia encontrou problemas como galerias entupidas. Secretaria das Cidades informa que a responsabilidade é da construtora.

Créditos: Rede Globo Nordeste/Reprodução


Funcionários da construtora responsável pela obra do corredor exclusivo de ônibus da Avenida Pan Nordestina, em Olinda, e representantes da Secretaria de Transportes de Pernambuco estiveram, na manhã desta sexta-feira (24), no trecho da via onde o asfalto está afundando. Depois de dois anos em obras, a pista foi inaugurada na última sexta-feira (17) e começou a apresentar problemas já no sábado (25).

Na área, os ônibus voltaram a circular na pista dos carros por determinação do governo do estado. Os motoristas que precisam trafegar na região estão revoltados com a situação. “A gente espera não sei quantos anos para uma obra dessas sair, para beneficiar o trânsito e o povo, que paga tanto imposto, e, quando a obra é inaugurada, é um serviço nojento”, falou o representante comercial Urbano Rodrigues.

Maurício Andrade, professor de engenharia civil da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), esteve no local a convite do NETV 1ª Edição, também nesta sexta, e constatou alguns erros na execução das obras. “A gente vê, por exemplo, a camada de sub-base, que é a que está abaixo da camada de brita, muito úmida e muito argilosa, ou seja, muito plástica. Qualquer carga a deforma. Com essa deformação, vem tudo para baixo. Reconstruir os pontos eu acho que não é a melhor solução. A solução é encontrar os planos de defeitos e fazer um pavimento mais contínuo, de trechos maiores”, falou.

Também foi encontrada sujeira dentro da galeria pluvial, que deveria estar limpa para a água da chuva não ficar acumulada. O professor descobriu também que o asfalto usado tem 3,5 cm de espessura. Entretanto, a camada indicada por ele para um corredor de ônibus, por causa do peso dos veículos, deveria ser de, no mínimo, 5 cm.

Em nota oficial, a Secretaria Estadual das Cidades informou que a responsabilidade é da construtora e que houve problema na drenagem. Por isso, a empresa vai ter que fazer outro serviço. O prazo é de quinze dias úteis.

As dezenove linhas de ônibus que deveriam circular pelo corredor voltaram a passar pelas pistas laterais da Avenida Pan Nordestina. O custo da obra é de R$ 3,3 milhões.

G1 PE
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Maxi Ônibus Olinda - Blogger comenta: relembre a liberação da pista na semana passada: http://maxionibusolinda.blogspot.com/2012/02/faixa-exclusiva-de-onibus-e-liberada-na.html

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