segunda-feira, 30 de abril de 2012

Scania projeta ano mais difícil que 2011

Segmento de ônibus deve se normalizar no segundo semestre

Créditos: Guto de Castro/Acervo

No ano passado, a Scania obteve seu melhor resultado no segmento de ônibus desde 1991, com 1.652 unidades comercializadas. No entanto, 2012, não promete ser tão animador e o volume de chassis negociados deve ser menor do que o de 2011, é o que garante Wilson Pereira, gerente executivo de Vendas de Ônibus da empresa.

Segundo o executivo, o mercado já esperava uma retração para este ano, principalmente, no primeiro semestre. Pereira explica que a transição de tecnologia causa uma apreensão do mercado e um arrefecimento nas vendas é algo normal.

No entanto, o gerente executivo espera uma melhora no segundo semestre. “Em 2012, teremos uma média entre o ano passado e o anterior”, afirma. Pereira também ressalta que, em geral, anos de eleição são fracos, pois os prefeitos não querem assumir um compromisso sem saber se continuarão nos cargos.

Ainda de acordo com o dirigente, o próximo ano deve ser positivo, uma vez que soma dois fatores que ajudam a alavancar as vendas de ônibus: novas prefeituras – que tendem a renovar as frotas de coletivos – e também a proximidade da Copa do Mundo. “No segmento urbano, 2013 deve superar 2011”, afirma Pereira.
 
Vendas de ônibus para o Chile
Se as vendas, por aqui, não parecem tão animadoras, ao menos para o Chile, a Scania tem o que celebrar. Recentemente, a montadora sueca negociou 231 chassis para operações urbanas em Santiago. Esse é o primeiro negócio da marca para atuação no Sistema Transantiago, que integra as linhas de ônibus e o metrô da cidade. Os veículos foram adquiridos pela Alsacia Express e começam a circular em setembro.

Os chassis, do modelo K 230 4X2 com piso baixo, são equipados com motores de 230 cavalos de potência, que atendem à norma de emissão de poluentes Euro 5 e também a uma mais rigorosa, a EEV (Enhanced Environmentally Friendly Vehicles).

No entanto, diferentemente da maioria dos veículos brasileiros, para atender aos padrões Euro 5, os ônibus não utilizam a tecnologia SCR e sim a EGR, que não necessita do aditivo Arla 32. Isso acontece, pois o diesel chileno apresenta uma concentração menor de enxofre, com 15 partes por milhão da substância.

Somado à tecnologia EGR, os ônibus são equipados com turbogeometria variável, filtro de partículas incorporado e sistemas de injeção de alta pressão e de pós-tratamento de gases com catalisador de oxidação.

“Estamos entregando veículos com filtro de partículas que atendem a normas mais rigorosas do que a exigida pela legislação vigente no Chile, a Euro 3. Com motor de alta tecnologia, os veículos proporcionam simultaneamente melhor custo operacional e menores níveis de emissão de poluentes, entre outros benefícios”, diz André Rodrigues Oliveira, gerente de negócios da Scania na América Latina.

Portal Web TransPo

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